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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Bianca Freire

Bianca Freire - gata, mas equipada com algo sobrando ... :p
Dá prá acreditar? Vi a reportagem ontem no Jô e essa foto é de um travesti...

Mais bonita que muita mulher por aí...

O que é mais interessante é que ela quase sempre está nas mensagens mais lidas do BLOG.

Fazendo um sucesso danado...

Mais de 1000 acessos, só ela!!!!

Nova CB300R 2012 agora com freio a disco traseiro

por Daniel Ribeiro em 21/10/2011 08:00

A Honda anunciou a versão 2012 da CB300R, agora com freio a disco de
série na roda traseira, e ABS opcional.


Honda CB300R 2012 edição especial

A CB300R é atualmente a maior Moto com produção 100% nacional, e a
Naked mais vendida do Brasil. De Janeiro a Setembro de 2011 foram
vendidas 65.837 CB300R e CB300R ABS. Desde seu lançamento em 2009, a
CB300R possui duas versões: Uma com freios a disco na dianteira e
freio a tambor na traseira, e outra com freios a disco em ambas as
rodas e ABS.

Agora na versão 2012, a versão com freio a tambor deixa de ser
produzida e dá lugar a uma com freios a disco em ambas as rodas,
porém, sem o ABS.
Certamente a alteração foi feita para reduzir custos de produção,
afinal agora há apenas um modelo de roda traseira, além de deixar a
versão básica mais atraente frente a Yamaha Fazer 250, que já tem
freios a disco em ambas as rodas desde o início do ano.

Freio a disco traseiro da Honda CB300R 2012

No mais, a moto continua a mesma, sem alterações significativas. O
motor é o monocilíndrico de 291cc baseado no da Twister, refrigerado a
ar e com 4 válvulas e comando duplo acionado por corrente (DOHC), que
gera até 26cv de potência e 2.93 kgf.m de torque, bons números para
quem procura uma moto urbana ágil e econômica sem abrir mão de um
visual mais agressivo, inspirado no da Hornet vendida até a pouco
tempo.
O preço sugerido da Honda CB300R 2012 é de R$ 12.391,00 na versão sem
ABS, e 14.829,00 na versão com ABS. As cores disponíveis em 2012 são a
Amarela, a Vermelha e a Azul. Estranhamente, não há uma versão preta!
É a primeira vez em muito tempo que a Honda não oferece a opção preta
em suas Motos de baixa cilindrada.

A CB300R deve chegar a rede de concessionários Honda no mês que vem.

Ficha técnica

Motor
Tipo4 tempos, 1 cilindro, 4 válvulas, refrigeração a ar, DOHC
Cilindrada291 cc
Potência máxima26,53 cv @ 7.500RPM
Torque máximo2,81 kgm.f @ 6.000 RPM
Marcha Lenta1.300 RPM
Capacidade de óleo2 Litros (1,5 litros para troca)
Combustível
AlimentaçãoInjeção Eletrônica PGM-FI Honda
Tanque de combustível18,4 litros (incluíndo 3 litros da reserva)
Eletrônica
IgniçãoEletrônica transistorada
PartidaElétrica
Bateria12V 6Ah
Saída do Alternador240 W
FaroisH4 55/60W x1
Transmissão
EmbreagemMultidisco banhada a óleo
CâmbioManual, sequencial, 5 velocidades
Transmissão finalPor corrente
Quadro
TipoTubular em aço
Chassis
Comprimento2.085 mm
Largura745 mm
Altura1.040 mm
Distância mínima do solo183 mm
Distância entre eixos1.402 mm
Altura do assento781 mm
Peso seco143 kg (148 kg ABS)
Capacidade máxima de carga180 kg
Roda dianteiraDe liga leve, 17 polegadas
Roda traseiraDe liga leve, 17 polegadas
Pneu dianteiro110/70 ZR17 M/C, sem câmara
Pneu traseiro140/70 ZR17 M/C, sem câmara
Freio dianteiroDisco simples com pinça de 2 pistões (3 pistões na
versão com ABS)
Freio traseiroDisco simples com pinça de 1 pistão
Cores (2012)Amarela, Azul ou Vermelha
PreçoR$ 12.391 (STD) e R$ 15.829 (ABS)

Conceito Crosstourer da Honda entra em produção

Eu gostei muito do visual...

Mas quando chegará aqui pelo Brasil, já que a Transalp demorou uma eternidade?

****************************************************
A Honda está anunciando o início da produção da aventureira
Crosstourer, que havia sido apresentada como moto conceito no Salão de
Milão (EICMA), em 2010.

Além de um belo visual, moderno e com perfil aventureiro, o modelo
deve ser equipado com a nova geração de câmbio DCT (Dual Clutch
Transmission) e um pacote de acessórios próprios para os motociclistas
viajantes.

Segundo os engenheiros da Honda, o desenvolvimento da Crosstourer é
resultado da combinação de um belo projeto de design aliado à força do
motor em V4 e ao câmbio DCT.

Rumores indicam que a Crosstourer pode representar o fim da produção
da linha Varadero.

Fonte:
Equipe MOTO.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O que é ser paulista

VOCÊ SABE QUE ALGUÉM É PAULISTA QUANDO...

Na fala:

a) chama o semáforo de 'farol';
b) diz 'bolacha' em vez de biscoito;
c) diz 'cara' em vez de menino;
d) diz 'mina' em vez de menina;
e) diz 'bexiga' em vez de balão;
f) diz 'sorvete', tanto para picolé como para sorvete de massa;
g) acha que não tem sotaque nenhum;
h) ri do sotaque de todo mundo (gaúcho, carioca, mineiro, nordestino,etc....);
i) vê uma pessoa mal vestida e chama de 'baiano';
j) é extremamente possessivo, pois emprega a palavra 'MEU' em
praticamente todas as frases.

No clima:

a) fala sobre o tempo para puxar assunto;
b) enfrenta sol, chuva, frio, calor, tudo no mesmo dia e acha legal...
c) sai todo agasalhado de manhã, tira quase tudo a tarde e põe tudo de
volta à noite;
d) tem mania de levar o carro para polir no sábado ou no domingo. O
carro fica brilhando, só que toda vez que vai sair com ele para
passear... CHOVE.

Na praia:

a) fala que vai para praia sem especificar qual;
b) fica a temporada no Guarujá, Maresias ou Ubatuba, mesmo que chova
mais do que faça sol;
c) chama Ubatuba de 'Ubachuva';
d) fala mal da Praia Grande, mas toda virada de ano fica sem dinheiro
e acaba indo para lá.

Nas esquisitices:

a) faz fila para tudo (elevador, banheiro, ônibus, banco,
mercado,casquinha do MC'DONALDS, etc.);
b) repara nas pessoas como se fossem de outro planeta;
c) cumprimenta os vizinhos apenas com 'oi' e 'tchau';
d) espera a semana inteira pelo final de semana e quando ele chega,
acaba não fazendo 'nada';
e) convida: 'Passa lá em casa', mas nunca dá o endereço;

Impostos Brasil

No "país dos impostos", os remédios para nós, seres humanos, são
taxados em mais que o dobro dos produtos de uso veterinário, o que
originou esta sensacional FRASE de Joelmir Beting no Jornal da Band:

"Se você entrar na farmácia tossindo, paga 34% de imposto; se entrar
latindo, paga só 14%."

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Impressão de um motociclista depois de rodar mais de 50.000km na V-Strom 650cc em 10 meses

A moto foi utilizada em 17 países e por todos tipos de climas e vários
pavimentos..

Texto por Policarpo Jr

Muitos leitores motociclistas acompanharam a viagem pelos extremos das
Américas entre Ushuaia/Alaska, através do diário de viagem da Jornada
3 Américas. A viagem ainda não acabou, escrevo esse texto aqui de
Niagara-on-the-Lake, Canadá.

Ainda não sei quando ou como voltarei ao Brasil! Venho estudando
algumas possibilidades.
Resolvi fazer esse texto para expor a experiência que tive em rodar
mais de 50.000km desde que comprei a Suzuki V-Strom DL 650 em
janeiro/2011.

Friso o seguinte: eu ou o RockRiders.com.br não temos nenhum tipo de
relacionamento comercial com a Suzuki/J.Toledo.

