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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Rumores de que a Harley Davidson fabricará motos menores e mais acessíveis

Será que é verdade?

Está rolando em alguns sites especializados em motocicletas, rumores
que a Harley Davidson está planejando fabricar motocicletas menores e
mais econômicas, do ponto de vista de preço do produto. A questão
começou a ser levantada após uma notícia publicada pela agência
internacional de notícias "Reuters".

A centenária marca americana já inova, produzindo modelos no Brasil e
na Índia, isso depois de mais de cem anos produzindo motocicletas
exclusivamente nos Estados Unidos, mas, segundo a marca, isso ocorre
devido aos altos impostos nesses dois países para se importar
motocicletas. Nada tem a ver com produção de motos mais baratas.


Na foto o modelo Sportster - atualmente a "porta de entrada" dos
consumidores para a marca. Mas pode ser que o modelo seja outro no
futuro...

Qualquer que sejam as novas decisões dos executivos da Harley Davidson
para o futuro da companhia, será interessante perceber como é que os
fãs da marca vão reagir a uma moto que poderá vir a ser bastante
diferente de tudo o que a HD disponibiliza atualmente aos seus
clientes. É esperar para ver...

Fonte: RockRiders.com.br

Deputado Jooji Hato quer derrubar veto à lei da garupa

Inacreditável o que esse deputado vem tentando fazer...

O deputado Jooji Hato do PMDB, foto ao lado, autor do projeto de lei
que proibiria o garupa em motos nos dias de semana, afirmou que vai
tentar derrubar o veto do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Conforme
o Metro adiantou ontem, Alkmin vetou integralmente o projeto, o que
enterrou também a possibilidade de que os motociclistas adotem coletes
e a inscrição das placas no capacete.

Segundo Hato, obter o apoio dos 48 deputados necessários para derrubar
o veto será a prioridade de sua agenda na Assembleia Legislativa em
2012.
Ontem, o governador ratificou o veto durante cerimônia de entrega de
320 motos para a PM. "A maneira de combater o crime é o reforço do
policiamento, que é o que nós estamos fazendo hoje", disse Alckmin.

Para Alckmin, não é correto punir a população que usa motos para se
locomover. Além disso, a assessoria jurídica do governo concluiu que a
proposta é inconstitucional, por tratar de assunto de competência do
governo federal.

Jooji Hato discorda. Segundo o deputado, a lei não é inconstitucional.
"Se fosse assim, as leis do cinto de segurança, rodízio e restrição à
circulação dos caminhões em horários de pico também deveriam ser
revogadas", afirmou.

O deputado também alega que o projeto já havia tido aprovação da
opinião pública, principalmente por questões de segurança. "A
população sabe que muitos assaltos a motoristas e em saída de banco
são praticados por garupas de moto, e por isso aprova a lei. O
governador deveria ter ouvido a sociedade", criticou.

Fonte: band.com.br e rockriders.com.br

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Erdinger Urweisse

ERDINGER Urweisse – um bom produto da Bavária

Aos fans de cerveja de trigo, ou Weiss podem comemorar!

Um cerveja particularmente forte, 5,2% ABV, de aroma pungente, um
distinto sabor de fermento, cravo e banana, característico das Weiss -
essas são as características da mais nova cerveja da família ERDINGER.

A receita da Urweisse data da fundação da cervejaria, há 120 anos, e
possui um distintivo sabor tradicional de cerveja Weiss, mais marcante
que sua irmã mais nova, a Erdinger Weiss, malte mais marcado e uma
lupulagem mais marcante, tendo sida fermentada apenas nos barris,
através de fermento especial Ale, de alta fermentação, diferentemente
da sua irmão, que também é refermentada na garrafa.

E sua aparência também é digna de importância, com um look especial,
mais dourado, com seu rótulo à antiga mostrando a bela torre de
Erding, garrafa tipo européia e seus copos que parecem ter sido feitos
à mão.

Uma boa escolha de cerveja, que encantará os que gostam de cerveja de
trigo, mostrando que existe cerveja além das do boteco...

Eu gostei...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Irregularidades fazem o valor do seguro obrigatório aumentar além do normal

O Poder público no Brasil parece piada!

O TCU (Tribunal de Contas da União) avaliou que o DPVAT, seguro
obrigatório pago por todos os proprietários de veículos do país, está
ficando mais caro ano a ano por causa de irregularidades e falta de
controle nos gastos das seguradoras que administram os recursos.

E que, se nada for feito, poderá aumentar em média 11% ao ano nos
próximos cinco anos para os veículos de passeio e até 21% para outras
categorias.

O seguro é usado para indenizar pessoas que sofreram acidentes de
automóvel em todo o país.

Desde 2007, o DPVAT é administrado por um "pool" de cerca de 70
seguradoras. Elas criaram uma empresa específica, de nome Consórcio
Seguradora Líder, que recebe os recursos pagos pelos proprietários dos
carros.

Quando há acidente, a Seguradora Líder repassa recursos para as
seguradoras, por sua vez, repassarem as indenizações aos acidentados.

A Líder é remunerada com 2% do faturamento do DPVAT, descontados os
repasses a órgãos públicos e suas despesas administrativas0. Em 2010,
o valor chegou a R$ 5,8 bilhões. Nos últimos 4 anos, o valor
arrecadado de DPVAT passou a ser o triplo do que é pago com
indenizações. Até 2005, a média é que o valor arrecadado era o dobro
do pago a acidentados.

Para o tribunal, a Líder está inflando as despesas para lucrar mais.
Uma das constatações é que o consórcio está pagando indenizações
antigas que deveriam ser assumidas pelas seguradoras.

A consequência do aumento das despesas do DPVAT é que o valor pago
pelos proprietários de veículos vem aumentando sucessivamente e a
tendência deverá ser a mesma nos próximos cinco anos. Em 2011, o valor
do DPVAT foi de R$ 96,63 por veículo de passeio mais custo bancário.

"O Seguro DPVAT sofreu reajuste em 7 dos 10 anos [2000 a 2010]",
informa o relatório prevendo mais aumentos. "A Susep (Superintendência
de Seguros Privados) tem levantamentos que apontam a necessidade de
reajuste sucessivos para amortização de déficit causado pela projeção
de aumento das ações judiciais para os próximos 5 anos".

O Tribunal deu 90 dias para a Susep fiscalizar a seguradora Líder.

Fonte: rockriders.com.br

Lei que proíbe garupa em moto deve ser vetada

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, diz que só lei federal pode
mudar regras de trânsito


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sinalizou que deve vetar o
projeto de lei que proíbe garupas em motos nos dias úteis. Após
reunião ontem com o sindicato dos motoboys e a associação dos
fabricantes, o governador afirmou que as pessoas que usam esses
veículos como meio de transporte não podem ser penalizadas.

"Precisamos ter cuidado para não punir a população que utiliza as
motos como meio de transporte ou de trabalho". Alckmin explicou ainda
que só leis federais podem alterar as regras de trânsito. "Essa é uma
questão constitucional que também será verificada pela Procuradoria
Geral do Estado".

Segundo Alckmin, projeto semelhante aprovado pela Câmara Municipal já
foi vetado por ser considerado inconstitucional. Ele ressaltou ainda
que em agosto de 2012 entra em vigor resolução do Contran que proibirá
motoboys de levarem garupas.

Aprovada no mês passado pela Assembleia Legislativa, a lei veta
garupas para motoboys e motociclistas. A multa é de R$ 130. O deputado
Jooji Hato (PMDB), autor do texto, diz que o objetivo da proposta é
reduzir a quantidade de acidentes e assaltos.

Segundo Hato, o número de motociclistas mortos na capital cresceu
11,7% em 2010. Foram 478 vítimas, em 2010, ante 429, no ano anterior.
Além disso, motoqueiros estão envolvidos em 61,5% dos crimes contra o
patrimônio.

