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terça-feira, 21 de junho de 2011

Fatos sobre acidentes de moto

Então, comecemos por colocar os pés no chão — apenas os pés. Muita
gente se torna vítima de acidentes porque, antes, caiu numa cilada.
Sem perceber, algumas pessoas passam a confiar naquele sofisma segundo
o qual "se até ontem não me aconteceu nada, não será hoje que vai
acontecer…"

Mais curioso é o caso dos que unem a inexperiência àquelas fantasias
inspiradas em filmes de super-heróis. Acham que os acidentes mais
sérios ou resultam em morte instantânea ou em algum tipo de lesão que
logo se resolve, com um gesso charmoso e divertidas sessões de
fisioterapia.

Por incrível que pareça, poucas pessoas têm consciência das outras
hipóteses, principalmente das lesões que deixam a vítima incapaz para
uma vida normal. Quem duvidar disso, faça uma visita à Rede Sarah de
Hospitais do Aparelho Locomotor, que é referência internacional nessa
área médica.

Há algum tempo eu conversei longamente com Eduardo Biavati,
pesquisador do Centro de Pesquisas em Educação e Prevenção do Sarah.
Ele me disse que o desconhecimento sobre as reais conseqüências de um
acidente fica claro sempre que os funcionários conversam com os alunos
nas palestras que fazem em escolas e também quando levam os jovens
para conhecer os centros de reabilitação do hospital. Os visitantes
ficam chocados ao descobrirem como são as seqüelas.

O QUE MOSTRAM AS PESQUISAS

Na ocasião, o Eduardo mostrou-me uma pesquisa realizada em 1999 sobre
morbidade das causas externas de internações. É uma das poucas no
mundo que se aprofundam nos acidentes com moto, pois a maioria se
limita à questão do uso do capacete.

Vale lembrar que não são abrangidos os casos fatais, porque a Rede
Sarah não atua com foco no atendimento de emergência, mas sim no
trabalho de reabilitação. Eis o que mostra a pesquisa sobre os
motociclistas internados nesses hospitais:
Capacete – entre as vítimas com lesão cerebral, quase metade (46%)
usava capacete no momento do acidente. Traduzindo: com ou sem
capacete, a partir de certos níveis de impacto é praticamente
impossível evitar lesões cerebrais. Uma verdade tão clara entre
especialistas quanto subestimada entre leigos.

Mas desde já, vai aqui um esclarecimento: ninguém está concluindo ou
insinuando que esse equipamento é inútil ou dispensável. Nada disso. O
capacete protege, minimiza conseqüências de acidentes e deve ser usado
sempre. O que o estudo sugere é que, nos impactos muito fortes, nem o
capacete garante que o piloto está livre de lesões cerebrais, ainda
que em menores proporções. Mas lesão cerebral, por menor que seja,
sempre é coisa séria.

Lazer – a maior parte (59%) das internações de acidentados com moto na
rede Sarah é de pessoas que utilizavam a moto no lazer quando ocorreu
o acidente. Apenas 28% dos casos dizem respeito a pessoas que estavam
trabalhando. Esses números mostram que, apesar da grande expansão dos
serviços de motofrete, em que milhares de pilotos se expõem
diariamente à correria pelas mais perigosas ruas e avenidas, o maior
número de vítimas com seqüelas está em outro grupo: os motociclistas
que saem apenas para passear e se divertir.

Áreas urbanas – ao contrário do que se observa nas internações
relacionadas a acidentes de automóveis, no caso de motos a maioria dos
acidentes ocorre em áreas urbanas (57%). Aí está mais um ensinamento:
quem usa equipamento completo somente para pegar a estrada talvez não
saiba dos riscos que corre na cidade.

Lesões típicas – além daquelas já citadas, existe um padrão de lesão
que, estatisticamente, também está associado a acidentes de moto.
Trata-se da chamada lesão do plexo braquial. Trocando em miúdos, são
aquelas que afetam a região do pescoço e ombros. A conseqüência é que
muitas delas reduzem ou simplesmente eliminam os movimentos dos
braços. Entendeu agora porque existem aqueles macacões com grossa
proteção na região dos ombros e até nas costas?

