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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

COMO FAZER UM HOMEM SORRIR P/UMA FOTO

SAY CHEESE!!!!!

Eutanásia...

Relato masculino...


Chega sempre uma fase da vida em que pensamos
no que há pela  frente...

Numa noite, minha esposa e eu estávamos sentados na
sala, falando das muitas coisas da vida.

Estávamos falando da idéia de viver e morrer. Foi
quando eu lhe disse:

- Nunca me deixe em estado vegetativo, dependendo
 de uma máquina  e líquidos para viver...

Se me vir nesse estado, por favor desligue os artefatos que me mantém vivo.

Ela se levantou, desligou a TV, me tirou a cerveja e foi dormir.

Que mulher filha da puta!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sobre a Harley no Brasil

Harley quer ser líder no segmento de motos Premium no Brasil

A centenária marca norte-americana tem planos ambiciosos. Quer assumir
de forma sustentável a liderança entre os modelos de maior cilindrada

Texto: Aldo Tizzani/InfoMoto

Fotos: Divulgação

(05-08-11) - A Harley-Davidson quer ampliar sua participação no
mercado global. A marca morte-americana espera que pelo menos 40% de
novas vendas de motocicletas Premium venham de mercados fora dos
Estados Unidos. Países como Brasil e Índia estão tendo atenção
especial. E, por isso, recebendo investimentos para conquistarem a
liderança entre os modelos de maior cilindrada e valor agregado.

Nesta entrevista com Mark Van Genderen, vice-presidente da
Harley-Davidson Motor Company América Latina, o executivo fala
abertamente das perspectivas de crescimento no mercado internacional,
sua visão do consumidor brasileiro para motos de alta cilindrada, além
de compartilhar a ideia de abrir novas concessionárias no País.
Genderen fala sobre a mudança e ampliação da linha de montagem HD em
Manaus (AM), alias, a primeira fora dos Estados Unidos. Confira os
principais trechos desta entrevista com o vice-presidente da Harley
para a América Latina.

Agência Infomoto – Em quantos países a Harley-Davidson está presente,
com operação ou distribuição?

Mark Van Genderen – As motocicletas, peças, acessórios e o
merchandising Harley-Davidson estão disponíveis em 77 países.

Infomoto– Quais são os principais mercados para a Harley-Davidson?

Genderen – Segundo o relatório anual de 2010 da Harley-Davidson, os
Estados Unidos foram responsáveis por 67% da receita. Os países na
região da Europa ficaram com 17%, o Japão ficou com 5,6%, o Canadá
representou 3,8% e a Austrália, 3,3%. A Harley-Davidson espera que
pelo menos 40% de novas vendas de motocicletas venham de lugares fora
dos Estados Unidos até 2014 (a partir do 2º semestre de 2010, foi 36%)
e as vendas em países emergentes como o Brasil serão muito importantes
nesse processo de crescimento.
Infomoto– Como estão as vendas no mercado indiano?

Genderen – Nosso foco na Índia está concentrado no desenvolvimento
completo das operações de CKD para montarmos motocicletas para o
mercado indiano, o que está ocorrendo dentro do cronograma
estabelecido. Assim como as operações no Brasil, a operação de
montagem CKD na Índia possibilita a Harley-Davidson aprimorar sua
capacidade de resposta e flexibilidade de produção enquanto reduz a
carga tributária. Acreditamos que a operação CKD e a redução de carga
tributária vão garantir o crescimento nos próximos anos, pois tornarão
nossas motocicletas mais acessíveis aos consumidores indianos.
Impostos e taxas praticamente dobram o custo das motocicletas
Harley-Davidson na Índia. Nós introduzimos três novas motocicletas no
line-up de 2011 feito no modo CKD: a Iron 883, a Superlow e a Forty
Eight, enquanto importamos 15 modelos para a Índia.

Infomoto– Como é o perfil do cliente norte-americano?

Genderen – Em 2010, Harley-Davidson registrou um recorde de
marketshare (54,9%) para todo o mercado de motocicletas de grande
cilindrada (acima de 651cc), além de sermos líderes entre os jovens
adultos (18 a 34 anos), mulheres, afro-americanos e hispânicos, quando
o assunto é motocicletas de alta cilindrada.


Infomoto– Fazendo uma comparação, como são os consumidores europeus e
brasileiros? Quais as principais diferenças?

