Other stuff ->

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Porque eles devem andar de camelo...

Isso é o que dá dar moto prá esses caras...

Melhor é camelo mesmo...


Caravaggio (Supper at Emaus - 1600)

Esse quadro é de 1600, pintado por Caravaggio, que tinha apreciação
por temas bíblicos ou míticos.

Esse quadro representa uma parte da ceia em Emaús, a última ceia de
Cristo, onde o mesmo anuncia que será traído.

Note-se que, ao contrário da ceia de Michelângelo, essa ceia é mais
privada e com pão e vinho.

O uso da técnica chiaro-oscuro aumenta o caráter lúgubre da cena,
antecipando o seu seguimento.

Husqvarna anuncia novidades em Köln

A 7ª edição do Salão de Colônia, na Alemanha, também tem espaço para
grandes lançamentos off-road.

Entre as principais novidades do segmento, aparecem as motocicletas da Husqvarna. Atualmente, a marca pertence ao Grupo BMW trouxe o total de 10 modelos ao Intermot, sendo
que três destes nunca haviam sido expostos para o público. As novas
máquinas são: CR125, TC250 e WR125.


Além de grandes mudanças mecânicas, a TC250, por exemplo, passa a
contar com injeção eletrônica.

Contudo, as máquinas que mais chamam a atenção do público são as novas TE/TC 499(foto)/511. As versões de motocross e enduro das motocicletas contam com o novo sistema CTS
(Coaxial Traction System), antes presente apenas nas motos BMW. Este
dispositivo mantém a tensão da corrente sempre igual, independente de
saltos e irregularidades do solo.


Para isso ocorrer, o pinhão é fixado juntamente com a balança, assim,
os dois dispositivos trabalham simultaneamente. Com a corrente sempre
na mesma tensão, a motocicleta ganha melhorias em sua tração.

Já a TC250 foi totalmente renovada pela Husqvarna, que utilizou as
experiências de sua equipe no Mundial de Motocross para desenvolver
sua moto. Enquanto isso, as pequenas CR e WR 125 receberam, entre
outras modificações, um novo chassi.

Fonte: motociclismo.terra.com.br

Cãociclista

Esse é um cachorro bem protegido, hem!

E olha a calma dele!

Conto: Vida Dura (1)

Oi! Sou Natalina Dores do Rêgo Poeta, e moro em Neves.

Bom, num bairro de Neves, num bairro chamado Fazenda Castro.

Aqui tem água e luz, mas esgoto tá osso, a COPASA num tráz...

Por aqui o povo diz que eu sou parente da gostosa do Fantástico, a
Patrícia Poeta, mas acho que estou mais para Rêgo mesmo, do que
poeta... Aliás dores no rêgo, né?

Hoje acordei com uma nebina desgraçada aqui no bairro, e saí para a
rua para ver o efeito dela no nosso valezinho...

Acontece que com a neblina, pisei na merda do esgoto que corre na
ladeira na frente das nossas casa - ô inferno, e sujei minha sandália
que eu comprei no Veneza por cinco reais... Moro nessas ruas que
iniciam com 70 e alguma coisa, nunca lembro, e é uma ladeira danada.
Daqui posso ver a igreja lá em cima, depois da mata, no bairro
Metropolitano.

Saco, vou ter de limpar essa água fidida!

Entreo para dentro e no tanque, lavo minha sandália. Adivinha para
onde escorre a água do tanque?

Isso mesmo, desce a ladeira, desce a rua em direção a parte mais baixa
do bairro, a lagoa...

Conto: Vida dura (0)

Resolvi fazer esse conto como um exercício de escrita (e quem sabe de desenho?).

Vou contar, para voltar a escrever, a vida de Natalina Dores do Rêgo
Poeta, moradora de Ribeirão das Neves, Minas Gerais, e sua tristeza
quanto às dificuldades da vida.

Não é sobre ninguém em particular, é uma obra de ficção, mas vou
caprichar nos detalhes.

Se algum autor quiser escrever comigo, iniciando onde eu parei, e
assim montar um exercício de escrita, mande um comentário.

Serão textos curtos, mas de muito imaginação.

VAMOS LÁ!

VIDA DURA de Natalina Dores de Rêgo Poeta...

Teste de Alcoolemia

Se você não sabe se esse carro tá indo, vindo ou virando, é porque bebeu demais!

Vai dormir prá sarar, seu malakabado!

Conto: Rotas (8 - A Justiça)

A Justiça

O Louco pensou, será que existe realmente a justiça ?