VOCÊ É O VEÍCULO

Conheço um médico que nunca trabalhou na Rede Sarah, mas tem no
currículo as experiências de médico-cirurgião, motociclista apaixonado
e ex-vítima de acidente de moto. O nome dele é Max Carlos Braga Antão.
Segundo o Max, a melhor maneira de compreender o que ocorre em um
acidente com colisão é imaginar-se caindo do 2o ou 3o andar de um
prédio. "Aí então, considere que as lesões resultantes de um acidente
de moto podem ser bem piores do que a queda dessa altura." Sua
explicação sobre os equipamentos de segurança também bate na mesma
tecla. O equipamento é indispensável, pode minimizar muito as
conseqüências do acidente, mas não faz milagre! Mesmo que você esteja
com capacete, botas e macacão, imagine o que pode acontecer se cair do
3º ou 4º andar…

Max observa que, ao contrário do motorista, que está protegido dentro
de uma caixa de metal, o motociclista é, na verdade, o próprio
veículo. "Temos apenas um motor no meio das pernas, que nos leva aonde
queremos. Por isso, qualquer parte de nosso corpo está sujeita a
lesões de todo tipo, seja uma pequena abrasão ou fratura, até algo
mais sério, como hemorragia interna, desfiguração da face ou as
deficiências neurológicas e suas temidas seqüelas incapacitantes."

Depois de ouvir o Max, conversei com um médico ortopedista do Corpo de
Bombeiros, o capitão Aloisio Gonçalves de Souza Jr. Com a experiência
de quem acompanha atendimentos de emergência a vítimas do trânsito,
ele usou conceitos de física para explicar que corpos em sentidos
opostos somam suas velocidades. Numa colisão, a força cinética do
impacto é proporcional ao quadrado da velocidade. Para simplificar, o
ortopedista também utiliza a comparação com a queda de um edifício. E
cita o exemplo de um motorista dentro do carro. Numa colisão a apenas
48 km/h, o motorista sem cinto de segurança se chocará com o parabrisa
com a mesma energia decorrente de uma queda do 3º andar. Se estiver um
pouco mais veloz, a 56 km/h, a pressão será superior a sete toneladas…

Por todas essas razões, prevenir é fundamental. A conclusão do Dr. Max
é taxativa: "pense duas, três, quatro vezes antes de dizer que o sol
está muito quente para você usar o equipamento! Capacete, jaqueta,
botas e luvas não foram feitos para se usar só no frio. Para quem quer
vento na pele e sol na cabeça, recomendo trocar a moto por um carro
conversível!" Mandou bem, Max…

REALIDADE QUE DÓI

Não é para chocar ninguém, mas trata-se de uma realidade que dói
mesmo: entre os tipos de lesões que levam motociclistas à Rede Sarah,
a maior causa é o comprometimento da medula. Obviamente, estão fora
desses registros as lesões cerebrais com morte, já que casos dessa
natureza não chegam ao Sarah. Na grande maioria (74%) trata-se de
lesões completas, ou seja, com perda do movimento e da sensibilidade.
Já nas lesões ortopédicas, que constituem a segunda maior causa de
internação, 80% delas afetam os membros inferiores, nas seguintes
proporções: perna (50%), fêmur (30,6%), joelho (13,9%), tornozelos e
extremidades (5,6%). Depois de ler tudo isso, você ainda tem dúvida
sobre a necessidade de usar botas e outras proteções para essas
regiões do corpo?

COMO FICA O NOSSO PRAZER DE PILOTAR?

Agora, você deve estar-se perguntando: "diante desse quadro, como fica
o nosso prazer de pilotar?"

Bem, quer saber mesmo? O prazer de pilotar pode tornar-se ainda maior,
desde que se aprenda a lição a tempo. Isso é o que conta numa conversa
sobre segurança.

O que vale, aqui, é ajudar o motociclista a aprofundar o nível de
consciência sobre os riscos à sua volta e os meios de se proteger.
Vale até estimular sua capacidade de concentração e autocontrole
naqueles momentos de excitação com o coice da cavalaria a um leve
toque no acelerador. O que não vale é distanciar o motociclista do
sagrado prazer de pilotar. Nem há motivos para tal. Afinal, a emoção
de pilotar pode ser tanto maior e mais legítima quanto mais clara a
consciência dos seus riscos e limites.

Texto: José Ricardo Zanni / fonte: http://www.sobresites.com/

OS SOLSTÍCIOS E A MAÇONARIA

por Fernando Milliet Martins


SOLSTÍCIO - do Latim 'Solstitium', 'Sol' (o astro) e 'Stitium' (Parada).