Para o governador, a lei não vai reduzir os assaltos. "A maioria dos
crimes ocorre nos fins de semana". O prazo para sanção ou veto da lei
termina no próximo dia 18.

Fonte:

http://www.band.com.br/noticias/transito-sp/noticia/?id=100000473063

Motos mais vendidas por segmento

Faltando um mês para o término de 2011, reunimos todos os modelos mais
vendidos em suas respectivas categorias no acumulado do ano — ou seja,
até novembro. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de
Veículos Automotores (Fenabrave), que divide o setor de duas rodas em
oito segmentos, as motos mais comercializadas são:

Categoria City
Absoluta no segmento, a Honda CG 150 é o veículo mais vendido do
Brasil. Só neste ano foram emplacadas 412.001 unidades, deixando para
trás sua irmã Honda CG 125 (365.041) e a Yamaha YBR 125 (112.160), que
completa o pódio desta categoria.

Categoria Custom
O modelo mais comercializado nessa categoria é a Dafra Kansas 150.
Foram emplacadas 3.458 motos até novembro, deixando para trás a
Kasisnki Mirage 250 (1.975) e a Honda Shadow 750 (1.106).

Categoria Maxtrail
Neste segmento quem reina há anos é a Yamaha XT 660. Somente em 2011
foram emplacadas 1.828 unidades, fazendo dela a líder desta categoria
mais uma vez. Quem vem crescendo muito nas vendas é a BMW G 650 GS,
que já atingiu a segundo colocação com 1.796 motos vendidas até
novembro. Em terceiro ficou a recém lançada Honda XV 700V Transalp com
1.480 unidades comercializadas.

Categoria Naked
Um dos segmentos mais acirrados do mercado de duas rodas, o das motos
Naked, tem como líder de vendas a Honda CB 600F Hornet. Foram vendidas
5.250 unidades este ano, ante 3.126 da Yamaha XJ6 e 1.423 da Kawasaki
Er-6n.

Categoria Scooter/CUB
Embora scooter e CUB sejam duas categorias distintas, a Fenabrave
contabiliza suas vendas em um único grupo. Sendo assim, a primeira
colocada em número de emplacamentos desta categoria é a Honda Biz 125.
Foram comercializadas 199.631 unidades até novembro. Número muito
superior ao da Honda Pop 100 (79.713), que ficou em segundo lugar, e
da terceira colocada Yamaha Crypton (23.053).

Categoria Sport
Ao analisar os números deste segmento, ficamos surpresos. A líder de
vendas é a Kasinski Comet 250R, com 4.065 unidades emplacadas. Em
segundo aparece a Kawasaki Ninja 250, que vendeu 4.012 motos até
novembro. Reparem que há quase um empate técnico, podendo ser decidido
no último mês do ano, não contabilizado ainda pela Fenabrave. Quem
fecha o pódio deste segmento é a Honda CBR 1000RR, que comercializou
1.303 unidades este ano.

Categoria Touring
Na categoria touring quem domina é a Harley-Davidson, empresa
norte-americana que assumiu as operações no Brasil este ano. Com uma
redução nos seus preços desde que eliminou o importador e passou a
operar por conta própria, a HD tem os três modelos mais emplacados
neste segmento. São eles: Ultra Classic Electra Glide (227), Road king
Classic (195) e Heritage Softail Classic (174).

Categoria Trail
Fechando a lista, temos a Honda NXR 150 como a trail mais
comercializada em 2011 — até novembro. Foram 181.485 unidades
emplacadas, ficando a frente da Honda XRE 300 (30.429) e a Yamaha XTZ
125 (15.165).

Fonte: moto.com.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Abiauto elege BMW K 1600 GT a melhor moto de 2011

A Associação Brasileira da Imprensa Automotiva – Abiauto – elegeu esta
semana as melhores motos de 2011. O júri, formado por 12 jornalistas
de mídia impressa, online, TV e rádio elegeu a BMW K 1600 GT como
grande vencedora.

Eleita a "Melhor Moto 2011 Imprensa Automotiva", ela também venceu a
categoria "Melhor Moto Estradeira", enquanto a F 800 R foi escolhida
como "Melhor Moto Urbana e Street".

Na categoria "Melhor Moto Esportiva", pela primeira vez houve um
empate, com a Honda CBR 1000RR e a Yamaha YZF R1 dividindo o prêmio.
Todas as motos foram testadas pelos jurados no ECPA autódromo da
cidade de Piracicaba.

Fonte:
www.moto.com.br

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Macunaíma

Atualmente estou lendo (acabando) o livro "MACUNAÍMA" de Mário de Andrade.

E posso dizer, que depois de muito tempo, encontrei um livro
brasileiro bem escrito, muito inovador e com lendas e folclores do
Brasil afora.

E Mário de Andrade inovou na maneira de escrever, inovou introduzindo
palavras e mais palavras do tupi no livro que narra as peripécias de
nosso "herói sem caráter", em busca de seu amuleto roubado, a
muiraquitã, vivendo as loucuras da cidade grande sem entender direito
o que significa a sociedade urbana, diferente da qual está acostumado,
na selva, em sua tribo, onde era Imperador.

Grande livro, vale a pena ler!

INMETRO cria norma para peças de freio de motocicletas

A partir de 2012, o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial) passa a regulamentar os materiais
de atrito que servem de matéria-prima para as pastilhas e patins de
freio de motocicletas.

Para serem aprovados na norma ABNT 14.958-5 categoria L – específica
para veículos de duas rodas – os produtos passarão por testes de
durabilidade e desempenho, como já é feito com outros materiais.

Por enquanto, não há uma data específica para que a nova norma entre em vigor.

Com os novos padrões, o instituto planeja elevar o padrão de qualidade
das peças oferecidas, principalmente pelo mercado de reposição.

Fonte: www.moto.com.br

RECALL Harley-Davidson

A Harley-Davidson do Brasil convoca os proprietários das motocicletas
Touring, modelos Road King Classic, Road King Police, Street Glide,
Ultra Classic Electra Glide, Electra Glide Classic, Electra Glide
Standard Police, Electra Glide Ultra Limited, CVO Street Glide e CVO
Ultra Classic Electra Glide, anos de fabricação 2009, 2010 e 2011,
para que atendam à uma campanha de recall.

Essa iniciativa atinge 1.352 motocicletas em todo o território
nacional e tem por objetivo fazer os consumidores levarem as
motocicletas que fazem parte desta campanha à rede de concessionários
Harley-Davidson para a substituição gratuita do interruptor traseiro
da luz de freio.

Em razão de uma proximidade do interruptor traseiro da luz de freio ao
sistema de exaustão, este poderá não resistir à temperatura a qual
será exposto, ocasionando, eventualmente, uma falha no funcionamento
do freio e/ou da luz de freio.

Essa não conformidade pode afetar a dirigibilidade das motocicletas,
com risco de acidentes para o motociclista e terceiros.

Para verificar se a motocicleta está envolvida nesta campanha, a
Harley-Davidson fornece informações aos seus clientes por meio do site
da empresa (www.harley-davidson.com.br), do Serviço de Atendimento ao
Consumidor - SAC (0800 724 1188), de segunda a sexta-feira, das 8h às
20h, ou aos sábados, das 9h às 15h (exceto feriados) ou, ainda, do
e-mail (sac@harley-davidson.com.br)

Todos os serviços serão realizados gratuitamente. A Harley-Davidson
recomenda ao consumidor que agende previamente a visita por meio do
SAC. A Harley-Davidson informa que não tem conhecimento da ocorrência
de acidentes no Brasil originado pelas razões técnicas relatadas.

Fonte:
Equipe MOTO.com.br

Recall de 3300 motos Yamaha XVS 950 Midnight Star

A Yamaha convocou nesta semana os proprietários de 3.00 motocicletas
modelo XVS950 Midnight Star a entrarem em contato com uma
concessionária da marca para substituição gratuita do conjunto do tubo
de alimentação de combustível.

