tag:blogger.com,1999:blog-83465656200682755442024-03-05T19:39:16.004-03:00O Barqueiro Caronte-> Patuscadas, <i>nonsenses</i>, lugares comuns (e incomuns) e outras basófias...
Caronte saiu... Foi dar um descanso da vida miserável dele...Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.comBlogger1323125tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-33852646259098010162023-12-05T13:52:00.000-03:002023-12-05T13:53:28.079-03:00Brasil vai mal no PISA: novidade?<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjw79Q-9lBxs3LEdnyluvdtux5sqRD-gvoHjLwMxlxmBG-yw7wE1gJuzrqZ4SkGuljsTRM7vTnuKFgHLUS2l4Oi1-_uw07XJHTZtwa-o39EfR3OCHZ00e67MCSJlGqoYCu9yt3U2vc_I0Gkpb8nwSy2QZIBEXQL1L43qLdkkKznKVBB3H0yY-3rjxtka3Qp"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjw79Q-9lBxs3LEdnyluvdtux5sqRD-gvoHjLwMxlxmBG-yw7wE1gJuzrqZ4SkGuljsTRM7vTnuKFgHLUS2l4Oi1-_uw07XJHTZtwa-o39EfR3OCHZ00e67MCSJlGqoYCu9yt3U2vc_I0Gkpb8nwSy2QZIBEXQL1L43qLdkkKznKVBB3H0yY-3rjxtka3Qp=s320" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_7309154765774299954" /></a></p><div dir="ltr"><div dir="ltr" class="gmail_signature" data-smartmail="gmail_signature"><div dir="ltr"><div>O teste PISA - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - avalia a qualidade do ensino, baseado na performance dos alunos em Matemática, Linguagem e Ciências. </div><div><br></div><div>E "novidade" - o Brasil foi mal! Que esperar de um país que investe cerca de 3000 dólares por ano (em contrapartida a OCDE investe mais de 10.000) por estudante e que mantém os mesmos métodos arcaicos e ultrapassados de ensino dessas disciplinas, sem nenhuma conexão com a vida do estudante, às vezes apenas decoradas para "passar" de ano?</div><div><br></div><div>Desde 2000 o Brasil vem dirigindo o pelotão do meio da má performance dos alunos - muitos alunos saem do ensino médio sem saber calcular um volume, resolver uma equação simples, saber algo de ciências ou entender uma idéia geral de um texto.</div><div> </div><div>Uma vergonha! Ficamos debatendo essas políticas de gênero e problemas sem importância, vereadores dando nome para ruas, mas uma reforma do ensino, do método de ensino, nada. Criaram um currículo esdrúxulo de linhas malucas para as crianças aprenderem outras disciplinas, mas de que vale, se nem as básicas estão aprendendo?</div><div><br></div><div>E esses meninos que não conseguem extrair uma idéia de um texto, serão os "ingenhêros" e "dotôres" que cuidarão de nossas obras e de nossa saúde.</div><div><br></div><div>Onde iremos parar? Falo isso há alguns anos - analfabetismo funcional, ignorância em matemática e ciências básicas - não saber calcular uma causa e efeito...</div><div><br></div><div>Daí saem os anti-vacinas e os terraplanistas - os que negam a ciência e preferem, na ignorância, retroceder para antes dos avanços conseguidos com tanto sacrifício!</div><div><br></div><div>Triste retrato da insuficiência do ensino e da incapacidade de ver a realidade. </div><div><br></div><div>Urge mudar o método de ensino e aplicar a escola na vida dos estudantes!</div></div></div></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-56011558731366688932023-07-07T10:17:00.001-03:002023-07-07T10:17:51.863-03:00Tubalcain e seu significado para a Maçonaria<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiTjT3GMZq4LuD6wyyBn2iLBkW1eA_Gf0FaqTa8AHM4qZ06PKlj6ZJX5jAYcN-sjgIbO6t5ACMlqfcS7fWeKlNC_dCKqpjxf-cK4Ng0NJ3UIastNn9QLzPu0W-hh5aNrnre6cBw4t0tRmlkpOuDOlExwQiTnsM_EkXOTvGrfIjuI5Nku_NZOZkP1iiQjl7n"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiTjT3GMZq4LuD6wyyBn2iLBkW1eA_Gf0FaqTa8AHM4qZ06PKlj6ZJX5jAYcN-sjgIbO6t5ACMlqfcS7fWeKlNC_dCKqpjxf-cK4Ng0NJ3UIastNn9QLzPu0W-hh5aNrnre6cBw4t0tRmlkpOuDOlExwQiTnsM_EkXOTvGrfIjuI5Nku_NZOZkP1iiQjl7n=s320" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_7253065344092070802" /></a></p><div dir="ltr">Tubal-Caim ou Tubalcaim (Hebrew: תּוּבַל קַיִן – Tū́ḇal Qáyin) é uma pessoa mencionada na Bíblia em Génesis 4:22. Segundo a Bíblia, Tubalcaim teria sido o primeiro homem a fazer uso do cobre e do ferro nas construções da humanidade:<br><br>"E Zillah também teve a Tubalcaim, mestre de toda obra de cobre e de ferro; (Génesis 4:22)"<br><br>Eu sou Tubalcaim, filho de Lamech e Zillah, irmão de Jabal, Jubal, e Naamah. Nós fundamos o começo de todas as ciências no mundo.<br><br>Jabal, meu irmão, a ciência da geometria, e o primeiro a construir casas de pedra e madeira.<br>Jubal, meu irmão, a ciência da música, canções cantadas, música da harpa e órgão, e a composição.<br>Naamah, minha irmã, fundou a arte e a ciência de tecer.<br>E eu fundei a arte e ciência da forjaria do ouro, prata, cobre, ferro e do aço.<br><br>Eu excedi todos os homens na força e era um guerreiro. Era também conhecido como crisor e trabalhador do fogo e o meu nome significa maçons trabalhando em busca da verdade.<br><br>Outra parte bíblica:<br><br>E Lamech era velho e avançado em anos, e os seus olhos eram escuros de forma que ele não pudesse ver, e Tubalcaim, o seu filho, o estava conduzindo e era um dia que Lamech entrou no campo e Tubalcaim, o seu filho estava com ele, e quando eles estavam entrando no campo, Caim o filho de Adão caminhou para eles; como Lamech era muito velho e não podia ver muito, e Tubalcaim o seu filho era muito jovem.<br><br>E Tubalcaim pediu ao seu pai que puxasse o seu arco, e com as setas ele golpeou Caim que ainda estava distante e ele o matou, porque ele apareceu ser a eles um animal.<br>E as setas entraram no corpo de Caim embora ele estava distante deles, e ele caiu ao chão e morreu.<br>E o Deus equiparou o mal de Caim de acordo com a sua maldade o que ele tinha feito ao seu irmão Abel, conforme Deus tinha dito.<br>E foram ao passo onde Caim tinha morrido, Lamech e Tubal foram ver o animal que eles tinham abatido, e eles viram, Caim o seu avô que estava morto sobre o chão.<br>E Lamech ficou muito afligido ao ter feito isto, e unindo as suas mãos ele golpeou o seu filho e o matou.<br>E as esposas de Lamech ouviram o que Lamech tinha feito, e elas tentaram matá-lo.<br>E as esposas de Lamech o odiaram daquele dia, porque ele matou Caim e Tubalcaim, e as esposas de Lamech distanciaram-se dele, e não o animaram por esses dias.<br><br>O Livro de Adão (II. 13) diz que Lamech estava armado com um arco e setas grandes, e uma funda e pedras. Uma seta perfurou um lado de Caim, e uma pedra da funda de Lamech batida entre os seus olhos. Lamech golpeou o jovem sobre que o conduzia acidentalmente, mas depois ele esmagou a cabeça dele com uma pedra. Há muitas versões da história em árabe, etiópio, e hebreu, mas todos eles concordam em detalhes essenciais. De acordo com o Livro da Abelha (XVIII), a bigorna, martelo, pinças, esquadro e o compasso foram inventados por Tubal-Caim e Jubal que também construíram instrumentos musicais, harpas e flautas; diziam os povos que demónios viviam nas flautas e faziam soá-las.<br><br>Índice<br><br>Outra ligação com a Maçonaria<br>Quem foi Tubalcaim em termos Teológicos<br>Os descendentes de Caim<br>Sinal de Caim<br>Referências Bíblicas<br><br>Outra ligação com a Maçonaria<br><br>Hiram, o fundidor de Tiro, é o filho de uma viúva da tribo de Nephtali e o pai, igualmente um fundidor, chamava-se Ur, que em hebreu significa "luz". Por outro lado, a legenda mostra-nos Hiram instruído, no decurso de uma descida ao centro da Terra, por Tubalcaim, seu antepassado. Tubalcaim é uma palavra-passe maçónica e significa em hebreu "posse do Mundo". Na "Génese", Tubalcaim é um fundidor, o primeiro fundidor de bronze e ferro, sendo este último considerado impuro em todas as tradições.<br><br>A legenda ritual da morte de Hiram que serve de base ao mestrado maçónico desde o século XVIII não tem uma data precisa no seu aparecimento, nem se conhece o nome do seu autor. De acordo com a legenda histórica, após a descoberta do corpo de Hiram, o rei Salomão enterrou-o no local onde iria ser construído o Santo dos Santos.<br><br>Esta referência coloca outra questão que implica uma reflexão. Três maçons ingleses, Clement Stretton, Thomas Carr e John Yarker, num documento histórico da Loja da cidade de Honnecourt, ao descreverem este ritual para assinalar a comemoração da fundação do Templo de Jerusalém, afirmaram que "no decurso da cerimónia um irmão é escolhido para ser a 'vítima' humana, pois nos tempos antigos um homem era sacrificado, dada a crença que um homem tinha de ser colocado sob o centro dos 4 ângulos do edifício, na falta do qual este não se manteria erguido".<br><br>Quem foi Tubalcaim em termos Teológicos<br><br>Tubalcaim é um personagem bíblico do Antigo Testamento, mencionado no livro de Génesis como um dos filhos do perverso Lameque e de Zillah, fazendo parte da descendência de Caim. Foi irmão de Naamá, Jubal e Jabal.<br><br>Lameque é um personagem bíblico do Antigo Testamento mencionado no livro de Génesis como filho de Metusael e um dos descendentes de Caim da quinta geração deste, que teria cometido o segundo homicídio na história da humanidade e foi o primeiro homem a praticar a poligamia.<br><br>Caim, depois de ter morto o seu irmão Abel, tornou-se pai de Enoque e criou uma cidade em homenagem a seu filho onde supõe que teria passado a morar.<br><br>A Bíblia diz que Lameque teve duas esposas. O nome da primeira era Ada que teria sido mãe de Jabal e de Jubal. Já a segunda esposa chamava-se Zillah que foi mãe de Tubalcaim e de Naamá.<br><br>Segundo Génesis 4:23-24, pode-se dizer que Lameque teria assassinado o próprio Caim e mais uma outra pessoa, o que estaria implícito no texto bíblico quando fala a respeito do seu castigo que seria setenta vezes maior do que o do seu ancestral. Isto porque o verso 24 diz que será vingado setenta vezes sete:<br><br>Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque, setenta vezes sete.<br><br>Caim é o filho primogénito de Adão e Eva. Era um lavrador. Em hebraico, קַיִן, Caim significa lança, sendo que a sua transliteração seria Qayin. Este nome também é associado a uma outra forma verbal, "Qanah", que pode significar "obter" ou "provocar ciúme". Algumas obras associam o nome com a expressão "algo produzido".. (Narrativa Bíblica).<br><br>Segundo a Bíblia, Génesis 4:1 esclarece: "O homem conheceu Eva, a sua mulher; ela concebeu e deu à luz Caim, e disse: 'Adquiri um varão com a ajuda de "Deus, o Senhor" (Bíblia de Jerusalém).<br><br>Possuído por ciúmes, Caim armou uma emboscada para o seu irmão. Sugeriu a Abel que ambos fossem ao campo e, lá chegando, Caim matou o seu irmão; este teria sido o primeiro homicídio da história da humanidade.<br><br>Os descendentes de Caim<br><br>Após ter matado Abel, Caim teria partido para a "terra da Fuga (Nod ou Node), ao leste do Éden", levando consigo a sua esposa, cujo nome não é mencionado na Bíblia. Após o nascimento do seu filho, Henoc (Enoque), Caim empenhou-se em construir uma cidade, dando-lhe o nome do seu filho.<br><br>Os descendentes de Caim são alistados em parte, e incluem homens que se distinguiram pela pecuária nómada, por tocarem instrumentos musicais, por forjarem ferramentas de metal, bem como alguns conhecidos por praticarem a poligamia e a violência. (Génesis 4:17-24) Segundo a Bíblia, a descendência de Caim terminou com o Dilúvio dos dias de Noé.<br><br>Sinal de Caim<br><br>Há várias especulações sobre qual seria a marca de Caim. Segundo textos mórmons, esta marca estaria relacionada à cor da pele de Caim (relatado em Pérola de Grande Valor), e que tenha sido ele o pai da raça negra africana.<br><br>Referências Bíblicas<br><br>Génesis 4:5<br>Génesis 4:8<br>Génesis 4:1-17.<br>Mateus 23:35<br>Hebreus 11:4.<br>1 João 3:12.<br>Judas 1:11.<br><br>Adaptado de texto escrito por Fabio Codignoli</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-50999102490189099992023-07-07T09:54:00.000-03:002023-07-07T09:55:40.686-03:00Carta de Bolonha - documento mais antigo sobre a Maçonaria (1248)<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiFh79b1gDzCkS7VuGH8ijAOn0gJazoikjIl2WOZQm85HxnsUOegsTRDCguNE1TLM_LN6GXoVDprPCsALe4uMNwsxiQA1iqxN5Vq3FsRD0NuU5kT2g6yL4-DVmvqHmyPQJnfEHa7lBIlNrUM1hMSuuavkCpYYgAdJlWdisovPgHhfLboIvDlTieXdGwOCAu"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiFh79b1gDzCkS7VuGH8ijAOn0gJazoikjIl2WOZQm85HxnsUOegsTRDCguNE1TLM_LN6GXoVDprPCsALe4uMNwsxiQA1iqxN5Vq3FsRD0NuU5kT2g6yL4-DVmvqHmyPQJnfEHa7lBIlNrUM1hMSuuavkCpYYgAdJlWdisovPgHhfLboIvDlTieXdGwOCAu=s320" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_7253059627872330466" /></a></p><div dir="ltr">O "Statuta et Ordinamenta Societatis Magistrorum Tapia et Lignamiis" ou "Carta de Bolonha" foi redigido originalmente em latim por um escrivão público de Bolonha, a partir das ordens do prefeito de Bolonha, Bonifacii di Cario, no dia 8 de Agosto de 1248. O original é conservado actualmente no Arquivo de Estado de Bolonha, Itália.<br><br>Tão importante documento tem sido incompreensivelmente ignorado pelos estudiosos da História da Maçonaria, por mais que as causas de seu esquecimento sejam óbvias, dado o empenho generalizado em ressaltar somente as origens inglesas da Maçonaria, e ainda assim foi publicado A. Gaudenzi no n° 21, correspondente a 1899, do Boletim do Instituto Histórico Italiano, titulando seu trabalho: "As Sociedades das Artes de Bolonha. Seus Estatutos e suas Matrículas".<br><br>Os autos correspondentes à "Carta de Bolonha" está integrado por documentos datados em 1254 e 1256 e têm sido reproduzidos integralmente e com fotografias do original em um livro com o título "In Bologna. Arte e società dalle origini al secolo XVIII", publicado em 1981 – hoje já fora de catálogo – pelo "Collegio dei costruttori edili di Bologna".<br><br>Consciente da importância maçónica de tal documento, o Irmão Eugenio Bonvicini editou-o em 1982 juntamente com um Ensaio de sua autoria, apresentado oficialmente por ocasião do "Congresso Nacional dos Sublimes Areópagos da Itália do Rito Escocês Antigo e Aceito", reunido em Bolonha naquele mesmo ano. Do trabalho do Ir Bonvicini publicou-se um resumo na Revista Pentalfa (Florença, 1984). Além disso, foi reproduzido em um capítulo de "Massoneria a Bologna", de Carlo Manelli (Editorial Atanor, Roma, 1986) e em "Massoneria di Rito Scozzese", Eugenio Bonvicini. (Editorial Atanor, Roma, 1988).<br><br>Está bem claro que a "Carta de Bolonha" é, para todos os efeitos, o documento maçônico (original) sobre a Maçonaria Operativa mais antigo encontrado até hoje. É anterior em 142 ao "Poema Regius" (1390), 182 anos ao "Manuscrito de Cooke" (1430/40), 219 anos ao "Manuscrito de Estrasburgo" reconhecido no Congresso de Ratisbona de 1459 e autorizado pelo Imperador Maximiliano em 1488, e 59 anos ao "Preambolo Veneziano dei Taiapiera" (1307).<br><br>O conhecido historiador espanhol, especializado em Maçonaria, padre Ferrer Benimeli, SJ, no seu comentário sobre a "Carta de Bolonha" diz (traduzido do italiano):<br><br>"Tanto pelo aspecto jurídico, quanto pelo simbólico e representativo, o Estatuto de Bolonha de 1248 com seus documentos anexos coloca-nos em contacto com uma experiência construtiva que não foi conhecida e que interessa à moderna historiografia internacional, sobretudo da Maçonaria, porque situa-se, pela sua cronologia e importância, até agora não conhecida, à altura do manuscrito britânico "Poema Regius", do qual é muito anterior e que até hoje tem sido considerado a obra mais antiga e importante".<br><br>A "Carta de Bolonha" confirma o texto das Constituições de Anderson, 1723, quando diz tê-las redigido após consultar antigos estatutos e regulamentos da Maçonaria Operativa da Itália, Escócia e muitas partes da Inglaterra. Revisando o texto do "Statuta et ordinamenta societatis magistrorum tapia et lignamiis", não resta a menor dúvida de que este foi um dos estatutos e regulamentos consultados por Anderson. Os estatutos de 1248 foram seguidos pelos de 1254/1256, publicados em 1262, 1335 e 1336. Este último esteve vigente e inalterado até que em 1797 a "Società dei maestri muratori" foi dissolvida por Napoleão Bonaparte.<br><br>Em 1257 foi decidida a separação entre os Mestres do Muro e os Mestres da Madeira, que até então eram uma única Corporação, mas separados desde antes nos trabalhos das correspondentes Assembleias tendo, porém, os mesmos Chefes.<br><br>No mesmo Arquivo de Estado da Bolonha, conserva-se uma "lista de matrícula" datada de 1272 e ligada à "Carta de Bolonha", que contém 371 nomes de Mestres Maçons (Maestri Muratori), dos quais 2 são escrivães públicos , outros 2 são freis e 6 são nobres.<br><br>Nota do Tradutor (Traduttore, traittore...)<br><br>Eis aqui um texto que representa um verdadeiro desafio a qualquer profissional das línguas, pelo seu conteúdo, vocabulário e expressões com cerca de 8 séculos de idade.<br><br>O maior desafio, no entanto, seria encontrar-se com o texto original, "cara-a-cara", e poder ler suas letras manuscritas por aqueles maçons operativos do século 13. No entanto, uma primeira pesquisa realizada na imensa biblioteca virtual que felizmente existe em nossos dias – a Internet – só encontrei a versão já previamente traduzida ao espanhol da Carta de Bolonha.<br><br>O que fiz, portanto, foi fazer a "tradução da tradução", consciente dos pecados que um tradutor pode cometer nesse sentido, pois não estando de posse do material (ou do texto) original, é obrigação de quem traduz "descobrir e adivinhar" o pensamento do autor original através de uma outra mente – a que a traduziu em outra língua e que me serviu agora como fonte.<br><br>Há ainda muito a ser feito, mas o principal é um pedido que faço a todos os que puderem ler este documento: se algum Irmão for até Bolonha, na Itália, e conseguir visitar o Arquivo de Estado da Bolonha, fotografe, digitalize ou tente tirar cópias desse documento, e nos brinde a todos nós, investigadores da História e da verdade, com um material digno de ser estudado e colocado em nossas colecções. Dessa forma, os próximos tradutores e revisores deste modesto trabalho poderão ter o material original que lhes confira um melhor resultado.<br><br>Independente disso, espero sinceramente que este texto, na forma em que está modestamente traduzida para a nossa língua portuguesa, possa servir como material de estudo a todos os Irmãos que investigam a História de nossa querida Maçonaria. Outubro de 2005. – Luc Bonneville<br><br>-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br><br>Statuta et Ordinamenta Societatis Magistrorum Tapia et Lignamiis<br><br>Carta de Bolonha, 1248 e.v.<br><br>Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.<br><br>O ano do Senhor de 1248, indicção sexta.<br><br>Estatutos e Regulamentos dos Mestre do Muro e da Madeira<br><br>Eis aqui os estatutos e regulamentos da sociedade dos mestres do muro de da madeira, feitos em honra a Deus, a Nosso Senhor Jesus Cristo, à Bem-Aventurada Virgem Maria e a todos os santos, e para a honra e bem estar da cidade de Bolonha e da sociedade de ditos mestres, respeitando a honra do podestade e capitão de Bolonha que a governa ou governam ou governarão no futuro, e respeitando os estatutos e regulamentos da comuna de Bolonha feitos e por fazer. E que a todos os estatutos que se seguirem se apliquem a partir do dia de hoje, o ano 1248, indicção sexta, o oitavo dia de Agosto.<br><br>I – Juramento dos supracitados mestres<br><br>Eu, mestre da madeira e do muro que sou, ou serei, da sociedade de ditos mestres, juro, em honra a nosso Senhor Jesus Cristo, à .Bem-Aventurada 'Virgem Maria e a todos os santos, e em honra ao podestade e capitão que é agora ou serão no futuro, e para a honra e bem estar da cidade de Bolonha, aceitar e obedecer as ordens do podestade e capitão de Bolonha e de todos os que sejam governantes da cidade de Bolonha, aceitar e obedecer todas e cada uma das ordens que me dêem o maceiro e os oficiais da sociedade dos mestres da madeira e do muro, ou um deles, pela honra e bom nome da sociedade, e conservar e manter a sociedade e os membros da sociedade em bom lugar, e de guardar e manter os estatutos e regulamentos da sociedade tale como estão regulados agora ou serão no futuro, com respeito a tudo aos estatutos e regulamentos da comuna de Bolonha, estando preciso que estarei obrigado [e ele] a partir da [minha] entrada, e que serei livre após [minha] saída.<br><br>E se sou chamado a dirigir a sociedade, não recusarei, mas aceitarei a direcção e em consciência dirigirei, conduzirei e preservarei a sociedade e os membros da sociedade. E repartirei equitativamente as tarefas entre os membros da sociedade segundo o que eu e o conselho de mestres julgarmos conveniente. E darei e farei dar as sanções que comportam os estatutos da sociedade e, na ausência de regras estatutárias, imporei as sanções segundo a vontade do conselho. E todas as sanções que inflija por qualquer feito que seja, as farei por escrito em um caderno e as transmitirei e darei ao maceiro da sociedade. E as sanções, os fundos ou soldos da sociedade, os estatutos, e tudo o que dos fundos da sociedade estiver em seu poder, e todos os escritos ou escrituras referidas à sociedade, o maceiro está obrigado, nos termos que estabelecem os estatutos, a transmiti-los e entregá-los ao maceiro sucessor na assembleia da sociedade, sob pena de uma multa de vinte soldos bolonheses. E os inspectores de contas estão obrigados a controlar isso e a pronunciar uma sanção na assembleia da sociedade a menos que seja impedido por uma decisão do conselho da sociedade unânime ou por maioria, ou porque exista uma boa razão. E se, como oficial, quero impor uma contribuição para os gastos da sociedade, exporei em primeiro lugar a razão ao conselho, e esta será imposta tal como decidir o conselho unanimemente ou por maioria.