Não sou mecânico e meu conhecimento técnico sobre motocicletas é como
usuário. Até para ajustar a corrente, consertar um pneu furado ou
trocar o óleo tinha dificuldades, hoje só sei fazer isso porque
precisei durante a Jornada 3 Américas e mesmo assim faço do meu jeito
e levando mais tempo que um profissional!

Antes da V-Strom só tinha pilotado motos custom, que foram: Virago
250, Shadow 600, Drag Star 650 e a Boulevard M800. A Suzuki DL é minha
primeira moto chamada de Big Trail. Tenho apego ao visual clássico e
design das motos custom, mas aprendi na prática que o conforto
proporcionado pelas Trails é um grande diferencial para longas
viagens.

Manutenções e questões mecânicas durante a grande viagem

Durante a viagem pelas Américas só fiz manutenção geral na V-Strom uma
única vez, em Santiago, quando a moto estava com 18.000km, onde foram
trocadas as velas, limpado o filtro de ar e feito um aperto geral nos
parafusos. No Brasil, antes de sair para a viagem, havia feito a
manutenção dos 1000km.

A troca de óleo fiz a cada 3000/4000km, trocando o filtro uma vez sim
e outra não, em cada troca de óleo. Sem novidades. Usei óleo sempre
mineral e vale dizer que em todos os países que cruzei, os
proprietários de V-Strom e vários outros modelos usam óleos sintéticos
e os trocam a cada 8000/10000km. Mas, sou brasileiro e ouvi dizer
(ainda não procurei saber se é verdadeiro) que uma vez que usamos óleo
mineral, não é bom ir para o sintético e depois voltar para o mineral.

A cada 300km (raramente mais que isso) coloco óleo na corrente, sempre
utilizo Spray, porque não tenho paciência em usar óleo 90 com pincel.

Não tive absolutamente nenhum problema mecânico com a V-Strom. O único
problema que tive foi elétrico. A bateria da moto descarregou duas
vezes, a primeira no parque Torres Del Paine no Chile, quando tinha
uns 35 dias de viagem e a segunda vez quando cheguei em Toronto no
Canadá. Em ambas as vezes o problema foi resolvido com uma "chupeta na
bateria" e não sei porque isso ocorre e nem parei a moto numa mecânica
para saber, isso porque no Canadá a mão de obra é caríssima, e lá no
Chile, era início de viagem então fui tocando...

Vi alguns modelos de motos quebradas durante a viagem de várias
marcas, mas, graças ao Criador (vai saber), nenhuma V-Strom. O que me
animou e manter a confiança na "Guerreira". Via RockRiders.com.br
também sempre ouvi falar bem da V-Strom. Tenho um amigo, o Zé Carlos
do Motoa2.com.br que já teve 3 V-Strom 1000, uma na sequência da
outra. Hoje ele tem uma BMW GSA 1200.

Outras manutenções básicas que fiz na V-Strom durante a viagem foram:
quando ela já estava com aproximadamente 40.000km resolvi trocar o
jogo completo da relação. Uns 8000km antes disso, troquei a pastilha
de freio dianteira. Sai com os Pneus do Brasil já com mais de 5000km e
durante a viagem os troquei duas vezes. O original da marca
Bridgstone, os quais troquei com pouco mais de 15 mil KM. Depois usei
Michelin Anakee (adorei!) que usei por mais de 20 mil km e Metzeler
(bom também) que ainda estou usando.

Concessionárias da Suzuki vi em vários países da América do Sul. Nos
EUA e Canadá também tem. Na América Central não sei, porque a passagem
por lá foi tão rápida que nem precisei, mas junto com o motociclista
Adriano de Ilhabela, localizamos em EL Salvador uma concessionária da
KTM, então deve ter da Suzuki também! Levei desde o Brasil quatro
filtros de óleo, só usei três, fiz 5 trocas de filtro e 11 de óleo.


Perfomance

A performance da V-Strom 650 superou todas as minhas expectativas, em
dias favoráveis, rodei com ela tranquilo a 140/150km/h, nessas
velocidades cruzeiro a moto se comporta perfeitamente. Só senti o
guidon da V-Strom tremer, a moto ficar "diferente" em velocidades
superiores a 160km/h. Mas penso que é bobagem querer rodar nessa
velocidade numa moto trail de 650cc encarando uma viagem como a que
estou fazendo. Sem contar que na maioria do trajeto essa velocidade
não é possível.

Durante a viagem rodei uns 1200km em pavimento de rípio (acho que foi
menos, mas sou motociclista então tenho ego grande! rsrs), e a moto
usando pneus normais e não aqueles com "caroços" apropriados para
terrenos desse tipo, e mesmo assim, a moto rodou bem, nos trechos mais
complicados era só rodar em pé e tudo certo.

Para me "gabar" um pouco e mostrar que a moto foi valente, rodei com
muita neve no Sul da América do Sul, chuva, sol de rachar na América
Central, tempo seco no Atacama, "molhadaço" no México, frio de novo no
Alasca e tal, e a moto nem ligou para nada disso. Usei gasolina de um
montão de países e a moto nem tchum!

A V-Strom tem injeção eletrônica, não sei se isso foi o motivo
suficiente que fez com que não sentisse absolutamente nenhuma
diferença em qualquer altitude que rodei, que foi de zero até quase
5000 metros de altura do nível do mar. Quando usei a Boulevard M800
(que também tem injeção) no Paso Jama rumo a San Pedro de Atacama em
2009, senti que a moto rendeu menos e não acelerou forte nos 4700
metros de altitude.


Problemas ocorridos durante a viagem

Tive dois pequenos problemas na V-Strom, um foi um ruído que tinha na
roda dianteira, ai no norte do Canadá foi trocado um rolamento da roda
e beleza, voltou ao normal. Agora que estou aqui parado no Canadá, na
frente da moto, no painel, faz uns barulhos, como se fossem fios, não
sei. Mexendo com a mão na fiação e tal, aparentemente tudo normal.

O chato é que o tal barulho as vezes ocorre, outras não (como se algo
estivesse fora do lugar, mas não encontro o que possa ser). Fiz um
passeio de quase 2500km desse jeito e tudo bem, a moto está normal,
mas o tal barulho em baixas velocidades incomoda.

A moto caiu em 4 oportunidades, sendo duas pilotando (quedas em baixa
velocidade) e outras duas, uma no transporte aéreo entre Bogotá e a
Cidade do Panamá e outra com a moto estacionada devido ao vento
patagônico. Ocorreram arranhões, mas nada original da moto quebrou.

Considerações finais

Penso que a moto não é a coisa mais importante numa grande viagem.
Qualquer moto faz qualquer viagem. Também nunca tive problema em
nenhuma das outras minhas motos anteriores, está certo que essa foi a
maior viagem que já fiz. Com a Boulevard M800 fiz uma viagem ao
Atacama, com garupa, rodamos mais de 7000km e não tivemos nenhum
problema também.

A V-Strom 650 é sim uma moto bacana, mas tem muitas outras que também
são! Esse papo de vangloriar marcas e modelos não é comigo. Sou
apaixonado por motociclismo de viagem e não pela marca A ou B!

Antes de partir para a Jornada 3 Américas, já tinha definido que iria
de moto Trail, estudei três possibilidades: Kawasaki Versys, BMW G 650
GS (modelo antigo e não esse novo que foi lançado recentemente) e a
Yamaha XT 660. Em março/2011 ainda não tinha sido lançada a Honda
Transalp 700 no Brasil. Devido aos preços, minha altura (tenho 1,85m),
capacidade de tanque, torque e gosto pessoal, optei pela V-Strom. Mas
poderia ter sido, como já dito, qualquer outra motocicleta.

Nas estradas das Américas vi e fiquei sabendo de motociclistas que
estavam rodando de Falcon 400, Titan 150 (que chegou até o Alaska!),
BMW GS 1200, BMW G 650 GS, Tiger 900, KTM 990, XT 660, Harley Davidson
Electra Glide e por ai vai... enfim, tudo quanto é tipo de motocicleta
fazendo longas viagens.

O importante não é a motocicleta, tudo vai da escolha, possibilidades
e gosto do motociclista e sua atitude em realizar sua longa viagem.