Genderen – Existem mais semelhanças do que diferenças. Embora nem
todos tenham o sonho de andar de moto, aqueles que têm – independente
de sexo, idade, renda ou localização – a maioria vê a Harley-Davidson
como parte de seus sonhos. Além disso, no Brasil e em todos os
mercados do mundo, temos como objetivo oferecer uma linha de produtos
que seja apropriada para o mercado, de motocicletas a vestuário,
merchandising e acessórios.

Infomoto– Como você analisa o mercado brasileiro?

Genderen – O crescimento econômico do Brasil tem sido incrível e agora
o país é um dos que se encontram no topo dos maiores PIBs do mundo, e
– de acordo com previsões do FMI – este forte crescimento deve
continuar pelo menos pelos próximos cinco anos. A Harley-Davidson está
comprometida com o Brasil e está aumentando sua presença a fim de
garantir que os clientes daqui desfrutem da experiência de qualidade
que melhor representa uma marca Premium como a nossa. Sete novos
concessionários Harley-Davidson foram abertos este ano com planos para
mais três até o fim de 2011 (operações completas) - Um em São Paulo
(SP), um no Rio de Janeiro (RJ), um em Belo Horizonte (MG), um em
Goiânia (GO), um em Curitiba (PR), um em Porto Alegre (RS)e um em
Campinas (SP).

Infomoto– Quanto a Harley-Davidson investiu para dar início à nova
operação comercial no Brasil?

Genderen – A empresa não divulga seu investimento no Brasil, mas o que
eu posso dizer é está comprometida com o Brasil e está aumentando sua
presença a fim de garantir que os clientes daqui desfrutem da
experiência de qualidade que melhor representa uma marca Premium como
a nossa. Os investimentos recentes da Harley-Davidson no Brasil foram
à abertura de uma nova subsidiária/escritório comercial em São Paulo
em 2010; abertura de um novo centro de treinamento técnico também em
São Paulo, que será usado para treinar técnicos e mecânicos de
motocicletas Harley-Davidson em toda a América do Sul. Além disso,
estamos no processo de mudança da nova fábrica de CKD (nos próximos
meses) em Manaus (AM), que será por volta de 25% maior (10.000 m2,
conta 7.700 m2) do que a fábrica anterior. E, para finalizar, estamos
no processo de assinatura de um acordo para um novo armazém de peças
localizado no Estado de São Paulo.


Infomoto– Qual é a expectativa de crescimento para o mercado brasileiro?

Genderen – A empresa não fornece informações sobre seus planos de
crescimento. O que eu posso dizer é que a HD tem uma rica história no
Brasil, que teve início em 1918, e que estamos entusiasmados com a
oportunidade que o rápido crescimento do mercado brasileiro
representa. Os investimentos que fizemos no Brasil são os primeiros
passos rumo a trazer a melhor experiência Harley-Davidson possível aos
consumidores do país. Além disso, a empresa está comprometida em
trazer a alegria de pilotar e fazer parte da comunidade
Harley-Davidson para mais pessoas no Brasil. Este é um país lindo para
andar de moto.

Infomoto – É possível que a fábrica de Manaus monte motocicletas para
outros mercados no Mercosul, tornando-se uma unidade exportadora?

Genderen – As operações atuais da planta de CKD de Manaus estão
focadas em garantir que atendamos as necessidades dos consumidores do
Brasil. Nós temos um objetivo muito realista de nos tornarmos líderes
de mercado no Brasil em motocicletas de grande cilindrada.
Harley-Davidson está comprometida com o crescimento global e está
expandindo seu alcance para vários mercados em todo o mundo. Para
alcançar esse crescimento, continuaremos avaliando modos de
desenvolver produtos para atender os sonhos de nossos consumidores no
mundo inteiro.

Infomoto– O que os consumidores brasileiros podem esperar para o
futuro em termos de produtos, serviços e diversão?

Genderen – Não posso falar sobre produtos futuros específicos, além de
que temos fantásticas motocicletas que farão parte de nossa linha de
modelos no futuro. Para a Harley-Davidson, é um equilíbrio entre o que
nos mantêm fiéis à nossa marca e o que nos leva a alcançar novos
consumidores.

* o jornalista viajou aos Estados Unidos a convite da Harley-Davidson Brasil

Nova DL650 V-Strom 2012 no Brasil

Nova DL650 V-Strom 2012 no Brasil

E para começar bem a semana, eis um rumor bem bacana: A V-Strom 650
2012, apresentada a quase 2 meses lá fora, pode chegar no Brasil ainda
este ano!