<br><br>II – Das palavras injuriosas contras os oficiais ou o maceiro<br><br>Estatuímos e ordenamos que se alguém da sociedade disser palavras injuriosas contra os oficiais ou o maceiro ou contra o escrivão, ou se os acusar de mentir, que seja sancionado em o pagamento de 10 soldos bolonheses.<br><br>III – Das sanções aos que não se apresentarem tendo sido convocados para o local fixado<br><br>Estatuímos e ordenamos que se alguém for convocado pelos oficiais, pelo maceiro ou pelo núncio avir ao lugar onde a sociedade se congrega, está obrigado a vir cada vez e tão frequentemente quanto se lhe peça ou ordene, sob pena de uma multa de seis denários. Estatuímos e ordenamos que cada um está obrigado a vir ao lugar onde a sociedade se congrega cada vez e tão frequentemente quanto lhe seja ordenado ou pedido pelos oficiais ou pelo maceiro ou pelo núncio, sob pena de uma multa de seis denários. Esse não for requerido, que cada um esteja obrigado avir no penúltimo domingo do mês, sem convocatória, de boa fé, sem engano nem fraude.<br><br>Que não somente esteja obrigado a isso por juramento, senão que incorra empena inclusive se não lhe for ordenado a vir. E se tiver chegado a um lugar onde a sociedade se reúne e entra sem autorização do maceiro ou dos oficiais, que pague a título de multa doze denários bolonheses. A não ser que, em ambos casos, tenha tido um impedimento real, ou a menos que tenha estado enfermo ou fora da cidade ou [em serviço] para a comuna de Bolonha, em cujos casos, e em outros casos também, pode invocar como escusa o juramento de obrigação de serviço. E se ele se escusa enganadoramente, que seja sancionado em 12 denários.<br><br>IV – Da eleição dos oficiais e do maceiro e das reuniões da sociedade<br><br>Estatuímos e ordenamos que a sociedade dos mestres da madeira e do muro está obrigada a ter oito oficiais, assim como dois maceiros, a saber, um para cada ofício da sociedade; e devem ser repartidos equitativamente entre os bairros, e efeitos por listas na assembleia da sociedade de maneira que em cada bairro da cidade existam dois oficiais, a saber um para cada arte. E que os oficiais, com o maceiro, permaneçam seis meses e não mais. E que estejam obrigados a fazer que a sociedade se reúna e se congregue no segundo domingo do mês sob pena de uma multa de três soldos bolonheses cada vez que transgredirem, a menos que não estejam impedidos por um caso real de força maior. Acrescentamos que o filho de um mestre da sociedade não deve nem pode ser inscrito nas listas eleitorais se não tiver 14 anos no mínimo. E seu pai não está obrigado a introduzi-lo na sociedade antes do dito tempo e o filho não deve ser recebido na sociedade antes do dito tempo. E que ninguém tome um aprendiz que tenha menos de 12 anos, sob pena de uma sanção de 20 soldos e que o contrato feito assim fique sem valor.<br><br>V – Que não se possa eleger alguém que seja seu filho ou irmão<br><br>Estatuímos e ordenamos que não se possa eleger oficial ou maceiro alguém que seja irmão ou filho do votante, e que o voto emitido para este efeito não tenha valor.<br><br>VI – Que os mestres obedeçam aos oficiais e ao maceiro<br><br>Estatuímos e ordenamos que se alguém da sociedade dever a outro mestre uma certa soma de dinheiro por causa do ofício, ou se um mestre tiver uma discussão com outro por causa do ofício ou dos ofícios supracitados, que os mestres que tiverem esta discordância entre si estejam obrigados a obedecer os preceitos que os oficiais dos mestres do muro e da madeira estabeleçam entre ambos, sob pena de uma multa de dez soldos bolonheses.<br><br>VII – Como e de que maneira os mestres entram na sociedade e quanto devem pagar para sua entrada<br><br>Estatuímos e ordenamos que todos os mestres que queiram entrar na sociedade dos mestres do muro e da madeira paguem à dita sociedade dez soldos bolonheses se estes são da cidade ou do condado de Bolonha; se não são da cidade nem do condado de Bolonha, que paguem à sociedade vinte soldos bolonheses. E que os oficiais trabalhem com a consciência a fim de que todos os mestres que não são da sociedade devem entrar nela. E que esta prescrição seja irrevogável, que [ninguém] possa estar isento de nenhum modo nem maneira, salvo se assim decidir pelo menos uma décima parte da sociedade, ou salvo se for o filho de um mestre, o qual pode entrar na supramencionada sociedade sem nenhum pagamento. E- se o maceiro ou um oficial apoiar no conselho ou na assembleia da sociedade […] alguém que quiser que fique isento dos dez ou vinte soldos bolonheses para doá-los à sociedade, que ele seja sancionado em dez soldos bolonheses. E se alguém da sociedade, estando sentado na sociedade ou no conselho, se levantar para dizer de alguém que se lhe deveria isentar dos dez ou vinte soldos bolonheses, que ele seja sancionado em cinco soldos bolonheses. E se um mestre tiver um filho ou mais de um que conheçam as artes dos mestres supracitados, ou que tenha permanecido durante dois anos aprendendo com seu pai uma das ditas artes, então seu pai deve fazê-lo entrar para a sociedade sem nenhuma recepção, pagando à sociedade como se tem dito mais acima, sob pena de uma multa de 20 soldos. E uma vez paga, está obrigado a fazê-lo entrar para a sociedade. E que os oficiais e o maceiro estejam obrigados a recolher todas as somas devidas por aqueles que têm entrado para a sociedade, e os quatro denários para as missas, e as sanções impostas durante seu tempo [de funções] E que eles lhes façam prestar juramento na sociedade. E que o maceiro esteja obrigado a receber do mestre que entrar para a sociedade uma boa garantia de que em um prazo de menos de um mês após sua entrada na sociedade, pagará dez soldos se for da cidade ou do condado de ¡Bolonha, como está dito mais acima. E se for de outro distrito, vinte soldos bolonheses. E se o maceiro e os oficiais no recolherem estas somas, que estejam obrigados apagar à sociedade de seu [dinheiro] e a dar-lhe uma compensação suficiente em dinheiro ou em prendas, para que a sociedade esteja bem garantida, antes de oito dias depois do fim do mês. E- que os inquisidores das contas sejam encarregues de controlar tudo tal como está dito mais acima e, se isto não for observado, a condenar segundo o que está contido nos estatutos da sociedade. Acrescentamos que qualquer um que entrar para a sociedade, que pague pela sua entrada 20 soldos bolonheses à sociedade. Isto ordenamos àqueles que em seguida se empenhem em aprender a arte, e que isto valha a partir de hoje, 1254, indicção décima-segunda, oitavo dia de Março. Por outra parte, ordenamos que os que não tiveram mestre para aprender a arte, paguem pela sua entrada na sociedade três libras bolonhesas.<br><br>VIII – Que nenhum mestre deve prejudicar outro mestre em seu trabalho<br><br>Estatuímos e ordenamos que nenhum mestre do muro e da madeira deve prejudicar outro mestre da sociedade de mestres aceitando uma obra por período fixo depois que lhe tenha sido assegurada e formalmente prometida ou que tenha obtido esta obra de algum outro modo ou maneira. Salvo se algum mestre intervir antes de que [a obra] lhe tenha sido formalmente prometida e assegurada e aquele lhe pede uma parte, este está obrigado a dar-lhe uma parte se [o outro] a quiser. Mas se já tiver sido feito um pacto para dita obra, não está obrigado a dar-lhe uma parte se não quiser. E quem intervier, que pague a modo de multa três libras bolonhesas cada vez que assim transgredir. E os oficiais devem entregar as multas contidas nos estatutos no prazo de um mês depois de que a [infracção] for clara e manifesta a eles, respeitando os estatutos e ordenamentos da comuna de Bolonha. E que as multas apenas ingressem na junta da sociedade e permaneçam nela.<br><br>IX – Das contas que o maceiro entregar e do desempenho de seu ofício<br><br>Estatuímos e ordenamos que o maceiro da sociedade dos mestres esteja obrigado a prestar contas aos inquisidores das contas no prazo de um mês depois de entregar seu cargo, a não ser que tenha licença dos novos oficiais e do conselho da sociedade, ou esteja impedido por um caso real de força maior. E que o dito maceiro esteja obrigado aprestar contas de todos os seus ingressos e gastos tidos efeitos durantes seu tempo [de funções]. E que todos os mestres que tenham entrado para a sociedade durante seu tempo sejam anotados em um caderno especial a fim de que se saiba se têm pagado ou não. E ordenamos que todas as escrituras devem ficar em poder do maceiro. E que todas as escrituras referidas à sociedade e tudo o que tenha relação com os bens da sociedade, que o maceiro esteja obrigado a entregá-las e transmiti-las por escrito na assembleia da sociedade ao maceiro seguinte, de maneira que os fundos da sociedade não possam de nenhuma maneira ser objecto de fraude. E se o maceiro omitir fraudulentamente o supramencionado e não observar o anterior, que seja sancionado em 20 soldos bolonheses. E se retiver em seu poder fraudulentamente fundos da sociedade, que restitua o dobro à sociedade. Assim mesmo, que o antigo maceiro, depois de sua saída do cargo, esteja obrigado a dar e ceder ao novo maceiro todos os fundos da sociedade, tanto as escrituras referidas à sociedade como o tesouro desta mesma sociedade no primeiro ou segundo domingo do mês. E o novo maceiro não deve prolongar o prazo para o antigo maceiro para mais de 15 dias. E que esta prescrição seja irrevogável. E se for transgredido por algum dos maceiros, que seja sancionado em 20 soldos bolonheses pagos à sociedade.<br><br>X -Da eleição dos inquisidores das contas<br><br>Estatuímos e ordenamos que os inquisidores das contas sejam eleitos ao mesmo tempo que os oficiais, e que sejam dois, a saber, um para cada [ofício]. Que estes inquisidores estejam obrigados a examinar com diligência o maceiro e os oficiais que estarão [em função] ao mesmo tempo que o maceiro. E se descobrirem que o maceiro e os oficiais têm delinquido em seu cargo e que têm cometido fraude ou dolo, que os condenem à restituição do dobro dos fundos descobertos em seu poder e, além disso, que os condene a restituir o equivalente da retribuição que têm recebido. E que estejam obrigados a agir assim e a examinar e condenar ou absolver no prazo de um mês depois do encerramento da função do maceiro e dos oficiais. E sendo que assim condenem ou absolvam, que estejam obrigados a fazê-lo por escrito na assembleia da sociedade. E se os inquisidores transgredirem e não observarem estas [prescrições], que cada um deles seja sancionado em dez soldos e que sejam expulsos de seu cargo, a não ser por um verdadeiro caso de força maior ou se tiverem a licença dos oficiais e do conselho da sociedade.<br><br>XI – Da transcrição das reformas do conselho<br><br>Afim de que nenhuma discórdia se desenvolva jamais entre os sócios, ordenamos que todas as reformas dia sociedade dos mestres do muro e da madeira ou do conselho de dita sociedade estejam transcritas em um caderno especial, e que o maceiro e os oficiais estejam obrigados a fazê-las cumprir sob pena de uma multa de cinco soldos bolonheses.<br><br>XII – Que o maceiro e os oficiais estejam obrigados aprestar contas de seu cargo uma só vez e nenhuma mais<br><br>Estatuímos e ordenamos que o maceiro e os oficiais da sociedade estejam obrigados a prestar contas uma só vez de todos os ingressos e gastos. E depois de que tenham sido examinados uma vez acerca das contas aprestar, que não estejam obrigados a mais prestações de contas, a menos que forem denunciados ou acusados de ter cometido dolo ou fraude, ou de ter-se apoderado injustamente do tesouro da comuna e da sociedade, em cujo caso, que seja escutado qualquer que desejar escutar-lhes. E aqueles que têm sido examinados uma vez não devem ser examinados novamente. E- que esta prescrição se aplique tanto para o passado quanto para o futuro.<br><br>XIII – Ordens a dar pelos oficiais e pelo maceiro<br><br>Estatuímos e ordenamos que todos os preceitos que sejam estabelecidos pelos oficiais e pelo maceiro ou um deles acerca do tesouro ou de outras coisas relativas à arte que um mestre deve dar ou fazer a outro mestre, que estas ordens sejam dadas e ordenadas em 10 dias. E se o mestre a quem se tenha dado uma ordem não a cumprir em 10 dias, que os oficiais e o maceiro estejam então obrigados nos cinco dias após estes dez dias a dar ao credor uma hipoteca sobre os bens de seu devedor, afim de que seja pago completamente o que lhe corresponde e seus gastos. E que, além disso, seja sancionado em cinco soldos bolonheses, se os oficiais o julgarem oportuno. E que isto seja irrevogável. E o que deve dinheiro a outro mestre ou outra pessoa, se tiver sido convocado ou citado pelos oficiais ou pelo núncio da sociedade e não tiver comparecido diante dos oficiais ou do maceiro, que seja sancionado cada vez em doze soldos bolonheses se for encontrado e, se não for achado ao ser citado uma segunda vez, que seja sancionado na mesma soma.<br><br>XIV- Se um mestre toma outro para trabalhar<br><br>Estatuímos e ordenamos que, se um mestre tem uma obra por período fixado ou pago ou de qualquer outro modo ou maneira e quer ter consigo outro mestre para fazer esta obra e trabalhar com ele, o mestre que contratou o outro está obrigado a satisfazer seu preço, a menos que seja um oficial ou o maceiro da sociedade quem puser este mestre ao trabalho para a comuna de .Bolonha. E quem transgredir [esta regra], que seja sancionado à vontade dos oficiais.<br><br>XV – Quanto devem ter por retribuição os mestres oficiais e o maceiro<br><br>Estatuímos e ordenamos que os oficiais e o maceiro que estarão [em função] em seguida devem ter cada um cinco soldos bolonheses por retribuição em seis meses. E que os ditos oficiais e o maceiro estejam obrigados a recolher todas as multas, sanções e contribuições antes de deixarem seu cargo, a saber, cada um por seu bairro. E se não os tiverem recolhidos antes do tempo prescrito, que sejam obrigados a pagar à sociedade de seu próprio dinheiro uma soma igual ao que não tiverem recolhido. E que os oficiais e o maceiro estejam afastados de seus cargos durante um ano depois de deixá-los. Prescrevemos que os oficiais não recebam soldo nem dinheiro, senão que o maceiro receba integralmente a totalidade dos soldos e do dinheiro e, que antes de sua saída [do cargo], pague aos oficiais sua retribuição com os fundos dos membros da sociedade.<br><br>XVI – Dos círios que são necessários colocar por [conta da] sociedade dos mestres aos defuntos<br><br>Estatuímos e ordenamos que sejam comprados dois círios por conta dos membros da sociedade, os quais deverão ficar na presença do maceiro da sociedade. E que sejam de dezasseis libras de cera no total, e deverão ser colocados junto ao corpo quando algum dos mestres faleça.<br><br>XVII – Que todos os mestres estejam obrigados a acudir junto a um associado defunto quando forem convocados<br><br>Estatuímos e ordenamos que se algum de nossos associados for chamado ou citado pelo núncio, ou pôr outro em seu lugar, afim de acudir a um associado seu defunto e não se apresentar, que pague a título de multa doze denários bolonheses, amenos que tenha uma autorização ou um real impedimento. E o corpo deve ser levado por homens de dita sociedade. E o núncio da sociedade deve obter da assembleia da sociedade 18 denários bolonheses pela morte dos haveres da sociedade. E se o núncio não for nem acudir à reunião dos associados, que pague a título de multa 18 denários à sociedade. E que os oficiais e o maceiro estejam obrigados a recolher estas somas.<br><br>XVIII – Que os oficiais estejam obrigados a assistir os associados enfermos e a lhes dar conselho<br><br>Estatuímos e ordenamos que se um de nossos associados estiver enfermo que os oficiais tenham o dever de visitá-los se se inteirarem disso, e de lhes dar conselho e audiência. E se falecer e não tiver como ser enterrado, que a sociedade o faça enterrar honrosamente às suas expensas. E que o maceiro possa gastar até à soma de 10 soldos bolonheses e não mais.<br><br>XIX – Que os núncios se desloquem às custas daqueles que tenham sido sancionados e que se negam a dar fiança<br><br>Estatuímos e ordenamos que os oficiais e os maceiros que estiverem [em função] no futuro, se fixarem fianças a algum -mestre por contribuições ou sanções ou outros motivos, percebam dele todos os gastos que fizerem ao [recorrer] aos núncios da comuna de Bolonha ou a outro modo para recuperá-las, afim de que a sociedade não tenha nenhum gasto. E os oficiais ou o maceiro que fizerem os gastos por isso, que os façam por sua conta, a não ser que façam este gasto segundo a vontade da sociedade ou de seu conselho. E se aquele que deve abonar o dinheiro para isso não deixar que o núncio da sociedade o empenhe, que seja sancionado em três soldos bolonheses cada vez que transgredir [esta regra].<br><br>XX – Dos que se comprometem por contrato<br><br>Estatuímos e ordenamos que se alguém se comprometer com outro por contrato sem que tenha permanecido nem cumprido seu tempo ao lado de seu mestre ou patrão, que não seja recebido antes do término por nenhum mestre da sociedade, e que nenhuma ajuda nem assistência lhe seja dada por nenhum mestre que tenha se inteirado disso ou a quem lhe tenha sido denunciado. E quem transgredir [esta regra], que seja sancionado em 20 soldos bolonheses.<br><br>XXI – Que ninguém receba a bênção mais que uma só vez<br><br>Estatuímos e ordenamos que ninguém da sociedade receba a bênção mais que uma só vez. E quem o transgredir, que seja sancionado cada vez em seis denários bolonheses.<br><br>XXII – Que ninguém receba a bênção de sua própria autoridade<br><br>Estatuímos e ordenamos que se alguém receber a bênção de sua própria autoridade, seja penalizado em seis denários bolonheses cada vez que o transgredir.<br><br>XXIII – Que ninguém deve estar além da esquina do altar<br><br>Estatuímos e ordenamos que nenhuma pessoa deva estar junto à esquina do altar, voltado em direcção à igreja, sob pena de uma multa de três denários cada vez que o transgredir.<br><br>XXIV – Da partilha equitativa das tarefas entre os mestres<br><br>Estatuímos e ordenamos que se um oficial ordenar a um mestre de seu bairro a entregar um trabalho para o município, tratando-o equitativamente com relação aos outros mestres, e este não o acode, que seja sancionado em 10 soldos bolonheses. E nenhum mestre deve eleger um mestre qualquer do muro e da madeira para trabalho algum da comuna de Bolonha ou outro lugar; e quem transgredir [esta regra], que seja sancionado em 20 soldos bolonheses. E os oficiais que estiverem no futuro, ou seja, os oficiais que estiverem presentes na cidade quando se fizer a eleição, devem fazer dita eleição repartindo equitativamente os mestres por bairro. E se um oficial não tratar equitativamente um mestre, cometendo dolo ou fraude, ou se agir por ódio que tiver com ele, e sendo isto claro e manifesto, que seja sancionado em 20 soldos bolonheses, salvo se for convocado pelo podestade, ou por algum de seu círculo, com o fim de ocupar-se de uma obra para o município de .Bolonha, e poderá associar-se a ela à sua vontade, sem pena nem multa.<br><br>XXV – Que não se deve levantar em uma reunião de mestres para dar seu parecer mais que sobre o que for proposto pelos oficiais ou pelo maceiro<br><br>Estatuímos e ordenamos que ninguém da sociedade deva se levantar para falar e dar sua opinião em uma reunião mais que sobre o que for proposto pelos oficiais ou pelo maceiro. E quem transgredir [esta regra], que seja sancionado em 12 soldos bolonheses, e que pague sem restrição esta soma ou que se lhe empenhe.<br><br>XXVI – Que não se deve fazer ruído nem gritar quando alguém falar ou fazer uma proposição na assembleia da sociedade dos supracitados mestres<br><br>Estatuímos e ordenamos que se alguém fizer ruído em uma reunião depois que um oficial, ou oficiais, ou o maceiro, ou qualquer outro tiver feito uma proposição ou tiver tomado a palavra entre os membros da sociedade, se transgredir [esta regra], que seja sancionado em três denários e que os pague sem restrição. E que os oficiais e o maceiro assim ajam por juramento. E- se não os perceberem, que paguem o equivalente à sociedade.<br><br>XXVII – Da retribuição do núncio<br><br>Estatuímos e ordenamos que a sociedade tenha um núncio, ou seja [um por dois bairros e] outro para os [outros] dois bairros; e devem ter, para cada um deles, 30 soldos bolonheses anuais. E devem levar os círios se alguém falecer e ir buscá-los no domicílio do maceiro. E [eles devem receber] um denário para cada comissão da parte daqueles que os encarregarem.<br><br>XXVIII – Como e de que maneira os membros da sociedade devem se reunir por um membro falecido e em quais lugares<br><br>Estatuímos e ordenamos que se o defunto for do bairro da porta de Steri, os membros da sociedade se reunirão em São Gervásio. Se o defunto for do bairro de São Próculo, que os membros se reúnam em São Ambrósio. Por outro lado, se o defunto for do bairro da porta de Rávena, que os membros se reúnam em São Estevão. E se o defunto for do bairro da porta de São Pedro, que os membros se reúnam na igreja de São Pedro. E que os núncios estejam obrigados a dizer de que bairro é o defunto quando convocarem os membros da sociedade. E se não o disserem, que sejam penalizados em dois soldos bolonheses cada vez que transgredirem esta regra.<br><br>XXIX – Que cada membro da sociedade esteja obrigado apagar a cada ano quatro [denários] para as missas<br><br>Estatuímos e ordenamos que cada membro da sociedade esteja obrigado a pagar a cada ano quatro denários para as missas, e que os oficiais sejam os encarregados de recolher estas somas.