A empresa informa que, devido a um defeito na mangueira que une os
tubos, poderá ocorrer vazamento do líquido com risco de incêndio.

Os chassis envolvidos no recall dos modelos 2009 a 2011 vão de
9C6KN001090000101 a 9C6KN0010C0003400. Mais informações podem ser
obtidas pelo telefone 0800-7728822 ou pelo site da empresa.

A Fundação Procon-SP alerta que o recall envolve os modelos adquiridos
da concessionária ou de pessoa física e não há prazo para atendimento
à campanha. Se o consumidor tiver qualquer dificuldade para efetuar o
reparo/substituição, ressalta, deve procurar um órgão de defesa do
consumidor.

Motociclista de POA treina para estabelecer o recorde nacional de salto em distância






Dia da tentativa já está marcado: 10 de dezembro, no Bairro Hípica


No dia 10 de dezembro, Osmar Murari tentará estabelecer o recorde
brasileiro no salto de vão livre em duas rodas. A ideia é atingir 45m.


– A gente está chegando aos poucos, a cada salto coloca-se a rampa um
pouco mais aberta – resume o paranaense, radicado no Rio Grande do Sul
há 12 anos.


Há 30 dias, ficou pronta a rampa de metal que mandou construir em seu
terreno, na Rua do Schneider, Bairro Hípica, Zona Sul da Capital.
Desde então, o empresário do setor da construção civil treina às
terças, quintas, sábados e domingos – pelo menos 90 minutos a cada
sessão. Até o início de novembro, estava perto de 30m.


– Eu até poderia homologar essa marca, pois, oficialmente, a medição
nunca foi feita no Brasil. Mas quero ao menos 45m. Vai ficar mais
bonito – diz.


A tentativa, segundo o motociclista, será filmada e acompanhada por
pessoas ligadas ao Guinness World Records (o Livro dos Recordes,
criado na Inglaterra e que registra feitos de todo o mundo).


Aos 46 anos, ser o melhor do mundo na modalidade já não passa pela sua
cabeça. Teria de superar os 98m estabelecidos este ano pelo
australiano Robbie Maddison.


O começo


Com menos de 15 anos, Osmar já se aventurava no motocross. Parou aos
20. Aos 38, andou na moto de um amigo, o que fez renascer a paixão.
Parou de fumar, emagreceu 8kg e recomeçou. Em 2006, voltou a
participar de provas estaduais.


Foi questão de tempo até enveredar para o freestyle (prova na qual o
piloto salta a mais de 11m de altura e faz acrobacias antes de voltar
ao solo).


– Me dei melhor na distância do que na altura.


Em 2008, alugou terreno na Zona Sul e construiu uma rampa de madeira,
com a qual ensaiava os saltos. Há cerca de um mês, ficou pronta a
segunda rampa, de aço – é nesta que ele salta para, então, aterrissar
na de madeira.


– Tudo é pago do meu bolso, vou fazendo aos poucos. Só nas rampas,
gastei mais de R$ 30 mil.


Osmar ainda não definiu como será a programação do dia do salto – nem o horário.


Fonte:
DIÁRIO GAÚCHO

Escolha seu estabelecimento

Cada um escolhe o seu - um melhor que o outro...

O que confusões com línguas não fazem...

Nova Bandit 1250

A J. Toledo anunciou o modelo 2012 da Bandit 1250 para o Brasil, moto
considerada pela marca como ideal para o trânsito urbano e uso em
rodovias.

A nova versão, lançada em 2010 na Europa, dispõe de novo farol
multirefletor, lanterna traseira e espelhos retrovisores com um visual
renovado. O novo painel de instrumentos de fácil leitura dispõe de
tacômetro analógico,relógio, display em LCD com medidor de
combustível, velocímetro e indicadores em LED.

A nova Bandit 1250 possui um avançado sistema de injeção digital SDTV
(Suzuki Dual Throttle Valve), ou seja, um sistema de dupla válvula de
borboleta que resulta em um melhor desempenho, resposta e a diminuição
do consumo de combustível. Precisa resposta ao acelerador, suave
entrega de potência, grande durabilidade e redução da emissão de gases
poluentes. Cada corpo de injeção possui um sistema de dupla válvula de
borboleta que proporciona um melhor desempenho e a diminuição do
consumo de combustível.

O clássico chassi tubular da Bandit 1250 foi projetado para
proporcionar equilíbrio entre pilotagem esportiva, conforto para
grandes velocidades e boa dirigibilidade, tornado-a uma motocicleta de
fácil pilotagem em curvas e manobras, além do baixíssimo centro de
gravidade. A altura do assento pode ser regulada 20mm acima ou abaixo,
garantindo maior conforto de acordo com a estatura do piloto.

O novo modelo já está em comercialização em três cores (preta, cinza e
prata) ao preço de R$ 35.900,00, sendo que o frete não está incluso
neste valor e poderá variar de R$ 150,00 até o máximo de R$ 1.500,00,
de acordo com o Estado da Federação.

FICHA TÉCNICA:

Motor 4 tempos, 4 cilindros em linha com 16 válvulas, DOHC, refrigeração líquida

Cilindrada 1.255 cm³

Diâmetro x Curso 79,0 x 64,0 mm

Taxa de Compressão 10,5:1

Transmissão 6 velocidades

Alimentação Injeção eletrônica

Comprimento Total 2.145 mm

Largura Total 790 mm

Altura Total 1.095 mm

Altura do Assento 810/830 mm (Baixo/Alto)

Peso (ordem de marcha) 247 Kg

Suspensão Dianteira Telescópica de amortecimento hidráulico, mola
helicoidal, com ajustes de pré-carga da mola

Suspensão Traseira Balança tipo link de monoamortecimento hidráulico,
mola helicoidal, com ajustes de pré-carga da mola, ajustes de força de
retorno e compressão.

Freio Dianteiro Duplo disco

Freio Traseiro Disco

Pneu Dianteiro 120/70ZR17M/C (58W), sem câmara

Pneu Traseiro 180/55ZR17M/C (73W), sem câmara

Tanque de Combustível 19 litros

Potência Máxima 98 hp (métrico) a 7.500 rpm

Torque Máximo 11,01 kgf.m a 3.700 rpm

Cores Preta - Cinza – Prata

Fonte: www.sobremotos.com.br

Motivo dos Acidentes de Moto

Através do sistema do Google que seleciona em todos os jornais,
revistas, sites, rádios e TV´s que publicam seus conteúdos na Internet
e são vinculados ao sistema, há quase quatro anos, recebo mailings com
dezenas de notícias diárias sobre acidentes de moto no Brasil.

Fica muito evidente que quase a totalidade dos acidentes (e mortes)
que envolvem motociclistas estão diretamente ligados aos fatores
abaixo:

Nas estradas:

- Ultrapassagens erradas;
- Excesso de velocidade;
- Falta de perícia: não saber pilotar corretamente ou determinado
modelo de moto (Speed por exemplo);
- Curvas feitas de forma errada e com alta velocidade.

Nas cidades:

- Pilotar a moto rodando ziguezagueando feito maluco entre os carros;
- Falta de pilotagem defensiva (por exemplo; antever problemas com
outros veículos e pedestres ao redor, não é o outro que tem que te ver
e sim você que tem que se fazer visível);
- Excesso de velocidade;
- Falta de atenção: pilotar sem atenção a todos os detalhes e se
distrair com as inúmeras coisas que tem numa cidade. Já fiquei sabendo
de motociclista que caiu, porque estava olhando para uma linda mulher
(ganhou um sorriso mas quebrou 3 dedos, amassou o tanque, quebrou o
retrovisor e a seta da moto).