Dicionário Larrouse – Tempo em que o sol de acha mais longe do Equador
e em que parece ficar estacionado alguns dias. O solstício de verão
ocorre entre 21 e 22 de dezembro e o de inverno, entre 21 e 22 de
junho;

Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Época do ano em que o sol
se acha em um dos Trópicos e parece estar estacionário alguns dias,
antes de começar a aproximar-se novamente do Equador;

A Parada do Sol que marca o tempo em que este se encontra mais longe
do Equador e parece ficar parado no céu do por alguns dias, ou seja, é
período em que está estacionado em frente a um dos Trópicos e seus
raios incidem perpendicularmente ao Paralelo mais distante da Linha do
Equador. A partir deste momento voltam os raios solares em seu caminho
ao Paralelo oposto do outro Hemisfério.

Tal viajem dura em torno de 182,5 dias; já que nosso planeta cumpre
uma órbita elíptica em volta do Sol, durante um ano. A inclinação de
23,5 graus faz com que se produzam, com seu movimento de translação,
os Solstícios e os Equinócios, etapas que se notam mais nos
hemisférios que apresentam maior superfície exposta à luz solar. Assim
em poucas palavras, astronomicamente os solstícios ocorrem quando o
sol se encontra cruzando o Trópico de Capricórnio fazendo com que os
dias sejam maiores no hemisfério sul (verão) e, no hemisfério norte
justamente o contrário (inverno).

Os solstícios representam a harmonia cósmica que permite observar ano
após ano como se sucedem com total regularidade e, de acordo com as
leis físicas de sua relação com a Terra, prolonga os dias os dias ou
as noites, fazendo com que a natureza cumpra seus ciclos astronômicos.

O Solstício de Inverno ocorre entre os dias 21 e 22 de junho e o de
Verão entre 21 e 22 de dezembro.
Com ele, o mistério dos céus, a magnitude dos espaços cósmicos que
nunca deixam de ser fonte de curiosidade para os homens, toma corpo em
um dia que não é como os demais. Um dia onde a natureza, o homem e as
estrelas se dispõem a celebrar uma festa cheia de poder e de magia.

Em nosso continente as civilizações incaicas têm, desde tempos
imemoráveis, celebrações justamente nos solstícios de inverno e de
verão. Celebram ente 21 e 22 de junho de cada ano o ano novo da
mitologia incaica, e com cantos, danças e fartura de comida pedem a
Mãe-Terra que os prodigalizem em frutos, multiplique o gado, evite
pragas e lhes de sorte na caça. Esta é para eles a Mãe dos seres
humanos e os montes são seus templos, e com pedras nas laterais dos
caminhos e em suas encruzilhadas, depositam como oferendas folhas de
coca e bebidas fermentadas.

A Maçonaria, desde seus primórdios, tem dado grande importância à
nossa localização no planeta, à harmonia universal e da estreita
relação que existe entre ela e o progresso da humanidade. È por isso
que nossa augusta Ordem pretende deixar a cada Irmão um ensinamento
moral através das alegorias e símbolos que utiliza em seu processo
educacional, e o solstício é mais um destes símbolos educativos que
devemos interpretar lógica e racionalmente para que nos guie em nosso
aprimoramento pessoal.

O Sol é um símbolo maçônico de maior importância. A Loja que, entre
outras interpretações, simboliza o Universo, com seu piso na terra e
sua abobada no céu. O VM que ilumina simbolicamente com sua sabedoria
toda a Oficina, representa o Sol ao seu nascer, ele dirige a Loja de
seu lugar no Oriente, fonte da Luz, como o Sol que começa sua
trajetória esplendorosa a partir do Oriente; o PV simboliza o Sol em
seu ocaso no Ocidente e o SV simboliza o Sol ao Meio-dia. No interior
do Templo os Solstícios estão representados pelas Colunas J e B.

O Solstício de Inverno, chamado ainda de Solstício de São João
Batista, em comemoração ao seu nascimento em 24 de junho, que era
chamado de Batista por haver dado o batismo ao Mestre dos Mestres; o
Solstício de Verão conhecido como Solstício de São João Evangelista
que escreveu um Evangelho e nasceu em 27 de dezembro.

Na noite de São João Evangelista, a noite, pelo impacto da
obscuridade, pela morte. E por sua vez nos garante que sempre ocorrerá
a ressurreição.

O ciclo constante dos Solstícios representa os maiores mistérios da
metafísica: A Vida e a Morte.