<br><br>XXX – Que ninguém possa tomar um aprendiz por um tempo inferior a quatro anos<br><br>Estatuímos e ordenamos que ninguém da sociedade deva, de modo algum nem maneira, tomar nem amparar um aprendiz por um tempo inferior a quatro anos, e isso [com a condição de lhe dar] um par de pães a cada [semana] e um par de capões na festa de Natal e vinte soldos bolonheses em cinco anos. E quem transgredir o prazo de quatro [anos], que seja penalizado em três libras bolonhesas. E quem transgredir os vinte soldos bolonheses e os pães e os capões, que seja sancionado em vinte soldos bolonheses cada vez que transgredir cada um [destes itens]. E prescrevemos que, a partir de hoje e de agora em diante, todas as actas sejam feitas pelo escrivão da sociedade na presença de, pelo menos, dois oficiais, e devem ser transcritas em um caderno que estará sempre em poder do maceiro. E quem transgredir [esta regra], que pague a título de multa três libras bolonhesas. E que isto seja irrevogável.<br><br>XXXI – Que cada um esteja obrigado a mostrar aos oficiais o contrato de seu aprendiz em [prazo de] um ano a partir do momento que o tenha<br><br>Estatuímos e ordenamos que cada [membro] da sociedade esteja obrigado no [prazo] de um ano a partir do momento em que tenha tomado um aprendiz, a mostrar a acta aos oficiais da sociedade. E quem transgredir [esta regra], que seja sancionado em cinco soldos bolonheses cada vez que transgredir.<br><br>XXXII – Que ninguém possa tomar alguém que não seja da cidade ou do condado de Bolonha ou [que seja]um doméstico de alguém<br><br>Estatuímos e ordenamos que ninguém da sociedade possa amparar nem deve tomar como aprendiz alguém que seja um criado ou [que seja] de outro território. E quem transgredir [esta regra], que seja sancionado em 100 soídos bolonheses cada vez que transgredir [esta regra]. E prescrevemos que se alguém da sociedade tomar uma criada por mulher, pague a título de multa 10 libras bolonhesas e que seja excluído da sociedade. E que isto seja irrevogável.<br><br>XXXIII – Que os mestres estejam obrigados a fazer o ingresso dos aprendizes na sociedade ao final de dois anos<br><br>Estatuímos e ordenamos que cada mestre esteja obrigado a fazer o ingresso na sociedade de seu aprendiz, depois que este tenha permanecido ao seu lado durante dois anos, e a receber deste aprendiz uma boa e idónea garantia com relação à sua entrada na sociedade. E quem transgredir [esta regra], que seja sancionado em 20 soídos bolonheses cada vez que a transgrida, a menos que não receba dita [garantia].<br><br>XXXIV – Que ninguém da sociedade deve trabalhar para alguém deve alguma coisa a um mestre<br><br>Estatuímos e ordenamos que ninguém da sociedade deva trabalhar por pagamento ou por período para alguém que deve dar ou pagar dinheiro a um mestre por causa de sua arte, tão logo o tenha sabido que a questão lhe tenha sido denunciada por esse mestre ou pelos oficiais da sociedade. E quem transgredir [esta regra], que seja penalizado em 20 soídos bolonheses por mestre cada vez que a transgrida, e que pague aos mestres [as indemnizações] por seu trabalho. E que os oficiais estejam obrigados a impor as multas dentro dos oitos dias posteriores a que a coisa se lhes tenha feito clara e manifesta, e apagar aos mestres [as indemnizações].<br><br>XXXV- Que a sociedade dure 10 anos<br><br>Do mesmo modo estatuímos e ordenamos que a sociedade deva durar nos próximos dez anos, no total, ou mais tempo segundo decida a sociedade ou a maioria por escrutínio.<br><br>XXXVI – Que não se queixe dos oficiais diante do podestade ou de seu tribunal<br><br>Assim mesmo estatuímos e ordenamos que um mestre da sociedade não possa nem deva de nenhum modo nem maneira comparecer diante do podestade ou de seu tribunal para se queixar dos oficiais ou de um deles. E quem transgredir [esta regra], que pague a título de multa três libras bolonhesas cada vez que a transgrida. E que isto seja irrevogável.<br><br>XXXVII – Publicação dos estatutos<br><br>Estes estatutos têm sido lidos e tornados públicos na assembleia da sociedade reunida pelos núncios da maneira acostumada no cemitério da Igreja de São Próculo, no ano do Senhor de 1248, indicção sexta, dia oitavo de Agosto, no tempo do senhor Bonifácio di Cario, podestade de Bolonha.<br><br>XXXVIII – Que o maceiro e os oficiais estejam obrigados a recolher as contribuições<br><br>Estatuímos e ordenamos que o maceiro dos mestres da madeira tenha a obrigação de recolher todas as contribuições impostas e as sanções pronunciadas por [ele], e as multas [imposta] durante [seu] tempo. E se não as recolher, que pague de seu próprio dinheiro, a título de multa, o dobro. E que o escrivão tenha a obrigação de recolher com o maceiro ditas contribuições, sanções e multas. E o núncio da sociedade deve ir com o maceiro, e senão forem, que sejam sancionados cada um em 5 soldos bolonheses cada vez que transgredirem [esta regra].<br><br>XXXIX – Que o núncio da sociedade deve permanecer em sua função durante um ano<br><br>Estatuímos e ordenamos que o núncio da sociedade deva permanecer [em sua função] um ano, e que tenha por retribuição 40 soldos bolonheses.<br><br>XL – Do escrivão da sociedade<br><br>Estatuímos e ordenamos que os oficiais e o maceiro devam tomar um bom escrivão para a sociedade, e que deve permanecer [em sua função] um ano; deve inscrever os ingressos do maceiro e seus gastos e fazer todas as escrituras, alterações e estatutos da sociedade, e deve ter por retribuição 40 soldos bolonheses.<br><br>XLI – Que se devem fazer dois livros de nomes dos mestres da madeira<br><br>Estatuímos e ordenamos que se devam fazer dois livros de nomes dos mestres da madeira, e o que estiver [contido] em um caderno, seja o mesmo no outro. E que o maceiro deve guardar um deles e outro mestre deve guardar o outro. E se um mestre morrer, que seja apagado destes livros.<br><br>XLII – Das contas a prestar pelos oficiais e pelo maceiro<br><br>Estatuímos e ordenamos que os oficiais e o maceiro devam prestar contas no penúltimo domingo do mês sob o altar de São Pedro.<br><br>XLIII – Da confecção de um quadro<br><br>Estatuímos e ordenamos que os oficiais que estarão [em funções] no futuro estejam obrigados cada um de fazer realizar um quadro dos nomes dos mestres da madeira segundo o que se contenha na matrícula. E se os oficiais enviarem alguém a serviço da comuna de Bolonha, ele deverá ir a seu turno com o fim de que ninguém fique prejudicado, sob pena de uma multa de 5 soldos para cada vez que transgredir esta regra.<br><br>XLIV – Que ninguém deve caluniar a sociedade<br><br>Estatuímos e ordenamos que, se alguém da sociedade disser vilanias ou injúrias a respeito da sociedade, que seja sancionado em 20 soldos bolonheses cada vez. E que isto seja irrevogável. E que os oficiais estejam encarregues de recolhê-las. E se não as recolherem, que paguem o dobro de seu próprio dinheiro.<br><br>XLV – Que os oficiais devem cessar<br><br>Estatuímos e ordenamos que os oficiais que estarão [em funções] no futuro devem abandoná-las, finalizando seu mandato.<br><br>Adições aos estatutos dos mestres.<br><br>XLVI – Que as sociedades se devem reunir à parte<br><br>Estatuímos e ordenamos que a sociedade dos mestres da madeira deva se reunir à parte onde decidam os oficiais desta sociedade, e que a sociedade dos mestres do muro deva se reunir à parte onde decidam os oficiais dessa sociedade, e isso de tal forma que não possam se reunir conjuntamente. Isto, salvo se os oficiais das sociedades decidirem reuni-las conjuntamente; então, elas poderão se reunir. E os oficiais das sociedades devem estar juntos para prestar contas a todos os mestres do muro e da madeira que desejarem solicitá-las duas vezes por mês, a saber, dois domingos.<br><br>XLVII – Da retribuição dos redactores dos estatutos<br><br>E, além disso, estatuímos e ordenamos que os quatro comissionados para os estatutos que estarão [em funções] no futuro tenham, cada um, dois soldos bolonheses por retribuição.<br><br>XLVIII – Da confecção de um círio<br><br>E, além disso, estatuímos que se faça a cargo dia sociedade um círio de uma fibra que sempre deverá arder nas missas da sociedade.<br><br>XLIX – Dos círios a dar a cada ano na Igreja de São Pedro<br><br>E, além disso, estatuímos e ordenamos que, a cargo da sociedade, se dêem a cada ano, à Igreja de São Pedro, catedral da .Bolonha, na festa de São Pedro, no mês de Junho, 4 círios de uma fibra. E que os oficiais que estarão [em funções] no futuro estejam obrigados a cumpri-lo sob pena de uma multa de 5 soldos bolonheses para cada um deles.<br><br>L – Que um mestre que outorgue licença a seu aprendiz antes do término não possa receber outro<br><br>Estatuímos e [ordenamos] que se um mestre da sociedade dos maçons outorgar licença a um aprendiz seu antes do término de cinco anos, não poderá ter outro aprendiz até que atinja o prazo de 5 anos sob pena e multa de 40 soldos Bolonheses.<br><br>LI – Da compra de um manto pela sociedade<br><br>Estatuímos e ordenamos que o maceiro e os oficiais que estiverem em [funções] no novo ano, estejam obrigados a comprar um bom manto para a sociedade a cargo dos fundos da sociedade. '^Que o manto seja usado sobre os [membros] da sociedade que morrerem assim como sobre os [membros] da família daqueles que são da sociedade para quem o manto foi comprado, mas não sobre alguém que não seja da sociedade.<br><br>LII – Da retribuição do conselho de anciãos<br><br>Estatuímos e ordenamos que o conciliário que for dado aos anciãos da sociedade dos mestres do muro seja efeito pelos oficiais desta sociedade. E que tenha como retribuição 5 soldos bolonheses a cargo dos fundos da sociedade dos que dispõem os oficiais, se durar e permanecer [em funções] durante seis meses. E se permanecerem três meses, que perceba somente dois soldos e seis moedas bolonhesas.<br><br>LIII – Que o maceiro e os oficiais estejam obrigados aprestar contas<br><br>Estatuímos que os oficiais e o maceiro da sociedade que estarão [em funções] no futuro, estejam obrigados a prestar contas a cada [membro] da sociedade dos maçons, a toda pessoa alheia à sociedade que o demande com relação à arte dos maçons.<br><br>LIV – Que não se deve fazer ruído em uma assembleia<br><br>E, além disso, estatuímos e ordenamos que não se deve fazer ruído nem rir em uma assembleia da sociedade e quem o transgredir, que seja sancionado em 20 soldos bolonheses.<br><br>LV – a sociedade deve se reunir na Igreja de São Pedro<br><br>E, além disso, estatuímos e ordenamos que a sociedade deve se reunir para todos os seus assuntos na Igreja de São Pedro ou sobre o palácio do senhor bispo. E que os oficiais da sociedade dêem à Igreja de São Pedro 3 círios de uma libra. E que a missa da sociedade seja celebrada nessa Igreja.<br><br>LVI – Que deve haver vários núncios quando alguém da sociedade falecer<br><br>E, além disso, estatuímos e ordenamos que quando alguém da sociedade falecer, os oficiais da sociedade podem ter um ou mais núncios para fazer congregar os membros da sociedade junto ao corpo do defunto, e compensá-lo ou compensá-los como lhes pareça com encargo aos fundos da sociedade.<br><br>LVII – Daqueles que não entregarem o dinheiro das missas<br><br>E, além disso, estatuímos e ordenamos que se alguém não pagar os 4 denários Bolonheses pelas missas no prazo fixado pelos oficiais, que entregue o dobro ao núncio, que irá ao seu domicílio para recolher esta soma.<br><br>LVIII – Das cópias dos estatutos da sociedade<br><br>E, além disso, estatuímos e ordenamos que todos os estatutos da sociedade sejam copiados de novo e que ali onde [se diz] os oficiais do muro e da madeira , diga só do muro, de modo que os estatutos da sociedade do muro sejam distintos dos [da sociedade] da madeira. E. que isto seja irrevogável.<br><br>LVIX – Da fiança que deve dar ao núncio da sociedade<br><br>E, além disso, estatuímos e ordenamos que se [um membro] da sociedade não der ao núncio da sociedade uma fiança quando esta se lhe for solicitada por parte dos oficiais, ninguém deve trabalhar com ele, sob pena de uma multa de 20 soldos bolonheses cada vez que trabalhar com ele, amenos que se reconcilie ao mandado dos oficiais.<br><br>LX – Da retribuição do escrivão da sociedade<br><br>E, além disso, estatuímos e ordenamos que o escrivão da sociedade tenha por retribuição, ao fim de seis meses, uma retribuição de 20 soldos bolonheses e não mais.<br><br>LXI – Da retribuição dos inquisidores de contas<br><br>E, além disso, estatuímos e ordenamos que os inquisidores de contas devam ter por retribuição 5 soldos bolonheses e não mais.<br><br>Luc Boneville<br><br>Tradução de José Filardo</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-71445800525690301392023-06-27T08:07:00.000-03:002023-06-27T08:06:43.986-03:00Solstício de Inverno: Tempo de renascimento!<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjydDZaIEk9vrCTCBB8vKEiCPuCzrHBnZOhntrxJbpqOd6WhPLrcrwiNpETund7dP7X-0sZT-2_4Y7rkiQ7fKHZAo0wu9kNFZZUSiOq5JRCyS3foGPWBLvC0D2bN_voS1hpR5k-ZCRFoMJL7l4hGNxrOyhTkfTJbK3P_eSWUES4aGPSSnKz55DV3shH7srN"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjydDZaIEk9vrCTCBB8vKEiCPuCzrHBnZOhntrxJbpqOd6WhPLrcrwiNpETund7dP7X-0sZT-2_4Y7rkiQ7fKHZAo0wu9kNFZZUSiOq5JRCyS3foGPWBLvC0D2bN_voS1hpR5k-ZCRFoMJL7l4hGNxrOyhTkfTJbK3P_eSWUES4aGPSSnKz55DV3shH7srN=s320" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_7249320699246568146" /></a></p><div dir="ltr"><br>Solstício de Inverno: Tempo de renascimento!<br><br>A Maçonaria, como guardiã de antigas tradições, tem como uma de suas práticas mais antigas e tradicionais a celebração dos Solstícios e Equinócios.<br>Acredita-se que, assim como os Romanos observavam o Solstício de Inverno, em homenagem ao deus Saturno, posteriormente chamado de "Sol Invencível", esse costume também era observado pelas Guildas Romanas, os antigos Colégios e Corporações de Artífices, que nada mais eram do que a Maçonaria Operativa. Esse costume permaneceu intacto até ao surgir da Maçonaria Especulativa, que o manteve.<br><br>"Solstício" vem das palavras latinas "sol" e "sistere", que significam "sol" e "ficar parado". Durante o solstício, o sol está mais próximo de algum dos hemisférios, fazendo com que o dia nele dure mais, enquanto a noite é mais longa no outro hemisfério.<br><br>No hemisfério sul, o solstício de Inverno costuma ocorrer em 21 de junho. É quando o hemisfério sul está afastado do sol e o hemisfério norte está inclinado em direção a ele.<br><br>Lembrando que na antiguidade as civilizações estavam totalmente alinhadas com os ciclos da vida representados pelas estações do ano e os solstícios e equinócios. A vida daquelas civilizações dependia 100% do movimento da Terra em volta do Sol, tanto no plano da agropecuária quanto social e principalmente espiritualmente.<br><br>Essa variação de dia e noite não ocorre na Linha do Equador, onde os Solstícios são definidos através da distância entre a Terra e o Sol. Antigamente, as iniciações no hemisfério norte ocorriam sempre no Solstício de Inverno, quando a noite é a maior do ano, simbolizando que o iniciado está na escuridão em busca da luz.<br><br>É interessante observar que os nossos rituais são abertos e fechados, citando-se exatamente a movimentação solar. Além disso, as Colunas Zodiacais aludem aos Doze Signos Astrológicos por onde o Sol passa ao longo do seu ciclo anual. A nossa Ordem, meus Irmãos, é uma Ordem Solar.<br><br>Trata-se de uma data de grande importância para diversas culturas antigas, que a associavam simbolicamente ao nascimento e renascimento. Na mitologia é o momento em que a Deusa grávida dá à luz a seu novo filho, marcando o renascimento simbólico do Deus Solar. Por isso, a celebração do Solstício de Inverno reafirma a continuação dos ciclos da vida e está ligado à roda da vida.<br><br>O Papa Júlio I decretou em 350 que o nascimento de Jesus Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de dezembro (Solstício de Inverno no hemisfério norte), substituindo a veneração ao Deus Sol pela adoração ao Salvador Jesus Cristo.<br><br>O nascimento de Cristo passou a ser comemorado no Solstício do Inverno em substituição às festividades do Dia do Nascimento do Sol Invencível.<br><br>É um dos festivais universalmente celebrados. Foi a primeira festa sazonal comemorada pelas tribos neolíticas do norte da Europa e é até hoje considerado o início da roda do ano por muitas tradições e culturas.<br><br>O solstício deve ser comemorado com "ágapes solsticiais". Isso não significa se reunir para comer ou beber, mas sim para compartilhar, agradecer e unir energias a serviço do "mais elevado" e da ajuda à humanidade.<br><br>No templo maçônico, as datas solsticiais estão representadas num símbolo, que é o círculo entre paralelas verticais e tangenciais. Este significa que o Sol não transpõe os trópicos, o que sugere, ao maçom, que a consciência religiosa do Homem é inviolável; as paralelas representam os trópicos de Câncer e de Capricórnio e os dois São João.<br><br>É o momento de celebrar e compartilhar a vida. Feliz renascimento!<br><br>Texto adaptado por Paulo Júnio de Lima, Secretário de Comunicação da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais<div><a href="http://www.glmmg.org.br">www.glmmg.org.br</a><br> <br> </div></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-76240976849464050232023-06-16T11:46:00.000-03:002023-06-16T11:47:20.320-03:00Fundação do GOB - Grande Oriente do Brasil<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjzVVYqzXSbKF9lc7dcLPPzY4vZcZwAix5eT8Tko395zDZuUljQPtKxJcyLLRBRlfPWHabsm_Ob2elie6fF83yZXtZuhT6pZnGsvJUzeuZDFkeRw2Ooem1ImG7gjYAMM6A_SQkuRh-snsIwSV-I087qbMxtJSMIe6xn1M_DSVBEQHyGOm12onxqDdE1_w"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjzVVYqzXSbKF9lc7dcLPPzY4vZcZwAix5eT8Tko395zDZuUljQPtKxJcyLLRBRlfPWHabsm_Ob2elie6fF83yZXtZuhT6pZnGsvJUzeuZDFkeRw2Ooem1ImG7gjYAMM6A_SQkuRh-snsIwSV-I087qbMxtJSMIe6xn1M_DSVBEQHyGOm12onxqDdE1_w=s320" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_7245295609057690290" /></a></p><div dir="ltr"><br>A Maçonaria, no Brasil, nasceu em 17 de junho de 1822, quando foi, oficialmente, fundado o Grande Oriente do Brasil.<br><br>Para entendermos como isso se processou, voltemos um pouco no tempo...<br><br>Em 1815, deu-se a fundação da Loja Maçônica Comércio e Artes (ainda não havia Potência Maçônica, apenas uma Loja).<br><br>Esta Loja, fundada por Maçons comprometidos com a causa de nossa Independência, funcionou até 1818, portanto 3 anos, quando foi fechada por lei imperial que proibia o funcionamento de sociedades secretas no país.<br><br>Mas restabeleceu-se, reerguendo suas colunas em 1821, com o nome de Comércio e Artes na Idade do Ouro.<br><br>Um ano depois (1822), a Loja cresceu tanto que houve o seu desdobramento em 3 Lojas distintas: Comércio e Artes, Esperança de Nichteroy, União e Tranqüilidade.<br><br>Os Irmãos foram distribuídos entre as 3 Lojas por sorteio.<br><br>E nesse mesmo dia elas se reuniram, se agregaram numa Federação, numa Potência Maçônica denominada Grande Oriente do Brasil.<br><br>Isso aconteceu no dia 17 de junho de 1822... e esta data é considerada a data oficial de fundação do GOB.<br><br>Nestas três Lojas, conforme as Atas que chegaram até nós, só seriam iniciadas pessoas comprometidas com o ideal da Independência do Brasil...<br><br>E sua ação foi tão eficaz que, nesse mesmo ano, três meses depois, ouviu-se, nas Margens do Riacho do Ipiranga, o brado de "Independência ou Morte"...<br><br>Fonte: <a href="https://redecolmeia.com.br/2019/06/17/fundacao-do-grande-oriente-do-brasil-17-de-junho-de-1822/">https://redecolmeia.com.br/2019/06/17/fundacao-do-grande-oriente-do-brasil-17-de-junho-de-1822/</a></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-69957282133574216992023-05-16T08:21:00.000-03:002023-05-16T08:22:25.741-03:00Maçonaria e o Estado de Israel<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiqIFjmrq3m4lprskhgamSkFgCbNlxiDCtSyARl61R-PeU-fWPRoDCLjArXWW0NnmXSxHC6sw9HN1Qh448srfMPL7C9Azd3ULEvFr2YwCescDEznBqowhg5zsME1C3aPQyh0yZaPYxSeeAjWoFkEwbeS21BSoDWzXScDrxGKpYiGYPpwikNj2AJeEUcFw"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiqIFjmrq3m4lprskhgamSkFgCbNlxiDCtSyARl61R-PeU-fWPRoDCLjArXWW0NnmXSxHC6sw9HN1Qh448srfMPL7C9Azd3ULEvFr2YwCescDEznBqowhg5zsME1C3aPQyh0yZaPYxSeeAjWoFkEwbeS21BSoDWzXScDrxGKpYiGYPpwikNj2AJeEUcFw=s320" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_7233739161636315122" /></a></p><div dir="ltr">A maçonaria não teve um papel direto na criação do Estado de Israel, mas alguns maçons desempenharam papéis significativos no movimento sionista e na luta pela independência de Israel.<br><br>O sionismo é um movimento político que defende o estabelecimento de um estado judeu na Terra de Israel.<br><br>A ideia do sionismo foi amplamente promovida por Theodor Herzl, um escritor e jornalista austríaco e membro da maçonaria, ele presenciou como jornalista a cobertura do Caso Dreyfus, onde um memorando secreto encontrado pela faxineira da embaixada prussiana em Paris dava conta de que havia um espião no ministério da Guerra francês, a França havia sido derrotada pelos prussianos na guerra franco-prussiana em 1871 e culpados eram procurados, o acusado foi o major de origem judaica Alfred Dreyfus que foi humilhado publicamente, sendo condenado à prisão perpétua injustamente na Guiana Francesa, depois foi absolvido quando o verdadeiro culpado foi achado, este nunca foi punido e se refugiou na Inglaterra, mas no ínterim das discussões, Herzl ouve em Paris as multidões que clamavam "morte aos judeus traidores", este clamor não era novo, nos séculos anteriores os judeus haviam peregrinado a Europa inteira e Herzl se pergunta, para onde os judeus iriam?<br><br>Herzl fundou a Organização Sionista Mundial em 1897 e organizou o primeiro Congresso Sionista em Basileia, na Suíça, que lançou a base para a criação do Estado de Israel, um fato interessante foi que perguntado quando este estado judaico nasceria, ele solta: pode ser em 5 ou 50 anos, curiosamente foi em 1947 que o plano para a partição da palestina mandatária foi votado (29/11/1947), 50 anos depois do congresso sionista de Basiléia.