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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Origem do R\E\A\A\ e do Supremo Conselho

 

A Inglaterra, no fim da Idade Média, se antecipou do restante do "mundo" ocidental, tanto industrial como socialmente. Assim, enquanto a França, no século XVII, ainda tinha um regime absolutista de Direito Divino aos reis, ela já havia feito suas revoluções para liquidar esse regime.

Durante o período de 1558 a 1603 ocorreu o reinado de Elizabeth I, da Dinastia Tudor, filha de Henrique VIII e Ana Bolena, e como não teve descendentes, teve como sucessor Jayme I, da Dinastia Escocesa Stuart. Este tornou-se rei da Inglaterra Escócia e Irlanda, que havia sido submetida ao domínio inglês.O novo rei tornou-se impopular, forçando o exílio voluntário dos Ingleses, que migraram para as Colônias Americanas. Seu filho Carlos I reinou de 1625 até 1649 e era, também, absolutista. No fim desse período, começaram as guerras civis, e Carlos I foi executado. Tivemos um período de Republica, dirigida por um Conselho de Estado, presidido por Cromwell.

O que é  importante saber, é que a esposa de Carlos I, Rainha Henriette, juntamente com seu filho, Carlos II, refugiaram-se na França, e com todos os partidários e parasitas da Corte, porque ela era prima irmã do Rei Luiz XIV, na época Rei da França. Posteriormente, em 1660, Carlos II e seu filho Jaime II, voltaram a reinar na Inglaterra, pois os ingleses ficaram descontentes com Cromwell, até que no reinado de Jaime II, em 1688, houve a famosa Revolução Gloriosa e, novamente a Corte inglesa se refugiou na França.

E, como nos relata Irmão Joaquim R.P.Cortez: "Entende-se perfeitamente, a formação de diversos batalhões de tropas fiéis a eles e a formação de Lojas Maçônicas ligadas aos Regimentos Militares. Essas Lojas teriam sido o núcleo fundador da Maçonaria Escocesa. É evidente que essa Maçonaria, de Escoceses e Irlandeses, era totalmente desvinculada da Maçonaria Inglesas, mesmo porque, segundo consta, em seus encontros, sob sigilo maçônico, tramava-se a restauração dos Stuarts no trono inglês. Essa Maçonaria passou por uma série de transformações posteriores, ganhando um caráter elitista, aderindo a um grande misticismo e simbolismo, derivados do Hermetismo e Ocultismo, divulgando-se por toda a França. Com o aparecimento dos chamados "Altos Graus" e do primeiro Supremo Conselho, nos EUA em 1801, ela tomou um caráter internacional e difundiu-se para todo o mundo, transformando-se naquilo que conhecemos hoje por Rito Escocês Antigo e Aceito."

 

O Supremo Conselho do Grau 33.

 

O Maçom André Michel de Ramsay, nascido na Escócia, sonhava alto e dizia ser aristocrata (apesar de não ser) e foi escorraçado da Maçonaria da Escócia, por insistir em criar graus cavalheirescos. Na França, realizou seu sonho e foi aristocratizado como Cavaleiro da Ordem de São Lázaro. Preparou um discurso em 1737, onde pretendia, de acordo com suas antigas idéias, aristocratizar a Maçonaria, reformulando-a com a adoção de um sistema de Altos Graus, ligando-a aos Templários e aos nobres das famosas Cruzadas. Não se sabe se ele leu ou não esse discurso, mas, aparentemente, a semente vaidosa dos Altos Graus estava plantada e, em 1754, em Paris, surgiu o Capítulo de Clermont, de curta duração, que propunha-se a desenvolver os Altos Graus na Maçonaria

Conforme nos relata Mestre Castellani: "em 1758, a semente germinaria, e esse sistema "escocês", em Paris, França, fundou o "Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente", ou, conhecido como "Soberana Loja Escocesa de São João de Jerusalém". Nesse mesmo ano, o "Conselho" criou um Sistema de Altos Graus, num total de 25 graus. Em 1762, esse sistema foi oficializado e esses graus superiores foram chamados de "Graus de Perfeição" e essa escala de 25 graus foi chamada de "Rito de Perfeição" ou "Rito de Héredom". Em 1761, o Maçom Etienne Morin, membro do Conselho, conseguiu autorização para fundar lojas de Altos Graus na América do Norte e isso foi feito. Entretanto, a Historia Maçônica nos conta que ele havia sido precedido, o que não impediu que esses Altos Graus, no Novo Mundo, progredissem e prosperassem. Entretanto, sem um poder moderador, para disciplinar e organizar o sistema, o mesmo se transformou num verdadeiro caos. Diante desse caos existente, um grupo de Maçons, reunidos a 31 de maio de 1801, na cidade de Charleston, no estado de Carolina do Sul, por onde passa o Paralelo 33 da Terra, resolveu acrescentar alguns graus e criar o "Supremo Conselho do Grau 33" que, por ser o primeiro do mundo, denominou-se "Mother Council of the World". Marcando o inicio de uma fase de organização e método de concessão dos Altos Graus. Esse primeiro Conselho adotou a divisa "Ordo ab Chao", o ordem no caos que se havia transformado o emaranhado de Altos Graus, concedidos sem critério lógico, e sem que houvesse um poder organizador e disciplinador".