Fonte: Texto por Policarpo Jr - RockRiders.com.br - outubro/2011

As 20 motos mais caras do Brasil

Com base nos dados divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (Fipe), foi levantado quais são as motocicletas novas mais
caras do Brasil. Por R$ 109 mil, a BMW K 1600 GTL é o modelo mais caro
e completo a ser vendido no mercado brasileiro. O modelo tem uma série
de itens de conforto, como aquecimento de bancos, e pode levar até 115
l de bagagem com malas de série.


Vale lembrar que no mercado americano, canadense, europeu e de muitos
outros países, esses preços são de 30% a 70% mais baratos. No Brasil,
devido a alta de taxa de impostos e lucros altos das concessionárias,
os preços das motos estão entre os mais caros do mundo.

Confira a lista:

1. BMW K 1600 GTL - R$ 109.497
2. Bimota Tesi 3D Carbono - R$ 98.885
3. Bimota DB7 - R$ 96.725
4. Bimota Tesi 3D Alumínio - R$ 89.440
5. BMW R 1200 RT Adventure - R$ 85.885
6. Bimota DB6R Delirio 1078cc - R$ 84.985
7. BRP can-am Spyder 990 RT-S - R$ 79.955 (triciclo)
8. Ducati Diavel - R$ 79.670
9. Ducati MultiStrada Touring - R$ 78.955
10. BMW S 1000 RR - R$ 72.778
11. Ducati 1198 SP - R$ 70.900
12. Harley Davidson Electra Glide Eagle - R$ 69.637
13. Ducati Street Fighter - R$ 64.282
14. Kawasaki Ninja ZX-10R - R$ 63.096
15. Triumph Rocket III Classic 2300cc - R$ 63.027
16. Kawasaki Ninja ZX-14 - R$ 61.250
17. Suzuki GSX 1300 R Hayabusa - R$ 57.745
18. Yamaha YZF R-1 1000 - R$ 57.385
19. Harley Davidson Road King Classic - R$ 56.962
20. Harley Davidson Softail Rocker C - R$ 54.495

Fonte: Preços da tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)

Fonte: RockRiders.com.br

Motociclista de 69 anos partiu para motoviagem por 4 países da América do Sul

O Sr. Otavio Araujo conhecido como Sr. Gugu de Taubaté/SP (69 anos),
montado numa Honda Varadero 1000cc, partiu dia 06/10/2011 para uma
motoviagem solo pelos países Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai. A
priori pretende rodar em torno de 10.000km.

Tem muitos jovens motociclistas que ficam cheios de "triks-triks" e
desculpas para não realizarem suas motoviagens pelos países do
ConeSul. Outros, as realizam e se acham super-heróis.

Em fevereiro/2011, o Sr. Gugu fez uma motoviagem para Ushuaia e foi
uma das mais rápidas que o RockRiders.com.br já teve notícia, rodou
uma média entre 1000 e 1200km por dia, chegando em Ushuaia no 6o. dia
de viagem. Segundo ele, dessa vez irá com mais calma, afim de curtir
mais o passeio e tirar fotos.

RockRiders.com.br conhece muitos motociclistas bem mais novos que não
tem (nem de longe) o pique físico e aventureiro do Sr. Gugu.

Otavio Araujo (Gugu) enviou ao RockRiders.com.br a seguinte mensagem,
algumas horas antes da sua partida:

"Essa viagem agora será para rever paisagens e pessoas que conheci em
viagens anteriores, vou rodar menos por dia, curtindo e fotografando
mais. A cada viagem mais me convenço de que viajar apenas na companhia
do Criador fez de mim um novo viajante solitário, uma vez que esse ano
perdemos tragicamente o Viajante Solitário original, nosso amigo
Eldinei de Pato Branco/PR.

Devo rodar cerca de 10.000km, visitando o amigo Boeira em Capanema e
entrando pelo Paraguai, coisa que poucos motociclistas fazem por medo
de assalto e subornos. De Assunção entro na Argentina e vou seguindo
pelo Chaco, subindo via Tilcara e entrando no Chile pelo nosso
conhecido Paso de Jama.

Fico um dia em San Pedro de Atacama, vou a Iquique revendo as belas
paisagens do Pacífico e em seguida a Antofagasta e La Serena que tem
lindos lugares a curtir. De La Serena cruzo a Cordilheira e sigo para
Lujan de Cuyo e visito algumas vinícolas que em outras viagens não deu
tempo de curtir. Como adoro rodar pelo Uruguai, esse belo país irmão,
entrarei por Paysandu seguindo para Rivera e visitarei o amigo Renato
Lopes em Santa Maria que está chegando do Alasca/Ushuaia. Enviarei
curiosidades encontradas durante o trajeto e as melhores fotos para o
RockRiders.com.br."

Assim que tivermos mais novidades dessa nova grande motoviagem desse
veterano motociclista, publicaremos aqui no portal, fique ligado(a)!

Fonte: RockRiders.com.br, por Policarpo Jr com informações fornecidas
pelo Sr. Otavio Araujo (Gugu).

Pra deixar de beber urgentemente

Parei de beber...

Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara aqui perto de
BH, do meu amigo Amadeu.

A galera toda lá. Muita cerveja, uísque, vinho. A noite prometia. Muitas
gatinhas. Galera animada.

Saí de lá nem sei que horas. Travado!

Indo pela BR 262, avistei algo que se tornou o terror dos festeiros...
Uma blitz!!!

Comecei a rezar para tudo quanto era santo.

Mas... fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda. Tava ruim. O
guarda pediu para eu descer do carro. Quase não consegui.

Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que qualquer bêbado teme:
- Vamos fazer o teste do bafômetro!

Tô fudido! Pensei. Quando, ao que parece, os santos resolveram me
atender. Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga...

Os guardas imediatamente me dizem:
- Vá embora, vamos socorrer aquele acidente!!! e sairam em disparada a pé.

Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando)e completamente atordoado,
entrei no carro e fui embora.

Feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei.

Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos santos pelo meu dia
de sorte, fui dormir.

Tava feliz.

No outro dia, minha mãe me acorda as 7 da manhã me perguntando:

- Filho, de quem é aquela viatura da Rodoviária Federal estacionada
dentro da nossa garagem?

PUTZ... FERROU!

Estamos loucos pela chegada do Verão!

Se estamos!!! O de Johnny Walker é o mais bonito!!!!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Capacete na cabeça ou no braço?

    Freqüentemente nos deparamos no trânsito com motociclista e
passageiro não utilizando o capacete de segurança. E o pior, muitos,
utilizam no braço. Não se trata de falta de conhecimento, pois todos
sabem que seu uso é obrigatório.

   Na realidade, omitir-se na utilização desse equipamento revela
desleixo na sua própria segurança. Variadas são as alegações
apresentadas para justificar-se a sua não utilização, tais como: muito
calor ; atrapalha a visão; etc.

   Em relação aos usuários da via que conduzem veículos motorizados, o
motociclista é um dos que mais se acham em perigo, especialmente
quando, ao se envolver em acidente, não utilizarem o capacete, eis
que, com maior probabilidade, poderá sofrer alguma lesão na caixa
craniana, ou um agravamento desta. É, portanto, inequivocamente
recomendável que se utilize o equipamento de segurança adequado.

   Deve-se sempre usar o capacete e vestimentas de segurança, tais
como luvas, botas, jaquetas, etc; estes equipamentos protegem o piloto
e o passageiro. E o capacete no braço? Até parece brincadeira de
criança que, por teimosa, insiste em desobedecer a legislação, sob a
fantasiosa alegação de que, ao conduzi-lo no braço, estar-se
utilizando o capacete. A propósito, a Resolução de nº 20/98 do
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), disciplina que o uso de
capacete de segurança pelo condutor e passageiro de motocicletas,
motonetas, ciclomotores, triciclo e quadriciclos motorizados,
estabelecendo que o capacete deverá estar devidamente afixado na
cabeça, sob pena de seu uso não ser reputado correto. A não utilização
do capacete, ou utilização incorreta, pelo passageiro e/ou
motociclista, sujeitará este a uma penalidade de multa de natureza
gravíssima (180 Ufir) e suspensão do direito de dirigir, além da perda
de sete pontos no documento de habilitação.