Se o rumor (que é bem forte) se confirmar, será a espera mais curta
desde um lançamento no exterior. A Suzuki não confirma nada, mas é bem
provável que a nova versão da V-Strom 650 chegue a tempo de aparecer
no Salão Duas Rodas, e logo em seguida, comece a ser vendida ao grande
público.

Lançada no final de Maio, a nova DL650 V-Strom foi remodelada,
ganhando uma aparência mais moderna e consistente. Já falei dela aqui
na época do lançamento. Além disso, ficou ligeiramente mais alta e
mais longa, e ganhou algumas pequenas modificações em seu motor, como
por exemplo, a remoção do radiador de óleo.

No mais, a Moto continua com o mesmo propósito: Proporcionar conforto
em longas viagens e permitir deslocamentos em todos os tipos de
terreno.
É esperar para ver. Se o rumor se confirmar, vai ser bacana. O modelo
vende relativamente bem no Brasil, e o novo modelo certamente manterá
o mesmo sucesso.

Ficha técnica

Motor
Tipo4 tempos, 2 cilindros em V a 90º, 4 válvulas por cilindro
Cilindrada645,15 cm³
Diâmetro x Curso81 x 62,6mm
Taxa de compressão11,5:1
Potência máxima67hp a 8.800 RPM
Torque máximo6,12kgf.m a 6.400 RPM
Marcha Lenta1.300 RPM +/- 100
Capacidade de óleo2,3 litros (2,7 litros com filtro, 3,1 litros total)
Combustível
AlimentaçãoInjeção Eletrônica com 10 saídas de combustível
Tanque de combustível20 litros
Eletrônica
IgniçãoCDI/ECU
PartidaElétrica
Bateria12V 10AH
Saída do Alternador400 W
Farois12 V 55/60W x2 H4
Transmissão
EmbreagemMultidisco banhada a óleo
CâmbioManual, sequencial, 6 velocidades
Redução final47/15
Transmissão finalPor corrente (DID525V8, 118 elos)
Quadro
TipoBerço Semiduplo em alumínio
Dimensões
Comprimento2.290 mm
Largura835 mm
Altura1.405 mm (parabrisa na posição padrão)
Distância entre eixos1.560 mm
Altura do assento835 mm
Rake/Trail26º
Peso em ordem de marcha214 kg
Suspensão
DianteiraTelescópica de amortecimento hidráulico de 43mm de diâmetro e
110mm de curso, mola helicoidal, com ajuste de pré-carga da mola
TraseiraBalança tipo link de monoamortecimento hidráulico de 100mm de
curso, mola helicoidal, com ajuste de pré carga da mola, ajuste de
força de retorno
Roda dianteiraDe liga leve, 19 polegadas
Roda traseiraDe liga leve, 17 polegadas
Pneu dianteiro110/80 R19 M/C 59H sem câmara
Pneu traseiro150/70 R17 M/C 69H sem câmara
Freio dianteiroDuplo disco flutuante e ventilado, de 310mm, mordidos
por pinças deslizantes de 2 pistões cada, com ABS
Freio traseiroDisco ventilado, mordido por pinça deslizante de 1 pistão, com ABS
Cores (2011)Branca, Laranja ou Preta

Kawasaki Versys 650 Tourer 2011

Kawasaki Versys 650 Tourer 2011
por Daniel Ribeiro em 25/07/2011 12:00

A Kawasaki do Brasil trouxe versão Tourer da sua "Bigtrail" Versys 650.

A Versys 650 já está no mercado Brasileiro desde o início de 2010, mas
só no final do mesmo ano é que a produção passou a ser nacional, o que
barateou um pouco a Moto. Agora a Kawasaki resolveu trazer a versão
mais completa da Bigtrail (que não é tão big, nem tão trail assim), e
apresentou o modelo Tourer, ou "Viajante" em uma tradução livre.


A moto é basicamente a mesma da versão básica, mas vem com acessórios
de série que deixam a Versys 650 com cara e jeito de estradeira. Os
principais, e que logo saltam aos olhos, são as duas malas laterais,
que trazem muito espaço para acomodar a bagagem. Além disso, a bolha
maior, e com defletores na parte superior, melhora a proteção
aerodinâmica e aumenta o conforto. Os protetores de mão também são
acessórios legais, que ajudam a proteger as mãos do frio.