<br><br>O maior evento catastrófico da comunidade judaica foi o holocausto, em hebraico se diz Shoah, do hebraico catástrofe, 6 milhões de judeus pereceram nas mãos do nazifascismo, era preciso fazer justiça aos sobreviventes, curiosamente os maçons também forma perseguidos, pois Hitler dizia que eram naturalmente sionistas por conta de seu apego a lenda do mito do Templo de Salomão.<br><br>O brasileiro Oswaldo Aranha, e membro da maçonaria, teve um papel importante na criação do Estado de Israel.<br>É conhecido na política internacional por fazer lobby pela partilha da Palestina o que culminou na criação do Estado de Israel como chefe da delegação brasileira à Organização das Nações Unidas (ONU) e presidente da Assembleia Geral da ONU em 1947. Como chefe da delegação brasileira, foi presidente da primeira sessão especial da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1947 durante a votação da UNGA 181 sobre o plano de partição das Nações Unidas para a Palestina, no qual adiou a votação por três dias para garantir sua aprovação. Por seus esforços na situação palestina, foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz de 1948.<br><br>Sete maçons belgas fundaram a Loja Maçônica Libertè Chérie ou seja, "Querida Liberdade", em pleno campo de concentração nazista, Hut Emslandlager, alojamento 6, localizado na cidade de Esterwegen, na Alemanha. Tornou-se conhecida por ter operado dentro do campo de concentração nazi de Esterwegen durante a Segunda Guerra Mundial.<br><br>A Loja foi criada na segunda quinzena de Novembro de 1943, após a chegada do Mestre Maçon Amédée Miclotte à "caserna nº 6" do campo de concentração Emslandlager VII Esterwegen, em 22 de Novembro de 1943, por sete Maçons Belgas deportado por actos de resistência. O nome da loja foi escolhido a partir de palavras de La Marseillaise.<br><br>Não devemos esquecer que "O holocausto é comumente relacionado ao genocídio de judeus. Contudo, os maçons, os povos ciganos e testemunhas de Jeová também foram vítimas dos nazistas durante o conflito e morreram aos milhares."<br><br>Mas foi durante o nazismo que a perseguição aos integrantes da ordem maçônica chegou ao ápice.<br><br>Logo no início, cartazes elaborados por Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do Terceiro Reich, mostravam uma serpente enredada em três palavras: judaísmo, maçonaria e bolchevismo.<br>Os maçons não eram alvos prioritários como judeus.<br><br>No entanto, nem todos os maçons apoiaram a ideia do sionismo. Alguns líderes maçônicos argumentaram que o judaísmo é uma religião e não uma nacionalidade, e que os judeus deveriam se integrar às sociedades em que viviam em vez de buscar um estado separado.<br><br>Em resumo, a maçonaria teve uma presença significativa no movimento sionista, mas não desempenhou um papel direto na criação do Estado de Israel.<br><br>Trabalho elaborado por Fernando Colacioppo <br><br> <br><br><br>(A:FC/R:FC)<br>Ao retransmitir esta mensagem favor não retirar os créditos Assessoria de Comunicação da <a href="http://www.redecolmeia.com.br">www.redecolmeia.com.br</a></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-500480489168159142022-12-13T11:33:00.001-03:002022-12-13T11:33:37.647-03:00Caronte: finalmente Veneza...<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhTXV9VPG84JeCttyudOtlLMmV3SK7RXvBbgXvj0Nz1TJVzjuqADltjRV_8beiFCnhY9eFO79dM9Aw8fMNUwS1LlFL7k23bytAbr3lzXF_hw9lXArImgIuoM6KRTUZstDq1WPQmGcKhcD5bwT_y9hQrqYhZz61eqaK20aE1NMXcHM6y9M2sc2xr3I3E0A"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhTXV9VPG84JeCttyudOtlLMmV3SK7RXvBbgXvj0Nz1TJVzjuqADltjRV_8beiFCnhY9eFO79dM9Aw8fMNUwS1LlFL7k23bytAbr3lzXF_hw9lXArImgIuoM6KRTUZstDq1WPQmGcKhcD5bwT_y9hQrqYhZz61eqaK20aE1NMXcHM6y9M2sc2xr3I3E0A=s320" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_7176641324271357586" /></a></p><div dir="auto">Que viagem adorável!</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-19932687926538020642022-06-21T09:36:00.000-03:002022-06-21T09:37:06.235-03:00AUMENTO DE SALÁRIO<p class="mobile-photo"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-LQADFyRHx-I/YrG7cwXoVtI/AAAAAAAAQZY/dD2r-1jL9RsrRbZxkOw3hWli5vDbMtjEgCK4BGAYYCw/s1600/salario-726329.jpg"><img src="http://3.bp.blogspot.com/-LQADFyRHx-I/YrG7cwXoVtI/AAAAAAAAQZY/dD2r-1jL9RsrRbZxkOw3hWli5vDbMtjEgCK4BGAYYCw/s320/salario-726329.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_7111671389289469650" /></a></p><div dir="ltr"><div><div dir="ltr" class="gmail_signature" data-smartmail="gmail_signature"><div dir="ltr"><div><br>O verdadeiro aprendizado acontece depois que você acha que já sabe tudo!<br><br>AUMENTO DE SALÁRIO – É a elevação de um Grau a outro, que lhe é imediatamente superior.<br><br>Segundo os graus, estas cerimônias têm outras designações como: passagem, elevação, exaltação, iniciação, eleição, nomeação, investidura, consagração.<br><br>Na Maçonaria de Ofício, ou seja, nas corporações operativas, o salário era real e feito pelo senhor, ou patrão, das obras.<br>Na Maçonaria atual, a dos Aceitos, ele é simbólico e recebido na forma de ensinamentos e doutrinação, na Coluna que lhe compete, através do Vigilante dessa mesma Coluna.<br><br>O aumento de salário depende da aprovação da Loja e envolve, evidentemente, certas condições de merecimento e avaliação do aperfeiçoamento do Obreiro.<br><br>Isto é medido através dos trabalhos prestados, dá frequência às Sessões da Loja e das provas de conhecimento do Grau em que o Maçom se encontra.<br><br>Ninguém pode ter aumento de salário sem ter mérito e sem ter adquirido os conhecimentos necessários para isso, devendo ser justificados por uma conduta irrepreensível no mundo maçônico e no mundo profano, além da idade exigida constitucionalmente e pelo interstício necessário.<br><br>As Instruções louvadas em um guia seguro (Ritual do Grau) são aulas expostas didaticamente pelas quais vamos nos redescobrindo até despertar nosso interior.<br>É a compreensão das leis da vida maçônica.<br><br>Aprendemos a conhecer-nos, a crer em nós mesmos e a crer no Grande Arquiteto do Universo, que é Deus.<br><br>Aprendemos que o homem é alguma coisa mais do que um simples animal que traja roupas e que a sua natureza íntima e divina, ainda que a sua divindade se conserve oculta, adquire o hábito da Virtude, a aluminação da Inteligência e a purificação da Alma que o faz refletir, pois, sem isso, o homem seria um animal entregue aos mais grosseiros instintos.<br><br>Com o Cinzel, dá forma e regularidade a massa informe da Pedra Bruta.<br><br>Por ele aprende que a Educação e a Perseverança são precisas para chegar a perfeição; Aprende, também, que o homem não é simplesmente um fenômeno da vida ou um joguete da casualidade, mas uma potência e o Criador e o destruidor da casualidade.<br><br>Por meio de sua força interior vencerá sua indolência, libertar-se-á da ignorância.<br><br>Então sentirá amor por tudo o que vive e se constituirá em poder inexaurível para o bem da espécie, neste mundo de permutas, de confusões, de vicissitudes e de incertezas.<br><br>Aprende que o objetivo da Maçonaria para o futuro é que o homem aja, então, com toda a justiça e ame seu irmão como a si mesmo, porque ele e seus semelhantes são parte de um todo e que o todo é "Uno"; ele não pode ferir o seu irmão sem ferir-se.<br><br>Desbastadas as asperezas, a Pedra Bruta é transformada em Pedra Polida.<br><br>Recomenda o Ritual do 1º Grau que todos os membros de uma Loja devem se esforçar quanto possível, para compreenderem as vantagens dos ensinamentos das instruções.<br><br>Apresenta mensagens que devem ser assimiladas para que tenham sempre em mente o dever de pautar seus atos individuais de todos os dias, por esse rico e antiquíssimo manancial de sabedoria.<br><br>O Aprendiz tendo recebido a luz sabe que seus pensamentos, palavras e obras devem demonstrar, sempre, a consciência de seu juramento ao ingressar no Templo do Ideal cujo serviço aceitou livremente, sem constrangimento, nem restrição de espécie alguma.<br><br>A vontade de evoluir oportuniza-lhe chances de crescimento e de progresso.<br><br>O uso persistente e tenaz dessa faculdade soberana permite-lhe modificar sua natureza, e vencer todos os obstáculos.<br><br>Aprende a meditar, a concentrar-se, sintonizando com as esferas superiores e com as nobres aspirações.<br><br>Conhecendo passo a passo, a extensão dos recursos que nele germinam, fica deslumbrado, não mais teme o futuro, tampouco se julga fraco.<br>Conhece, agora, o templo Simbólico, e sabe perfeitamente que ele não se constrói com pedras e madeiras, mas com Virtude, Sabedoria, Força, Prudência, Glória, e Beleza; enfim, com todos os elementos morais que devem ser ornamento dos Maçons.<br><br>Consciente de si mesmo compreende seus recursos latentes, sente crescerem dia-a-dia suas forças em razão de seus esforços, acredita na possibilidade de ele próprio alterar seu presente e seu futuro.<br><br>Assim ele há de se conservar firme na vontade inabalável de enobrecer-se e elevar-se.<br><br>Atrai, com o auxílio de seus Mestres e de sua inteligência, riquezas morais e constrói para ele uma personalidade melhor.<br><br>Concluídas as instruções de Aprendiz, diz-se que o instruendo está apto a galgar o segundo degrau para elevação, representada como subida, fazendo-se reconhecer que todos somos Irmãos, aprendendo a eliminar o apego, o egoísmo, a intolerância, a intranquilidade, a desarmonia.<br><br>Sabe também que tudo que recebemos de Deus, devemos irradiar para todos, sem buscarmos qualquer recompensa.<br>Em se tratando de "aumento de salário" o maçom é honrado pela concessão do ingresso em uma nova coluna, trocando os instrumentos de trabalho para melhor se ajustar na busca de outras luzes.<br><br>É um erro julgar que podemos fazer tudo sozinho, sem o auxílio dos demais.<br><br>É também um equívoco acreditar que o trabalho só será bom se formos nós os executores.<br><br>Nenhum de nós sabe e pode tudo, nosso saber e poder são relativos.<br><br>Todos nós estamos na condição de Aprendizes, em regime de interdependência, destinados a aprender uns com os outros o que ignoramos.<br><br>Também deverá ser apurado o que o candidato tenha feito em favor dos semelhantes, quais os cuidados que tenha dispensado ao seu próprio aprimoramento pessoal.<br><br>Uma advertência que poderíamos considerar é de que não pode ser homem de bem aquele que não é justo.<br>Contudo, não deixamos de ser injustos e imperfeitos pelo simples fato de abraçarmos os princípios maçônicos: "Um erro muito frequente entre alguns neófitos é o de se julgarem "justos e perfeitos" após alguns meses de estudo".<br><br>Há nessa pretensão de não mais necessitar de conselhos e de se julgar acima de todos, uma prova de incompetência, pois não atende a um dos preceitos da Ordem: tornar-se sempre um elemento Humilde, de Paz, de Concórdia, de Harmonia no seio da Maçonaria.<br><br>Não são apenas os novos adeptos; muitas vezes, alguns mestres, antigos e experientes, equivocadamente, também pensam assim.<br><br>Depois, quando, no término do trabalho de aperfeiçoamento moral, simbolizado pelo desbastar das asperezas dessa massa informe, a que chamamos Pedra Bruta, pela Fé e pelo Esforço, conseguimos transformá-la em Pedra Polida, então sim, deve ter lugar o "aumento de salário" concedido com consciência tranquila, a fim de que, mais tarde, tais decisões não venham a dar causa a arrependimentos.<br><br>Apta à construção do edifício, podemos descansar o Maço e o Cinzel, para empunhar os outros utensílios, subindo a escala da hierarquia maçônica, ou seja, recebendo o merecido AUMENTO DO SALÁRIO.<br><br>Valdemar Sansão M.'.M.'.<br></div></div></div></div></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-86137183438226427992022-03-30T10:16:00.001-03:002022-03-30T10:16:20.703-03:00QUANTOS KM TEM SUA MOTO ?<p class="mobile-photo"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-mKbu8vGuc3w/YkRYJjQShqI/AAAAAAAAPp0/ZhX-rSz3WwYsBCDsh9Ss1uWjiXeeKIVVwCK4BGAYYCw/s1600/277535182_1125975701278567_3698864350723849807_n-780708.png"><img src="http://3.bp.blogspot.com/-mKbu8vGuc3w/YkRYJjQShqI/AAAAAAAAPp0/ZhX-rSz3WwYsBCDsh9Ss1uWjiXeeKIVVwCK4BGAYYCw/s320/277535182_1125975701278567_3698864350723849807_n-780708.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_7080881435238893218" /></a></p><div dir="ltr">"Estava eu em um evento com minha moto, quando passava por um grupo de homens, todos com mais de 40 anos. Um deles me abordou e perguntou:<br>- Bela moto, é sua?<br>Eu respondi que sim e ele continuou.<br>- Que ano?<br>Eu disse o ano e ele.<br>- Eu tenho uma do mesmo modelo.<br>E então feliz da vida fez a seguinte afirmação:<br>- A minha está com apenas 10 mil km.<br>E fazendo uma cara irônica, me perguntou:<br>- E a sua?<br>- A minha?<br>Virou 200.000 km! Respondi.<br>Ele me olhou com uma cara de desprezo e finalizou:<br>- A minha é zero!!<br>E eu educadamente:<br>- Que pena, a minha eu uso!<br>O cara ficou visivelmente sem graça após minha última resposta e os companheiros dele ficaram olhando pra ele com cara de "toma besta!"<br>Esse tipo de cara devia usar um adesivo escrito "Cuidando muito bem: para o próximo dono".<br>Não seja escravo da quilometragem da sua moto, use, faça grandes passeios, conheça lugares e pessoas, todo seu dinheiro que vai em viagem não é gasto, mas é investimento. Dessa vida não se leva nada, além dos momentos felizes e experiências, vamos rodar com nossos amigos e irmãos!!!<br>LEMBRE-SE: "A cada 1.000km que você roda, não significa depreciação para sua moto e sim apreciação para a sua vida!".<br>Autor desconhecido</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-37879099104209864892020-12-10T15:13:00.001-03:002020-12-10T15:13:40.706-03:00A iniciação do Bode<p class="mobile-photo"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-UatyNHlVtW4/X9JlVkNBdDI/AAAAAAAALFg/3hccVjVK1kMqZYzrgfA4h5hc1e3I3kq_QCK4BGAYYCw/s1600/bodes-720725.jpg"><img src="http://4.bp.blogspot.com/-UatyNHlVtW4/X9JlVkNBdDI/AAAAAAAALFg/3hccVjVK1kMqZYzrgfA4h5hc1e3I3kq_QCK4BGAYYCw/s320/bodes-720725.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6904692599882347570" /></a></p><div dir="ltr">Sr. Bode, é teu desejo sincero tornares um motociclista? <div><br></div><div>Se a resposta for afirmativa, previno-te que irás passar por provas, perigos e dificuldades. </div><div><br></div><div>A primeira viagem será a da TERRA. Ao entrares em um carreador de cana, ficarás atrás de um caminhão com 2 carretas carregadas que produzirão tamanha poeira que te sentirás numa masmorra, entrará ciscos nos teus olhos, teu cabelo ficará duro e vais derrapar e atolar na areia. O teu dia será terrível, mas no final da tarde quando estiveres tomando umas latinhas geladas e ouvindo o Raulzito, pensarás, VALEU. <div><br></div><div>Sr. Bode, persistes em ser motociclista? </div><div><br></div><div> A segunda viagem, Sr. Bode, é a do AR. Um vento forte no peito e tu, cego, tens que seguir o líder ou piloto. Num bonde descobres que tendo alguém para guiar-te, não precisas temer. Mesmo assim, Sr. Bode, persistes em ser motociclista? </div><div><br></div><div>Estamos prontos para mais uma viagem, a da ÁGUA. Começa com um barulhinho, parece inseto batendo no capacete, depois vem a certeza, é chuva seu Bode, fiques esperto. Tua atenção ficará redobrada, teus pares, podes apostar, estão adorando tudo isso. Passa a chuva e o vento vai te deixar congelado. No final da tarde, fica melhor uma bebida mais quente ouvindo Led Zeppelin. Ainda assim persistes em ser motociclista? </div><div><br></div><div> A última viagem é FOGO. A tarde cai, vem a noite, aí o polegar esquerdo bate na tecla e FIAT LUX (faça-se a luz). Recebeste a LUZ. Para os notívagos é festa, acostuma-te pois teus IIr.: adoram isso. </div><div><br></div><div>Não acredito que ainda queiras tornar-te motociclista. Poeira, vento, chuva e escuridão, sem contar com as dores nas costas, joelhos, bunda, punhos e mãos dormentes. </div><div><br></div><div>Sr Bode, não és mais criança. Não seria melhor ficares em casa assistindo um bom filme na TV? Ou melhor...todo domingo na hora em que estás na estrada, tem futebol ao vivo, teu time pode estar jogando. Tua mulher nem sempre faz cara boa para essas viagens. Ela está certa, você vai chegar num bagaço só, teu ânimo não vai além de um banho e cama. </div><div><br></div><div>Sr. Bode, se depois disso tudo ainda quiseres ser um motociclista, que seja então um Bode do Asfalto.<br><br> <br><br>Ir.: Fábio Tomazella<br>A.:R.:L.:S.: Washington Luis l 2694<br>Or.: Batatais, SP - Facção Batatais MCBDA.</div></div></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-42928919941154659382020-12-09T15:49:00.001-03:002020-12-09T15:49:54.313-03:00A função dos Diáconos na Maçonaria<p class="mobile-photo"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-QbOR3WN5xw4/X9EcU9PX_qI/AAAAAAAALFE/0aLKhXxbYI4EmlK-5sQFj6yhJnbpdVNrQCK4BGAYYCw/s1600/deacon-794330.jpg"><img src="http://2.bp.blogspot.com/-QbOR3WN5xw4/X9EcU9PX_qI/AAAAAAAALFE/0aLKhXxbYI4EmlK-5sQFj6yhJnbpdVNrQCK4BGAYYCw/s320/deacon-794330.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6904330850097692322" /></a></p><div dir="ltr"><br><br>Compilado por Dermivaldo Collinetti <br><br>A palavra diácono surgiu a partir do grego diákonos, que significa "atendente" ou "servente". De acordo com a doutrina da Igreja, o diácono católico é o "servo de Deus", espalhando a sua palavra e ajudando a construir o reino de Deus junto aos fiéis na terra.<br><br>Na Igreja católica existem três hierarquias ou graus, sendo os bispos, sacerdotes propriamente ditos e os diáconos. A função destes na hierarquia católica é mais administrativa, como porteiros e vigias no momento em que são realizadas as missas.<br><br>Nas igrejas protestantes, os diáconos são considerados auxiliares dos pastores na administração da igreja.<br><br>No cristianismo primitivo, os Diáconos eram escolhidos pelos apóstolos para servirem aos pobres, tendo como função distribuir esmolas, preparar as refeições ou ágapes, e dar eucaristia aos membros de sua comunidade.<br><br>Em Atos dos Apóstolos (6:1,6), vemos uma clara referência a eles. Diferente dos padres, que são obrigatoriamente solteiros, os diáconos podem ser homens casados, solteiros ou viúvos.<br><br>A origem dos diáconos na Maçonaria remonta à Maçonaria Operativa, quando existiam os chamados Oficiais de Chão. Quando do início e, posteriormente, o encerramento do trabalhos operativos, havia uma inspeção geral, realizada pelos zeladores, conhecidos como wardens (guardas), depois conhecidos como Vigilantes. Estes, através dos Oficiais de Chão, vendo que os trabalhos estavam justos e perfeitos, faziam essa comunicação ao Mestre.<br><br>Outros estudiosos, afirmam que este cargo originou-se na Inglaterra, com as atribuições de mensageiros, já que na Maçonaria Escocesa, esta denominação era dada ao Oficial Chefe, ou seja ao Venerável Mestre. Assim era na Loja de Kilwining até 1735.<br><br>Este Oficiais de Chão, por influência da Igreja Católica, passaram a se chamar Diáconos.<br><br>De acordo com estudiosos maçônicos não existe menção aos Diáconos antes dos anos de 1740.<br><br>O Rito Escocês Antigo e Aceito, para reavivar essa tradição, criou o cargo de Diácono, que tem como função precípua, a transmissão da palavra sagrada, do Venerável Mestre aos Vigilantes, e dar ordens das Luzes aos demais irmãos. Tal fato, para alguns autores é um equívoco pois, no REAA, já existe a figura do Mestre de Cerimônias, tendo ele a função de conduzir os irmãos para dentro e fora da Loja, e seria ele também o responsável por desempenhar outras funções, como levar recomendações de um irmão a outro durante a realização da sessão.<br><br>No entanto, devido às inúmeras alterações na ritualística, a figura do Diácono passou a ser utilizada nos trabalhos em Loja.<br><br>O Primeiro Diácono, que na Loja, se senta à direita do Venerável Mestre e abaixo do sólio, que significa trono ou assento real, cumpre a sua função transmitindo e executando as ordens deste ao Primeiro Vigilante e a todos Dignitários e Oficiais, bem como tem a incumbência de abrir e fechar o Painel da Loja.<br><br>O Segundo Diácono, que se coloca perto e à direita do Primeiro Vigilante, transmite e executa as ordens do Primeiro Vigilante, e cuida para que os Maçons sentados no Ocidente se conservem nas colunas com respeito, disciplina e ordem.<br><br>O Diácono tem, como joia, uma pomba com um ramo de folhas no bico, significando sua qualidade de mensageiro<br><br>Esse símbolo deve estar na ponta dos bastões que os Diáconos transportam, sendo que o bastão do Primeiro tem na ponta, uma pomba inscrita em um triângulo e a do Segundo uma pomba em voo livre. Cabe esclarecer que a origem dos bastões remonta à férula (designação comum às plantas do gênero. Ferula) que na mitologia grega significa o bastão oco em que o titã Prometeu escondeu o fogo furtado dos deuses, quando passeava pelos céus no carro do sol.<br><br>Já a figura da pomba nos faz reportar ao início de nossa civilização, que nos é dada pela Bíblia, onde afirma que à época de Noé, no dia 17 do sétimo mês do dilúvio, a arca pousou sobre os montes de Ararat, sendo que Noé abriu a janela da arca em que estava, e soltou uma pomba para verificar se as águas que haviam provocado o dilúvio, havia secado.<br><br>Mas a pomba enviada por ele, não achando onde pousar, voltou para a arca. Passado algum tempo, soltou novamente a pomba, e pela tardinha ela voltou trazendo uma folha de oliveira que tinha arrancado com o bico. Desta maneira, Noé ficou sabendo que as águas tinham baixado sobre a terra. Esperou então mais sete dias, e soltou a pomba novamente, que desta vez não voltou. Daí o simbolismo e o nascimento da pomba com o significado de mensageira.