   Os condutores de motocicleta e ciclomotores devem dirigir com
atenção e cuidados indispensáveis, vejamos algumas recomendações: a)
pilote sempre com atenção, não "costure" o trânsito entre veículos em
movimento; b) use o freio com habilidade, sempre os dois ao mesmo
tempo. O freio traseiro ajuda a parar e mantém o equilíbrio do
veículo; c) verifique o estado de funcionamento de sua moto, se ela
estar bem regulada, bem como os estados das luzes e pneus; d) use
roupas claras, dessa forma você ficará visível aos outros veículos no
trânsito. Não fique nos pontos cegos de visão dos automóveis, só
devendo circular com farol aceso; e) cuidados redobrados nos
cruzamentos e em curvas.

   O motociclista deve pilotar seu veículo adotando todos cuidados
para evitar se envolver em acidente. Deve, ainda, ter a consciência de
que o capacete deve ser utilizado na cabeça e não no braço, pois se
for usado de forma correta, em caso de acidente grave ou uma simples
queda, poderá diminuir ou evitar conseqüências mais drásticas, como
lesão ou morte por traumatismo craniano.
Autor: Wilson Santos. Advogado. Especialista em Trânsito (PMSP-90
PMDF-98).wilson@transitobrasil.com

Fonte:
http://www.transitobrasil.com.br/artigos/artigo.php?arti=25

TIPOS DE MOTOQUEIROS

por Emanuel Vilela

Definições bem-humoradas de quem gosta de moto
Este é um pequeno glossário sobre os seres e espécies de seres bípedes
que fazem parte da fauna de duas rodas. É sempre bom conhecer estes
termos, pois deve-se ter um certo cuidado ao adereçar um destes seres,
pois se chamá-lo pela denominação errada com certeza vai levar um
xingão.

Motoqueiro: Indivíduo bípede que anda sobre uma máquina que também tem
dois pontos de contato com o solo. Notem que qualquer ser que consegue
equilibrar-se sobre os quartos traseiros pode ser motoqueiro (com o
preço que está uma CG 84 a álcool, qualquer um pode). Quando este
indivíduo comprou seu veículo de duas rodas, acreditava que qualquer
coisa sobre o asfalto com mais de duas rodas é um obstáculo a ser
vencido (tem certeza que se tivesse comprado aquela DT 180 85 daria
para pular por cima). Atualmente, depois de três multas por andar sem
capacete, várias mijadas de guardas por estar de chinelo e sua foto
(ou melhor, a da traseira da moto com ele cobrindo a placa com a mão
enquanto "fazia bundão" pro pardal) espalhada por todas as repartições
do Detran, ele É o dono da rua. Sua próxima aquisição será aquele
ferrinho de pôr na rabeta para poder empinar sem estourar a lanterna
traseira...Aí sim vai ser animal passar nos pardais.

Motociclista: Ser humano sobre uma máquina de duas rodas. Se considera
a casta nobre dos condutores de veículos motorizados, pois só anda de
capacete, não grita "Volta pra cozinha!!!!" quando uma mulher
inadvertidamente lhe fecha no trânsito e nunca joga papel de bala no
chão. Não consegue ficar 15 minutos sem pensar na sua possante, e acha
que não existe coisa melhor no mundo do que andar de moto. Se sua
mulher deixasse, guardava a moto na sala de jantar. Mas como não há
substituto para sexo, guarda a moto debaixo de uma lona na garagem
mesmo (mas só cobre depois do motor esfriar, nem que tenha que ir até
a garagem as 3:00 horas da manhã mais fria do inverno para cobrí-la).

Biker: Ser totalmente sui generis. Também se considera de uma casta
nobre, mas de um filó absolutamente diferente dos demais. Começou aos
10 anos com uma Caloi Super, de quadro de ferro e 10 marchas (era o
moleque mais rápido do quarteirão no Polícia e Ladrão sobre
bicicletas). Quando cresceu e virou gente, a 1ª moto que comprou foi
uma RD350, que passsava horas lavando e encerando. Divertiu-se muito
com esta RD ("Meu, tu não acredita em quantos minuto fiz do trampo pra
casa, e isso ao meio-dia"). Aí ganhou mais dinheiro, teve dois filhos,
trocou a Parati rebaixada com vidro fumê por um Santana de 4 portas e
comprou uma esportiva. Mais de 130 cavalos, sem contar o condutor, e
velocidade final de 270 km/h (mas com o Sarachú que ele vai colocar
vai passar dos 285 frouxo). Sua diversão é subir até o topo da serra e
descer, uma vez atrás da outra, das 8:00 às 11:30 de todo sábado de
sol, fazendo todas as curvas na horizontal. Sempre se veste com uma
jaqueta que se liga por zíper à calça, das cores mais psicodélicas
possíveis e que geralmente custam um valor de 4 dígitos. Quando chega
em casa pro almoço depois do exercício de sábado, a 1ª; coisa que faz
é abrir a jaqueta de guerreiro do futuro pós-apocalíptico e amarrar as
mangas na cintura e em seguida atacar a geladeira atrás de líquidos,
pois quase desidrata de tanto suar dentro do uniforme. Depois de beber
dois litros de água, suco, chá, cerveja, etc, beija a mulher (como
sempre ela manda ele tomar banho porque está fedendo chulé) e vai
vistoriar os novos riscos nas pedaleiras que fez naquelas curvas
animais da serra. E pensa consigo mesmo "Até sábado que vem ponho o
Sarachu, aí sim vai dar pra aproveitar toda a potência da moto".

Coxinha: Na verdade, esta definição serve para todas as tribos. É
aquele ser que tem um veículo de duas rodas dentro da sala de TV. Acha
que o importante é ficar babando em cima da moto, e só anda com ela
nos fins de semana de sol e quando emenda um feriadão e não vai viajar
com a patroa e os 3 filhos. Seu maior prazer é sair de carro com os
amigos e falar de motos. Quando sai para dar umas voltas (depois de
entrar no site do Inmet para ver se corria risco de tomar chuva
naquele sábado de céu azul), não pára em sinaleiro sem ficar
acelerando o motor. Geralmente sai no gás para frear em cima do carro
em frente a 30 metros. Sua política é que moto é a melhor coisa do
mundo, mas em viagem de mais de 30 km é melhor ir de carro por ser
mais seguro, ter rádio toca-fita com magazine de 12 CDs no
porta-malas, ar condicionado, etc. Além do mais, não sei não, mas
parece que vai chover semana que vem, por isso não sei se vai dar pra
ir junto com vocês...

Tiro Curto: Denominação dada a um ser vivente sobre duas rodas que vai
a qualquer encontro, em qualquer lugar, pagando ou não, com qualquer
tempo, mas raramente chega lá no dia programado. Sempre fica no meio
do caminho para arrumar um probleminha na moto que só depende de se
conseguir uma peçinha na cidade vizinha. A sua moto é o arquétipo da
moto ideal, mecanicamente perfeita, e aqueles barulhinhos irregulares
são charme. A bomba de óleo que estourou ontem, o fluido de freio
vazando na semana passada e a torneira de combustível entupida do
último encontro (30 dias antes) são coisas da vida que acontecem com
qualquer um. Geralmente é o 1º a apoiar a idéia do MC comprar uma
carretinha pro carro de apoio ("Lembra daquela vez que o Ciclano teve
de dormir naquele motel pulgueiro? Ainda bem que não estava junto, já
que minha moto estava na revisão, mas se a gente tivesse a carreta
vocês poderiam ter colocado aquela porcaria da moto dele em cima").
Facilmente reconhecido, pois conhece os nomes de todo mundo na sua
concessionária, do mecânico-chefe ao gerente ao cara de CG que faz
entregas. Quando consegue chegar de volta de um encontro sobre a moto
(e não dentro do carro de apoio) fala pra todo mundo que este foi um
dos melhores encontros que aquela cidadezinha já fez. Muito melhor que
o do ano passado, pois de tanta chuva (na verdade era uma garoa forte)
molhou as velas e teve de dormir num hotel na entrada da cidade que
lhe cobrou uma nota preta. "Este ano foi diferente, a organização não
deixou ninguém nos explorar com hotéis caros... Aquela mancha de óleo
ali? Isso é óleo que jogaram embaixo só para me sacanear. Esta moto
não dá oficina".