Todos nós que pilotamos motos (me incluo nessa lista), já fizemos
nossas peripécias e provavelmente ainda a faremos, porque moto é um
veículo tentador mesmo. Mas, segundos antes de fazê-las, vale pensar
que podem ter consequências graves, ai quem sabe mudamos de idéia e
nos tornamos pilotos e seres humanos mais equilibrados.

Moto é um veículo que requer equilíbrio, tanto do veículo em si,
quanto da mente, amadurecimento e emocional do condutor. Fugiu às
regras, suas chances de sofrer um acidente serão maiores. E se estiver
sem todos os equipamentos de segurança, a dor e problemas, no caso de
queda, também.

Texto e foto por Policarpo Jr - RockRiders.com.br. Essa foto foi
tirada quando cai na Guatemala (quase na fronteira com o México), ao
frear bruscamente num quebramola que "não o vi" e tinha areia na
pista. Pura falta de atenção. Nada ocorreu comigo ou com a moto,
mas...

Assembleia de SP aprova lei que proíbe garupa em motos

22 de novembro de 2011

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, na tarde
desta terça-feira, projeto de lei que proíbe "garupas" em motocicletas
nos dias úteis da semana. O texto de autoria do deputado Jooji Hato
(PMDB) também obriga o uso de capacetes e coletes com o número da
placa da motocicleta afixado na parte de trás, em cor fluorescente,
"que o mantenha legível, inclusive à noite".

Se sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, a medida passará a
vigorar nas áreas urbanas de municípios paulistas cujas populações
sejam superiores a 1 milhão. O descumprimento da lei acarretará multa
no valor de R$ 130 por cada infração cometida. O valor deve ser
atualizado anualmente conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA).

De acordo com Haato, a proposta busca "proporcionar maior segurança
aos motociclistas, visto que os números de acidentes e mortes no
trânsito envolvendo motos vêm batendo recordes a cada ano". O deputado
considera o tema preocupante porque houve redução na mortalidade de
motoristas, ciclistas e pedestres, coisa que não se observa entre os
motociclistas.

Como segunda justificativa para seu projeto, o peemedebista ressalta a
possível diminuição dos assaltos realizados por duplas criminosas em
motocicletas.

Fonte:
http://noticias.terra.com.br/brasil/transito/noticias/0,,OI5484358-EI998,00-Assembleia+de+SP+aprova+lei+que+proibe+garupa+em+motos.html

Lei do Garupa SÃO PAULO

Essa foi uma das maiores estupidezes que eu já vi um deputado à tôa e
sem conhecimento de causa fazer...

Daqui a pouco, o Sr. Hato vai proibir andar com passageiro no carro...
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Motoboys ameaçam parar São Paulo em protesto

A proposta aprovada pelos deputados paulistas, acaba com o garupa nas cidades.

Sexta, 25 Novembro 2011

O presidente do Sindimoto, que representa os motoboys de São Paulo,
Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, prometeu ontem que vai organizar
uma manifestação em São Paulo se o governador Geraldo Alckmin
sancionar o projeto de lei do deputado Jooji Hato (PMDB), que proíbe o
garupa na motocicleta. "Vamos fazer uma 'motoata' até a Assembleia
Legislativa, para levar nossos atestados de antecedente para os
senhores deputados", afirmou Gil. "Vamos mostrar que somos vítimas,
não bandidos. A moto não é um veículo do mal", disse ele.

A proposta, aprovada pelos deputados paulistas, acaba com o garupa nas
cidades com mais de um milhão de habitantes, de segunda a sexta-feira,
e obriga o uso de capacete e colete com o número da placa, de forma
que fique legível à noite. Caberá ao governador endossar a medida ou
vetá-la, o que será feito nas próximas semanas.

Para o presidente da Comissão de Trânsito da OAB-SP (Ordem dos
Advogados do Brasil), Maurício Januzzi, a Lei da Garupa é
inconstitucional. "Só cabe à União legislar sobre matéria de trânsito.
O estado não pode." De acordo com ele, a proposta fere o direito de
propriedade. "O cidadão comprou um veículo para duas pessoas, pagou os
impostos e tem o direito de usar", disse Januzzi.

O deputado Hato, que tentou aprovar legislação semelhante quando era
vereador e não conseguiu, defendeu a Lei da Garupa. "Moto e arma são
dois instrumentos que andam juntos. A moto é rápida e o capacete
funciona como máscara, escondendo o rosto do bandido".

A justificativa de Hato é que 61,5% dos crimes contra o patrimônio (em
residências, bancos, comércio e trânsito) envolvem motoqueiros. A
Secretaria de Segurança Pública não confirma os números. De qualquer
forma, sabe-se que em parte significativa das ações criminosas se usa
motocicletas em abordagens, fugas e escoltas de criminosos.

Segundo Dircêo Torrecillas Ramos, presidente da Comissão de Direito
Constitucional da OAB-SP, o projeto é desproporcional. "Prejudica mais
os honestos que os desonestos. A saída não é tirar a liberdade de
trabalho e de lazer das pessoas."

O diretor-executivo da Abraciclo (Associação Brasileira de Fabricantes
de Motocicletas), Moaçyr Alberto Paes, também é contra. "A medida
atinge 40% dos usuários de moto, que usam o veículo para substituir o
transporte coletivo e têm o direito de ir e vir, levando na garupa
mulher, filho ou amigo."

O presidente da Associação Brasileira de Motociclistas, Lucas
Pimentel, se disse indignado com os deputados. "Cabe às autoridades
públicas dar segurança. Como proibir cidadãos de bem, que pagam
impostos, de usar motos com respeito às regras estabelecidas?"

Gil, o presidente do Sindimoto que ameaça parar São Paulo com uma
"motoata", quer se reunir com o governador para evitar a oficialização
da Lei da Garupa. "Acontecem crimes de todos os jeitos. Quantas motos
são roubadas por dia? O governo que prenda os bandidos. Isso vai ser
bom para todos nós."

Fonte: www.sobremotos.com.br

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aniversário de Mark Twain

Adorei o Doodle que apareceu hoje, no aniversário de Mark Twain!

É a cena do Tom Sayer e Huck Finn e a pintura da cerca!

Bom livro, ótimo autor! Quem não leu, devia ler!

I am Brazilian!

Yes, I am a brazilian, and Brasil is written with "S"!!!!!!!

Horario de um Bar em UBA - Minas Gerais

Esse, decididamente é um cara sabido...

O horário está na placa, é só seguir - e na hora de fechar, pode
apelar para o que está escrito e mandar os bebados embora!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Telemarketing - muito boa !

Toca o telefone...

- Alô.

- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?

- Pois não, pode ser comigo mesmo.

- Quem fala, por favor?

- Edson.

- Sr. Edson, aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção OI
linha adicional, onde o Sr. tem direito...

- Desculpe interromper, mas quem está falando?

- Aqui é Rosicleide Judite, da OI, e estamos ligando...

- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de
conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?

- Bem, pode..

- De que telefone você fala? Meu bina não identificou.

- 10331.

- Você trabalha em que área, na OI?

- Telemarketing Pro Ativo.

- Você tem número de matrícula na OI?

- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.

- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com
uma funcionária da OI. São normas de nossa casa.

- Mas posso garantir....

- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião
de atendentes sempre que tento falar com a OI.

- Ok.... Minha matrícula é 34591212.

- Só um momento enquanto verifico.

(Dois minutos depois)

- Só mais um momento.

(Cinco minutos depois)

- Senhor?

- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.

- Mas senhor...

- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?

- Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr.
tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr.
Edson?

- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque
é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.

- Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.

(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa
no Apê do Latino
tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir
para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha
mulher atende:

- Obrigado por ter aguardado.... pode me dizer seu telefone pois meu
bina não identificou..

- 10331.

- Com quem estou falando, por favor.

- Rosicleide

- Rosicleide de que?

- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).

- Qual sua identificação na empresa?

- 34591212 (mais irritada agora!).

- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?

- Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra
tem direito a uma
linha adicional. A senhora está interessada?

- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar
um parecer,
pode anotar o protocolo por favor.....alô, alô!

TUTUTUTUTU...

- Desligou.... nossa que moça impaciente!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mortes envolvendo motos disparam em pequenas cidades

Nos últimos dez anos, número equivale ao total de americanos mortos na
Guerra do Vietnã

20 de novembro de 2011 | 8h 03

AE - Agência Estado

O aumento da frota de motos em circulação no Brasil se tornou
responsável por uma das piores epidemias que o País já enfrentou.
Foram 65 mil mortes em acidentes com motocicleta nos últimos dez anos
- número equivalente ao total de americanos mortos na
Guerra do Vietnã.

Veja também:

Desde 2007, moto mata mais que carro
E não é nas grandes metrópoles litorâneas ou do Sudeste que as mortes
têm maior peso nas estatísticas. São as pequenas cidades do interior,
especialmente do Nordeste, Norte e Centro-Oeste do País, que
concentram as maiores taxas de mortalidade por quantidade de motos ou
motonetas em circulação - em municípios como São Gonçalo do Piauí
(PI), Ribeirãozinho (MT) e Aurora do Tocantins (TO).

Em números absolutos, as mortes em cada uma dessas cidades podem não
impressionar. São duas, três, dez por ano. Por isso, não provocam
tanto barulho. Mas, quando somadas, configuram uma epidemia só
comparável à provocada pelos assassinatos. E as vítimas têm o mesmo
perfil: jovens de 20 a 29 anos, do sexo masculino e de baixa renda.
Nessa faixa etária, nem câncer nem enfarte nem nenhuma outra doença
mata mais do que as motos.

Só as armas de fogo.

Entre as capitais, São Paulo ocupa apenas o 13.º lugar no ranking da
mortalidade envolvendo motociclistas. O Rio fica em 15.º. A campeã,
com uma taxa três vezes maior, é Boa Vista (RR), seguida de perto por
Palmas (TO).

O Ministério da Saúde se diz preocupado com o crescimento das mortes,
mas há poucos programas de abrangência nacional em curso para combater
a epidemia.

O aumento das mortes está diretamente ligado ao avanço da frota sobre
duas rodas que, de 2000 a 2010, cresceu quatro vezes de tamanho. É
exatamente a mesma taxa de crescimento do número de mortes. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,mortes-envolvendo-motos-disparam-em-pequenas-cidades,800741,0.htm

Riqueza de significados

A palavra mais rica da Língua Portuguesa:

M E R D A:
(Nem o Aurélio definiu tão bem)

A palavra mais rica da língua portuguesa é a palavra MERDA.
Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua
portuguesa.


Vejam os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica 1:
Onde fica essa MERDA?

2) Como indicação geográfica 2:
Vá a MERDA!

3) Como indicação geográfica 3:
17:00h - vou embora dessa MERDA.

4) Como substantivo qualificativo:
Você é um MERDA!

5) Como auxiliar quantitativo:
Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

6) Como indicador de especialização profissional:
Ele só faz MERDA.

7) Como indicativo de MBA:
Ele faz muita MERDA.

8) Como sinônimo de covarde:
Seu MERDA!

9) Como questionamento dirigido:
Fez MERDA, né?

10) Como indicador visual:
Não se enxerga MERDA nenhuma!

11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
Por  que você não vai a MERDA?

12) Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que MERDA é essa?

13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele  está na MERDA...

14) Como indicador de ressentimento natalino:
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

15) Como indicador de admiração:
Puta MERDA!

16) Como indicador de rejeição:
Puta MERDA!

17) Como indicador de espécie:
O que esse MERDA pensa que é?

18) Como indicador de continuidade:
Tô na mesma MERDA de sempre.

19) Como indicador de desordem:
Tá tudo uma MERDA!

20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
Tudo o que ele toca vira MERDA!

21) Como resultado aplicativo:
Deu MERDA.

22) Como indicador de performance esportiva:
O Flamengo não está jogando MERDA nenhuma!!!

23) Como constatação negativa:
Que MERDA!

24) Como classificação literária:
Êita textinho de MERDA!!!

25) Como qualificação de governo:
O Presidente Lula só faz MERDA!

26) Como situação de 'orgulho/metidez' :
Ela se acha e não tem 'MERDA NENHUMA!'

27) Como indicativo de ocupação:
Para ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!

Óleo ou graxa na corrente?

A dúvida de um internauta do MOTO.com.br certamente é a mesma de
muitos outros motociclistas, que se deparam no dilema de como
lubrificar a corrente do equipamento da maneira ideal e correta. Quem
utiliza óleo, sempre tem dor de cabeça com a limpeza da motoca, que
fica com a roda traseira repleta de pingos e manchas. Se a opção é a
graxa, em pouco tempo o problema passa a ser o acumulo de sujeira na
corrente.

"O que deve ser salientado desde o início é que não há como manter a
roda limpa quando se passa óleo na corrente", afirma André Luis de
Brito Thomaz, mecânico da Suzuki há 11 anos. "Mas é preferível limpar
a moto a cada semana a ter que gastar muito mais dinheiro com
manutenção", destaca o "Tomate", como é conhecido pelos amigos.

A dica para quem prefere óleo é não exagerar na aplicação do produto e
dar preferência ao óleo 90, que é bastante viscoso e ideal para a
lubrificação, de acordo com Thomaz. "Mas antes de passá-lo, é
recomendável lavar a corrente com querosene, a fim de tirar o óleo
velho e as demais impurezas que ficam concentradas", explica.

Um spray, no entanto, surge como a salvação para aqueles que realmente
detestam ver a roda suja, e representa também o que existe de melhor
no mercado. "O 'Chain Lub' foi projetado para a aplicação em
correntes. Ele é muito bom porque gruda na corrente; e esse não suja.
O porém está no seu preço, em torno de 50 reais, bem elevado no
comparativo com os demais tipos de lubrificantes. Mas quem o adquire e
aplica na moto pode fazer uma viagem sossegada até o Chile, pois ainda
sobra produto", ressalta o mecânico.

Thomaz falou também sobre o excesso de óleo na corrente, que pode
gerar alguns imprevistos. "Além de sujar ainda mais a roda, o
excedente pode pegar no pneu e aumentar o risco de queda do
motociclista. Outro detalhe é que o óleo pode entrar no pinhão — a
peça que transfere a força do motor para a roda traseira —, dando a
impressão de que ele esteja com vazamento".

Quanto ao uso de graxa, a recomendada é a náutica. "Ela é boa também.
É branca e não sai com água, mas acumula sujeira, especialmente areia.
Neste caso, a dica é a mesma para quem opta pelo óleo: lavar a
corrente uma vez por semana".

Os grãos de areia e demais tipos de partículas sólidas podem causar
sérios danos, como problema no rolamento de roda, pinhão e rolamento
do eixo secundário. "Um conjunto de relação custa muito caro,
portanto, sai muito mais barato dar atenção às limpezas", volta a
destacar.

Todas as fabricantes de moto recomendam que a corrente seja
lubrificada a cada 400 km. Thomaz, contudo, alerta aos motociclistas —
em especial aqueles que dependem do uso diário do veículo de duas
rodas — para criarem o hábito de aplicar um pouco de óleo em cada dia
pela manhã. "Com isso, a vida útil da corrente será prolongada,
garantindo a felicidade do proprietário", completa "Tomate".

Fonte:
Equipe MOTO.com.br
Site: http://www.moto.com.br/motodicas/conteudo/745.html

Como proceder em caso de chuva de granizo...Utilidade publica

Muito importante essa dica - na última chuva de granizo aqui em BH nem pensei nisso...

Engarrafamento em Jacarta

Se você acha que em Belo Horizonte ou São Paulo tem muito motoqueiro,
agora sabe que não é verdade...