Considero-me agora até mais afortunado do que o infeliz mancebo, que
mesmo vivendo na opulência, não conseguia domar os óbices, sempre
pendendo a balança para um lado ou outro.

Já ouvira falar que a justiça era cega, mas sinceramente não
conseguia visualizar alguém cego que pudesse ser um juiz - já ouvira
falar de uma tal de Maat - deusa que pesava os corações contra uma
pena para verificar se eles conservavam-se limpos e puros até mesmo na
hora da morte do sujeito - mas nunca ouvira que ela era cega.

Continuava sua sempiterna caminhada, que sempre o levava a seu
destino: a lugar algum, e sempre o impelia a continuar procurando-o,
apesar de considerar a sua busca como a busca do Santo Graal - nunca
encontraria seu destino, nem a justiça!

Mas teve um lampejo, uma visão da Justiça, imponentemente sentada num
trono, segurando uma balança na mão esquerda, a passiva, mas
empunhando veementemente uma espada na mão direita - a mão ativa -
mostrando que a justiça agiria rudemente se preciso, mas não sem antes
pesar os atos dos envolvidos.

Mas a justiça que ele vislumbrou não era cega, pelo contrário,
fitava-lhe os olhos de uma maneira tão ostensiva que o deixava
desconcertado - sim, ela observava a todos!

Foi anoitecendo, mas o Louco, cada vez mais absorto em seus
pensamentos, já não sentia que andava - era um truque que aprendera de
alguns índios – "deixe o corpo te levar, pense em nada - esvazie sua
mente, concentre-se nas passadas, até que sua mente se desligue do
corpo" - aí se podia parar o mundo, deixando sua mente agora livre
para divagar, livre para entrar em sintonia com o Infinito.

Mineros de Chile

CHI CHI CHI LE LE LE LE LOS MINEROS DE CHILE!

Até que enfim tiraram os caras lá de baixo - 600 e tantos metros de
rocha sobre suas cabeça não é mole não!

E os 33 mineiros do Chile foram resgatados, graças ao belíssimo
trabalho das equipes de resgate, depois de 21 horas de vai e vem da
cápsula Fenix 2 - aliás, um nome providencial, já que Fênix é a ave
que renasce de suas próprias cinzas...

E imagina, o acidente da mina foi dia 5 de agosto, e somente dia 22 é
que conseguiram, com uma câmera, sondar a câmara onde estavam os 33
refugiados, sabe-se lá como, mantendo sua sanidade debaixo de mais de
620 metros de rocha.

17 dias sem nenhuma notícia! Como não enlouqueceram?

E foram saindo, um a um, mas o segundo ficou o mais famoso - quando
saiu, festejou tanto, e tirou de uma sacola pedras para dar de
presente ao presidente do Chile, à primeira dama e ao Ministro de
Minas... E festejou com a equipe de resgate com o bordão que abre esse post.

Como estava bem humorado, depois de 69 dias de confinamento!

E o mais interessante é que, diante de uma catástrofe dessas, o ser
humano ainda consegue dar provas de sua humanidade.

O mundo inteiro se juntou em esperança, para que no Acampamento
Esperanza, saíssem todos com vida e bem.

E conseguiram, através de um poço de 66 cm, içar todos os mineiros
presos, sem nenhum acidente de procedimento, nenhuma coisa errada.

Parabéns a FENIX 2, aos rescatistas e al Gobierno de Chile!

CHI CHI CHI LE LE LE LE RESCATISTAS DE CHILE!

Perna Quebrada

É, motociclista que não cai, é igual mulher que voa...

Tem dois tipos de motociclista: o que já caiu, e o que VAI CAIR.

Eu, já tô na segunda categoria faz tempo: já caí uma porção de vezes,
mas nunca quebrei nada.

Mas na quarta feira, dia 6, voltando da UFMG, eis que vejo um BMW
maravilhoso, de outro estado (eu vi a placa), que me ultrapassa (eu
estava na pista da direita) e vem jogando o carro para o meu lado.

Eu diminuo, olho para ele e buzino, e na hora que volto a olhar para a
frente, o ônibus que estava na minha frente parou no ponto.

Resultado: não consegui parar e não tirei a moto para a esquerda com
medo de ser atingido - tirei ao máximo para a esquerda sem sair da
minha faixa e meu joelho direito, que sobrou na linha do busão, bateu
no ônibus e eu cai no hão. Tava já tão devagar que nem ralei os
braços, mas o joelho, coitado, sofreu a pancada.

Bati a cabeça da fíbula (aquele ossinho que quando a perna está
dobrada, aparece como um calombinho ao lado do joelho, na parte de
fora) e a trinquei.