<br><br>Lembremos que a pomba, tem até hoje, o significado de mensageira, lembrando que além do exemplo de Noé, temos também que na antiguidade as pombas levavam mensagens de um a outro lugar.<br><br>Vale a pena mencionar, que existem ritos em que os Diáconos trabalham como oficiais experientes e atuam principalmente nas cerimônias ritualísticas de Passagem e Elevação, como é o caso do Rito de York, tanto é que, neste Rito, a responsabilidade pelo acendimento das velas e a abertura do L.L. é do Primeiro Diácono.<br><br>No Rito de York, existem também dois diáconos, o primeiro e o segundo, não existindo na ritualística a figura do Mestre de Cerimônias, sendo essa função exercida por um irmão somente no caso de Iniciações. Cabe ao Primeiro Diácono neste rito acender as três velas do altar, bem como abrir o Livro da Lei, assim como cabe a ele requerer a apresentação dos Irmãos visitantes. Quanto ao Segundo Diácono, cabe a ele verificar se o Templo está a coberto (função esta do Guarda do Templo no REAA), com o Cobridor Externo, que está fora do Templo, fazendo o Segundo Diácono a função do Guarda do Templo/Cobridor Interno.<br><br>A Maçonaria anglo-saxônica não se faz valer de Expertos, como a francesa o faz, sendo que nas Iniciações, Passagem e Elevação, os Diáconos é que atuam nesse ofício.<br><br>Compilado por Dermivaldo Collinetti<br><br>Dermivaldo é Mestre Maçom da ARLS Rui Barbosa, Nº 46 – GLMMG – Oriente de São Lourenço e, para nossa alegria, um colaborador do blog.<br><br></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-38246041995838290962020-09-09T17:01:00.001-03:002020-09-10T10:20:44.737-03:00Quadro da Loja de Aprendiz no REAA – História e Simbolismo<div dir="ltr"><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="font-family:Roboto,RobotoDraft,Helvetica,Arial,sans-serif;width:560px"><tbody><tr><td><h2 style="color:rgb(85,85,85);margin:0px;font-size:20px"><a href="http://opontodentrocirculo.com/2020/09/09/o-quadro-da-loja-de-aprendiz-no-reaa-historia-e-simbolismo/" target="_blank" style="color:rgb(37,133,178);text-decoration-line:none">O Quadro da Loja de Aprendiz no REAA – História e Simbolismo</a></h2><span style="color:rgb(136,136,136)">por <a href="http://opontodentrocirculo.com/author/luizmarceloviegas/" target="_blank" style="color:rgb(136,136,136)">Luiz Marcelo Viegas</a></span></td></tr></tbody></table><div style="font-family:Roboto,RobotoDraft,Helvetica,Arial,sans-serif;direction:ltr;margin-top:1em;max-width:560px"><div style="direction:ltr"><img border="0" src="https://bibliot3ca.files.wordpress.com/2020/08/apr1.jpg?w=560" alt="" class="gmail-CToWUd gmail-a6T" tabindex="0" style="cursor: pointer; outline: 0px; max-width: 100%; height: auto; margin-bottom: 12px;"><strong><em>Figura 1 – "Catéchisme des franc-maçons " de Leonard Gabanon, 1744</em></strong></div><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Por Quadro, Painel, ou Tapete de Loja entende-se a representação gráfica colocada, na maior parte dos ritos maçónicos, no centro do Templo, sobre o pavimento de mosaico. Neste quadro alegórico encontram-se plasmados os símbolos associados ao grau a que se reportam os trabalhos em curso.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Este elemento de decoração do Templo simboliza a Loja, é um dos símbolos presentes na Loja e, constitui uma verdadeira "caixa de ferramentas" simbólicas de elevado valor pedagógico, no desenvolvimento do trabalho maçónico.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Muito embora existam evidencias da sua utilização em Inglaterra, na tradição da Grande Loja dos Modernos, é na Maçonaria Continental oitocentista que se encontra a verdadeira génese do Quadro de Loja, na sua concepção atual. Assim:</p><ul style="margin:0px 0px 1em 1em;padding:0px;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif"><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">Na mais antiga divulgação publicada em França, datada de 1737 e, denominada <em>"Recepcion d'un frey-maçon"</em>, documento este transcrito do relatório do tenente de polícia Herault, elaborado com base em informações recolhidas por Mle. Carton, corista da Opera de Paris, encontra-se a referência </li></ul><blockquote style="font-family:Times,serif;font-size:1.1em;font-style:italic;color:rgb(135,135,135);border-left:3px solid rgb(204,204,204);padding-left:1em;margin:1em 1em 1em 2em"><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">"em volta de um espaço delimitado sobre o pavimento, onde se desenhou a giz uma espécie de representação, sobre duas colunas do átrio do Templo de Salomão".</p></blockquote><ul style="margin:0px 0px 1em 1em;padding:0px;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif"><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">Em 1744 o <em>"Catéchisme des franc-maçons<em>"</em></em> de Leonard Gabanon (pseudónimo de Louis Travenol) para além de incluir reproduções de um <em>"Plano da Loja para a recepção de um Aprendiz-Companheiro"</em> e, de um <em>"Plano de Loja para a recepção de um Mestre"</em> apresenta uma série de gravuras, que ilustram a realização das cerimónias de iniciação e, de exaltação, confirmando a descrição de Herault.</li></ul><ul style="margin:0px 0px 1em 1em;padding:0px;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif"><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">Em 1745 a exposição <em>"L'Ordre des franc-maçons trahi et le secret des mopses révélé"</em>, reproduz igualmente modelos de Quadros de Loja para os mesmos graus, precisando que </li></ul><blockquote style="font-family:Times,serif;font-size:1.1em;font-style:italic;color:rgb(135,135,135);border-left:3px solid rgb(204,204,204);padding-left:1em;margin:1em 1em 1em 2em"><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">"o que se denomina propriamente a Loja, quer isto dizer as figuras desenhadas sobre o pavimento nos dias de recepção deve ser desenhado a giz literalmente e não pintado sobre uma toalha que se guarda expressamente para estes dias em algumas Lojas".</p></blockquote><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">De toda esta informação e, em especial, das gravuras de Léonard Gabanon, ressalta que a importância do Quadro de Loja era, à época, marcante na realização das cerimónias maçónicas.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Verdadeiro polo estruturante da vida e, da circulação na Loja, o Painel constituía-se como imagem-arquétipo, simbolizando o estaleiro de construção do Templo de Salomão.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">O Quadro transportava, pois, para um espaço e, um tempo, que religavam a Loja à existência da sua origem mítica e, permitia um suporte catequético para um trabalho didático, o qual fruto das reflexões e, contribuições interpretativas de sucessivas gerações de Irmãos, deu origem ao que hoje se designa de Simbólica Maçónica.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">A posição central do Quadro favoreceu o desenvolvimento de uma deambulação circular, um posicionamento face-a-face alinhado com as colunas, uma estruturação na direção do Oriente e, uma distribuição espacial dos Oficiais suportada em critérios de ordem funcional e, simbólica.</p><div style="direction:ltr"><img border="0" src="https://bibliot3ca.files.wordpress.com/2020/08/apr2.jpg?w=181" alt="" class="gmail-CToWUd" style="max-width: 100%; height: auto; margin-bottom: 12px;"><strong><em>Figura 2 – Quadro de Loja para a recepção de um Aprendiz-Companheiro "L'Ordre des franc-maçons trahi et le secret des mopses révélé", 1745</em></strong>.</div><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Das primeiras representações de Quadros de Loja publicadas ressalta, desde logo, a forma retangular que assumem, em perfeita analogia com as características geométricas da maior parte das salas onde se realizavam as Sessões.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Outro aspecto fundamental consiste na orientação espacial denotada por estes painéis, materializada através da referenciação dos pontos cardeais convencionalmente atribuídos aos seus quatro lados, indicados na forma Iniciática (Ocidente – Oriente – Setentrião – Meio-Dia).</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Os Quadros desta época são muito "operativos", com grande ligação simbólica à construção.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Em geral, assentam sobre a representação de um pavimento de mosaico em dois níveis, ligados por um lanço de escadas composto por sete degraus, dotados de geometria semicircular. O nível superior encontra-se, correntemente, protegido por uma balaustrada.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Os degraus são ladeados pelas duas colunas evocativas das existentes à entrada do Templo de Salomão, dispostas segundo a disposição moderna (J à esquerda – B à direita), uma vez que durante todo o século XVIII a Maçonaria masculina praticada em França derivou, essencialmente, desta tradição.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Na maior parte dos exemplos, localizando-se o espaço mítico retratado no Templo em fase de construção, aparecem representadas as suas três portas e, as suas três janelas, localizadas no Ocidente, Oriente e, Meio-Dia.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Os símbolos ligados à construção apresentam-se com disposição espacial variável sendo corrente encontrarem-se representações de outros apetrechos, para além dos que correspondem às joias móveis (esquadro-nível-fio de prumo) e, dos inerentes ao Aprendiz (malhete e cinzel). Destes utensílios, hoje em desuso nos Quadros do 1º Grau, salientam-se o machado, a trolha e, a picareta. A corda, dotada frequentemente de um ou dois laços de Amor, aparece apenas como símbolo de utensilio ligado à construção, encimando o Quadro.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Durante todo o século XVIII as representações do Sol e da Lua aparecem, indistintamente, à esquerda ou à direita da parte superior do painel, configurando um triangulo com a estrela flamejante, que então representava o Mestre da Loja, símbolo este de outro símbolo, o Supremo Arquiteto do Universo.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Refira-se, ainda, que é frequente a marcação, nos cantos superiores do Quadro e, no seu canto inferior do lado do Meio-Dia, das posições nas quais deveriam ser dispostos os candelabros das "estrelas" que o circundavam, e que também simbolizavam o ternário "Sol – Lua – Mestre da Loja", configurando um esquadro, com a respetiva base voltada para o Oriente.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">No último terço do século XVIII os Quadros de Loja passaram a ser, generalizadamente, pintados sobre tecido, tendo as salas onde se realizavam as sessões vindo a assumir um caráter e, uma decoração específica para o efeito. Os símbolos empregues nos Painéis, a sua distribuição espacial e, o seu aspecto gráfico foram também denotando uma maior dispersão de critérios conceptuais, acentuando-se esta diversidade com o advento de distintos ritos.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">O Quadro de Loja integrava a decoração do Templo no Rito Francês, de 1801, conforme se encontra definido no <em>"Régulateur du Maçom"</em>, ocupando a posição central da loja, circundado por três "estrelas" com a mesma disposição atrás descrita.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Segundo René Desaguliers, pode-se começar a falar de Ritos Escoceses quando aparecem rituais, relativos aos graus simbólicos, nos quais esta disposição das "estrelas" é invertida, passando a base do esquadro que configuram, a estar a Ocidente e, a sua interpretação simbólica a identificar-se com o ternário "Sabedoria –Força – Beleza".</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Não é, pois, de estranhar, que os primeiros Rituais de Loja de S. João do REAA, de 1804, tenham adotado esta disposição, evoluindo a simbologia considerada nos respetivos Painéis para os modelos constantes em vários Telhadores publicados na primeira metade do séc. XIX, dos quais os mais significativos são os apresentados no <em>Tuilleur de Vuillaume</em>, de 1820.</p><div style="direction:ltr"><img border="0" src="https://bibliot3ca.files.wordpress.com/2020/08/apr3.jpg?w=175" alt="" class="gmail-CToWUd" style="max-width: 100%; height: auto; margin-bottom: 12px;"><strong><em>Figura 3 – Quadro de Loja de Aprendiz, "Tuilleur de Vuillaume", 1820</em></strong></div><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Constata-se, da observação dos Quadros de Loja desta época, que a sua geometria convergiu para a forma de um retângulo pitagórico, cujos lados se relacionam dimensionalmente na proporção de três para quatro.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Por vontade de precisão técnica, decorrente do desenvolvimento do pensamento científico, os pontos cardeais iniciáticos, utilizados no século anterior, foram correntemente substituídos pelos pontos cardeais profanos (Norte-Sul-Este-Oeste).</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">A corda passou a simbolizar a Cadeia de União, circundando todo o painel, com exceção do Ocidente, no qual permanece aberta, para ilustrar que a Maçonaria se encontra sempre receptiva a receber novos obreiros. No princípio do século XIX o número de laços de Amor mais frequentemente encontrado é de sete, dado que sendo este o número simbólico da conclusão, a corda assim representada pretende transmitir que o objetivo final da Arte Real é a Cadeia de União.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">A definição da localização espacial da Loja de Aprendiz, relativamente ao Templo de Salomão, tornou-se objeto de interpretações divergentes, que perduram passados dois séculos, tendo esta questão dado origem a que nos Quadros de Loja do inicio do século XIX tenha desaparecido o pavimento de mosaico, por ser entendido que o Aprendiz ainda se encontra à porta do Templo, sendo pois confrontado com esta, depois de ter subido uma escada com numero de degraus idêntico à da sua idade simbólica. Tal critério foi igualmente adotado na elaboração dos emblemas dos dois primeiros graus do REAA, ilustrados no livro de J. T. Loth, publicado em 1875.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">A porta, em alguns painéis fechada, noutros aberta, apresenta-se ladeada pelas duas colunas. Estas, nos Quadros de Loja do REAA, cujos graus simbólicos nasceram em 1804, encontram-se já dispostas segundo o posicionamento Antigo (J à esquerda – B à direita).</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">As colunas aparecem, em geral, encimadas por três romãs e, o frontão do Templo, que se sobrepõe à porta, normalmente é espiritualizado através da ostentação de um Delta Radiante.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Não encontramos mais, neste período, representações de portas a Oriente e, no Meio-Dia, mantendo-se a presença das três janelas, nas suas formas e disposições habituais.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Para além das joias móveis, imóveis, do malhete e, do cinzel, não subsistem outros símbolos no primeiro grau, sendo estes, em geral, representados desagrupados.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">O Sol e a Lua aparecem na parte superior do Painel, estabilizando-se o primeiro à direita e, a segunda à esquerda.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Entre os simbolistas do princípio do século XX verificaram-se divergências de opiniões no que concerne à geometria a adotar para a pedra trabalhada, à inclusão do pavimento de mosaico e, ao número de laços de Amor a adotar na corda, perdurando muitas delas até à atualidade.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">O padrão geral manteve-se, contudo, inalterado por cerca de século e meio, verificando-se já em meados do séc. XX a introdução de modificações significativas, decorrentes da evolução dos rituais, muitas delas devidas a uma tendência de britanização do Rito, nos seus graus simbólicos, que ocorreu a partir dos anos 50, na Grande Loja de França.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Esta evolução (ou involução, conforme as diferentes opiniões) deveu-se à vontade desta Obediência de ser reconhecida pela Grande Loja Unida de Inglaterra, o que motivou esta tentativa de tornar a prática ritualística dos graus simbólicos do REAA mais semelhante aos "workings" ingleses e, como tal, mais aceitável pelos Irmãos do outro lado do Canal da Mancha.</p><div style="direction:ltr"><img border="0" src="https://bibliot3ca.files.wordpress.com/2020/08/apr4.jpg?w=192" alt="" class="gmail-CToWUd" style="max-width: 100%; height: auto; margin-bottom: 12px;"><strong><em>Figura 4 – Quadro de Loja de Aprendiz, Grande Loge de France, 1962</em></strong></div><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Neste exemplo extraído do ritual de referência da GLdF, de 1962 (Fig. 4) podemos constatar o desaparecimento da representação da Porta do Templo e, do seu frontão, verificando-se já uma tentativa de distribuição espacial dos símbolos analógica com o seu posicionamento na decoração da Loja.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Aparecem-nos, assim, o pavimento de mosaico na sua forma reduzida (atualmente a mais utilizada em França), o Altar dos Juramentos com as três Grandes Luzes da Maçonaria agrupadas na posição correspondente ao Grau de Aprendiz, as Pedras Bruta e Trabalhada colocadas na sua disposição habitual em Loja, as ferramentas do Aprendiz situadas do lado da sua coluna e, as Joias Móveis dispostas nos locais onde se situam os altares dos Oficiais respetivos (Esquadro/Venerável Mestre Nível/1º Vigilante-Perpendicular/2º Vigilante).</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Como elementos característicos de uma influência Britânica notória destacam-se:</p><ul style="margin:0px 0px 1em 1em;padding:0px;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif"><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">A Bíblia, que não existiu no REAA como Livro da Lei Sagrado, em França, entre 1829 e 1953;</li><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">A Régua de 24 Polegadas, como símbolo do Primeiro Grau;</li><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">Três pilares, de ordem arquitetónica Jónica, Dórica e, Coríntia, respetivamente, que simbolizam o ternário Sabedoria – Força – Beleza e, que se encontram dispostos nas posições de cada um dos Oficiais que o personificam (Venerável Mestre/Coluna Jónica/Sabedoria – 1º Vigilante/Coluna Dórica/Força – 2º Vigilante/Coluna Coríntia/Beleza).</li></ul><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Refira-se, ainda, que neste exemplo a corda só se encontra dotada de três laços de Amor, correspondentes à idade simbólica do Grau (três anos) e, saliente-se o fato de nos Painéis de loja só constarem duas cores, o negro e o branco, à semelhança das existentes no pavimento no qual assenta, de modo a serem evitadas controvérsias no que concerne à interpretação simbólica de outras cores, as quais suscitariam sempre opiniões divergentes.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">No exemplo seguinte, correspondente ao modelo de referência introduzido na mesma Obediência francesa, em 1979, e que permanece em vigor, reflete-se alguma preocupação de retorno à simbólica tradicional do REAA, não deixando, contudo, de transportar tendências da versão atrás descrita.</p><div style="direction:ltr"><img border="0" src="https://bibliot3ca.files.wordpress.com/2020/08/apr5.jpg?w=205" alt="" class="gmail-CToWUd" style="max-width: 100%; height: auto; margin-bottom: 12px;"><strong><em>Figura 5 – Quadro de Loja de Aprendiz, Grande Loge de France, 1979</em></strong></div><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Assinale-se um regresso aos pontos cardinais iniciáticos, à reintrodução do Pavimento de Mosaico, da Porta do Ocidente e, do Frontão do Templo segundo formas análogas às utilizadas no século anterior.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Um pouco ao encontro de ideias já defendidas por Oswald Wirth, no princípio do século XX, a corda, nesta versão, apresenta doze laços de Amor. Este número de nós permite que, ao longo da largura do Painel se encontrem evidenciados três intervalos entre laços e, ao longo do seu comprimento, estejam aparentes outros quatro, todos de igual extensão, ilustrando assim a natureza pitagórica do retângulo que o contém.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Para este número de laços de Amor, Oswald Wirth, tão ao seu gosto sincrético, encontrou uma interpretação simbólica, identificando-os com os signos do zodíaco.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Fruto da diversidade simbólica existente entre os diversos ritos maçónicos, em outros sistemas, os Painéis de Loja assumem aspetos substancialmente distintos dos considerados no REAA.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">No Rito Francês Groussier, muito embora o Quadro de Loja não seja um elemento de decoração do Templo indispensável, ou sequer recomendado, o Ritual de Referência GOdF 6009 inclui um modelo tipo, a ser seguido pelas Oficinas, pelo menos no seu trabalho simbólico.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Este não difere substancialmente, relativamente ao REAA, nos símbolos considerados, apresentando apenas outra disposição para os mesmos e, omitindo o Livro da Lei Sagrada, bem como a Régua de 24 Polegadas.