Os solstícios representam à dualidade, o eterno contraste da luz e da
obscuridade, da vida e da morte (assim como o Pavimento de Mosaicos) e
o eterno renascer da criação, onde nada é destruído, apenas
transformado nos três estados naturais, sólido, líquido e gasoso, ou
ainda como uma Fênix, renascendo de suas cinzas.

Assim como o ciclo evolutivo dos Solstícios representam a vida e a
morte, A Maçonaria recebe ao homem tosco e impuro para dar-lhe os
instrumentos que o transformarão em sua personalidade com realizações
que resultem em uma constante busca da perfeição, identificados
simbolicamente pelos Solstícios que encerram grandes ensinamentos e
princípios morais.

Destas concepções emana a importância dos festejos maçônicos dos
Solstícios, que no meu modo de ver me recordam minha própria
Iniciação, a Câmara de Reflexões, a obscuridade. Para o Sol justamente
por seu aprisionamento no Solstício de Inverno, é simbolicamente sua
própria Câmara de Reflexões, sua Câmara de Obscuridade Invernal que,
igualmente a nós, a partir desta obscuridade para chegar à Verdadeira
Luz.

Fernando José Milliet Martins - M.'.M.'.
Cadastro 4040
GLMEES

YULE - Solsticio de Inverno - Intihuatana

Hoje é o dia do Solstício de Inverno, 21 de junho.

O solstício de inverno é a noite mais longa do ano. No entanto, a
partir deste dia, o Sol volta cada vez mais forte, para chegar ao seu
ápice no solstício de verão.

A palavra Yule (pronuncia-se "iúle") provavelmente vem da palavra
escandinava "iul", que significa "roda". Sua data não é fixa, pois
depende das correspondências astrológicas e climáticas de cada ano. No
hemisfério sul, ocorre sempre por volta de 21 de junho, e no
hemisfério norte por volta de 21 de dezembro.


Este dia marca a morte e o renascimento do Deus-Sol; marca também a
derrota do Rei Azevinho, Deus do Ano Minguante, pelo Rei Carvalho,
Deus do Ano Crescente. A Deusa, que era morte-em-vida no solstício de
verão, exibe agora o seu aspecto de vida-em-morte, pois ela é a Rainha
da Escuridão neste sabbat, mas também é a mãe que dá à luz a criança
da promessa, que irá fertilizá-la mais tarde e trazer de volta luz e
calor ao seu reino.

Apesar de no Brasil termos o costume de dizer que trata-se do
"primeiro dia de inverno", a data por volta de 21 de junho simboliza o
meio do inverno, ou seja, quando o inverno está no ápice. Tanto é que,
originalmente, o nome é "middle-winter" (em inglês, meio do inverno).

Fonte: Bruxaria.net.


A figura acima é a INTIHUATANA, pedra onde se amarra o Sol em Machu Pichu.

Inti significa o Sol dos Incas. Huatana provém da palavra huata, que
significa amarrar, prender mediante cordas. A Intihuatana é por isso O
LUGAR ONDE SE AMARRA O SOL.

A Terra possui um eixo de rotação inclinado em relação ao Sol
aproximadamente 27 graus. Os Incas, através da Intihuatana, conseguiam
identificar as estações do ano porque a Intihuatana está posicionada
perfeitamente em função dos pontos cardeais.

Esses pontos não são os determinados pela bússola, já que esta apenas
mostra o Norte e o Sul magnético e não o geográfico.

Os Incas percebiam isto. Em virtude da inclinação do eixo da Terra,
aparentemente, o Sol parece viajar ora para o hemisfério Norte ora
para o hemisfério Sul. Quando o sol se declina para Norte, no Sul
nasce a estação do Inverno, já que a maior concentração de calor e luz
sucede a Norte.

Seis meses depois, as posições invertem-se: devido ao movimento de
rotação da Terra, o Sol, aparentemente, viaja para o Sul trazendo o
calor e a luz ao Império Inca. Os Incas não conheciam a razão desses
movimentos, motivo pelo qual tiveram a idéia de amarrarem o Sol para
que, quando o mesmo resolvesse afastar-se da Terra pudessem, "mediante
cordas", trazê-lo de volta. Daí a pedra de Intihuatana. Nela, o Sol
permaneceria amarrado através de ocultas forças, e poderia mais tarde
ser "puxado" para que sempre regressasse o Verão.

Fonte: afixe.weblog.pt

FELIZ SOLSTICIO DE INVERNO!!!!

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