Dói, mas dói muito! E fiquei deitado na chón, esperadno o SAMU (que
chegou rápido) e me levou chacoalhando para o João XXIII.

O mais hilário da história é que eu estava com meu pré-projeto de tese comentado pela minha orientadora dentro da minha blusa e o povo do SAMU pegou e eu disse - Não deixa sumir isso, deixa na minha mão! - Isso morrendo de dor e tremendo de adrenalina...

Lá no Jão, descobriram que minha fíbula tava quebrada, mas que ainda tinha um
rasgo ORROROZO na minha panturrilha direita - fui para a sutura.

Só que era prá ser rápido, tipo 15 min, mas no Hospital Risoleta Neves
tinha acabado a luz e eles estavam mandando todos os casos para o João
23. Resultado: não tinha mais kit esterilizado para suturas e eu
fiquei esperando o kit - fui costurado apenas às 00:30 de quinta...

Nisso foi minha irmã, meu cunhado, minha cunhada, minha mulher, todos se revezando prá me distrair e me dar uma força... Um tal de entra e sai, não pode ficar aqui não, e dibra as enfermeiras, e volta... Isso até de madrugada....

Aí pensei, vou prá casa, né? Nada, mofei na observação, numa maca de
50 cm de lado, até de manhã, com a calça rasgada, cheia de sangue e
todo sujo de asfalto. Lindo.

E o coitado do Mano Ricardo, que eu chamei prá buscar a moto, ficou
mofando até umas 22:00 prá poder fazer o BO e levar minha Falcon
embora... E eu ainda nem vi como ficou a coitadinha...

E minha mulher dormiu do meu lado, numa cadeiriha dessas de boteco,
até as 5:00 - eu não dormi nada por causa da cor e da sem jeiteza da
maca...

Agora estou de molho, em casa, sem poder sair da cama. UM TÉDIO!

Na foto dá prá ver a fíbula trincada...

Gregos e pratos quebrados

Buenas, fomos num casamento, da filha do meu padrinho grego, que é a
Márcia, e o casamento foi bárbaro - foi um casamento judeu, mas com um
toque de gregos...

Lá pela metade da noite, meu padrinho León, que é grego, quando
começou a escutar a musiquinha daquele filme do Zorba, o Grego, já
correu prá pista com uns pratinhos na mão - quando ele começou a
quebrar os pratos, liberou gera, aí todo mundo quebro prato atá cansar
- até eu entrei na dança do quebra-quebra. Me lembrei lá, mesmo no
meio da bagunça, da dança para secar o corpo, que tem no Alice no País
das Maravilhas original...

E foi uma quebração, até acabarem os pratos - as meninas do Cerimonial
do Iate Tênis Clube ficaram horrorizadas com a quebração, e o cara da
limpeza, coitado, queria a todo custo limpar a pista!

Na foto, eu e ele estamos rodando após termos quebrado um bocadinho de
pratos... hehehe

Foi a maior desopilação - a gente precisa adotar esse costume em casa...

33 Mineiros do Chile

O número 33 esteve presente lá nos coitados que ficaram presos na mina
no Chile, 33 mineiros, 33 horas para cavar, 66 cm de broca... Será que
tem algo aí? Aviso divino?

Bem sugestivo esse artiguinho de jornal - o número 33 para os maçons é
muito importante, já que simboliza o final da caminhada do Rito
Escocês Antigo e Aceito - é o último grau.

Os ensinamentos são ministrados em graus para que, paulatinamente, o
maçom absorva os conhecimentos de cada grau.

Todas as escolas iniciaticas adotam essa forma de ministrar
conhecimentos, já que se se passasse tudo de uma só vez, ninguém
guardava nada...

ATUM #4

Gentem, sou o maior fão do meu colega de doutorado, o Vitor, que edita
uma Zine (revistinha), chamada ATUM - Agência de Turismo Underground e
Meretricial.

Estou com a perna quebrada, e já que tenho tempo, resolvi relê-las em
seqüência, já que tenho os 3 números publicados.

E personagem principal é o Edu Caray, e o que eu achei mais legal, é
que no niver do Vitor até fizeram o bonequinho do Edu Caray prá ele -
aposto que ele mesmo nunca tinha imaginado o Edu em 3 dimensões!

Gosto muito do traço do Vitor, e ainda fico impressionado como ele
arruma tempo prá desenhar isso...

O blog do ATUM é imarock.blogspot.com!

Vamo lá Vitor, cadê o ATUM #4? Quero ver se o Edu conseguiu chegar em
Amsterdão! (e porque vc usou essa grafia?)

Translate it!