EXPLICAÇÃO HISTÓRICA SOBRE O SALMO 133

"Oh ! Quão bom e agradável vivermos unidos os irmãos ! É como o óleo
precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Aarão,
e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermon, que
desce sobre os montes de Sião. Ali ordena o senhor a sua benção e a
vida para sempre".

Israel assim como seu povo é abençoado por Deus, dizem em historias
populares, que é o povo escolhido, situado entre a cadeia de montes de
Sião, de onde se destaca majestosamente o monte Hermon, um verdadeiro
oásis, contrastando com os países vizinhos; Cortado por diversos e
importantes rios, dentre eles o mais famoso, o rio Jordão, às suas
margens estende-se verdejantes videiras e oliveiras assim com produz
tudo o que se planta.

Como Jerusalém está situada na meseta central da Palestina, para
chegar à cidade santa de qualquer parte da terra, é preciso "subir", o
que explica bem a razão de ser da expressão "das subidas", circundada
pelos montes de Sião, onde o senhor escolheu para morar, de onde se
destaca majestosamente o monte Hermon.

O monte Hermon por sua vez, destaca-se por sua magnitude, de tão alto,
há neve em seu cume o tempo todo, e é de lá, que após que vem o
orvalho santo junto com as bênçãos; A neve derretida, forma os rios e
os lençóis de água, e por sua importância é que no salmo 133, destaca
de forma tão bela.

Quando Davi falava "O quão bom e agradável vivermos unidos os irmãos!
" importância que dava aos povos de diversas aldeias que iam aos
templos de Jerusalém para rezar, e Jerusalém por sua vez, tratava à
todos dessa forma, acolhia quem quer que fosse, viesse de qualquer
lugar.

E o óleo citado "...é como o óleo precioso..." era um perfume
raríssimo à base de mirra e oliva, usado para urgir os reis e
sacerdotes, e ou aqueles neófitos que asparivam a alguma iniciação;
Importante à ponto de comparar com os irmãos unidos e sua
grandiosidade.

Agora quando fala "...é como o orvalho do Hermon, que desce sobre os
montes de Sião..." refere-se ao monte em sua pujança, sua importância
para a existência de Israel, dos montes vem o orvalho e o orvalho é a
água, a vida, a natureza, o bem mais precioso.

Para situarmos melhor na história, falo agora do significado de cada
citação, de onde podemos refletir e só assim, entendermos o que Davi
Dizia:

OS IRMÃOS:

Quando o Salmo 133, sugere "...que os irmãos vivam em união..."
estamos traçando um programa de convivência amena e construtiva, e se
voltarmos no tempo, veremos que a palavra "irmão" se revela uma
necessidade entre os homens e era mesmo. Com toques divinos, não menor
necessidade que temos dela hoje, basta que encaremos o panorama humano
dos nossos dias atormentados pelas divergências e alimentados pelo
ódio mais profundo.

O ÓLEO

" Os óleos vegetais são produtos de secreção das plantas, que se obtém
das sementes ou frutos dos vegetais, são substâncias gordurosas das
quais muitas comíveis líquida e de temperatura ordinária" Bem, podemos
ver que não trata-se de nova tecnologia, o óleo citado acima, usado
para unção sagrada, era uma das espécies porém muito especial.

AARÃO

O membro destacado da tribo de Levi, irmão mais velho de Moisés e seu
principal colaborador, possui um peso próprio na tradição bíblica,
devido ao seu caráter de patriarca e fundador da classe sacerdotal dos
judeus.

A BARBA

Pelos espalhados pelo rosto, adorna a face do homem desde os mais
remotos tempos, a barba mereceu dos mais variados, novos semitas e não
semitas da antiguidade, um trato especial, destinaram-lhe grandes
cuidados. Não apenas um símbolo de masculinidade e podemos
exemplificá-la com os varões que engrandeceram o império Brasileiro,
figuras imponentes pela conduta e em particular, símbolo de
austeridade moral.

Os Israelitas a que pertencia Aarão, evidenciaram especial estima pela
barba, a ela conferiam forte merecimento, apreciável atributo do
varão, que externava pela sua aparência, sua própria dignidade. Os
Israelitas por si mesmo, pelo que ela representava, raspá-la e
eliminá-la do rosto, demonstrava sinal de dor profunda.

AS VESTES

De especial significa litúrgico e ritualístico, eram as vestes
daqueles que tinham por missão exercitar atos religiosos, como a
unção, o sacrifício, o culto e variava de conformidade com os diversos
ofícios religiosos para invocação da divindade.

Havia especial referência pela cor branca nas vestes sacerdotais, nas
representações egípcias contemporâneas ou posteriores ao médio
império, os sacerdotes usavam um avental grosseiro e curto, já o
sacerdote leitor, usava uma faixa que lhe cobria o peito como
distintivo de sua categoria, enquanto que o sacerdote vinculado ao
ritual de coroação, exibia uma pele de pantera.

No velho testamento presume-se o uso de um avental quadrado, quando se
fala na proibição de aproximar-se do altar através das grades, talvez
um precursor do avental maçônico.

Então o óleo sagrado era jorrado sob a cabeça da pessoa a ser ungida,
desça pela barba e escorria à orla de suas vestes.

O ORVALHO

O esplendor da natureza oferece a magia do orvalho, que desce das
alturas para florir de viço as plantas, nada mais belo e nada mais
sedutor do que o frescor das manhãs, ver como as folhas cobrem-se de
uma colcha unida, onde vão refletir os raios avermelhados do sol que
traz luz.

No capim deposita-se o orvalho cama verde e amiga, em gotículas que,
juntando-se umas às outras, vão nutrir a terra ávida de alimento,
parecem espadas de aço ao calor do dia, nas pétalas florias,
formando-se perolas do líquido cristalino, espelho da vida que exulta
ao redor.

O MONTE HERMON

Trata-se de um maciço rochoso situado ao sul-sudeste do antilíbano do
qual se separa um vale profundo e extenso, apresenta-se de forma de um
circulo, que vai de nordeste à sudeste. Explicando um pouco mais, para
entender a geografia dessa região que viram nascer a história do mundo
bíblico: O Antilíbano é a cordilheira que se estende paralelamente ao
Líbano, separando das planícies de Bekaa. De todas as cadeias
montanhosas, é a que se posta mais ao oriente, pois desenvolve-se no
nordeste ao sul-sudeste, por quase 163 quilômetros, suas extensões e
alturas são visíveis à partir do mediterrâneo; Seu ponto culminante é
o monte Hermon, com mais de 2.800 metros de altitude, possui neve em
seu cume e de lá o vento traz o orvalho.

O MONTE SIÃO

Também chamado de monte de Deus, o monte Sião não que seja santo por
si mesmo, más porque o Senhor o escolhera para ser sua morada, para
todos, o monte será um refúgio seguro e inabalável.

O orvalho que escorre de Hermon para os montes de Sião, como o senhor
ali mora, é dele que escorre o orvalho abençoado, todas as suas
complacências.

Em Salmos 2:6 vemos que Deus mesmo instalou seu rei sobre o monte
santo, " Eu, porém constituí meu rei sobre o monte Sião " O mesmo
lugar em que Abraão ia sacrificar o filho conforme ( 2 Cr 3:1 e Gen.
22:2).

A BENÇÃO

Tudo que é bom e lhe é agraciado; Em Hebraico, seu significado é
"berakak" palavra que deriva de "Berek" que por sua vez significa
joelho. Nota-se a relação entre uma e outra palavra, porque, sendo a
benção a invocação das graças de Deus sobre a pessoa que a recebe,
deve ser colhida com humildade e unção, portanto, de joelhos em terra,
reverenciado e respeitosamente.

Para os Semitas, benção possui força própria, e por isso, é capaz
despertada a sua potencialidade energética de produzir a saúde,
palavra que se acha envolvida por vibração, carregada de energia
dinâmica e magia.