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Destaca-se, ainda, que este Painel não é orientado, uma vez que neste Rito não existe sacralização ritual do espaço iniciático, sendo apenas convencionado o tempo mítico no qual decorrem os trabalhos.</p><div style="direction:ltr"><img border="0" src="https://bibliot3ca.files.wordpress.com/2020/08/apr6.jpg?w=194" alt="" class="gmail-CToWUd" style="max-width: 100%; height: auto; margin-bottom: 12px;"><strong><em>Figura 6 – Quadro de Loja de Aprendiz Rito Francês Groussier, Grande Orient de France, 2009</em></strong></div><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Em Inglaterra a utilização do Quadro de Loja só se fixou e, generalizou após o Ato de União de 1813, tendo os modelos ainda hoje utilizados nos Ritos Anglo-Saxónicos sido pintados por retratistas famosos, do princípio do séc. XIX, tais como John Harris (1791-1873) ou Josiah Bowring (1757-1832).</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Nestes painéis, que se caracterizam por serem desenhados em perspectiva, abundam as cores utilizadas, constando a respetiva interpretação do Ritual de Iniciação de alguns "Workings", como é o caso do Emulation.</p><div style="direction:ltr"><img border="0" src="https://bibliot3ca.files.wordpress.com/2020/08/apr7.jpg?w=188" alt="" class="gmail-CToWUd" style="max-width: 100%; height: auto; margin-bottom: 12px;"><strong><em>Figura 7 – Quadro de Loja de Aprendiz, Emulation Ritual</em></strong></div><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Como elementos simbólicos específicos deste "Working", presentes no Quadro de Loja do Primeiro Grau destacam-se os seguintes:</p><ul style="margin:0px 0px 1em 1em;padding:0px;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif"><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">Os três Pilares, representados nas ordens de arquitetura atrás referidas simbolizam, para alem do ternário Sabedoria – Força – Beleza, também Salomão, Hiram Rei de Tiro e, Hiram Abiff;</li><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">A escada simboliza a visualizada por Jacob, no seu sonho, através da qual os Anjos se deslocavam entre a Terra e o Céu;</li><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">Os três símbolos presentes sobre esta escada representam as Virtudes Teologais: Fé, Esperança e, Caridade;</li><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">As quatro borlas, desenhadas nos cantos do Quadro simbolizam as Virtudes Cardinais: Justiça, Temperança, Prudência e, Coragem;</li><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">As sete Estrelas que rodeiam a Lua representam os sete Irmãos necessários para tornar uma Loja Justa e Perfeita;</li><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">A Estrela Flamejante simboliza a Glorificação do Centro, representando a Orla Denteada de triângulos negros e, brancos, tudo o que O circunda.</li></ul><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">No Rito de Adoção, através do qual começaram a ser iniciadas Mulheres, no século XVIII, o conteúdo simbólico baseia-se, essencialmente, em vários temas veterotestamentários.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Os Painéis do Primeiro Grau deste Rito são, pois, substancialmente diferentes dos ligados aos Ritos, à época, exclusivamente masculinos, mais centrados na construção do Templo de Salomão. Os relativos à Maçonaria de Adoção exibem, assim, imagens alusivas aos três grandes temas do Aprendiza Maçona, os quais são a escada de Jacob, a Arca de Noé e, a Torre de Babel.</p><div style="direction:ltr"><img border="0" src="https://bibliot3ca.files.wordpress.com/2020/08/apr8.jpg?w=231" alt="" class="gmail-CToWUd" style="max-width: 100%; height: auto; margin-bottom: 12px;"><strong><em>Figura 8 – Quadro de Loja de Aprendiz, Rito de Adopção, Séc. XVIII</em></strong></div><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Por último assinale-se que os Quadros de Loja do Rito Escocês Retificado, por obedecerem a diretrizes constantes dos Rituais de Willermoz, de 1782, são os que refletem mais a prática do século XVIII.</p><div style="direction:ltr"><img border="0" src="https://bibliot3ca.files.wordpress.com/2020/08/apr9.jpg?w=208" alt="" class="gmail-CToWUd" style="max-width: 100%; height: auto; margin-bottom: 12px;"><strong><em>Figura 9 – Quadro de Loja de Aprendiz, RER, Séc. XX</em></strong></div><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">O Painel de Loja do RER apresenta de específico uma porta fechada, símbolo da Porta do Templo Interior à qual se acede por uma escada composta por séries de três, cinco e, sete degraus, separada por patamares. Tendo-se presente que o Catecismo do Primeiro Grau deste Rito descreve o Pavimento de Mosaico como <em>"o que se encontra sobre o subterrâneo do Templo"</em>, encontramos aqui uma temática presente nos graus crípticos de outros Ritos.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Esta Porta é ladeada pelas duas Colunas habituais, mas apenas a da esquerda exibe a letra J, dado que o Aprendiz ainda não conhece a da direita.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Para além destes aspetos o Painel apresenta três conjuntos de símbolos, compostos cada um deles por três símbolos dispostos em triângulo. Estes três ternários integram as Joias Móveis, as Joias Imóveis e, o conjunto Sol-Lua-Estrela Flamejante, contabilizando o número nove (3 x 3), presente no RER de várias formas, tais como o número de Oficiais, ou o número de Luzes da Ordem.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Um dos aspetos que não foi normalizado nos Rituais de 1782 foi o número de Laços de Amor da Corda, pelo que em muitos Painéis deste Rito se adoptam nove Nós.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Para além do Quadro de Loja, no RER existe, ainda, um Quadro do Grau, colocado em frente ao altar do Venerável.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">O do Primeiro Grau, que foi herdado da Estrita Observância Templária, reflete bem a dupla natureza Cavaleiresca e Cristã deste Sistema.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">A coluna quebrada pelo fuste, mas cujas fundações permanecem firmes (em consonância com a divisa <em>"Adhuc Stat")</em>, que na Estrita Observância simbolizava a Ordem do Templo, assume todavia, no RER, uma interpretação mais espiritualista, representando o Homem, que muito embora se encontre corrompido pela queda, conserva em si os meios que lhe permitirão a sua regeneração, permitindo-lhe a Maçonaria a sua descoberta, no interior de si mesmo.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Este Quadro é sempre desenhado em branco, sobre fundo negro, em analogia com o teor do Prologo do Evangelho de João, segundo o qual </p><blockquote style="font-family:Times,serif;font-size:1.1em;font-style:italic;color:rgb(135,135,135);border-left:3px solid rgb(204,204,204);padding-left:1em;margin:1em 1em 1em 2em"><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">"A Luz brilha nas trevas, mas as trevas não a compreenderam".</p></blockquote><div style="direction:ltr"><img border="0" src="https://bibliot3ca.files.wordpress.com/2020/08/apr11.jpg?w=239" alt="" class="gmail-CToWUd" style="max-width: 100%; height: auto; margin-bottom: 12px;"><strong><em>Figura 10 – Quadro do Grau de Aprendiz, RER, Séc. XX</em></strong></div><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Para além de conter os símbolos do grau, o Quadro de Loja é, por si só, um símbolo, que assume no REAA um papel indispensável.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Assim, no nosso Rito, o Painel, disposto no local onde se projeta o eixo vertical da Loja, que liga o Zénite ao Nadir, representa o terceiro termo que equilibra o binário plasmado no pavimento de mosaico, orientando o espaço iniciático no qual se desenvolvem os trabalhos e, sobrevalorizando o centro, no qual todo o Maçom se deve situar.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Ao repetir em si toda a decoração simbólica do Templo, o Painel de Loja reafirma que a unidade contém, na sua essência, o Todo, ilustrando o princípio hermético de que</p><blockquote style="font-family:Times,serif;font-size:1.1em;font-style:italic;color:rgb(135,135,135);border-left:3px solid rgb(204,204,204);padding-left:1em;margin:1em 1em 1em 2em"><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">"Tudo o que está em baixo é igual ao que está em cima".</p></blockquote><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Este símbolo interage dinamicamente com o ritual, encontrando-se aberto, quando não estamos mais no mundo profano e, fechado, quando a Loja não está em</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Trabalhos, configurando assim a via traçada que levará o Maçom de Ocidente para Oriente, no caminho do Conhecimento e da Luz.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Acentua-se, ainda, que se o Quadro simboliza a Loja e, a Loja simboliza o Mundo, tudo isto ilustra que a Maçonaria é Universal.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Como tal, prolonga-se de Ocidente a Oriente, do Setentrião ao Meio-Dia e, do Zénite ao Nadir, numa única Cadeia de União intemporal, que nos religa ao passado, se materializa no presente e, se projeta no futuro, numa demanda constante do Belo, do Bom e, do Verdadeiro.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Como "caixa de ferramentas" de suporte dos Aprendizes, mais antigos ou mais recentemente iniciados, o Tapete de Loja reveste-se de uma riqueza pedagógica excecional, permitindo um trabalho de reflexão simbólica extremamente profícuo, que possibilita a cada Irmão ir acrescentando o seu contributo às primeiras letras, que os Irmãos, por quem anteriormente circulou a palavra, lhe dão.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">De tudo o atrás exposto, sobressaem as seguintes questões:</p><ul style="margin:0px 0px 1em 1em;padding:0px;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif"><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">A evolução histórica da simbólica associada ao REAA corresponde a uma tendência de aprofundamento iniciático crescente ou, pelo contrário, seria mais interessante proceder-se a uma abordagem revivalista, remontando-se aos rituais e, às construções simbólicas do séc. XVIII ?</li><li style="margin-left:1em;line-height:1.4em">Qual a atualidade e, a evolução previsível do nosso Rito, neste início do séc. XXI ?</li></ul><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Quando falamos de conhecimento iniciático, não estamos perante uma realidade estática, como a do conhecimento escolástico, que apenas se renova ao ritmo do reconhecimento oficial das novas descobertas científicas.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">O conhecimento iniciático revivifica-se permanentemente, na medida em que o mesmo só é adquirido quando às interpretações que recebemos, dos elos da cadeia que nos antecederam, acrescentamos o nosso contributo reflexivo pessoal, transmitindo aos elos seguintes o valor acrescentado da nossa opinião.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">O Rito Escocês Antigo e Aceito é, congenitamente, sincrético e, consequentemente, abrangente, o que lhe permite englobar todo um vasto universo de pensamento e, de símbolos, que lhe tem permitido adaptar-se a praticamente todos os quadrantes geográficos e, todos os sentidos de prática maçónica.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">É certo que nem sempre os sincretismos introduzidos têm contribuído para uma maior coerência do sistema, mas coerência será sempre a ultima coisa a exigir de um Rito cujos graus simbólicos foram desenvolvidos em França, em 1804, sobre uma base Antiga e, em que a maior parte dos seus altos graus foram gerados, no mesmo país, entre 1740 e 1760, por Maçons que não conheciam outra forma de prática maçónica que não a Moderna e, onde coexistem influencias filosóficas tão distintas e, por vezes antagónicas como, por exemplo, a hermética e, a iluminista.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Devemos, contudo, pensar que um regresso às origens, levado até às suas ultimas consequências, obliteraria todo o contributo de diversos simbolistas notáveis, tais como Oswald Wirth ou, Jules Boucher, que contribuíram, já no séc. XX, para que o REAA assumisse a riqueza simbólica presente, constituindo-se como verdadeiro viveiro e, veículo transmissor da Tradição Maçónica, nas suas dimensões material, intelectual e, espiritual.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">No que concerne à atualidade deste sistema face às questões contemporâneas, convém realçar que a Maçonaria se fundamenta em símbolos e, mitos que, por remontarem a fontes tradicionais, transportam uma essência intemporal, associada à natureza humana, que lhes tem permitido servirem de suporte à busca da Verdade, em contextos muito diversificados, espacial e, temporalmente.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">A Verdade não se alcança, é fruto do momento e, tem sido esta sua busca que tem permitido aos Maçons encontrar respostas, em termos de valores éticos, face aos novos paradigmas das sociedades, em constante mutação, constituindo-se assim a Nossa Augusta Ordem como verdadeiro fator de elevação da Humanidade, numa constante busca de valores civilizacionais mais justos e, mais solidários.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Na reflexão filosófica maçónica contam mais os raciocínios que se produzem do que a base que os sustenta. Ao comportar fontes tão abrangentes, o REAA possibilita uma escolha das ferramentas adequadas à situação concreta, permitindo que a interpretação dos seus símbolos, que pode sempre ser focalizada sobre diversos pontos de vista, tenha uma leitura analógica que transporte para as questões contemporâneas, permitindo ao Maçom Escocês do séc. XXI continuar a trabalhar, à semelhança dos seus antepassados, para o seu progresso pessoal e, da Humanidade.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Não julgo, pois, que visões radicalmente revivalistas sejam as mais indicadas face ao futuro, mas, também em matéria de prática ritualística, temos sempre de saber donde vimos e, onde estamos para, em consciência, podermos decidir para onde queremos ir.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Nesta linha de raciocínio, nada de coerente se poderá construir sem se entender a mensagem que os Irmãos que nos antecederam nos deixaram, pois só assim será garantida a continuidade da Cadeia Iniciática e, convenientemente, assegurada a Transmissão.</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Autor: Joaquim G. Santos</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Fonte: <a rel="noreferrer noopener" href="https://bibliot3ca.com/" target="_blank" style="color:rgb(37,133,178)">REVISTA BIBLIOT3CA</a></p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em"><strong>Referências bibliográficas</strong></p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Anónimo <em>"L'Ordre des francs-maçons trahi et le Secret des Mopses revelé"</em>, Paris, 1745;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Anónimo <em>"The Text Book of Freemasonry",</em> Reeves and Turner, Londres, 1870;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Claude Antoine Vuillaume, <em>"Manuel Maçonnique ou Tuilleur de tous les rites de Maçonnerie pratiqués en France",</em> Hubert, Paris, 1820;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Coletivo <em>"Encyclopédie de la franc-maçonnerie",</em> Le Livre de Poche, Paris, 2002;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Dachez Roger e Pétillot Jean-Marc <em>"Le Rite Écossais Rectifié",</em> PUF, Paris, 2012;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Dachez Roger e Bauer Alain <em>"Les Rites Maçonniques Anglo-Saxons"</em>, PUF, Paris, 2011;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Gabanon Leonard <em>"Catechisme des Francs-Maçons",</em> Paris, 1744;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Guérillot Claude <em>"Les trois premiers degrés du Rite Écossais Ancien et Accepté ",</em> Guy Trédaniel Éditeur, Paris, 2003;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Guigue Christian <em>"La Formation Maçonnique",</em> Guigue, Paris, 2010;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Hérault, <em>"Recepcion d'un Frey-Maçon"</em>, Paris, 1737;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Jardin Dominique, <em>"Voyages dans les Tableaux de Loge"</em>, Jean-Cyrille Godefroy, Paris, 2011;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Loth J T <em>"The Ancient and Accepted Scottish Rite; illustrations of the emblems of the thirty-three degrees",</em> Simpkins and Marshall, Londres, 1875;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Mainguy Iréne <em>"La Symbolique maçonnique du troisième millénaire",</em> Éditions Dervy, Paris, 2006;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Marcos Ludovic "<em>Histoire Illustrée du Rite Français",</em> Éditions Dervy, Paris, 2012;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Mondet Jean-Claude <em>"La Premiére Lettre: L'Apprenti au Rite Ecossais Ancien et Accepté ",</em> Editions du Rocher, Paris, 2005;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Nöel Pierre <em>"Les Grades Bleus du Rite Écossais Ancien et Accepté",</em> Éditions Télètes, Paris, 2003;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Ritual <em>"Régulateur du Maçom",</em> 1801;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Rituais RER, 1782;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Ritual <em>"Guide des Maçons Ecossais",</em> 1804;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Rituais de Referência REAA GLdF, 1927, 1952, 1962, 1979, 1984, 1989, 1998, 2000, 2003, 2006, 2013;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Ritual de Referência Rito Francês Groussier GOdF, 2009;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Rocchi Giorgio <em>"Importanza e significato del Quadro di Loggia"</em>, 2013;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Villant Jean-Claude <em>"De l'usage du tapis de Loge",</em> Paris, 2011;</p><p style="direction:ltr;font-size:14px;line-height:1.4em;color:rgb(68,68,68);font-family:"Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif;margin:0px 0px 1em">Wirth Oswald <em>"La Franc-Maçonnerie rendue intelligible à ses adeptes",</em> Éditions Dervy, Paris, 2007.</p></div></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-85576258242784070412019-11-13T08:58:00.001-03:002019-11-13T08:58:47.041-03:00HINO DOS BODES DO ASFALTO<div dir="ltr">Adoro esse hino - ainda mais que conheci o irmão que o compôs e vi os irmãos cantando ele no 1o EBAN, em 2007!<div><br></div><div><br></div><div>------------------------------------------------<br><br>Letra.: Gentil Fernandes Nery<br>Música.: Paulo Sydney Campos Amaro<br>Getúlio Duarte de Oliveira<br><br> <br>Quem vem lá? Quem vem lá?<br>Fazendo poeira<br>Te respondo<br>Ao surgir a clareira<br><br>Qual sementes<br>Levadas pelo vento<br>Plantando paz<br>Uma fonte de alimento<br><br>Oh ! Quão bom<br>Viajam os irmãos<br>Bodes do Asfalto<br>Numa cadeia de união<br><br>Irmãos e cunhadas<br>Alinhados, no prumo<br>Pelas estradas<br>A alegria é o rumo<br><br>REFRÃO<br>Motos no asfalto<br></div><div>Bodes por paixão<br>O ronco do motor<br>Acelera o coração<br><br>Os bodes são romãs<br>Que sob céu azul<br>Unem as colunas do Brasil<br>De norte a sul<br> <br>Livres, bons costumes<br>Rodando em liberdade<br>Constroem sempre<br>Templos à fraternidade<br><br>Além fronteiras<br>Léguas de amizade<br>Partidas e chegadas<br>Rastros de saudade<br><br>Numa prece rogamos<br>Ao GRANDE lá no alto<br>Que ilumine os caminhos<br>Do Bodes do Asfalto</div></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-52810887067760466072019-10-23T16:05:00.001-03:002019-10-23T16:05:23.835-03:00Lei Estadual Dia do Bodes do Asfalto<p class="mobile-photo"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-v1AGVQ-X7LA/XbCkdN0yvmI/AAAAAAAAKtQ/JiJ-HI_NFFouP8U-WhdSkh0-XQcBgwPvgCK4BGAYYCw/s1600/IMG-20191023-WA0049-723905.jpg"><img src="http://1.bp.blogspot.com/-v1AGVQ-X7LA/XbCkdN0yvmI/AAAAAAAAKtQ/JiJ-HI_NFFouP8U-WhdSkh0-XQcBgwPvgCK4BGAYYCw/s320/IMG-20191023-WA0049-723905.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6751076663262625378" /></a></p><div dir="ltr"><div><div dir="ltr" class="gmail_signature" data-smartmail="gmail_signature"><div dir="ltr"><div>Coisa mais chique, agora o dia do Bodes do Asfalto, nosso motoclube amado, tem até lei estadual em São Paulo!</div><div><br></div><div>EEEBBBBAAA! Vida longa ao Bodes do Asfalto!!!</div></div></div></div></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-71919373700927527652019-10-23T16:03:00.003-03:002019-10-31T20:49:44.848-03:00Quebra cabeça com alfabeto Glagolítico<br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/-DIlY9PfCBro/XbCkAwpDI8I/AAAAAAAAKs0/dfgvuRtPcaQSLsUbmn54IONE7vRXYdbzgCK4BGAYYCw/s1600/puzzle%2Bglago1-710688.jpg"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-DIlY9PfCBro/XbCkAwpDI8I/AAAAAAAAKs0/dfgvuRtPcaQSLsUbmn54IONE7vRXYdbzgCK4BGAYYCw/s320/puzzle%2Bglago1-710688.jpg" /></a><br /><br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Pw5fReCcFaU/XbCkCQMGsCI/AAAAAAAAKs8/ZraoPe3oNZofh_-WyKr3k____ELSjVdiACK4BGAYYCw/s1600/puzzle%2Bglago2-712399.jpg"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-Pw5fReCcFaU/XbCkCQMGsCI/AAAAAAAAKs8/ZraoPe3oNZofh_-WyKr3k____ELSjVdiACK4BGAYYCw/s320/puzzle%2Bglago2-712399.jpg" /></a><br /><br /><br />Esse quebra cabeça com o alfabeto glagolítico foi apresentado pelo inventor Zlatko Šakić, que é de Rijeka, e levou duas medalhas de ouro na décima sétima edição da Exibição de Invenções ARCA de 2019.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />O alfabeto glagolítico CROATA é anterior ao alfabeto utilizado atualmente pelos russos, búlgaros, sérvios, que é o Cirílico, e ainda se pode vê-lo na Catedral de Zagreb, e em textos eclesiásticos.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />O quebra cabeça é interessante porque apresenta as mesmas letras vistas de um ângulo no alfabeto latino, e de outro ângulo, as mesmas letras em alfabeto glagolítico.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Eu, pessoalmente, acho o alfabeto muito bonito, e suas ligaduras mais interessantes ainda.Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-48196885792374862592019-10-23T16:03:00.001-03:002019-10-23T16:03:19.513-03:00Volta das trevas<p class="mobile-photo"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-UfrQFLO8PdY/XbCj-CM_A7I/AAAAAAAAKss/wxrQD8s9kHgd00Vj05UK88Oe8zBoBpFcQCK4BGAYYCw/s1600/defesa-799586.jpg"><img src="http://2.bp.blogspot.com/-UfrQFLO8PdY/XbCj-CM_A7I/AAAAAAAAKss/wxrQD8s9kHgd00Vj05UK88Oe8zBoBpFcQCK4BGAYYCw/s320/defesa-799586.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6751076127566922674" /></a></p><div dir="ltr"><div><br></div>Alô todos!<div><br></div><div>Depois de defender meu doutorado em Agosto de 2018 (até que enfim), e de muito labutar, vou começar, devagarinho, a postar no blog novamente.</div><div><br></div><div>Peço desculpas para os que esperaram!</div><div><br></div><div>Abraços à todos!</div></div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-968970833731463132019-06-30T10:45:00.000-03:002019-06-30T10:53:27.613-03:00Tiradentes Bikefest 2019<div class="mobile-photo">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-U_anxy1jARk/XRi9KU_Nc5I/AAAAAAAAKmY/ONo_nR3QvzUFQxJC_miYIa_6-J4RfG0pwCK4BGAYYCw/s1600/20190629_123235-776017.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6708319630098527122" src="https://1.bp.blogspot.com/-U_anxy1jARk/XRi9KU_Nc5I/AAAAAAAAKmY/ONo_nR3QvzUFQxJC_miYIa_6-J4RfG0pwCK4BGAYYCw/s320/20190629_123235-776017.jpg" /></a></div>