 

Conclusão.

 

O Rito Escocês Antigo e Aceito é um Rito especial, o primeiro a ter seus Altos Graus e, principalmente, no que diz respeito às suas origens, pois é dito "Escocês" e nasceu, como vimos na França. Os seus Altos Graus teve o motivo de criação, muito provavelmente, devido à vaidades pessoais dos membros da aristocracia em busca de títulos, apesar que, outros historiadores achem outros motivos para tal.

O que é importante considerar é que no seu nascimento, esse Rito era católico e o mesmo foi aristocratizado, motivos pelo qual a cor do Rito é vermelha (púrpura) que distingue os Cardeais, príncipes da Igreja, e os nobres e a realeza, com o uso do manto vermelho, que os dignificam.

 

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Clones Humanos

Achei esse texto muito pertinente e interessante. O autor conseguiu, sutilmente captar um dos mais preocupantes instrumentos catequizadores da atualidade. Realmente é preocupante como as matrizes midiáticas manipulam ao bel prazer o que as massas devem considerar como sendo bom ou mau. 
Pessoalmente não acho que houve golpe, mas acho que as massas fazem o que a mídia quer.
Resolvi deixa o texto sem mutilá-lo, apesar de não concordar com algumas passagens. O que mais interessa é o "cordeirismo" das massas - isso é que é perigoso.
Vide o livro "A JANELA DE OVERTON" que mostra muito dessa manipulação. Vivemos uma grande mentira. Resta saber se tomamos a pílula azul, ou a vermelha.

O texto a seguir é nota dez!

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A Sociedade dos Clones Humanos
Luiz Sergio da Mota Machado

Clonagem é definida como a produção de indivíduos iguais geneticamente. Ocorre através de um processo de reprodução assexuada que gera indivíduos com a mesma identidade genética. Cópias genética de seres vivos.

Não há notícia da existência de produção artificial de algum indivíduo humano com a mesma identidade genética de outro indivíduo humano. Ou seja, não há noticia de cópias genéticas de indivíduos humanos.Isso, no entanto, não descarta, absolutamente, a existência de clones humanos, sabe-se agora.

o observador ou a observadora do social não encontrará dificuldade em constatar empiricamente, portanto cientificamente, a imensa quantidade de clones humanos em suas proximidades, seja em seu ambiente doméstico, seja na sua vizinhança de moradia, seja em seu local de trabalho, seja no bar que frequenta, seja nos espaços em que circula ou nas mídias que atraem a sua atenção.

Por mais incrível que possa parecer clones humanos estão em todos os lugares e interagem no dia a dia com humanos não clonados e entre si. Entretanto não são idênticos em aparência, e isso dificulta um pouco ao observador ou a observadora não experientes. A coisa não se dá como nos clones genéticos, os quais são fisicamente idênticos.

Trata-se aqui de uma clonagem muito mais perigosa, não divulgada em publicações científicas. Supõe-se que só é conhecida nos altos escalões da CIA. É a clonagem psicológica de humanos. Clones humanos são produzidos e reproduzidos por uma matriz midiática comercial oligopólica configurada em rede e atuando em rede.

Todas as noites, principalmente, a matriz midiática atrai as sua vítimas para o assento da passividade imagética da tela de clonagem onde lhes extrai substancia crítica do cérebro, ao mesmo tempo que lhe introduz diretamente um algoritmo de programação com as instruções que regulará o que deverá repetir e como agir em suas interações com outros seres humanos clonados ou não.

Os clones humanos no Brasil bateram panelas, vestiram camisa amarela da CBF, se cobriram com a bandeira do Brasil, destilaram ódio (e ainda destilam), e apoiaram veementemente o golpe de Estado. Embora, alguns, quem sabe dado ao efeito econômico e político desfavorável a eles no pós golpe, estejam misteriosamente se desclonando aos poucos e naturalmente.

A neurociência, certamente com o auxilio dos estudos das redes neurais precisará se aprofundar nesse fenômeno de desclonagem psicológica

Independentemente disso, porém, a mobilização organizada permanente dos que não se deixaram clonar poderá destruir o efeito do processo psicológico de clonagem exercido pela matriz midiática global.Sobretudo na luta contra as reformas da previdência e trabalhista, as quais têm a classe trabalhadora como alvo da retirada de direitos, principal objetivo do golpe.