CGzeiro: Começou com uma Turuna 80 (aliás, impecável) do tio dele e
agora esta já na sua 3ª Today. Seu sonho de consumo era uma Titan ES,
mas agora com a YBR, está em dúvida...se a troca de óleo for mais
barata pode até pensar. Entre seus amigos é muito querido, pois além
de fazer zerinhos perfeitos ("aquela vez que a moto escapou e acertou
um Palio 16v estacionado do outro lado da rua foi porque a rua ali na
frente do colégio tem muita pedrinha solta por causa dos ônibus que
passam de monte") faz a melhor antena corta-cerol do bairro. Pensa um
dia escrever para a Duas Rodas e perguntar se não querem fazer um
teste com seu corta-cerol. Numa dessas pode até começar a faturar uns
trocados com os pedidos...


Superbiker: Ser sobre duas rodas bastante curioso. Sua filosofia de
vida é chegar lá. Não importa onde, desde que seja rápido. E antes dos
colegas com aquelas velharias de 1998. Seu modo de trajar é bastante
semelhante ao do biker, mas diferem por sempre usarem capacetes de
fibra de carbono com kevlar trançado, viseira anti-embaçante e a prova
de impactos e cinta jugular acolchoada de nylon anti-alérgico que pesa
somente 127 g. Têm um jeito peculiar de andar quando estão sobre os
próprios pés, pois sempre inclinam a cabeça para frente para melhorar
a penetração aerodinâmica. Não são muito vistos sobre as motos, pois
quando você vai olhar eles já passaram. Detestam andar devagar, pois o
pressurized air charged direct double induction system só começa a
funcionar a partir dos 195 km/h (se bem que a nível do mar já entra
nos 185 km/h). Além do mais, andar a menos de 200 km/h é coisa de
frouxo. São facilmente reconhecíveis nas boates dos encontros, pois
sempre são os primeiros a chegar, e quando se pergunta a um deles se o
túnel na BR ainda estava em reformas eles respondem "Reformas? Não vi
máquina nenhuma...". Outra característica marcante é seu ódio
descomunal a insetos. Isto porque dói pra cacete levar uma besourada
no pescoço a 298 km/h. Acredita piamente que até o ano 2010 estarão em
produção motos de série que rompem a barreira do som ("Aí sim vai dar
para curtir o vento no rosto...").

Cruiser (Custom): Seu nome é derivado do tipo de moto de duas rodas
que pilotam. Sua filosofia de vida é ir, não importa quanto tempo leva
nem se vão chegar lá. Só ouvem rock, e respiram couro e comem cromo.
Se não for cromado não presta. Vestem-se dos pés a cabeça com roupas
de couro (até no capacete as vezes), incluindo-se cuecas e meias,
geralmente na cor preta. Além do couro, adoram usar penduricalhos
presos a roupa, como correntinhas, broches, etc. Não gostam muito do
verão por que no sol toda esta roupa preta esquenta pra cacete.
Consideram-se os bad boys do reino de duas rodas, mas a maioria pede:
"por favor, não fala palavrão" e até respeitam mulheres no trânsito.
Também não gostam de insetos, pois como geralmente usam elmos abertos,
detestam comê-los quando estão pilotando. Nos encontros, se você
perguntar se o túnel na BR ainda está em reformas, respondem com
detalhes, pois andam tão devagar que conseguem até ler o nome nos
crachás dos trabalhadores.

Trilheiro: Este ser não faz parte da fauna urbana, pois só se sente a
vontade quando está no meio do mato. Seu credo é "no barro é que me
realizo". Estes bípedes só são felizes quando estão com barro até a
cueca, já que andar no asfalto é coisa de mariquinha. Quanto mais
chover melhor, pois assim a trilha estará bem enlameada. É um dos
poucos seres sobre motos que sabe lavar roupa, pois sua mulher se
recusa a pôr a mão ou deixar que a empregada lave aquela imundície que
é a roupa dele andar de moto. Detestam os coxinhas e flanelinhas (ver
abaixo), já que moto limpa não presta e é no mínimo coisa de fresco.
Não vão muito a encontros, pois só existem encontros em cidades, nunca
na terra ou no mato, e andar no asfalto é coisa de mariazinha.

Flanelinha: Também é um categoria de ser, sendo encontrado em todas as
tribos e filos. Este ser bípede tem como meta na vida deixar sua moto
brilhando. Não existe coisa pior que mancha ou sujeira. Também são uns
dos poucos que lavam roupa, pois só usam roupa limpa ao andar de moto
para não sujar o banco. Nos encontros que vão (apenas na época de seca
e somente em cidades limpas) ganham todos os prêmios de moto mais bem
conservada. Caracteristicamente sempre carregam um paninho, pois
sempre pode aparecer uma sujeirinha. Conhecem de cor nomes e
fabricantes de todas as marcas e tipos de ceras e polidores, além de
conseguirem citar de traz para frente a seqüência de lavagem de sua
moto. Uns chegam ao ponto de plastificar a moto inteira ("Sabe como é,
radiação ultra-violeta pode danificar a pintura. Nunca dá pra
descuidar"). Nos encontros, para achá-los é só ir onde estão as
meninas em trajes mínimos lavando motos. Geralmente tem um flanelinha
ajudando ou ensinado elas a lavar.

Estradeiro: É uma espécie de nômade, que ainda não conseguiu criar
raízes em lugar algum. Na dúvida, ele pega a estrada, não importa pra
onde, desde que seja longe. Também não se importa em quanto tempo vai
levar ou se tem alguma coisa lá, o importante é ir. Uma de suas
características é transformar a moto num motorhome, com malas,
alforjes, bagageiros, mochilas e pochetes por tudo, sempre com um 2º
capacete em cima da pilha mais alta. Ó único ser sobre duas rodas que
acha que talvez não seja totalmente verídica a estória que todo
caminhoneiro tem a mãe na zona. Afinal, naquela viagem do mês passado
ao Aconcágua que fez saindo pela Transamazônica, foi um caminhoneiro
que lhe deu carona de volta a Manaus quando o pneu traseiro rasgou.
Também não gosta de insetos, porque deixam aquela mancha verde na
viseira. Sempre que se encontrar um estradeiro e ele disser já volto,
desconfie, pois pode resolver que faz tempo que não vai às Missões e
só voltar dali a um mês. Se pudesse, trocaria o irmão mais novo para
ir de moto à Daytona. Saindo da Terra do Fogo, é claro.

Motoclube: Uma reunião formal, legalizada e com estatuto de seres
sobre duas rodas. Normalmente, é composto por apenas uma espécie de
ser, e todos são identificados por uma jaqueta ou colete de
preferência bem surrados com uma figura nas costas e escrito embaixo
"Pelo asfalto, minha vida" ou qualquer outro dizer imperioso assim.
Quanto mais coisas e penduricalhos conseguir colar, costurar ou
amarrar no colete ou jaqueta, melhor. Seus integrantes, nos encontros,
só se misturam com integrantes de outros MC de seres da mesma espécie,
e sua principal diversão é falar mal dos encontros pagos e das outras
espécies. Alguns até tem sede própria, onde fazem as reuniões para
decidir que encontro pagos vão boicotar ou qual membro vai ser punido
por não usar o broche do grupo no último encontro que foram. A maior
ocupação de seus integrantes é confeccionar adesivos para poderem
trocar com os outros MC e aí colar no painel da sede. Os Motoclubes
mais abonados mandam pintar o carro de apoio, a carretinha e a sede
inteira com as cores do grupo, e com uma baita brasão na parede (no
carro de apoio colocam aqueles adesivos magnéticos com o emblema do MC
nas portas). Para se relacionar bem com estes seres, é necessário
certo conhecimento de zoologia para se poder saber qual o bicho é o
animal que adotaram como símbolo (além dos seus hábitos, se é
carnívoro, onde se encontra, seus ritos de acasalamento, etc.).

Site: http://www.jacaremoto.com.br/historia.htm#TIPOS%20DE%20MOTOQUEIROS

Manutenção da Corrente de Motocicletas

Fator decisivo na conservação do Conjunto de Transmissão Secundaria.

