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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Dia do Maçom

 

Como é do conhecimento de todos, nessa data nós comemoramos o Dia do Maçom, aqui no Brasil. Tal evento já está consagrado, devendo ser obedecido e festejado com todo entusiasmo.

O esclarecimento que segue a seguir, foi baseado nos livros e pesquisas do insubstituível Mestre José Castellani (que na época era Grande Secretário de Educ. e Cultura do GOB): o que poucos sabem é que essa data foi erradamente escolhida por pseudo-historiadores maçônicos, que talvez, na pressa de lançar um comunicado, ou pelo hábito de não se certificarem da veracidade da informação, ou mais propriamente, na ânsia de mostrar que a Maçonaria faz e fez tudo, cometeram uma gafe histórica. O que aconteceu foi que na 14ª reunião (Loja) do Grande Oriente do Brasil, naquele tempo, chamado Grande Oriente Brasílico, tendo como Venerável o Ir.:Joaquim Gonçalves Ledo teve, na abertura da Ata, o seguinte: "dia 20 (vigésimo

dia) do sexto mês de 5822".

O ano nós sabemos ser de 1822, pois basta no caso, tirar 4000 para passarmos da era da V.: L.: para a E.:V.: Quanto ao mês, também, não há problema, pois sabemos que o calendário maçônico começa em março.

Do que não se aperceberam, foi que, naquela época o Rito praticado era o Adonhiramita, que segue, muito próximo, o calendário religioso hebraico, sendo que o primeiro dia do mês é o dia 21.

Isso é que não foi levado em conta, pois se fizermos as contas (vamos fazer: do dia 21 de agosto até o dia 31 são 11 dias. Com mais 9 dias, para completar o vigésimo dia, cai no dia 09 de setembro) veremos que a data em que teve essa Loja foi em 09 de setembro de 1822. Tanto é verdade, que no Boletim Oficial do GOB, em 1874, reproduz essa Ata com a data de 09 de setembro de 1822.

Inclusive, nessa Ata, Ir.: Ledo, ressaltava a importância do evento acontecido em 07 de setembro, quando D.Pedro, proclamou nossa independência (lembrem-se que eles estavam no Rio de Janeiro, e a Independência ocorreu em São Paulo, e o meio de transporte era o cavalo ou mula).

Como ele não menciona datas na Ata, somente a do dia da mesma, e como abriu debates sobre o ocorrido, com a intenção de deixar bem claro, a quem quer que fosse, que a separação de Portugal, era no momento a melhor alternativa, esses historiadores mais afoitosconcluíram que se a data era 20 de agosto (erradamente, repito), a Independência do Brasil tinha sido definida em Loja sendo que o "Grito do Ipiranga" foi somente uma confirmação do já estava pré determinado. Pessoas influentes da Maçonaria, acreditando nesse erro, achando que essa data era especial,  proclamaram-na como sendo a do Dia

do Maçom. Escrever que D.Pedro recebeu uma carta, antes da proclamação da Independência na qual citava que a Maçonaria estava dando respaldo ao ato, é chutar o balde de leite...com os dois pés.

Hoje é do conhecimento de todos (é só ir procurar nos arquivos da Biblioteca do GOB) que na data de 20 de agosto de 1822 o Grande Oriente Brasílico, não tinha se reunido para abertura de Loja, muito menos para "Sessão Extraordinária".

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

Coluna Partida

 

Está sendo comum encontrar, nas casas especializadas em Símbolos e Paramentos Maçônicos, uma pequena coluna partida, com as partes envolvidas adjacentes, com altura aproximada de 20 cm.

E qual é o significado simbólico dessa Coluna Partida?

Essa pergunta me foi feita, anos atrás, por um colega e Irmão de São Caetano do Sul, da GLESP. Eu não sabia, e quando não se sabe, fazemos pesquisa. O resultado disso mostrou que quando um Irmão vai para o Oriente Eterno, ele que era considerado, simbolicamente, uma das "colunas" de sua Loja, não mais tem essa função, e esse fato é representado pela "Coluna Partida".

Pesquisei Mestres e livros da Nova Zelândia e Austrália, que seguem as diretrizes da GLUI, e isso me foi revelado. Tanto é verdade que, nesses países, quando um Maçom morre, a viúva recebe um pequeno broche de ouro, no formato de uma Coluna Partida ofertado pelos Irmãos da Loja na qual ele era Obreiro.

Na maçonaria brasileira é um pouco diferente. Aqui, aparentemente, vale a lei:

"cada cabeça uma sentença".

Nos EUA segue o que é feito nos países acima citados. Para confirmar, vejam o trecho extraído da Enciclopédia do grande escritor americano, Mackey, que não necessita a mínima apresentação, que mostra a analogia de uma passagem do Livro Sagrado com a Maçonaria:

Entre os Hebreus, as colunas ou pilares, eram usados metaforicamente para significar príncipes ou nobres, como se eles fossem os pilares do Estado. Então, na passagem traduzida, temos: "Se as fundações forem destruídas o que pode o homem honrado fazer quando as colunas estão destruídas?" que é, quando os firmes suportes do que é direito e bom tenham se rompido.

Também em Isaias (XIX,10), pode ser lido: "suas colunas (do Egito) estão quebradas," que são, os nobres de seu Estado.

Na Maçonaria, a coluna quebrada é, como todo Mestre bem sabe, o emblema da falta de um dos suportes principais da Ordem. O uso de colunas ou pilares como um monumento ereto sobre a sepultura era um antigo costume, muito comum, e era um símbolo muito significativo do caráter e espírito da pessoa enterrada. Isto foi creditado, mas não se tem certeza, a Jeremias L. Cross que foi o primeiro a introduzir a Coluna Quebrada nas cerimônias. (Mackey's revised Encyclopédia of Freemasonry – Vol I, pg 155).

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.omum.grilos.tropas

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Sociedades Secretas


 

Todos nós, Maçons, somos questionados, vez ou outra, se a Maçonaria é uma sociedade secreta. Para podermos responder, com base, vamos ver o que temos sobre isso na "Holy Bible" – Kansas.

É de senso comum e corrente que uma sociedade secreta é uma associação de homens, ou de homens e mulheres, na qual certos métodos de Iniciação, ideologias, doutrinas, práticas, meios de reconhecimento entre uns e outros e propósitos que são disponíveis somente para os que se submeteram a isso e fizeram solenes compromissos de não revelar absolutamente nada para outros que não pertençam a essa sociedade.

Nesse tipo de sociedade os objetivos da associação, os nomes de seus associados, os locais e datas das reuniões são mantidos em segredo. Tais sociedades são usualmente traiçoeiras, maldosas e com caráter e objetivos criminosos.

A Maçonaria não é uma sociedade secreta nesse sentido. Ela não procura esconder sua existência e seus objetivos. Os nomes de seus membros são conhecidos por todos os que se interessam nisso. Na verdade, principalmente no Brasil, os Maçons colocam jóias de identificação maçônica nas suas vestimentas e automóveis, e se orgulham de serem reconhecidos como Maçons.

Maçonaria pode ser somente considerada como sociedade secreta referente aos seus Rituais, algumas de suas lendas e símbolos, seus métodos de transferir sua filosofia, sua alta moral, sua ética, suas verdades espirituais, e seus sinais de reconhecimento.

Seus projetos, objetivos, doutrinas, sua busca pela verdade que são ensinados, estão abertos, bem como os locais e datas de suas reuniões.

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

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