O mais legal, na minha opinião, é o preço. Por R$ 33.749,00, a Versys
650 Tourer está com uma ótima relação custo-benefício, e por R$ 3 mil
a mais, leva o ABS. É praticamente o preço de uma Suzuki V-Strom 650
pelada.

Além disso, a Versys 650 tem a versatilidade no nome. Por ser uma moto
mais curta e menor, ela também é uma boa opção para uso urbano diário,
bastando para isso deixar as malas laterais em casa. A Versys só não é
mesmo tão boa no Offroad, graças a seus pneus para asfalto e suas
rodas aro 17, mas basta ter paciência e qualquer terreno pode ser
vencido pela moto, já que ela tem suspensões mais altas e de curso
mais longo.


A Versys 650 Tourer pode ser encontrada em toda a rede de
concessionárias Kawasaki, e na versão 2011, apenas a cor preta
(Mettalic Spark Black).

Ficha técnica

Motor
Tipo4 tempos, 2 cilindros, 8 válvulas, DOHC, refrigerado a liquido
Cilindrada649cc
Diâmetro x Curso83,0 x 60,0 mm
Taxa de compressão10,6:1
Potência máxima64 cv @ 8.000 RPM
Torque máximo6,2 kgf.m @ 6.800 RPM
Marcha Lenta1.400 RPM +/- 100
Capacidade de óleo2,4 litros
Combustível
AlimentaçãoInjeção Eletrônica
Tanque de combustível19 litros
Eletrônica
IgniçãoECU/CDI
PartidaElétrica
Farois12V 60W H7 x 2
Transmissão
EmbreagemMulti-discos banhada a óleo com acionamento mecânico
CâmbioManual de 6 marchas
Redução final15/46
Transmissão finalPor corrente
Quadro
TipoDiamond em aço
Dimensões
Comprimento2.125 mm
Largura840 mm
Altura1.330 mm
Distância mínima do solo180 mm
Distância entre eixos1.415 mm
Caster25º
Altura do assento845 mm
Peso em ordem de marcha206 kg / 209 kg (ABS)
Suspensão
DianteiraGarfo telescópico hidráulico invertido de 41 mm de diâmetro
com ajuste de retorno e pré-carga da mola, curso de 150 mm.
TraseiraBraço oscilante monoamortecido com ajuste de pré-carga da
mola, curso de 145 mm.
Roda dianteiraDe liga-leve de 17 polegadas.
Roda traseiraDe liga-leve de 17 polegadas.
Pneu dianteiro120/70ZR17M/C (58W)
Pneu traseiro160/60ZR17M/C (69W)
Freio dianteiroDisco duplo ventilado e em forma de pétala, de 300 mm,
mordido por pinças de 2 pistões cada, com ABS opcional.
Freio traseiroDisco simples de 220 mm em forma de pétala mordido por
pinça de 1 pistão, com ABS opcional.
Preço sugerido (2011)R$ 33.749,00 sem ABS e R$ 36.782,00 com ABS

Carenagem de moto

Isso é que uma carenagem inspiradora!!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pedra bruta

A maçonaria tem o simbolismo do desbaste da Pedra Bruta, que seriam as
asperezas dos nossos caráteres, e que devemos trabalhar para eliminar
essas arestas da personalidade.

A figura acima é interessante: enquanto as religiões tentam arrancar
as arestas de seus fiés pela observâncias de princípios, a maçonaria
trabalha internamente ao indivíduo fazendo com que o mesmo trabalhe
para eliminar seus defeitos...

DÁ TRABALHO, MAS EU GOSTO....

Os Trânsfugas

OS TRÂNSFUGAS

Ao ingressar na Maçonaria, o homem comum tem à sua disposição um
cabedal impressionante de princípios, acumulados durante as centenas
de anos em que a Sublime Instituição vem trabalhando pelo
aperfeiçoamento da condição humana, preceitos fundamentados na prática
do bem. A incapacidade de assimilação dos princípios maçônicos é coisa
individual. Somente o individuo é responsável por isso.

Antes do indivíduo se voltar contra a Ordem, naturalmente por não
compreender os objetivos da comunidade em que foi admitido, deveria
mergulhar em si mesmo, observar os motivos que o trouxeram para a
Irmandade, os compromissos que assumiu perante as assembleias que o
interrogaram e que o honraram com o título de Franco Maçom.

