Adiaram o ENEM. Adiaram o Censo. Adiaram as eleições...
Ano de 2020. Praticamente um ano perdido. Será mesmo?
Penso, comigo e meus botões que esse ano ficará marcado, pelo menos durante alguns anos, no imaginário coletivo dos habitantes desse planeta: "O Ano da Pandemia" - parece coisa de ficção científica, aqueles filmes com a terra arrasada, tudo queimado, tudo parado.
Será que a humanidade vai melhorar? Vai saber que o que importa são as relações, as pessoas, as culturas e os saberes? Que importa mesmo é o abraço de quem se ama, dos filhos, pais e amigos... Que não importam as notas escolares, e sim o que se aprende, o que vira conhecimento - a pletora de informação atirada às nossas crianças quase sempre some nas areias do esquecimento.
A pandemia de 1918 deixou o mundo em frangalhos, mas parece que nada foi apreendido.
Mas o que se aprendeu com os anteriores? Seguimos poluindo, trancados em palácios de vidro que demandam condicionamento de ar, que gastam energia, que concentram as respirações e humores de todos ali empacotados.
Queria ouvir que os seres humanos estão vivendo em harmonia, sem distinção de raças, de credos ou de cor... Que todos se irmanassem em uma grande Cadeia de União. Mas, decepcionado, mais uma vez torno a escutar que o mundo está confuso, briguento, doente.
Nosso planeta está nos sacudindo como pulgas com terremotos, vendavais, enchentes.
E Gaia segue tentando sobreviver em meio a tanta parasita infestando-a. E com esse bichinho, esse ser minúsculo, que nem se sabe se é vivo ou não, o planeta vai expurgando gases nocivos, poluição de águas e do ar, vai se regenerando - é como aquele adágio: visita o interior de terra, e, retificando-se, encontrarás a pedra oculta.
E continuo, trancafiado por conta desse bichinho, matutando todas as madrugadas o que será que acontecerá na próxima vez que sairmos às ruas, tentando retornar à normalidade.
E vou sentindo falta dos abraços, de ver gente, de ver o mar, de passear e estar com meus amigos, com aqueles que realmente importam, que vibram suas almas junto às almas que vibram na mesma frequência que vibra a minha.
E a cada anoitecer suspiro de alívio, sabendo que sobrevivi e mais um dia me aguarda, para que eu possa continuar acalentando a esperança de voltar a viver num mundo melhor.
No início desse ano, vendo notícias de guerras e conflitos, meu filho me perguntou quando seria que o ser humano se daria conta que todos somos uma só raça, uma só família e eu respondi que somente um inimigo comum de toda a humanidade nos juntaria à todos no enfrentamento de tal catástrofe. Tipo extraterrestres. Aliás, 2010 seria o ano que faríamos contato. Não fizemos...
Mas há esse inimigo comum e os terrestres estão demorando a se juntar num esforço para tentar conseguir a cura - logo vemos as nações que passaram na frente começando com o mesmo pensamento tacanho de sempre: como conseguiremos tirar vantagem disso, como conseguiremos tirar algum proveito dos que estão atrasados na corrida?
Às vezes escuto algumas pessoas matutando celeremente sobre como ficarem melhores depois dessa pandemia: mas algumas estão se acostumando com o novo normal, e isso não é bom.
Ano de 2020. Praticamente um ano perdido. Será mesmo?
Penso, comigo e meus botões que esse ano ficará marcado, pelo menos durante alguns anos, no imaginário coletivo dos habitantes desse planeta: "O Ano da Pandemia" - parece coisa de ficção científica, aqueles filmes com a terra arrasada, tudo queimado, tudo parado.
Será que a humanidade vai melhorar? Vai saber que o que importa são as relações, as pessoas, as culturas e os saberes? Que importa mesmo é o abraço de quem se ama, dos filhos, pais e amigos... Que não importam as notas escolares, e sim o que se aprende, o que vira conhecimento - a pletora de informação atirada às nossas crianças quase sempre some nas areias do esquecimento.
O noticiário não mais me importa, não quero mais saber de jornal, que pegou fogo sabe-se lá onde, e que guerras estão sendo travadas... Não quero mais saber se tal moeda está caindo ou subindo, ou se teve protestos contra imigração, contra família, contra governos ou contra Deus, a Pátria ou a Humanidade!
A pandemia de 1918 deixou o mundo em frangalhos, mas parece que nada foi apreendido.
Cientistas sempre alertaram para o perigo de uma pandemia de Coronavirii diversos. E sempre aparece mais um (já tivemos vários: Gripe Espanhola, Suína, Aviária, Influenza, H1N1, H5N1, esse novo COVID e mais recentemente, o H1N2).
Mas o que se aprendeu com os anteriores? Seguimos poluindo, trancados em palácios de vidro que demandam condicionamento de ar, que gastam energia, que concentram as respirações e humores de todos ali empacotados.
Queria ouvir que os seres humanos estão vivendo em harmonia, sem distinção de raças, de credos ou de cor... Que todos se irmanassem em uma grande Cadeia de União. Mas, decepcionado, mais uma vez torno a escutar que o mundo está confuso, briguento, doente.
Nosso planeta está nos sacudindo como pulgas com terremotos, vendavais, enchentes.
E Gaia segue tentando sobreviver em meio a tanta parasita infestando-a. E com esse bichinho, esse ser minúsculo, que nem se sabe se é vivo ou não, o planeta vai expurgando gases nocivos, poluição de águas e do ar, vai se regenerando - é como aquele adágio: visita o interior de terra, e, retificando-se, encontrarás a pedra oculta.
A pedra oculta é a nova humanidade, a nova sabedoria, a PAZ, com o planeta limpo e habitável.
E continuo, trancafiado por conta desse bichinho, matutando todas as madrugadas o que será que acontecerá na próxima vez que sairmos às ruas, tentando retornar à normalidade.
E vou sentindo falta dos abraços, de ver gente, de ver o mar, de passear e estar com meus amigos, com aqueles que realmente importam, que vibram suas almas junto às almas que vibram na mesma frequência que vibra a minha.
E a cada anoitecer suspiro de alívio, sabendo que sobrevivi e mais um dia me aguarda, para que eu possa continuar acalentando a esperança de voltar a viver num mundo melhor.
No início desse ano, vendo notícias de guerras e conflitos, meu filho me perguntou quando seria que o ser humano se daria conta que todos somos uma só raça, uma só família e eu respondi que somente um inimigo comum de toda a humanidade nos juntaria à todos no enfrentamento de tal catástrofe. Tipo extraterrestres. Aliás, 2010 seria o ano que faríamos contato. Não fizemos...
Mas há esse inimigo comum e os terrestres estão demorando a se juntar num esforço para tentar conseguir a cura - logo vemos as nações que passaram na frente começando com o mesmo pensamento tacanho de sempre: como conseguiremos tirar vantagem disso, como conseguiremos tirar algum proveito dos que estão atrasados na corrida?
Às vezes escuto algumas pessoas matutando celeremente sobre como ficarem melhores depois dessa pandemia: mas algumas estão se acostumando com o novo normal, e isso não é bom.
De fato, cada dia que passa eu tenho mais certeza somente de uma coisa:
Hoje, certamente, Amanhã, será um Ontem prá esquecer...
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