<div class="mobile-photo">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-aA-fUX_0Hik/XRi-sz488xI/AAAAAAAAKm4/A8PDgsPgVq09v1OHjcSzvcjXU1rWreSFwCLcBGAs/s1600/20190629_124641.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-aA-fUX_0Hik/XRi-sz488xI/AAAAAAAAKm4/A8PDgsPgVq09v1OHjcSzvcjXU1rWreSFwCLcBGAs/s320/20190629_124641.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="mobile-photo">
<br /></div>
<div class="mobile-photo">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-p8IKE0WTfX8/XRi9LdPg91I/AAAAAAAAKmo/Uuf0BDXBDVEO6rieQebMyRNty0d0HZcJgCK4BGAYYCw/s1600/IMG-20190629-WA0024-780660.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6708319649494267730" src="https://4.bp.blogspot.com/-p8IKE0WTfX8/XRi9LdPg91I/AAAAAAAAKmo/Uuf0BDXBDVEO6rieQebMyRNty0d0HZcJgCK4BGAYYCw/s320/IMG-20190629-WA0024-780660.jpg" /></a></div>
<div dir="auto">
O encontro continua sensacional, mas a chatice de não poder parar em um monte de lugar, o lugar da banda ser proibido entrar com bebida, tá fazendo com que o evento se burocratize e fique cada vez mais chato... Cheio de área com fita, proibida... O número de motos está aumentando e estão diminuindo a área para estacionar... Assim não vai dar... Nem tinha barraca lá no Alto da Igreja.... Que isso...</div>
Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-70857086836762866312019-04-10T09:19:00.000-03:002019-04-10T09:20:03.884-03:00Análise do primeiro artigo das Old Charges<p class="mobile-photo"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-5xIJNwmQZRE/XK3fda86XHI/AAAAAAAAKjI/1hql31lKa9MqlpVFPtXvU-_zR7O0ajZ7QCK4BGAYYCw/s1600/Philip-Duque-de-Wharton-703976.jpg"><img src="http://3.bp.blogspot.com/-5xIJNwmQZRE/XK3fda86XHI/AAAAAAAAKjI/1hql31lKa9MqlpVFPtXvU-_zR7O0ajZ7QCK4BGAYYCw/s320/Philip-Duque-de-Wharton-703976.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6678239519004318834" /></a></p><div dir="ltr"> <br><br>O primeiro artigo das Obrigações de um Maçom Livre, concernente a Deus e a Religião é mostrado, de modo condensado, na Pílula anterior, com o número "PM nº259 – Old Charges II" e nos relata o Primeiro Artigo. Para melhor entendimento vamos mostrá-lo de modo completo:<br><br> "Um Maçom é obrigado, em virtude de sua posição, a obedecer a lei moral; e se compreende bem a Arte, nunca será um ateu estúpido nem um irreligioso libertino. Se bem que nos tempos antigos os Maçons estavam obrigados, em cada país, a pertencer à religião do dito país ou da dita nação, qualquer que fosse. Atualmente se tem considerado mais conveniente não obrigá-lo senão a esta Religião em que todos os homens estão de acordo, deixando de lado sua opinião particular; que sejam homens bons e verdadeiros, homens de honra e probidade, por qualquer denominação ou crenças que possa distingui-los, donde resulta que a Maçonaria se converte no Centro de União e o meio para conciliar uma verdadeira amizade entre as pessoas que sem ela teriam permanecido em constante distância"..<br><br>Este documento tem sido reverenciado e seguido pela Maçonaria Universal.<br><br>Porém, se analisarmos com critério, nos surpreende o fato de Anderson ter isolado unicamente o ateu e usado termos pesadíssimos chamando-o de "ateu estúpido" e "irreligioso libertino".. Alguns historiadores alegam que Anderson estava distinguindo os ateus estúpidos dos ateus razoáveis.<br><br>Entretanto, essa alegação não faz sentido, pois aparentemente Anderson tinha em mente algo mais profundo e defensivo.<br><br>Veremos ao longo deste trabalho, que a Grande Loja de Londres, recém fundada em 1717, havia passado por enormes dissabores provocados pelo Grão Mestre da Ordem, eleito em 1722, chamado Philip, Duque de Wharton..<br><br>Por que nessa Sociedade aberta a todas as convicções religiosas, Anderson fazia exceção somente aos ateus? Aparentemente desmentia seus próprios princípios, mesmo porque os ateus até aquela época eram raros e inexpressivos.<br><br>Portanto, quando Anderson escreveu o primeiro artigo das Obrigações, estava pensando num ateu de grande importância, blasfemo e libertino, e quando assinalou "ateu estúpido" e "irreligioso libertino" estava se referindo à uma mesma pessoa.<br><br>O desprezo de Anderson por um homem que não acreditava em Deus, era mais moral do que filosófico. Era uma precaução contra determinados tipos de homens, evitando que interferissem no bom desenvolvimento da Grande Loja de Londres, recém fundada.<br><br>Sem dúvida, a exclusão de "ateu estúpido" e "libertino irreligioso" estava ligada a um recente escândalo, provocado pelo Duque de Wharton.<br><br> <br><br>Retroagindo no tempo, sabemos que naquela época começaram a aparecer em Londres certos clubes, fechados, destinados à prática da libertinagem e eram denominados Hell Fire Clubs (clubs das chamas do inferno).<br><br>Alguns desses clubes tinham estatutos e rituais. Sabia-se que o ateísmo estava associado à libertinagem. Alí, blasfemar era quase que obrigatório. Normalmente, eram frequentados tanto por homens como por mulheres e seus membros ostentavam nomes de profetas, santos e mártires. As mulheres tinham apelidos tais como lady Sodoma, lady Gomorra, lady Poligamia, etc.<br><br>A moda dos Hell Fire Clubs se estendeu com rapidez espantosa e haviam tomado a forma de sociedades secretas de "ateus"..<br><br>O presidente de um desses clubes era o jovem aristocrata, Philip de Wharton, elevado a Duque em 1718, denominando-se Duque de Wharton.<br><br>Talvez por sua influência na nobreza, talvez por influência política, ou por qualquer outro motivo que desconheço, foi eleito Grão Mestre da Grande Loja de Londres e Westminster. Era um mau caráter, alcoólatra, ateu e tremendamente libertino.<br><br>Sua gestão foi escandalosa e ele, o Duque de Wharton, acabou sendo expulso da Maçonaria, tendo sido o seu Malhete solenemente queimado. Depois de anos de vida crapulosa, foi para a Espanha, fundando uma Grande Loja, e morrendo lá com a idade de trinta e três anos.<br><br> <br><br>Entretanto, como nos diz Alec Mellor –"O alerta havia sido perigoso. Se um homem tão considerado e influente como Desaguliers não tivesse sido seu Deputado Grão Mestre, podemos perguntar em que teria se convertido a jovem Grande Loja sob a direção de um Wharton que unia seu grau de Grão Mestre com os dos Hell Fire Clubs. Mas não bastava somente haver expulsado a ovelha negra. Era preciso pensar no futuro e deixar bem claro que a qualidade de ateu e libertino era incompatível com a Francomaçonaria. A redação das Constituições chegou oportunamente a esse efeito. Assim se explica a redação do primeiro artigo como também o indignado termo empregado por Anderson. Em outras condições não haveria sido necessário nenhum adjetivo pejorativo. O lº artigo não era uma petição de princípios, senão uma reação de defesa".<br><br> <br><br>Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-27737744713563402012019-03-25T09:29:00.000-03:002019-03-25T09:30:01.308-03:00Pedra no Canto Nordeste do Templo<p class="mobile-photo"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-iUmRPVbC9S4/XJjJylaNHSI/AAAAAAAAKiE/TzP98mnWHr4ySdbk80_KpKGIS3CvtTE9ACK4BGAYYCw/s1600/fundacao-701324.jpg"><img src="http://2.bp.blogspot.com/-iUmRPVbC9S4/XJjJylaNHSI/AAAAAAAAKiE/TzP98mnWHr4ySdbk80_KpKGIS3CvtTE9ACK4BGAYYCw/s320/fundacao-701324.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6672304718822055202" /></a></p><div dir="ltr"><br>Brethren, vejam que magnífico relato contido nesta Pílula. È uma condensação de alguns artigos de livros da Nova Zelandia, traduzidos e adaptados.<br><br> Ele esclarece o "por que?" da "Pedra de Fundação" (Foundation Stone) de uma construção ter a posição no Nordeste e qual a ligação com a Iniciação Maçônica. Vejam:<br><br>Está registrado nos Rituais ingleses o que segue: "é costume na ereção de todos os edifícios majestosos e excepcionais, colocarmos a primeira pedra ou "Pedra de Fundação" no canto nordeste da construção. VOCE, que foi recentemente admitido na Ordem Maçônica, estará sentado na parte nordeste do Templo , para simbolicamente, representar aquele pedra"<br><br>A primeira frase mencionada acima, provavelmente faz parte de nossas tradições, pois não se tem evidencias históricas que a suportem. Mas, é interessante para nossos propósitos maçônicos, se a usarmos como ensinamento moral..<br><br>O motivo do canto nordeste ser, tradicionalmente, declarado o local de colocação da primeira pedra da construção, é dada pelo M.W. Bro C.C,Hunt, por muitos anos Grande Secretário da Loja de Yowa. Em seu livro "Simbolismo Maçônico" ele relata: "A declaração freqüentemente ouvida por um Maçom é que na Maçonaria Operativa a primeira pedra de uma construção era colocada no canto Nordeste, e desse fato uma lição pode ser ensinada. Mas, a razão para colocar a primeira pedra da construção naquele local, não é dada."<br><br>Talvez, nem sempre essa pedra tenha sido colocada naquele canto, mas, por que, simbolicamente, foi adotado ser o Canto Nordeste o local para a colocação da referida pedra?<br><br>Operações de uma construção requerem muita claridade para o adequado posicionamento das pedras, pilares, etc. Com a claridade oferecida pela luz elétrica, as mesmas podem ser em feitas mesmo à noite, pois a claridade obtida é a mesma. Mas, os Maçons Operativos não tinham essa vantagem. Eles deviam fazer o melhor com a luz do Sol enquanto essa estivesse presente. As pedras naquele canto tinham que ser colocadas com grande exatidão, e então, como a claridade dada pelo Sol crescia no nordeste, nada mais natural do que ser aquele canto o escolhido para começar a construção. Aparentemente, era o melhor lugar para a acurada colocação das pedras.<br><br>Obviamente, estamos falando do Hemisfério Norte da Terra.<br><br>Ele continua: "Deverá ser notado que em todas as tradições e lendas sobre esse canto, ele representa a fonte do amanhecer, o local de inicio onde os raios do Sol batem, e por isso simboliza o "Aprendiz" começando sua vida Maçônica.....<br><br>"considerando que, simbolicamente, na Maçonaria, o Norte é considerado o lugar das Trevas e o Leste a fonte de Luz, o Canto Nordeste, apropriadamente, simboliza o Candidato emergindo das Trevas para a Luz. Ele está surgindo do canto Norte das Trevas, para o amanhecer do Canto Leste........ele recebeu alguma Luz e está na direção para receber mais e mais Luz.<br><br>O Norte como o lugar das Trevas, Maçonicamente, representa o mundo profano, enquanto o Leste como fonte de Luz representa a Loja, e em ultima instância, a Ordem Maçônica.<br><br>A Pedra de Fundação colocada no canto Nordeste, tem um lado virado para o Norte e o outro virado para o Leste. O Candidato no Nordeste da Loja, representa alguém que emergiu das Trevas do Norte, mas não está totalmente fora da mesma, e caminha na direção da Luz."<br><br> <br><br>Obervações: seria muito interessante que os VVMM atentassem para a importância desse Simbolismo. As Lojas que freqüento, do R.E..A.A, na maioria das vezes os Aprendizes, ao final da Iniciação, são colocados no meio da "Coluna B", no topo. O correto é que sejam colocados no Nordeste do Templo.<br><br> <br><br>Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-18645977276246243732019-03-19T11:21:00.000-03:002019-03-19T11:22:09.395-03:00Grande Loja<p class="mobile-photo"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-P6WS7IOKmuM/XJD7EjOktlI/AAAAAAAAKhk/Rgbb6H1BgToHRaIXzqS-wNl8hUh2_Y3wQCK4BGAYYCw/s1600/Freemasons%2527_Hall%252C_London-729411.JPG"><img src="http://1.bp.blogspot.com/-P6WS7IOKmuM/XJD7EjOktlI/AAAAAAAAKhk/Rgbb6H1BgToHRaIXzqS-wNl8hUh2_Y3wQCK4BGAYYCw/s320/Freemasons%2527_Hall%252C_London-729411.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6670107103730120274" /></a></p><div dir="ltr"><br>Eu, particularmente, sempre pensei que a origem do termo "Grande Loja" derivasse do evento da união das quatro Lojas da Inglaterra, em 1717, formando a "Grande Loja de Londres e Westminster". Mas a verdade não é essa.. Por casualidade, em pesquisa no Grande Dicionário Enciclopédico, do Mestre Nicola Aslan, encontrei:<br><br>"O termo Grande Loja, teve origem que remonta à Idade Média e foi utilizado, pela primeira vez, pela Maçonaria Operativa alemã.<br><br>As Lojas de Talhadores de Pedra, ou Steinmetzen, foram-se formando na Alemanha, por toda parte, com suas próprias leis e regulamentos. Estas Lojas ou Confrarias tomaram o nome de Hütten (Lojas), do nome do local em que se reuniam, e reconheciam a supremacia das Grandes Lojas, denominadas Haupthüten (Lojas Principais)<br><br>Estas Grandes Lojas foram em número de cinco e estavam situadas em Colônia, Estrasburgo, Viena, Zurique e Magdeburgo. O Mestre da obra da Catedral de Colônia era reconhecido como chefe de todos os Mestres e operários da Baixa Alemanha, como o de Estrasburgo o era daqueles da Alta Alemanha. Mais tarde foi estabelecido um Mestre central em Estrasburgo, onde a construção da catedral se prolongou mais.<br><br>A sua jurisdição estendia-se sobre as Lojas de uma parte da França, e de uma parte da Alemanha; à Grande Loja de Colônia estavam subordinadas as Oficinas da Bélgica e de outra parte da França e assim por diante. As cinco Grandes Lojas Operativas alemãs tinham jurisdição independente e soberana, julgando sem apelação todas as causas levadas perante elas. Conforme os estatutos da sociedade.<br><br>Em 1452, Jost Dotzinger, Mestre das obras da catedral de Estrasburgo, unificou a organização das Corporações dos Talhadores de Pedra, formulando uma Constituição que foi aceita por todos.<br><br>No Congresso de Ratisbona, Dotzinger foi eleito Mestre Supremo e a Oficina de Estrasburgo recebeu o título de Grande Loja, ficando encarregada de julgar, em primeira instância, todas as divergências surgidas entre os Talhadores de Pedra.<br><br>Esse mesmo título foi usado em 1717, na Inglaterra quando a Maçonaria se transformou em uma Fraternidade com objetivos morais e sociais.. Formaram-se então as Grandes Lojas que se espalharam, sob esse novo aspecto, por todos os continentes. Desde então a Grande Loja é um Corpo Superior, independente, soberano e diretor da Ordem Maçônica perante as Oficinas de sua jurisdição."<br><br> <br>Vou me atrever a mencionar um pensamento conclusivo, muito conhecido: "Neste mundo nada se perde, nada se cria, tudo se copia."<br><br> <br>Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-81888182770149716192019-03-18T09:14:00.001-03:002019-03-18T09:14:47.149-03:00<p class="mobile-photo"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-_AO6y9KHUro/XI-LuE3zhGI/AAAAAAAAKhY/fFVbPArFK0gJDEJBwBB2vmDOGjtsvMq-ACK4BGAYYCw/s1600/uniao-787159.jpg"><img src="http://1.bp.blogspot.com/-_AO6y9KHUro/XI-LuE3zhGI/AAAAAAAAKhY/fFVbPArFK0gJDEJBwBB2vmDOGjtsvMq-ACK4BGAYYCw/s320/uniao-787159.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6669703196857042018" /></a></p><div dir="ltr">Qualificações do Venerável Mestre<br><br> <br><br>Quais as "qualificações" e "deveres" de um Mestre Instalado?<br><br>È necessário dizer que Venerável Mestre "perfeito" não existe e nem nunca existirá. Isso é uma verdade.<br><br>Vamos mencionar os itens qualificatorios:<br><br>1. – O Venerável Mestre qualificado deverá conhecer bem a Ordem Maçônica e a História da Maçonaria.<br><br>2. – Ele deverá conhecer, também, alguma coisa da Literatura Maçônica a ponto de poder recomendar livros aos Irmãos da sua Loja, e poder indicar onde achá-los e onde achar as respostas às questões feitas a ele.<br><br>3. – Ele manterá a "harmonia" na Loja e estará atento à formação de "panelinhas" ou ocorrência de "fissuras" no grupo.<br><br>4. – Ele deixará a Loja ao seu sucessor, financeiramente, melhor do que estava quando foi Instalado.<br><br>5. – Ele fará Sessões interessantes e trabalhará duro para arranjar bons Trabalhos e planejará eventos cultos e instrutivos aos Irmãos. Nenhum Irmão deixará a Sessão sem dizer ou fazer alguma coisa, o que marcará maçonicamente seu coração.<br><br>6. – Os 03 Graus Simbólicos deverão ser tratados com a mesma atenção e os Obreiros deverão ter as Instruções de maneira clara e apropriada e as dúvidas deverão ser esclarecidas ali, naquele momento.<br><br>7. – Ele não terá dificuldades para preservar a dignidade de seus Oficiais, porque é sabido que, os Irmãos de uma Loja respeitam Veneráveis Mestres que respeitam seus Oficiais.<br><br>8. – Ele será um "servidor" da Loja e fará o bem estar da mesma, como uma de suas prioridades.<br><br>9. – Ele começará as Sessões no horário programado e fará tudo para evitar passar do horário do término, previsto.<br><br>10. – Ele respeitará as Tradições da Loja e da Ordem Maçônica.<br><br>11. – Ele seguirá, religiosamente, a Ritualística do Rito adotado pela Loja, sem invencionice ou abuso de poder, sem fazer eventos porque "acha que tem que fazer", ou dando desculpas esfarrapadas, dizendo "farei porque outros fazem", passando por cima da Ritualística.<br><br>12. – Ele é o Guia, o Filósofo e Amigo dos Irmãos da Loja.<br><br>13. – Ele é entusiasmado sobre seu trabalho mas consciente de suas próprias limitações. Ele é rápido para aceitar considerações mas lento para agir até que sejam dadas as análises criteriosas sobre as mesmas.<br><br>14. – Ele receberá com agrado as sugestões mas não necessariamente as seguirá se as considerar inadequadas.<br><br>15. – O ideal do Venerável Mestre é um Ideal Maçônico e batalhará para viver uma Vida maçônica.<br><br>16. – Finalmente, o Venerável Mestre Ideal terá uma mente modesta, sem o mínimo de arrogância. Ele deverá estar sempre ciente que ocupa o "Trono de Salomão" e é o representante e responsável da Loja, agindo sempre de modo compatível com essa função. Essa condição de Venerável Mestre é o maior e melhor presente que uma Loja pode dar a um de seus Obreiros!<br><br><br>Esta Pílula Maçônica foi pesquisada e adaptada do artigo do M.W. Bro Carl H. Claudy (EUA) do " O livro do Mestre Instalado".<br><br><br><br>Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-21972628767539388702019-03-01T11:08:00.001-03:002019-03-01T11:08:39.974-03:00VENERÁVEIS DE SUCESSO<p class="mobile-photo"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-XRpPFLwnjJQ/XHk86ZQqCWI/AAAAAAAAKgo/gUwXo76c3h0zu1MXX0o6Abb_Xahrzt0tACK4BGAYYCw/s1600/images%2B%25281%2529-720029.jpg"><img src="http://3.bp.blogspot.com/-XRpPFLwnjJQ/XHk86ZQqCWI/AAAAAAAAKgo/gUwXo76c3h0zu1MXX0o6Abb_Xahrzt0tACK4BGAYYCw/s320/images%2B%25281%2529-720029.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6663424097582188898" /></a></p><div dir="ltr"><br>(esta pílula foi baseada e adaptada de artigo de autoria do Sr.Luiz A. Marins Filho, Ph.D. sobre empresas de sucesso)<br><br>Veneráveis de sucesso não perguntam o que os Maçons de sua Loja querem – surpreendem os membros da Loja! Nem sempre os Maçons sabem o que querem. Os Veneráveis, pela experiência adquirida, é que têm a obrigação de desenvolver as atividades da Loja que irão surpreender os Maçons.<br><br>Veneráveis de sucesso entendem que ser prestativo é o novo nome do jogo. Esses Veneráveis entendem que de nada adianta você ser Grau 33, ou ter 40 anos de maçonaria. O importante é ser prestativo e estar ligado a tudo relacionado com a sua Loja.<br><br>Veneráveis de sucesso sabem que o maior capital de uma Loja é o "capital humano maçônico, de cada um de seus membros". Assim, as Lojas desses Veneráveis estudam, debatem, e fazem com que o nível intelectual do grupo seja cada vez mais alto. Elas não dispensam tempo de estudos. Relacionam–se com outras Lojas. Trocam conhecimentos. De nada adianta ter uma Loja bonita, lotada, muito bem apresentada, com instalações perfeitas, se os Maçons que a compõem não surpreendem pelos conhecimentos adquiridos.