Descobrirá, o curioso que se aventurou numa viagem impossível, que a
origem do malogro está em seu próprio coração e nos falsos ideais que
o animam. O sentimento de decepção com a Ordem é, em geral, resultante
de não ter contato imediato com os grandes mistérios maçônicos, antes
mesmo de dar mostra de ter compreendido os segredos menores.
.
Há um compromisso mútuo entre os Maçons e a Maçonaria, que é a
transmissão de conhecimento  aos que revelarem disposição de
empregá-lo sem a mácula do interesse pessoal. O que é movido por esse
pressuposto negativo, dificilmente se entregará a si próprio,
dependente que é, inveterado, das exterioridades que lhe impelem de
volta ao mundo profano. Ao mundo mental do homem inferior.
.
Os que se descobrem incapazes, deveriam pedir, honradamente, o seu
afastamento da Fraternidade, no que, aliás, está comprometido
solenemente, antes de procurar valer-se de instrumentos do poder
público numa campanha inglória contra a Nobre Arte, e os dirigentes
legais e legítimos da Instituição que tantos serviços desinteressados
vem prestando ao nosso País desde a fundação do Império Brasileiro.
.
A grande promessa da Iniciação Maçônica é a transformação que o homem
conseguirá com seus próprios esforços, desde que siga as regras e os
ensinamentos. Mas a Iniciação é um processo interior que se reflete
nos seus pensamentos, palavras e atos, elevando-o na escala espiritual
ou reduzindo-o a rebotalho do processo evolutivo.
.

.
Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

O MARTÍRIO DE TIRADENTES, UMA FARSA CRIADA POR LÍDERES DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA- incrível!!!

MARTÍRIO DE TIRADENTES, UMA FARSA CRIADA POR LÍDERES DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA


por Guilhobel A. Camargo

Ele estava muito bem vivo, um ano depois, em Paris. O feriado de 21 de
abril é fruto de uma história fabricada que criou Tiradentes como bode
expiatório, que levaria a culpa pelo movimento da Inconfidência
Mineira. Quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro
Gouveia.

A mentira que criou o feriado de 21 de abril é:  Tiradentes foi
sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio
de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido
como a Praça Tiradentes. Com a Proclamação da República, precisava ser
criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal
Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais,
estado que tinha na época a maior força republicana e era um polo
comercial muito forte. Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes
parecida com a de Cristo e era o que bastava: um "Cristo da Multidão".
Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história "construída"
agradava tanto à elite quanto ao povo.

A vida dele em poucas palavras: Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda
do Pombal, entre São José e São João Del Rei (MG). Era filho de um
pequeno fazendeiro. Ficou órfão de mãe aos nove anos e perdeu o pai
aos 11. Não chegou a concluir o curso primário. Foi morar com seu
padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu
ensinamentos de Medicina e Odontologia. Ainda jovem, ficou conhecido
pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas.
Daí veio o apelido de Tira-dentes. Em 1780, tornou-se um soldado e, um
ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma época, envolveu-se
na Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa, que explorava o
ouro encontrado em Minas Gerais. Tiradentes foi iniciado na maçonaria
pelo poeta e juiz Cruz e Silva, amigo de vários inconfidentes.
Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e Silva, não se sabe em que
circunstâncias.

Tiradentes, maçonaria e a Inconfidência Mineira: Como era um simples
alferes (patente igual à de tenente), não lideraria coronéis,
brigadeiros, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros líderes
do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca esteve
plenamente a par dos planos e objetivos do movimento. Em todos os
movimentos libertários acontecidos no Brasil, durante os  séculos
XVIII e XIX, era comum o "dedo da maçonaria". E Tiradentes foi maçom,
mas estava longe de acompanhar os maçons envolvidos na Inconfidência,
porque esses eram cultos, e em sua grande parte, estudantes que haviam
recentemente regressado "formados" da cidade de Coimbra, em Portugal.
Uma das evidências documentais da participação da Maçonaria são as
cartas de denúncia existentes nos autos da Devassa, informando que
maçons estavam envolvidos nos conluios.

Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação,
pela história dos Estados Unidos da América, onde saíram  vitoriosos -
mesmo em luta desigual - os maçons norte-americanos George Washington,
Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Também é possivel comprovar a
participação da Maçonaria na Inconfidência Mineira, sob o pavilhão e o
dístico maçônico do Libertas quae sera tamen, que adorna o triângulo
perfeito, com este fragmento de Virgílio (Éclogas,I,27) Tiradentes era
um dos poucos inconfidentes que não tinha família. Tinha apenas uma
filha ilegítima e traçava planos para casar-se com a sobrinha de um
padre chamado Rolim, por motivos econômicos. Ele era, então, de todo o
grupo, aquele considerado como uma "codorna no chão", o mais frágil
dos inconfidentes. Sem família e sem dinheiro, querendo abocanhar as
riquezas do padre. Era o de menor preparo cultural e poucos amigos.
Portanto, a melhor escolha para desempenhar o papel de um bode
expiatório que livraria da morte os verdadeiros chefes.

E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março de 1789, com o
Silvério dos Reis indo ao Palácio do governador e denunciando o
Tiradentes. Ele foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha, e seu
julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo, ele
admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, porque tinha a
promessa que  livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação por
pena de morte. Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da
maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O
ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de
Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida a
ele pela maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas
que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava
ter bem menos que seus 45 anos. No livro, de 1811, de autoria de
Hipólito da Costa ("Narrativa da Perseguição") é documentada a
diferença física de Tiradentes com o que foi executado em 21 de abril
de 1792. O escritor Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu
no livro "Contribuindo", de 1921: "Ninguém, por ocasião do suplício,
lhe viu o rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito...".

O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados
pela estrada até Vila Rica (MG), cidade onde o movimento se
desenvolveu. A cabeça não foi encontrada, uma vez que sumiram com ela
para não ser descoberta a farsa. Os demais inconfidentes foram
condenados ao exílio ou absolvidos.

A descoberta da farsa: Há 41 anos (1969), o historiador carioca Marcos
Correa estava em Lisboa quando viu fotocópias de uma lista de presença
na galeria da Assembléia Nacional francesa de 1793. Correa pesquisava
sobre José Bonifácio de Andrada e Silva e acabou encontrando a
assinatura que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à assinatura de
José Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio Xavier da Silva.
Correa era funcionário do Banco do Brasil, se formara em grafotécnica
e, por um acaso do destino, havia estudado muito a assinatura de
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Concluiu que as
semelhanças eram impressionantes.

Tiradentes teria embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons,
na nau Golfinho, em agosto de 1792, com destino a Lisboa. Junto com
Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e os
filhos do ladrão morto Isidro Gouveia. Em uma carta que foi encontrada
na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a narração do autor,
desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se encontrado, na Rua do
Ouro, em dezembro no ano de 1792, com alguém muito parecido com
Tiradentes, a quem conhecera no Brasil, e que ao reconhecê-lo saiu
correndo. Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria
voltado ao Brasil quando abriu uma botica na casa da namorada Perpétua
Mineira, na rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves Dias) e que morreu em
1818. Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência
Mineira e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da nação brasileira.

DUREX - BOLD AD

 Em uma rodovia na Riviera Francesa, na periferia da cidade de Monte
Carlo, um enorme cartaz se destaca  por sua criatividade.

A poucos metros antes de entrar em um túnel, o anúncio em inglês que
diz: Enter the tunnel safely (Entre no túnel com segurança).

O anúncio é assinado pela Durex, uma marca de preservativos.

MAPA TOTAL DO ABRAÇANDO O BRASIL

O motoclube Bodes do Asfalto realizou o 1o abraçando o Brasil, onde os irmãos puderam se congraçar ao passarem adiante o banner do evento, que saiu de Porto Alegre e chega agora em 20 de agosto em São Paulo, finalizando o percurso, que durou 5 meses.

CARBONÁRIA

CARBONÁRIA

por XICO TROLHA


Sobre a Carbonária, o único escritor, no Brasil, que se dedicou
realmente em trazer algum esclarecimento, foi o Irmão Adelino de
Figueiredo Lima, um dos primeiros contestadores de algumas das mazelas
que debilitaram a nossa Ordem e que ainda debilitam. Todavia, este
trabalho não comporta esse tipo de assunto por isso é que vamos
transcrever apenas uma pequena introdução que ele fez da Carbonária:

        "Nenhuma Sociedade Secreta fascinou tanto as multidões
sequiosas de sua liberdade, ou da independência política conquistada à
custa de lágrimas e sangue, quanto a Maçonaria Florestal, mais
conhecida como "Carbonária", por ter sido fundada pelos carvoeiros da
Hannover, como associação de defesa e de ação contra os opressores e
assaltantes de sua classe. Constituída no último Quartel do Séc. XV,
ela só veio a entrar na História, como organização de caráter
político, após a Grande Revolução Francesa.