Itens que Compõe a Manutenção da Corrente:

Quando se fala em manutenção da corrente, instintivamente os
motociclistas pensam em "lubrificar a corrente" ou "passar graxa na
corrente". Primeiramente é importante observar qual é uso que fazemos
de nossa motocicleta, ou seja, em via de regra os motociclistas em
geral utilizam suas motocicletas para trabalho ou lazer, e não em
competições. Devemos também ter sempre em mente que o objetivo final é
o de prolongar a vida útil do conjunto de transmissão secundário. Na
realidade o assunto é muito mais complexo e exige que sejam observados
todos os itens abaixo:

Qualidade e Modelo do Conjunto de Transmissão Secundário:
Antes de qualquer instrução sobre a manutenção da corrente, é preciso
observar a qualidade do Conjunto de Transmissão, ou "Relação" como os
motoqueiros chamam. Esse é o primeiro vértice da historia, pois ou
compramos um conjunto de boa qualidade, onde iremos pagar mais,
conseqüentemente a duração também será maior, ou compramos um conjunto
mais "barato" que conseqüentemente ira durar menos, ou seja, o famoso
custo / beneficio. Outro fator importante a ser observado é a troca do
conjunto "original" por outro de relação diferente, pois muitos querem
que a moto "ande" mais, mas não querem que a corrente se desgaste
rapidamente, isso é uma utopia. Portanto qualidade e originalidade do
sistema vão garantir com certeza que consigamos rodar muitos mais
quilômetros.

Forma de Condução:
Sem duvida alguma esse é um dos itens mais importantes na conservação
do conjunto de transmissão, como falamos antes levamos em conta que
usamos a moto para trabalho ou lazer, e pilotamos de maneira correta e
segura. Se por exemplo, sempre fazermos nossas arrancadas de maneira
esportiva, é obvio que de nada adiantara todas as demais orientações.
Sem falar também que todos os demais componentes como embreagem,
freios, pneus, etc. terão sua vida útil reduzida.

Regulagem da tensão da corrente:
A regulagem da tensão da corrente, conhecido entre os motociclistas
como "esticar a corrente", é o primeiro fator a ser abordado para a
conservação de todo o conjunto de transmissão secundaria (Pinhão,
Corrente e Coroa). Deve-se sempre utilizar a folga própria de cada
moto especificada pelo fabricante da motocicleta. Como todos sabem
cada tipo de moto tem sua folga característica, como exemplo pode-se
citar as motos "off-road" que tem a folga maior que as motos
"esportivas". Manter a corrente com sua folga devidamente controlada,
alem de ser importante na conservação do conjunto de transmissão, é
responsável também pela melhor eficiência na transferência da força
motriz para a roda. A inspeção da tensão da folga da corrente deve ser
feita com a maior freqüência possível, fabricantes e mecânicos falam
em algo em torno de cada 250 a 350 km dependendo do tipo da
motocicleta.

Alinhamento da Corrente:
Outro item muito importante é o alinhamento da corrente entre o pinhão
e a coroa. O desalinhamento ocorre quando ao trocar o pneu traseiro ou
regular a folga da corrente deixam-se medidas diferentes nos
esticadores laterais de corrente. Quando a Coroa e o Pinhão não se
encontram alinhados, ira ocorrer uma torção na corrente que
conseqüentemente iniciara um processo de desgaste excessivo na
corrente coroa e pinhão.

Exame individual de cada componente:
Há alguns anos atrás, não existia o habito de se trocar de uma vez
todo o conjunto de transmissão, ou kit de relação. Era comum o
mecânico examinar individualmente: pinhão, corrente e coroa e fazer a
troca apenas de um deles, hoje se fala em trocar tudo de uma vez caso
contrario a peça velha estraga a nova. Na realidade esse é um ponto de
vista discutível. Imagine que você faz a troca de uma só vez de todos
componentes, mas os componentes não têm a mesma qualidade entre si,
então, por exemplo, o pinhão se desgasta mais que a corrente e a
coroa. Nesse caso podemos trocar o pinhão (que é o mais barato) e
conseguir uma quilometragem um pouco maior dos outros dois
componentes. Portanto passe a criar o habito de examinar, e também
pedir para seu mecânico examine, individualmente cada componente do
conjunto de transmissão.

Limpeza da Corrente:
Este item é muito polemico, alguns motociclistas e mecânicos acreditam
que a corrente não deve ser lavada. Na realidade a corrente deve ser
lavada, e deve-se retirar todo o excesso de lubrificação anterior.
Esse item é primordial, alguns mecânicos e engenheiros ressaltam que
antes de lubrificar a corrente, toda "lubrificação suja" deve ser
retirada. Os produtos utilizados para lubrificar a corrente favorecem
o acumulo de areia, pó e sedimentos que irão funcionar como
"abrasivos" que provocam o desgaste por "usinagem" do conjunto.
Portanto somente a lavagem pode contornar esse problema. A polemica é
gerada principalmente por conta dos produtos utilizados para a lavagem
da corrente. Não devemos nunca utilizar desengraxantes pesados tipo
"Solupam" eles prejudicam diretamente o metal da corrente. Nem usar
gasolina pura que resseca os anéis de borracha das correntes mais
modernas. Quem é partidário do pensamento contrario a lavagem,
acreditam que produtos como o "querosene" ou "óleo diesel" também
ressecam esse anéis de borracha, e "em tese" retiram toda a
lubrificação deixando a corrente "ressecada", esse problema pode ser
contornado acrescentando-se sabão liquido ao "querosene" ou "óleo
diesel". Deve-se evitar lavar em água com alta pressão, pois a sujeira
tende a penetrar entre o pino e o rolete da corrente provocando
aumento do desgaste da mesma quando em uso. A freqüência de lavagem da
corrente esta relacionada ao tipo de lubrificação e ao local de uso da
motocicleta. Quanto mais "grudento" for o produto utilizado para a
lubrificação e quanto mais "terra" a moto rodar maior deve ser
freqüência de lavagem.

Lubrificação da Corrente:
Este é o item mais polemico do estudo, os motociclistas sempre querem
saber especificamente qual marca de produto deve ser utilizada.
Infelizmente uma resposta direta dessa forma não existe, acredito que
nenhum mecânico, engenheiro, ou especialista, tenha um estudo técnico
completo e detalhado do resultado da utilização de cada produto existe
no mercado, que leve em conta a durabilidade do sistema de transmissão
secundário para cada um desses produtos.  Dessa forma optei por fazer
citações do que acredito que se deve, e o que não se deve usar.
1) Partindo-se do principio que usamos nossas motos para trabalho ou
lazer, podemos concluir que os produtos utilizados para competições,
normalmente esses produtos só funcionam em altas temperaturas com
exigência máxima dos materiais, portanto não serão os mais indicados
para as motos "normais", pois eles buscam privilegiar o desempenho e
não a conservação do sistema de transmissão secundário.
2) Não se deve também utilizar o óleo "sujo" retirado do motor da
motocicleta, primeiro porque o mesmo é "muito fino" (Sae 20) e segundo
porque por ele estar usado, já perdeu toda sua viscosidade, não
mantendo mais suas características lubrificantes, e também porque a
mesmo encontra-se contaminado com resíduos sólidos.
3) Não se deve usar óleo em spray para lubrificação geral, que são
vendidos em lojas de ferragens, esses óleos normalmente são "finos" e
não são indicados para lubrificação de correntes.
4) Não se deve usar também a famosa graxa com grafite, pois a grafite
alem de agir como abrasivo, ela ira se acumular entre a corrente e
coroa ou pinhão e com o atrito ira formar "calos" na coroa e no
pinhão, causando um desgaste irregular, desses componentes.
5) Não se deve também utilizar produtos que secam rapidamente e não
mantenham suas características lubrificantes, pois com o passar do
tempo eles se parecem mais com uma "cola" e o pó e a sujeira "grudam"
fácil neles, por experiência, percebi que com o passar do tempo os
mesmos ainda deixam os elos "travados" e os conjuntos da corrente com
pouca flexibilidade.
6) Nenhum engenheiro mecânico aconselha também o uso de graxas em
geral em correntes, seja qual for à qualidade da graxa, porque segundo
esses especialistas elas são "grossas" e não penetram no interior dos
elos da corrente. Tem se observado na pratica que os "moto-boys" por
rodarem muito, e não conseguirem lubrificar com freqüência a corrente,
acabam optando por lubrificar com graxa e assim conseguem um resultado
melhor do que deixar o conjunto sem nenhuma lubrificação.
7) Na realidade o produto ideal é o óleo, nesse item é importante
observar que os fabricantes de motocicletas em geral indicam o uso de
óleo grosso (Sae 90) para a lubrificação de corrente de motocicletas.
8) Algumas "graxas brancas" encontradas no mercado, segundo informam
os fabricantes, são na realidade óleo hidrogenado, e após sua
aplicação com o calor gerado pelo atrito do sistema de transmissão o
óleo ira "derreter" e então cumprir adequadamente sua função de
lubrificar.