"O onipotente te abençoará com a benção do céu, com as bênçãos do
abismo, que jaz embaixo, com as bênçãos dos seios maternos e dos
úteros".

(Gênesis 49:25)

Assim " ...Porque ali o senhor ordena a benção e a vida para sempre.

Quem fala muito (em Loja), atrapalha...

Texto providencial...

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    Este assunto é uma unanimidade em todas as Oficinas:

    - Quem fala muito atrapalha a reunião! Mas por que isto acontece?
Por dois motivos: vaidade e ingenuidade.

    A vaidade é facilmente notada quando o locutor coloca os verbos na
primeira pessoa, suas manifestações parecem testemunhos, ele julga que
em todos os assuntos da Loja os Irmãos devem escutar sua opinião e tem
a capacidade de ocupar mais tempo do que o ritualizado para o Quarto
de Hora de Estudos.

    A ingenuidade é aparente naqueles que saúdam as autoridades,
visitantes e ainda dá as conclusões sobre a Sessão (funções do
Orador).

    Também sempre se manifestam sobre as Instruções (função das Luzes
ou daqueles que o Venerável indicar); após a leitura do Balaústre pede
a palavra, saúda nominalmente todos os presentes e questiona o
Secretário sobre qualquer questiúncula que deveria fazê-lo após a
Sessão, às vezes por questões mínimas.

    Nós devemos entender que qualquer reunião que ultrapassa duas
horas é cansativa e se torna improdutiva; temos Irmãos que trabalharam
o dia inteiro e desejam à noite encontrar com o grupo para serenar os
ânimos e harmonizar-se com o Criador.

    Vivemos num tempo onde o perigo é uma constante e abrirmos a porta
de nosso lar após as 23:00 é um risco para toda a família.

    Observem que quando o "Irmão falador" pede a palavra, toda a
Oficina "trava", e assim há uma quebra na Egrégora da Sessão.

    Por outro lado, quando aquele Irmão que pouco se manifesta pede a
palavra, todos e se voltam para ele com atenção e RESPEITO.

    Devemos nos conscientizar que se queremos contribuir na formação
dos Irmãos, devemos fazê-lo pelo EXEMPLO e não pela palavra!

    A verborréia é uma deficiência, um vício que avilta o homem!

    Quando formos visitar uma Loja, estaremos lá para aprender e não
para ensinar, então o silêncio torna-se uma prece; nas Sessões Magnas
(compreensivelmente mais longas) e sempre com a presença de
visitantes, deixemos que o Orador nos apresente e fiquemos com o Sinal
de Ordem, para dizer à toda Oficina que somos o nominado e estamos de
P.: e a O.:.

    Dar os parabéns pelos trabalhos só é necessário para os que têm
necessidade de lustro na vaidade.

    Se o Irmão quiser ocupar mais de 3 minutos (tempo mais que
salutar) ele pode agendar com o Secretário sua participação no Quarto
de Hora de Estudo ou na Ordem do Dia.

    No período destinado à Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro
em Particular, devemos priorizar trazendo notícias dos Irmãos ausentes
e louvarmos os feitos da Ordem.

    O Livro da Lei nos ensina: "Pois o Reino de Deus não consiste em
palavras, mas na virtude." (1 Coríntios 4,20).

    Lembrem-se que todos nós independente do Grau ou de Cargos, somos
responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas.


Para que o mal triunfe,   basta  que  os  bons cruzem os
braços na omissão,  deixando  de lutar pelo Justo e Perfeito.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

As origens do Rito Escocês Antigo e Aceito, suas Cores.

Desde a criação da Grande Loja de Londres, em 1717, desenvolveram-se
na França dois ramos
distintos da maçonaria: um inglês, dependente da Grande Loja londrina,
e outro "escocês"...

A Maçonaria dos dias de hoje tem parte de sua história originada na Ordem dos
Templários ou Soberana Ordem dos Cavaleiros do Templo de Jerusalém ou Ordem da
Milícia do Templo, fundada em 1118, para a proteção da Terra Santa, no tempo das
Cruzadas.

A Ordem dos Templários era regida pelos estatutos idealizados por São
Bernardo, o abade de Clairvaux, sendo seu maior símbolo o Templo de Jerusalém,
como representação das obras perfeitas dedicadas a Deus. Os templários eram
monges guerreiros e construtores, instruídos por antigos mestres
cistercienses nas
tradições greco-romanas, e se empenhavam na construção de igrejas, fortalezas,
estradas e pontes.

O poder crescente da Ordem acabaria criando inimizades e
cobiças; o rei Felipe IV, o Belo, ávido de dinheiro, forjou uma queixa contra os
Templários e o Papa Bonifácio VIII, invejoso dos Cavaleiros do Templo, concordou
com sua tese e, aos 12 de maio de 1310, 54 cavaleiros foram queimados  "nas
fogueiras santas". Dois anos depois, "extinta" a Ordem, foram executados o
Grão-Mestre dos Templários, Jacques de Molay e o Grão-Prior, Guido da
Normandia.

(1) O avô de Felipe, o rei Luís, foi canonizado pelo mesmo papa Bonifácio,
como São Luís, sendo que este odiava os judeus, e os perseguiu
tenazmente durante
seu reinado, por volta de 1254.

(2)  Os Templários, todavia, não se extinguiram com
a extinção oficial da Ordem em 1312. Os que escaparam da "justiça" real e papal
agregaram-se às comunidades de ofício. A Ordem do Templo, após sua destruição
oficial, reconstituiu-se na forma de uma sociedade secreta internacional, cujos
Grãos-Mestres viveram ocultos até o século XVIII.

Os Templários deram origem ao Companheirismo ( Compagnonnage ), existente até
hoje. A necessidade de manter trabalhadores cristãos organizados, em regiões
distantes, subordinados a uma mesma filosofia, sob um regulamento chamado de
"Santo Dever", construtores de cidadelas fortificadas, segundo métodos
de trabalho
herdados da antigüidade, manteve em Paris dentro da área do Templo, durante 500
anos, o centro destes trabalhadores iniciados.

O estabelecimento Templário em Paris
ocupava nessa época cerca de um terço da cidade e fugia à jurisdição
real, e onde os
ofícios eram todos ofícios-francos, com os artesãos isentos do jugo
real e investidos
plenamente no direito de franquia. Ou seja, na época das Cruzadas, não existiam
cavaleiros maçons, mas sim, operários da construção, que
principalmente nas terras
do Oriente, eram reconhecidos como membros do Compagnonnage, instruídos pelos
Templários.(3)

O trabalho operário, liberal, organizado, se transmitia apenas a
aprendizes iniciados
que passavam por provas de lealdade e mantinham segredo sobre os conhecimentos
adquiridos, constituindo corporações de oficio, segundo cada especialização de
atividade, como canteiros, sapateiros, marceneiros, e outros, e os "magister
carpentarius", verdadeiros arquitetos que instruíam os demais operários. Com a
dissolução dos Templários e a evolução política medieval, estes
artífices organizados
e detentores dos segredos das corporações dispersaram-se pela Europa e pelo
Oriente, mantendo suas tradições e sua organização, incluindo um
sólido mecanismo
de comunicação incógnito e de transmissão de conhecimentos secretos. Estes
artesãos, agora unidos aos monges Beneditinos, dedicaram-se à
construção de todas
as grandes catedrais da Europa, onde cada canteiro de obras era acompanhado de
uma escola, uma creche e diversas " Lojas ", segundo cada
"especialidade artesanal"
de edificação e acabamento. A partir daí, começa a ser possível falar
em maçonaria
(maçonnerie em francês – alvenaria – trabalho com a massa de assentar tijolos ou
pedras; mason em inglês – pedreiro; masonry - alvenaria ) ainda
"operativa", devido
esta herança operária.(4)

No mundo político medieval, esta organização com tal capacidade de comunicação e
ainda mais sendo secreta, atraiu a atenção de membros da elite política, que na
época se confundia inteiramente com a elite da Igreja Católica. Estes
companheiros
de ofício já se identificavam por lenços coloridos, atados aos
chapéus, ao pescoço, à
lapela, ou aos bastões ou bengalas, sendo cada combinação de cores
própria de uma
profissão. (5)

Desta forma, a "maçonaria operativa" passou a "aceitar" a adesão de lideres
político/religiosos em seu meio, que passaram a ser reconhecidos como "maçons
aceitos" ou "especulativos", que assim se achavam abrigados e munidos de intensa
capacidade de divulgação bem como de absorção de idéias e informações. Nesta
época a maçonaria se disseminou e se organizou na Inglaterra, reunindo-se
primariamente em Estalagens, pois historicamente estas se ocupavam do apoio
logístico aos Companheiros, garantindo sua guarida e a troca de suas
"Vestimentas
Brancas". Além disso, usavam o átrio das Igrejas para suas cerimônias de caráter
mais esotérico.