        Na Itália, ela adquiriu fama de violenta e sanguinária, e
introduzida na França por ordem de Napoleão, não tardou em
converter-se na mais poderosa força oposicionista ao expansionismo do
grande corso, lutando contra ele na França, na Áustria, na Espanha e
em Portugal.

        O nome de "Maçonaria Florestal", veio-lhe depois que irrompeu,
na Itália e na França. "Maçonaria", porque os Maçons a propagavam e a
protegiam, "Florestal", porque as Iniciações dos seus Membros,
lembravam as dos antigos Carvoeiros de Hannover, realizadas nas
florestas mais densas, a cobertos das vistas estranhas.

        Os Carbonários, antes de serem investidos nos Segredos da
Ordem, passavam por duras provas e prestavam os mais terríveis
juramentos, como este, que eram assinados com próprio sangue:

"Juro perante esta assembléia de homens livres, que cumprirei as
ordens que receber, sem as discutir e sem hesitar, oferecendo o meu
sangue em holocausto, à libertação da Pátria, à destruição do inimigo
e à felicidade do Povo. Se faltar a este juramento, ou trair os
desígnios da Poderosa Maçonaria Florestal, que a língua me seja
arrancada e o meu corpo submetido ao fogo lento por não ter sabido
honrar a Pátria que foi meu berço."

        Só depois deste juramento é que o Candidato recebia as
insígnias de "Bom Primo", — (as insígnias de Bom Primo consistiam de
um balandrau preto e Capuz, tendo bordado, em branco, no peito, um
punhal (o punhal de São Constantino), com o cabo no formato cruciforme
entrelaçado a uma cruz cristã.) O punhal de São Constantino não
constava somente de um desenho bordado no Peito do Balandrau Preto,
era também uma arma branca, que todos os Carbonários usavam — também
em suas execuções — como símbolo da Ordem a qual pertenciam.

        O Balandrau Preto, dos líderes, ao invés do  Punhal e da Cruz
entrelaçados — possuía bordado no peito, em dourado, um sol radiante.

        O brado de guerra dos Carbonários consistia em, cada um,
levantar o seu punhal bem alto. Normalmente as reuniões dos tribunais
carbonários eram realizadas, a exemplo dos carvoeiros de Hannover, no
passado, em plena floresta, bem distante dos olhares curiosos e
indevidos.

        Seus julgamentos eram implacáveis e seus réus, se condenados,
eram executados com a máxima eficiência. O Carbonário era, as vezes,
juiz e carrasco ao mesmo tempo. Seus afiliados (jamais podiam trair a
Ordem. Os que traíram, sempre foram exemplarmente executados) se
tornavam Carbonário ou executor das ordens de "Alta Venda". Em cada
país a Organização da "Maçonaria Florestal" obedecia ao esquema
italiano:

        "Alta Venda", corpo deliberativo superior, composto de um
Delegado da cada "Barraca", composta por sua vez por um Delegado de
cada "Cabana"; e as "Cabanas" eram formadas por um Delegado de cada
"Choça". Acima da "Alta Venda" estava porém, a "Jovem Itália",
composta por um triunvirato que nas lutas pela Unificação e pela queda
do Poder Temporal dos Papas, era constituído por Cavour, Mazzini e
Garibaldi.

        A Carbonária Italiana, a princípio, foi protegida pelo
Carbonário Lucien Charles Napoleão Murat — General de Napoleão
Bonaparte — e Princípe de Monte Corvo, filho do Marechal Murat,
nascido em Milão, em 1803. Ele abandonou a Itália em 1815, com a
derrocada de Napoleão em Waterloo, em 18.07.1815, tendo sido capturado
na Espanha. Após sua libertação, seguiu para os Estados Unidos, em
1825. Ali se casou, tendo retornado a Paris em 1848.

        Mais tarde, Murat foi eleito Grão Mestre do Grande Oriente,
conseguindo um progresso muito grande no erguimento da Obediência, com
a fundação de muitas novas Lojas.

        Um dos elementos que se deve destacar na Carbonária Italiana —
não pelos seus atos patrióticos, mas sim pela sua traição à Carbonária
— é o Conde Peregrino Rossi. Rossi teve duas atitudes distintas: na
mocidade, foi um dos mais ativistas e propagandistas dos ideais da
Carbonária, merecendo o respeito de todos os Bons Primos. Todavia, de
um momento para outro, bandeou-se para as hostes inimigas.