Dicas importantes:

1) O que usar: Sempre que um motociclista recebe a confirmação que o
produto adequado é o óleo, o mesmo imediatamente reclama que o óleo
não para na corrente e por conseqüência tem que se lubrificar muitas
vezes a corrente, não se tornando, portanto, muito pratico o uso de
óleo na lubrificação da corrente. Minha sugestão, baseada na minha
experiência pessoal que já faço a muitos anos, que não tem nenhuma
confirmação técnica, mas já vi também muitos bons mecânicos
aconselharem essa técnica, é acrescentar um pouco de graxa no óleo
grosso (sae 90) deixando-o mais consistente.
2) Quando Lubrificar: Essa é uma das maiores duvidas encontrada pelos
motociclistas em geral, em minhas pesquisas em sites, fóruns, etc.
tenho visto muitos números, a maioria fala em algo em torno de 250 a
500 km, sendo que os fabricantes em geral recomendam a cada 400 km.
Mas acredito que a kilometragem não deve ser o principal fator a se
considerar, deve-se observar outros fatores como: Tipo de uso: só
estrada, só cidade, etc. Clima dos últimos dias: Muito calor, muito
frio, chuva, etc. O tipo de local utilizado: Asfalto, Terra, etc. E
principalmente qual o produto que foi utilizado. Em viagens longas é
sempre muito bom reforçar a lubrificação, mas lembrando que se a pista
for de terra, e se não for possível lavar a corrente antes de
lubrificar, é preferível então não lubrificá-la.
3) Aprendendo a "Ler" a corrente: O mais importante é aprender
verificar a necessidade de lubrificação com um exame da corrente, que
deve ser visual e pelo tato. Primeiramente no exame visual deve
verificar se a corrente apresenta uma coloração de aspecto "úmido" e
brilhante, não devendo estar sem brilho ou opaca. No exame de tato
inicialmente deve-se sentir e confirmar se a corrente esta mesmo
úmida, não devendo estar ressecada. A seguir deve-se colocar a mão no
centro da área livre da corrente e verificar se a corrente
movimenta-se livremente para cima e para baixo, não devendo estar
"travada" ou com a movimentação pesada, ou seja, os conjuntos de elos
e laterais devem movimentar-se normalmente, a seguir deve-se verificar
se os elos estão girando facilmente nos seus eixos.
4) Como Lubrificar: Antes de qualquer coisa é muito importante
ressaltar que a lubrificação da corrente deve ser feita de maneira
planejada, acima de tudo deve-se prever um tempo de pelo menos quinze
minutos para realizar essa tarefa, deve-se estar preparado com roupas
adequadas, nunca se deve fazer sem planejamento e "correndo" pois
esses serão os únicos fatores que irão conferir a lubrificação correta
e adequada da corrente. Novamente cito minha experiência adquirida na
lavagem, lembrando que corrente não deve estar muito suja, ou seja,
com muito acumulo de lubrificação antiga, devendo estar razoavelmente
limpa, caso contrario, a nova lubrificação não conseguira atingir a
partes internas dos elos da corrente. O ideal é manter a mistura de
Óleo e Graxa em uma lata com tampa, que quando aberta mantenha as
bordas livres. Então se deve sentar ou deitar no chão, não tem jeito
de fazer de outra forma, principalmente nas motos sem cavalete e com
corrente escondida atrás do escape, lembrando que você vai aplicar na
parte da corrente que fica abaixo do braço da balança traseira, a
seguir com a ponta de uma escova de dente retire uma pequena
quantidade da mistura, e espalhe levemente do lado superior corrente,
da entrada do pinhão até as proximidades da coroa, após espalhar a
mistura, comece a passar a escova com mais pressão, para todos os
lados, acima e abaixo da corrente para que a mistura se espalhe da
maneira homogenia em toda a área que se esta lubrificando. Para as
motos que tem cavalete central basta girar pouco a pouco a roda
traseira para que uma nova parte da corrente ainda não lubrificada
apareça, e você repete todo o processo, normalmente repetem-se quatro
ou cinco vezes até completar toda a corrente. Nas motos sem cavalete
central (esportivas) a cada parte aplicada, deve-se levantar do chão,
inclinar a moto sobre o corpo, girar a roda traseira e colocar no
local adequado uma nova área da corrente a ser lubrificada. Nas motos
custons, com corrente, ou motos muito pesadas, não tem jeito, deve-se
a cada etapa andar com a moto para frente até que uma nova parte a ser
lubrificada apareça.
5) Pouco, mas sempre: Os motociclistas fanáticos pela conservação da
corrente acreditam que colocando um volume grande de óleo ou graxa na
corrente ela já estará protegida. Muitos pegam a bisnaga de graxa e
aplicam uma grande quantidade sobre a corrente de qualquer maneira sem
espalhar e sem fazê-la penetrar nas partes internas da corrente. Esse
procedimento, alem de não servir para conservar a corrente, ira fazer
com que o excesso de lubrificação vá para a banda de rodagem do pneu,
fazendo o motociclista correr o risco de levar um belo de um chão.
Alem do mais vai sujar toda a roda, motor e quadro. Se quisermos
realmente conservar a corrente temos que lubrificá-la com pouco
lubrificante, de maneira adequada, com bastante freqüência.

Tomás André dos Santos - tasmotos
www.tasnaweb.com

Colaboraram também com esta matéria os amigos: Nicolau (Mecânico de
motos de Sorocaba), Carlos Alberto (Engenheiro Mecânico formado na
Fei) e Roberley (Motociclista e professor de Português).

Fonte:

http://www.showmoto.com.br/artigos/843/manutencao-da-corrente-de-motocicletas.htm

Colete e Brasão

Colete e Brasão - Usar Sempre?

         Depois de vinte anos de motoclubismo, nos deparamos
discutindo sobre quando, como e onde usar o colete com o brasão do
moto clube e confessamos nossa surpresa ao constatar o quanto as
opiniões são divergentes. Por óbvio, e até para provocar alguma
discussão, vamos aqui defender o nosso ponto de vista, respeitando,
obviamente, as opiniões e posições contrárias.

Lembremos inicialmente, qual é a finalidade do uso de um brasão,
escudo ou cores de um moto clube. Estes, meus caros leitores, têm a
finalidade de distinguir a instituição moto clube, perante a
coletividade, de maneira a permitir que todos os integrantes sejam
identificados.

Não é uma mera camiseta, com um emblema nela estampado, que faz de seu
usuário um integrante de MC. O brasão é uma bandeira que cada um
carrega e que deve ser honrada e usada com respeito. É o nome de todas
as pessoas que compõe o MC, que está ali traduzido num emblema.

Tanto é verdade que quando há algum episódio envolvendo algum
componente de MC, o que mais se destaca é o clube ao qual o
motociclista pertence. O brasão a que aqui nos referimos, não é apenas
um símbolo sem significado ou história, que na atualidade qualquer
pessoa pode adquirir pela Internet e sair "fantasiado" de integrante
de moto clube.

O brasão deve ser conquistado a custa de dedicação, mudança de
comportamento, aprendizado e respeito a si, ao próximo e,
principalmente, aos "irmãos" de brasão. Para se adquirir estas
qualidades é necessário tempo e dedicação e é por este motivo que a
maioria dos MC's, adotam a figura dos "meio patch", que são os
motociclistas em fase de "treinamento" e adaptação.

Mas, voltando ao tema, o colete com o brasão deve ser usado o tempo
todo em que o integrante estiver sob sua moto e nas reuniões de
motociclistas? Quando estão isentos de seu uso?

A questão que parece simples se complica porque as opiniões se
divergem. Com todo o respeito, acreditamos que na sede do seu moto
clube o integrante não deve estar obrigado á sua utilização, até
porque tem o colete e brasão a finalidade de identificar o MC do
motociclista e em sua sede isso não é necessário.

Obrigar um integrante que vem direto do escritório, vestido de paletó
e gravata a vestir sobre ele o colete é ridicularizar o próprio MC,
pela perda do bom senso. Da mesma forma, entendemos que impedir um
integrante de ingressar na sede de seu MC, que ele ajuda a manter ser
um absurdo.