<br><br>Veneráveis de sucesso sabem que é preciso ter consistência e constância nos serviços, em Loja. Isto quer dizer que as Lojas com Veneráveis de sucesso tem normas, procedimentos e Ritualística que todos conhecem e utilizam. São Lojas que hoje, amanhã e depois, trabalham com qualidade, obedecendo a Ritualística. Veneráveis de sucesso não se julgam os donos da verdade. Desprezam o "achismo" e "invencionices". A consistência é fundamental e, para isso, são necessários procedimentos constantes que todos conheçam e obedeçam.<br><br>Veneráveis de sucesso têm excelente relacionamento com os Maçons de sua Loja. Sabem da importância de um bom relacionamento. Veneráveis que não fazem isso não podem ter sucesso. Assim, ouvir, respeitar opiniões, respeitar pedidos é fundamental.<br><br>Veneráveis de sucesso relacionam-se bem com outras Lojas e com a comunidade, em geral. Veneráveis de sucesso compreendem a importância de ter uma boa imagem na comunidade. Assim, participam de programas sociais e culturais e estão sempre presentes na comunidade.<br><br>Quero aproveitar a mensagem deste artigo e dizer que nós, Maçons, somos fornecedores e temos nossos clientes, que são nossas esposas, nossos filhos, nossos amigos. Nossos parentes. Devemos surpreendê-los com nosso comportamento.<br><br>E, como Maçons que somos, devemos também ser "Maçons de sucesso" tendo como objetivo principal a Loja Maçônica com todas as suas atividades e seu corpo participativo. Devemos, portanto, não perguntar o que nossa Loja quer e sim, surpreender e encantar em nossas atitudes e em nossas virtudes. Devemos oferecer nosso melhor serviço; ser consistente e constante em nossas atividades maçônicas. O nosso relacionamento, entre Irmãos, deve ser o mais exemplar possível.<br> <br>Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-77852148944628062152019-02-28T13:37:00.001-03:002019-02-28T13:37:22.564-03:00A Espada Flamejante<p class="mobile-photo"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-yAgboDI1aA8/XHgOQ8DhL0I/AAAAAAAAKgY/Gf7dPkxN2R8qgtaNWVDWw4-ZZxkQkQo_gCK4BGAYYCw/s1600/flamig-751749-742634.jpg"><img src="http://3.bp.blogspot.com/-yAgboDI1aA8/XHgOQ8DhL0I/AAAAAAAAKgY/Gf7dPkxN2R8qgtaNWVDWw4-ZZxkQkQo_gCK4BGAYYCw/s320/flamig-751749-742634.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6663091332856229698" /></a></p><div dir="ltr"><br><br>A espada, é um aparato de ataque e defesa, podemos chamá-la assim, formado por uma haste longa e empunhadura, com ou sem guardas para proteção da mão. É feita normalmente de aço. É mais longa do que a "adaga", que por sua vez é mais longa do que o punhal e pode ser classificada, de um modo simples, em dois tipos: com lâmina comprida, pontiaguda e com dois gumes cortantes; ou somente uma haste redonda comprida e pontiaguda.<br><br>Normalmente, para ser guardada e protegida, é colocada dentro de uma bainha simples, que é um estojo versátil e leve, preso à cintura. É uma arma branca, usada desde os primórdios das civilizações guerreiras, como os Vikings, por exemplo; ou nas invasões turcas do século XVI, ou na forma de "cimitarra"; ou pelos Romanos nas suas conquistas e, até bem pouco tempo, nas últimas guerras na luta "corpo a corpo". Atualmente, constituem distintivos dos oficiais das Forças Armadas e Policiais Militares. São usadas em solenidades e formatura como símbolo de honra e dignidade.<br><br>A Espada Flamejante ou Flamígera é diferente de tudo que está acima mencionado. Ela não está descrita em nenhum livro, exceto a Bíblia, que não seja aquele que relate as coisas pertencentes à Ordem Maçônica . Sua lâmina não é retilínea, mas ondulada, assemelhando-se à labaredas de fogo.<br><br>Conforme pode ser lido no Livro Sagrado, a Bíblia, ela foi empunhado pelos Anjos do Senhor, Guardiões da Porta do Paraíso Terrestre, como verdadeira Espada de Fogo: "E expulsou-os; e colocou, no oriente do Jardim do Éden, querubins armados de espadas flamejantes, para guardar o caminho da Árvore da Vida " (Gen.3:24).<br><br>Até onde se sabe, os historiadores não têm, além dessa informação obtida na Bíblia, descrita acima, outras informações que esclareçam a origem dessa arma, de formato tão peculiar. A Maçonaria Simbólica adotou-a, pois representa, sem dúvida, a emancipação da força, de proteção, de defesa e de ação. Tem significados tremendamente profundos na Simbologia Maçônica, sendo talvez, o principal deles, a arma a ser usada na luta eterna da dualidade entre o "Bem" e o "Mal".<br><br>Semelhante aos "Anjos do Senhor" na Porta do Paraíso, é usada simbolicamente pelos Irmãos Cobridores, Externo e Interno, na Porta do Templo para "telhar" os IIr.: retardatários ao início da Sessão Maçônica e, "cobrir" o Templo aos profanos, simbolizando a autoridade da Ordem Maçônica em seus domínios.<br><br>Simboliza também o poder possuído pelo Venerável Mestre de Iniciar novos Aprendizes, Elevar novos Companheiros e Exaltar novos Mestres. O Venerável Mestre é a autoridade máxima da Loja, e deve ser o mais correto de todos os Irmãos. Esta retidão exemplar é simbolizada pelo "Esquadro" e a autoridade máxima é simbolizada pela Espada Flamejante.<br><br>Ampliando os limites de nossa mente, podemos afirmar que a Espada Flamejante, quando empunhada pelo Venerável Mestre, sem dúvida alguma, é a representação da força, do poder, da magia e do encanto da Maçonaria Universal, espalhada por todo canto da Terra. Essa mesma Maçonaria que tem aperfeiçoado os homens pelo Amor, pelo Caráter e pela Tolerância.<br><br>Ampliando nossos pensamentos mais ainda, podemos concluir que, devido à semelhança com os raios esplendorosos de uma tempestade, controlados pelo Grande Arquiteto, a Espada Flamejante, é o emblema da Justiça do Supremo, lembrando a Humanidade, em toda a sua gama de conhecimentos, que acima de qualquer um deles, por mais poderoso que se considere, está a Justiça Divina, separando o joio do trigo, os bons dos maus...<br><br>(este artigo foi escrito em 1998, um dos primeiros quando era ainda Aprendiz)<br><br> Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-84607328068942092222019-02-20T09:17:00.001-03:002019-02-20T09:17:49.411-03:00Maçonaria<p class="mobile-photo"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-tkAqbqpCoeA/XG1Fbgwwt_I/AAAAAAAAKf0/4vc01KtDjKYhskSE0ZTjxRl-rcLwufELQCK4BGAYYCw/s1600/uniao-769482.jpg"><img src="http://2.bp.blogspot.com/-tkAqbqpCoeA/XG1Fbgwwt_I/AAAAAAAAKf0/4vc01KtDjKYhskSE0ZTjxRl-rcLwufELQCK4BGAYYCw/s320/uniao-769482.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6660055762904070130" /></a></p><div dir="ltr"><br><br>A Maçonaria é definida de diversas maneiras. Dentro de uma série de definições, normalmente semelhantes, vamos escolher a seguinte para o nosso estudo:<br><br>"É uma Instituição, composta de homens adultos, livres e de bons costumes, que tem por objetivo tornar feliz a humanidade pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pela liberdade e pelo respeito à autoridade e crença de cada um".<br><br>Vamos separar as palavras, ou conjunto de palavras e analisar o seu significado Maçônico, que é o objetivo deste trabalho, dirigido aos Aprendizes Maçons.<br><br>É uma Instituição, .. instituição é "uma associação ou organização de caráter social, educacional, religioso, filantrópico, etc" . No nosso caso, devemos deixar bem claro que não é uma instituição religiosa. Não se propõe a ligar o Maçom com qualquer que seja a divindade do Cosmos ou algo semelhante. Não promete qualquer revelação de mistérios religiosos ou revelações superiores ou divinas, muito menos se propõe à salvação da alma ou qualquer programa de salvação espiritual. Em suma, não tem configuração de uma religião ou um simulacro religioso.<br><br>composta de homens adultos, ... Supõe-se que pelo fato de serem adultos, os iniciados já possuem uma personalidade individual formada e suas linhas básicas definidas, tanto pessoal como profissional. Se o iniciado assim o desejar e estiver disposto, ele pode reformular seus conceitos e referenciais com base em novos princípios. No caso, ensinamentos maçônicos. A Maçonaria não promete nada aos iniciados. Somente lhe fornece as ferramentas, e os ensina como desbastar a "Pedra Bruta". Por incrível que pareça, este é um dos segredos Maçônicos que os profanos, intensamente, procuram desvendar.<br><br>livres e de bons costumes, ... Hoje em dia todos os homens são fisicamente livres, não há mais escravidão, no sentido nato da palavra. Entretanto, sem que se aperceba, a maioria das pessoas é escrava de vícios ao materialismo, tornando essas pessoas, psicologicamente dependentes, que é um tipo de escravidão, de fontes favoritas de prazer, como dinheiro, sexo, comida, futebol, televisão, costumes sociais, etc,. Podem, inclusive, serem escravas do medo, muito comum nos dias atuais. Medo de acontecimentos futuros, medo de serem assaltadas ou serem mortas, por exemplo. Portanto, o Maçom deve aprender a quebrar esses grilhões invisíveis, libertando-se desses vícios coercitivos. O Maçom livre, deve submeter suas paixões e sua vontade à princípios mais elevados, como os da fraternidade, do amor ao próximo, da caridade, de extrema necessidade hoje em dia, da tolerância religiosa, motivo de tantas discórdias e guerras, como exemplos. Trilhando esse caminho, ele estará se tornando, cada vez mais, de "bons costumes". Vemos, pois, que "bons costumes" não é um mero comportamento, uma moral de conduta, mas sim um universo de práticas, que devem ser seguidas e que conduzem o ser humano a uma vida mais perfeita e aproveitável.<br><br>que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, ... Humanidade feliz é a humanidade fraterna, comunicativa, sincera em seus atos, onde todos se tratam e se comportam, como se todos os seus vizinhos fossem seus irmãos. E como fazer uma humanidade fraterna?<br><br>A Maçonaria tem um método próprio, já mencionado acima, que se inicia no nível individual mas tem como finalidade influir no coletivo: toma um indivíduo, como se fora uma pedra bruta, e oferece a ele, como instrumentos de trabalho, seus princípios e filosofia. E o Maçom deverá eliminar suas asperezas e irregularidades, tornando-se pedra cúbica, que irá ajustar-se justa e perfeitamente no edifício social, perfeitamente coesa, com outras pedras cúbicas, pela argamassa Maçônica, que é contínua no espaço e que a todos une e está em contato.<br><br>A fraternidade universal não é uma idéia nova, ou de origem maçônica, mas, na certeza, se existir um dia, resolverá a maior parte dos grandes conflitos humanos. Assim, a fraternidade é uma das bases em que se apoia a Instituição Maçônica.<br><br>pelo amor, ... A Maçonaria quando trata desse assunto, está se referindo, com toda certeza, do amor de aspecto philia, que é o amor fraterno, caridoso e não no aspecto eros, amor erótico. É o amor praticado pelos grandes personagens que passaram e passam por este mundo, dando-nos exemplos de caridade, de coragem, de auxílio ao próximo sem nada pedir em troca. É o amor de pessoas que largam tudo, riqueza e fama, para se dedicarem ao aperfeiçoamento da sociedade.<br><br>É o amor de membros, ou membro, de uma família que tudo faz para que a mesma esteja sempre unida e coesa, pois sabe que a família é, e sempre será, a pedra do alicerce da sociedade.<br><br>pelo aperfeiçoamento dos costumes, ... Todo Maçom, conforme orienta a Instituição Maçônica, deve atuar com firmeza, em qualquer situação ou posição em que se encontrar, impondo sua ética e princípios morais, adquiridos em Loja.. Deve lutar e dar exemplos, contra a corrupção e desagregação da moral na sociedade em que vive. Deve dar exemplos de civismo e amor à Patria. Enfim, deve se aperfeiçoar, para melhorar os costumes de todos que o rodeiam.<br><br>Ser justo e perfeito, somente em Loja, entre IIr \, é bom mas não resolve. É necessário levar esse aperfeiçoamento para a comunidade.<br><br>pela tolerância, ... É o princípio da tolerância que permite que homens de partidos políticos, religiões, crenças, raças e pensamentos diferentes, vivam em harmonia e fraternidade. Porém, como cita o Ir\Theobaldo Varoli Filho: "não se entendam por tolerância maçônica os afrouxos licenciosos dos deveres ou a passividade exagerada na prática do perdão. Por tolerância deve entender-se, antes de tudo, que o comportamento do Maçom deve ser de respeito a todas as manifestações de consciência e que, em Loja, o Obreiro da Paz deve conservar-se equidistante de qualquer credo".<br><br>E, das Constituições de Anderson temos: "é deste modo que a maçonaria se converterá num centro de união e num meio de estabelecer conciliadora amizade entre os que, de outro modo, permaneceriam separados". Sem dúvida, o conceito de tolerância exige apurado senso de discernimento e alto grau de sabedoria.<br><br>pela igualdade, ... Os Maçons tem em comum a Instituição a que pertencem, indiferentemente de formação intectual, social, religiosa ou origem racial. O fato de terem algo em comum, deve gerar uma igualdade em direitos. Em livros consagrados pela Maçonaria encontramos que, por maior que seja o contra senso, a igualdade é sempre valorizada na diversidade. Cada um conquista os seus direitos. A Maçonaria não exige, nem prega, a homogeneização, muito menos a massificação. Representando, simbolicamente, o que está sendo dito, temos o nosso "Pavimento Mosaico" no chão dos nossos templos. <br><br>pela liberdade, ... Palavra de difícil compreensão. Normalmente é definida como a faculdade de cada um de se decidir, ou agir, segundo sua própria determinação, livre de qualquer pressão física ou moral. Palavra perigosa no significado, pois em nome da liberdade, cometem-se os mais hediondos crimes. A liberdade exige um conjunto de ações complementares; uma falsa liberdade oprime e desajusta, desequilibra e desilude.<br><br>Jamais deve ser confundida com libertinagem, lembrando sempre que a liberdade do Maçom termina onde começa a de seu outro Irmão.<br><br>pelo respeito à autoridade e a crença de cada um. ... A liberdade de pensamento é uma das características da Maçonaria. Porém, existe a necessidade do respeito à opção pessoal de cada um de seus membros no que se refere a partidos políticos e crenças religiosas. O desrespeito, ou intolerância, a essas opções, promoveram, como nos mostra a História, mortes e atrocidades em nome de Deus.<br><br>Esta é a origem de se proibir a discussão sobre religião e política em Loja.<br><br>Tal comportamento também está definido nas Constituições de Anderson, em 1723. Isto não impede que se comente aspectos religiosos, ou comportamento político, históricos. Entretanto, a Loja jamais deverá ser transformada em tribuna de ataque ou defesa, nesses aspectos.<br><br>Concluindo, uma frase filosófica que um dia ouviremos nos graus superiores: "Sem nunca se identificar ou opor a governos e religiões, ou mesmo a uma escola filosófica, a Maçonaria tem mantido sempre como base de seus ensinamentos a liberdade de pensamento, a indagação da verdade e a busca constante e pacífica de uma vida melhor. Nada de partidos políticos ou de seitas religiosas, mas, sempre dentro da moral, da justiça, da tolerância, com absoluto respeito aos credos e às crenças de todos os homens".<br> <br><br>Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.</div> Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8346565620068275544.post-3946983733208758112019-02-19T10:34:00.001-03:002019-02-21T22:08:52.645-03:00Take my hand. Trust me.<div class="mobile-photo">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-MYAFQ41L5pU/XGwF-IhwFZI/AAAAAAAAKfk/WUp2mJ2S0Oc1sdB3YaExkh7NCluhKwB4gCK4BGAYYCw/s1600/tkmyhand-786886.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6659704513973196178" src="https://3.bp.blogspot.com/-MYAFQ41L5pU/XGwF-IhwFZI/AAAAAAAAKfk/WUp2mJ2S0Oc1sdB3YaExkh7NCluhKwB4gCK4BGAYYCw/s320/tkmyhand-786886.jpg" /></a></div>
<div dir="ltr">
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">When I was a young man, a long time ago,<br />The secrets of Masonry I wanted to know.<br />Of a Mason I asked what those secrets might be.<span class="gmail-m_-1957030587781200345text_exposed_show"><br />He replied,"First, we talk, then we will see."</span></span></div>
<div class="gmail-m_-1957030587781200345text_exposed_show" style="direction: ltr; font-family: "roboto" , "robotodraft" , "helvetica" , "arial" , sans-serif;">
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">A petition he granted and ordered it filled<br />To be read at a meeting and a judgment be willed.<br />Then questions I answered about God and home;<br />Of habits and friends; a wife or alone.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">In time I was summoned - a date to appear<br />Before an assembly of men gathered near.<br />I entered the building and looked up the stair;<br />Does pleasure or pain await me up there?</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">A hazing by paddle, taunting by joke?<br />My petition accepted or maybe revoked?<br />Introductions and handshakes welcomed me there<br />And lessons symbolic, an aid to prepare</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">For a journey in darkness, a predestined plight<br />To a Holy of Holies, the source of all light.<br />How well I remember what I heard someone say,<br />To enter God's Kingdom there is but one way;</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">Be ye naked and blind, penniless and poor;<br />These you must suffer 'fore entering that door.<br />The journey ahead is not yours to know,<br />But trust in your God wherever you go.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">Then assurance from the darkness whispered tenderly,<br />"My Friend, be not afraid;<br />TAKE MY HAND;<br />FOLLOW ME."</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">With nervous attention a path I then trod;<br />A pathway in darkness to the altar of God.<br />With cable-tow and hoodwink, on bare bended knee,<br />A covenant was made there between God and me.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">Charges and promises were made there that night.<br />Dispelling the darkness and bringing me light.<br />Mid lightening and thunder and Brethren on row!<br />Cast off the darkness! And cast off the tow!</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">In the company of men, a man you must be,<br />Moral in character, the whole world to see.<br />Trust in your God, promise daily anew<br />To be honest and upright in all things you do.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">Each man is a brother in charity to share<br />With those suffering hunger, pain or despair.<br />The widow and orphan and brother in pain<br />Depend on your mercy their welfare to gain.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">The secrets of Brethren keep only in mind.<br />To the ladies of Brethren be noble and kind.<br />Go now, my brother, your journey's begun<br />Your wages await you when your journey is done.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">That journey I started, Oh, so long ago<br />And I've learned of those things I wanted to know.<br />I've learned of the secrets, not secret at all,<br />But hidden in knowledge within Masons' hall.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">Childhood yields to manhood, manhood yields to age,<br />Ignorance yields to knowledge, knowledge yields to sage.<br />I've lived all my life the best that I could,<br />Knowing full well how a good Mason should.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">I know of those times when I slipped and then fell.<br />What's right and what's wrong were not easy to tell.<br />But a trust in my God and a true brother's hand.<br />Helped raise me up and allowed me to stand.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">I've strode down the old path, Masonically worn<br />By all Mason's raised for the Masons unborn.<br />But this tired old body, once young and so bold,<br />Now suffers the afflictions of having grown old.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">The almond tree's flourished; the grinders are few.<br />The housekeepers tremble; desires fail too.<br />The locusts are a burden; fears are in the way.<br />The golden bowl is breaking, a little every day.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">Mine eyes are again darkened, my sight again to fail;<br />I sense the Master's presence mid my family's silent wail.<br />I've laid aside my working tools, my day is nearly done.<br />For long I've played the game of life; the game's no longer fun.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">Life's pathway ends before me. I see what's meant for me;<br />An acacia plant is growing where a beehive used to be.<br />The Ethereal Lodge has summoned from beyond the wailing wall<br />And I vowed that I must answer when summoned by a call.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">Again I stand bewildered at the bottom of the stair<br />In nervous apprehension of what awaits me there.<br />Once again, and now alone, I stand without the door.<br />With faltering hand, I slowly knock as once I did before.</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;">
<span style="color: yellow;">I pray again to hear those words,<br />whispered tenderly,<br />"My son, be not afraid.<br />TAKE MY HAND;<br />FOLLOW ME."</span></div>
<div style="direction: ltr; font-family: 'helvetica neue', helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 1em; text-align: right;">
<span style="color: yellow;">Autor: Sir Knight Alvin F. Bohne, P.M.</span></div>
</div>
</div>
Jurzahttp://www.blogger.com/profile/04800952316086754177noreply@blogger.com0