        Rossi aliou-se ao Papa Gregório XVI com a finalidade de
conseguir do Papa, condenações às ações dos Jesuítas. Nesse ínterim,
morre Gregório XVI e sobe ao Trono de São Pedro o Papa Pio IX, ao qual
Rossi se afiliou de corpo e alma. Rossi, que fora até Roma para
combater o jesuitismo, volta um fiel defensor dos Irmãos de Inácio de
Loyola.

        É proscrito da Carbonária em 1820 e se torna um novo Saulo,
convertendo-se aos ideais do Papa.

        — Era o novo Judas —, gritavam em todas as "Barracas", de
punhal em riste, os Bons Primos, seus antigos companheiros.

        Conhecedor que era dos métodos de seus antigos companheiros,
Rossi teve muita facilidade de nominar seus líderes e encher as
prisões da Cidade Eterna, dando um tremendo golpe no movimento
revolucionário.

        Rossi cada vez mais se dedicava a uma ação repressiva, sem
pensar que — desde a mais humilde "Choça" à mais pujante "Barraca", e
com Giuseppe Mazzini tendo o controle de todas as "Altas Vendas" — os
punhais de São Constantino eram levantados e descreviam no ar o ângulo
reto das decisões fatais. A sentença estava lavrada, terrível e
implacável.

        Havia sido marcada uma reunião para o dia 15 de novembro, a 1
hora da tarde, com o Ministro Conde Peregrino Rossi.

        Dissera Rossi no dia anterior: "— Se me deixarem falar, se me
derem tempo para pronunciar o meu discurso, não só a Itália estará
salva, como ficará definitivamente morta a demagogia da Península".  A
demagogia da península era o movimento Carbonário.

        "La causa del Papa es la causa del Dio". E o Conde Peregrino
Rossi desceu as escadarias e entrou na carruagem que o levaria ao
Parlamento.

        Chegando à praça, a carruagem atravessou lentamente a multidão
e entrou pela porta do Palácio e foi parar em frente ao vestíbulo,
onde Peregrino Rossi foi saudado por assobios e gritos enraivecidos:

        — Abaixo o traidor !

        — Morte ao vendilhão da Pátria !

        Só então Rossi se apercebeu que nem toda a consciência
nacional estava encarcerada na Civiltá Véchia.

        Esboçou um sorriso contrafeito para a multidão e quando se
dispunha a continuar a marcha, recebeu um golpe na carótida,
especialidade dos Bons Primos, que o fez tombar agonizante.

        No bolso interno da sobrecasaca, ao ser recolhido o cadáver,
foi encontrada a sentença de morte:

"Juraste lutar pela unificação da Itália e traíste o juramento !
Lembrando: 'Juro que jamais abandonarei as armas ou desertarei do
Movimento Patriótico, enquanto a Itália não for livre e entregue a um
governo do Povo, para o Povo. Se eu faltar a esse juramento, prestado
de minha livre e espontânea vontade, que o pescoço me seja cortado e o
meu nome desonrado e apregoado como o mais vil traidor à Pátria e aos
Bons Primos da Carbonária Italiana'.  Com coisas sérias não se brinca
!"

        Como vimos, a Carbonária estava a léguas de distância da
Maçonaria, mas apesar disso, sempre foi confundida com a Maçonaria,
até por Maçons bisonhos que acreditam que no passado a Maçonaria
executava Irmãos e profanos que não rezassem por sua cartilha. De vez
em quando, ouvimos um Irmão dizer que a Maçonaria precisa voltar a ser
o que era no passado, e executar os maus elementos da sociedade.

        A Maçonaria em tempo algum executou os maus elementos da
sociedade. Quem, às vezes fez isso, foi a Carbonária, a Santa Vehme, a
Maçonaria não. A Maçonaria sempre foi pacífica, respeitadora da lei e
ordem. Só usando sua estrutura fechada para conspirar contra os maus
regimes políticos e algumas instituições nocivas, mas sempre ordeira e
pacificamente. Seus membros, sim, às vezes, independentemente de suas
Lojas, se filiavam a movimentos ou grupos vingadores.

— texto extraído do livro "Itambé, Berço Heróico da Maçonaria no
Brasil", Ed. "A Trolha", 1996.

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