Mas não se pode parar aí. Trata-se de uma luta contínua até a vitória sobre a matriz dos humanos clonados e dos três poderes políticos que com ela constituem a totalidade do sistema socioeconômico opressor capitalista a ser derrotado.

Uma luta prolongada, mas necessária de ser feita, para a construção de uma sociedade politicamente justa e juridicamente perfeita.


Fontes: Cartas Maçônicas e Facebook de Luiz Sérgio da Mota Machado

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GUILDAS E CORPORAÇÕES DE OFÍCIO


 

A Idade Média, que vai do Século V ao Século XV, da nossa era, teve um período  conhecido como Era do Obscurantismo, que apesar do nome, teve um desenvolvimento na agricultura, no comércio e na vida urbana. As cidades se desenvolveram, principalmente no final da Idade Média, e isso fez com que um grande número de artífices a elas se dirigisse e se associasse, formando primeiramente as Guildas e depois as Corporações de Oficio.

Conforme nos esclarece o Ir.: Joaquim R.P.Cortez, em "Maçonaria, Origem, Teoria e Prática", a definição de Feudo seria:

                "Um marco tradicional nesse  período, é a concentração de algumas atividades dentro e nas proximidades de um castelo. Estes são geralmente de pedras, bastante fortificados, empoleirados nos altos de um morro para permitir uma visão privilegiada de seus arredores, muitas vezes cercados por um fosso e pertencentes a um senhor local. Neles se concentram todos os materiais necessários à guerra ou à sua própria defesa. Temos, então, perfeitamente delineado o feudo, com o seu senhor, o seu castelo e sua área de dominio.             

À volta desses lugares fortificados, e que se tornaram pon­tos de referência, passou a se acumular um agrupamento huma­no que prestava serviços ao castelo. Esses foram os primeiros núcleos de formação das cidades. Com a derrocada do Feudalis­mo, houve um constante deslocamento das populações, que se viram livres dos trabalhos nos campos, para as aglomerações urbanas que passaram a experimentar uma época de grande crescimento."

A pesquisadora Anne Fremantle nos esclarece no seu livro "A Idade da Fé":

"Cresciam as cidades e cresciam as Guildas, que eram associações formadas pelos comerciantes e artesãos. O diretório das Guildas, escolhido por eleição, esforçava-se para manter a boa qualida­de e preços dos produtos locais. Uma prova do seu crescente poder pode ser dada, por exemplo, pelo monopólio usufruído pelos tintureiros de Derby, na Inglaterra, onde ninguém podia tingir panos até a distância de dez léguas de Derby, senão em Derby."

        Durante o decorrer da Idade Média, as Guildas foram evoluindo passando para Corporações de Mercadores, posteriormente para Corporações de Artífices e, nos primórdios do Renascimento, transformou-se em Corporações de Oficio. O pesquisador Edward McNall Burns em "História da Civilização Oriental", nos deixa bem claro esses eventos, relatando o segue abaixo.

"Tanto as Corporações de Ofício como as de Mercadores, de­sempenhavam outras funções, além das relacionadas direta­mente com a produção ou ocomércio. Desempenhavam papel de associações religiosas, sociedades beneficentes e clubes sociais. Cada corporação tinha seu santo padroeiro e seus membros comemoravam juntos os principais dias santificados e festas da igreja. Com a secularização gradual do teatro, as representa­ções de milagres e mistérios* foram transferidas para a feira e as corporações assumiram encargo de apresenta-Ias. Além disso, cada organização acudia as necessidades de seus membros que adoecessem ou se encontrassem em dificuldades de qualquer espécie. Destinavam fundos a socorrer viúvas e órfãos. Um membro que já não fosse capaz de trabalhar ou tivesse sido posto na prisão pelos seus inimigos, poderia contar com os colegas para ajuda-lo. Até as dívidas de um confrade sem sorte poderiam ser assumidas pela corporação se fosse sério estado de suas finanças."

        E, resumindo o que nos diz o Ir. Joaquim R.P.Cortez sobre a origem da Maçonaria Operativa, no seu livro a "Maconaria Escocesa"  pg35-36 - Editora Trolha, do qual esta Pilula foi extraida:

Nos diz que, no final da Idade Média, as Corporações de Oficio já estavam bastante evoluidas e cumpriam todas as suas finalidades.e haviam diversas Corporações de Oficio. A associação dessas Corporações poderia ter gerado a Maçonaria Operativa, crescendo e se aperfeiçoando com o passar do tempo.

Qualquer outro ponto de origemda Maçonaria, fora das Corporações de Oficio, ao final da Idade Média, será, sem duvidas, mera suposição ou puramente lendário.

               

 

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

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