De toda a forma, uma coisa é certa: Deve haver regras internas em cada
MC, quanto ao uso dos coletes e brasões e que fique esclarecido que o
brasão pertence ao moto clube e não ao integrante, que, quando o
receber deve assinar um termo de uso e comprometer-se a devolvê-lo tão
logo lhe seja solicitado.

A quantia eventualmente paga no recebimento do dístico, em verdade é
uma caução pelo uso do brasão, que deve ser devolvida, por ocasião de
sua devolução. Só assim os conflitos serão minimizados. Ta dito!

Fonte: http://www.jornalmotoclubenews.com.br/editorial.asp

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Bussola Bovina

Bússola bovina
Gado orienta seu corpo de acordo com o campo magnético da Terra, diz
estudo europeu

Por: Fred Furtado

Os fazendeiros devem ser muito desligados, pois nenhum deles tinha
percebido até hoje que bois e vacas, quando estão pastando ou
descansando, tendem a alinhar seu corpo com o eixo norte-sul. E não
estamos falando de orientação geográfica, e sim, magnética. Os
bovinos, assim como corços e veados, percebem de alguma forma o campo
magnético do planeta e usam-no como parâmetro para seu alinhamento em
situações de ausência de estresse.


A tendência do gado a se alinhar de acordo com o eixo magnético
norte-sul do planeta foi identificada a partir a análise de fotos de
308 rebanhos disponíveis no programa Google Earth (foto: reprodução).

Essa foi a conclusão de um estudo publicado esta semana no periódico
norte-americano PNAS. O trabalho, realizado por pesquisadores alemães
e tchecos, usou uma ferramenta pouco usual – o programa de
visualização de imagens por satélite Google Earth.

"As fotos 'congelam' uma cena, permitindo análises amostrais e
estatísticas", explica à CH On-line uma das autoras do artigo, a
zoóloga alemã Sabine Begall, da Universidade de Duisburg-Essen, na
Alemanha. "Além disso, qualquer um pode ter acesso a elas e testá-las
independentemente", completa.

Com ajuda do programa, os pesquisadores analisaram a posição de 308
rebanhos ao redor do mundo em diferentes horas do dia. Em média, o
orientação do corpo dos bovinos analisados apresentava um desvio de
apenas 5,4º em relação ao eixo norte-sul. Eles encontraram resultados
semelhantes ao analisar, por observação direta, corços (Capreolus
capreolus) e veados (Cervus elaphus) pastando – a diferença foi de 9º
e 9,7º respectivamente. Quando estes dormem ou descansam, o desvio é
de 7,6º para corços e 10,5º para veados.

Em locais com alta declinação magnética, onde o norte geográfico
diverge do norte magnético, a orientação dos animais era feita com
base no último, indicando que esses mamíferos devem ter alguma maneira
de perceber o campo magnético da Terra. "Embora esse tipo de
orientação tenha sido descoberta em pássaros há mais de 50 anos e
documentada em vários animais desde então, o local e a natureza do
sentido magnético permanecem desconhecidos", revela Begall.

Benefício fisiológico?
Não é incomum que o gado altere o alinhamento do seu corpo em função
das características climáticas – os bovinos mudam de posição para se
expor mais ao Sol em dias frios, por exemplo. No entanto, os
pesquisadores não encontraram qualquer correlação com o clima nas
fotos analisadas. "É possível que a orientação magnética do corpo
confira algum benefício fisiológico aos animais", sugere a zoóloga.

Os pesquisadores agora estão verificando se o fenômeno também ocorre
em outros grandes mamíferos e sob quais condições ele não acontece.
"Queremos também usar eletroencefalogramas para estudar as funções
neurofisiológicas durante o alinhamento", explica Begall. Mas ela
chama a atenção para um importante pré-requisito para a continuidade
dos estudos. "Precisamos arrumar financiamento para essa pesquisa",
ressalta.

Fred Furtado
Especial para a CH On-line

Nascimento de um mestre

O QUE UM APRENDIZ ESPERA DE SEUS MESTRES

Entrar para a Maçonaria... Preencher Formulário-proposta, tirar
retratos e certidões, ter sua vida minuciosamente vasculhada... Tudo
isso representa uma primeira etapa a vencer. Caso Positivo vem a
iniciação. Uma vez neófito, vislumbra-se um mundo novo, onde a
observação e a curiosidade associadas à leitura reflectiva, são
pilastras básicas para o início do desbastar da PEDRA BRUTA de massa
informe que somos nós mesmos.

O aprendiz é como uma tenra criancinha que vem ao mundo e começa o seu
aprendizado com o balbuciar das primeiras palavras e, logo mais
adiante, NA INTENSA OBSERVAÇÃO E IMITAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE SEUS
PAIS.
MM:. IIr:., o aprendiz TEM COMO MÃE A SUA LOJA e COMO PAI, OS SEUS MESTRES.

Começa, então, uma longa jornada onde a cada dia, paulatinamente,
lições de vida e fagulhas filosóficas lhe são lançadas, durante a
abertura, transcorrer e fechamento dos trabalhos. Passam-se os
primeiros meses; o aprendiz já começa a criar "calo nas mãos" e sente
que a posição do desbastar da pedra bruta é bastante incômoda e que
muito esforço físico e mental são necessários para ESTE TRABALHO.
Nesse momento é necessário a ajuda providencial dos mestres da Loja,
para evitar que o DESÂNIMO e a DESCRENÇA façam dele suas moradas;
ensinando-lhe "a posição correta do corpo" e "o modo mais eficaz de
usar o cinzel e o maço". Se isso não for feito, o aprendiz começa
então a conviver com a dúvida e a contestação; binômio causado pela
falta de postura maçônica de alguns membros da Loja, quer na
RITUALISTICA,quer  NA MANEIRA DE SE VESTIR, quer na própria APLICAÇAO
PESSOAL. Ou seja: "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço."

O aprendiz Tem em seus mestres o modelo "daquele mestre" que manda o
ritual; pois imagina que estes já estão ultra-polidos, já transpuseram
os mais altos degraus da escada de Jacó e QUEM SABE? muitos já navegam
em águas profundas dos oceanos filosóficos.

Sabemos que a maçonaria é uma instituição milenar que tem suas origens
na névoa dos tempos. Será que foram estes maçons do "faça o que eu
digo mas não faça o que eu faço," que preservaram todo esse manancial
de sabedoria que a nós, ainda, chegou? Com toda certeza, podemos dizer
que não! O G:.A:.D:.U:. encarregou-se e encarregar-se-á de separar o
trigo do joio e, somente aqueles maçons que suportaram e, ainda,
suportam o peso do estandarte da maçonaria, foram e serão os
escolhidos para a perpetuação da ARTE REAL.

Os maçons de outrora eram detentores dos eternos conhecimentos e faziam uma
maçonaria viva onde os esplendores Dessa Ciência sobrepujavam os mais cépticos.

E agora? que faremos nós maçons, modernos, para TENTAR, perpetuar este
trabalho milenar? Sabendo que faltam homens da estirpe de um
Pitágoras, de um Platão, de um Jacques De Molay e de um Gonçalves
Ledo.

MM:. IIr:., para isso ocontecer, basta somente que cada de nós seja
maçom em toda a plenitude da palavra, praticando em Loja e
principalmente no mundo profano, a verdadeira maçonaria explícita em
nossos rituais.Quando um mestre pede a palavra a mesma tem que ter
objetividade e bom senso.Como podemos cobrar algo de um aprendiz  se
ele nao tiver exemplos?A hora de ensinar um mestre a quando ele ainda
e um aprendiz , o padrinho nao deve ser um mestre solitario nos
ensinamentos do aprendiz.O aprendiz e um herdeiro que tem como
obrigaçao manter as tradiçoes de forma justa de perfeita.

Se isso for feito! teremos uma maçonaria forte, idealista e sem
contrastes, onde aqueles maçons "faça o que eu digo, mas não façam o
que eu faço" não acharão morada em nossas colunas, pois serão
consumidos pela superior vibração da consciência de liberdade, do amor
à Pátria e do sentimento de Fraternidade humana.

Por conseguinte, AQUELE APRENDIZ NÃO TERÁ MAIS DESÂNIMOS E NEM
DESCRENÇAS, POIS O BÁLSAMO PARA O FERIMENTO DE SUAS MÃOS É O EXEMPLO
DE SEUS MESTRES.

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