Pode-se deduzir que a chamada " Maçonaria Operativa" já era dedicada a
atividades
especulativas, como as concepções religiosas e metafísicas, deixando
de ser usada a
terminologia operativa e especulativa em favor dos termos "Maçonaria de Ofício e
Maçonaria dos Aceitos", este último para designar a Franco-maçonaria,
a partir do
século XVI, quando passaram a ser aceitos elementos não ligados à arte
de construir,
originalmente os franco-maçons ou maçons-livres ( ou free-masons, em
inglês).[ (2)

Por esta época uma família real, a dos Stuarts, reinava alternadamente tanto na
Escócia como na Inglaterra, [(1) pág.17 e (2) pág.67], sendo esta
dinastia iniciada no
século XII e encerrada com a morte em 1649 do rei Carlos I, decapitado pelos
partidários de Oliver Cromwell, que usurpou o trono. Os Stuarts refugiaram-se na
França até 1661, quando Carlos II reentrou triunfalmente em Londres,
restabelecendo a dinastia Stuartista. O rei francês Luís XIV estabeleceu o asilo
político nesse período aos membros da família real e a inúmeros outros
membros da
nobreza escocesa e inglesa, que passaram a preparar a reação contra Cromwell.

Esses nobres, que passaram a ser chamados na Inglaterra de Jacobinos
ou Jacobitas,
com o intuito de se precaverem contra os elementos hostis à dinastia Stuartista,
abrigavam-se sob a capa das Lojas Maçônicas, sob cujo caráter secreto podiam sem
grandes riscos comunicar-se com seus partidários na Inglaterra e
tramar a queda do
puritanismo de Cromwell. Desta forma a maçonaria se estruturou na França durante
o exílio da família Stuart. Todavia esta dinastia foi novamente expulsa do trono
inglês, numa seqüência política que resultou na reforma imposta por
Henrique VIII,
com o rompimento com o Papa e a criação da Igreja Anglicana,
diretamente ligada à
casa real britânica. Esta divisão política e religiosa foi acompanhada
de uma divisão
na Maçonaria. As Lojas da Inglaterra, fortemente representadas na
cidade de York,
em 24 de junho de 1717, no solstício de verão europeu,  organizaram o primeiro
sistema obediencial, com a fundação, em Londres, do primeiro organismo
centralizador de diversas Lojas, tomando o título de Grande Loja,
reunindo quatro
Lojas londrinas. Este sistema, nascido no seio da sociedade monárquica
inglesa do
século XVIII, por influencia desta, tornava-se também autocrático, com o
Grão-Mestre ungido com todos os poderes monárquicos. [(3) pág. 112.]

A Grande Loja de Londres teve durante muito tempo uma discreta e limitada
influência, já que a maioria das lojas inglesas continuava a respeitar
as Antigas
Obrigações, permanecendo livres e não aceitando a inovação apresentada em
Londres, sob a égide da política religiosa anglicana. O centro da
resistência à Grande
Loja era a antiga Loja de York, que para ter igualdade de condições,
constituiu a
Grande Loja dos Maçons Aceitos, ou Grande Loja dos Antigos Maçons, se
contrapondo
aos "modernos" de Londres.

A divisão estendeu-se até 1813 quando a fusão das duas obediências
gerou a Grande
Loja Unida dos Antigos Franco-Maçons  da Inglaterra, que decidiu, em 1815,
trabalhar de acordo com o Rito dos Antigos, que eram acostumados ao titulo de
Maçons de York, e apenas nos três primeiros graus, admitindo-se um
quarto grau, do
Real Arco, na verdade como mera extensão do Mestrado. [(2), pág. 41] e (6)
O Rito de York, por outros motivos, é também identificado como Rito de Emulação.

Nesse mesmo século, a França iria passar por grandes transformações, provocadas
pelo liberalismo, que começara a crescer após a Reforma Religiosa,
atingindo o seu
auge na época da Revolução Francesa de 1789.

A implantação do regime que privilegiava o poder do povo – democracia – em
oposição à autocracia, iria proporcionar, por suas influencias, um
tipo diferente de
governo maçônico, com poderes moderadores do poder único do Gão-Mestre, como
na Republica, através de representantes das Lojas num poder Legislativo e com o
respaldo da lei, num poder Judiciário. Este sistema, por ser
diferente, adotou um
título diferente, tendo como seu organismo centralizador de vários
orientes ( cidades
ou vilas sedes de Lojas) um Grande Oriente. Desde então, as
Obediências Maçônicas
criadas sob a influência inglesa ( por exemplo o Estados Unidos da América)
formaram Grandes Lojas, enquanto que aquelas criadas sob a influencia da
Maçonaria francesa criaram Grandes Orientes. [(3), pág. 113]

Desde a criação da Grande Loja de Londres, em 1717, desenvolveram-se na França
dois ramos distintos da maçonaria: um inglês, dependente da Grande
Loja londrina, e
outro "escocês", livre do sistema obediencial, e portanto vivendo de
acordo com os
antigos preceitos, segundo os quais os Maçons tinham o direito de
constituir Lojas
Livres, procedimento que aos poucos foi mudado, com a generalização da
implantação do sistema obediencial. Estas lojas "escocesas" , todavia,
representavam
a esmagadora maioria.

Em 1771, das 154 Lojas de Paris, 322 da Província e outras 21 em Regimentos
Militares, não havia 10 que  tivessem recebido sua patente da Grande
Loja Inglesa.
Não se falava ainda em Rito Escocês, apenas se reafirmava a origem
Stuartista desta
corrente antigamente escocesa ou Jacobita. Isso só iria acontecer na
segunda metade
do século XVIII, com a criação dos Altos Graus, suma característica do
Escocesismo,
nascida do desejo de aristocratizar a ordem, não no sentido político
do termo, mas,
principalmente, como uma idéia de seleção. Essa transformação
iniciou-se em 1758,
com a criação dos 25 Graus (do chamado Rito de Héredom) e só seria plenamente
estabelecida em 1801, com a fundação, em Charleston, nos EUA, do Primeiro
Supremo Conselho do mundo, do chamado Rito Escocês Antigo e Aceito,
estabelecendo os definitivos 33 graus.

A maçonaria original, dos Stuarts, "escocesa", sempre usou várias
cores, nos diversos
graus, mas sempre predominou a vermelha, tanto devido a sua origem católica,
quanto à sua aristocratização, a partir de 1758. Na Antigüidade as cores purpura
(vermelho escuro) e carmesim (vermelho vivíssimo) eram sinais de
realeza e usadas
só pelos aristocratas e ricos, obtidas de pigmentos raros e caros, a
partir de cascas e
conchas de crustáceos, inicialmente, lembrando a importância econômica da
descoberta do Pau-Brasil, posteriormente, como fonte de pigmentos vermelhos.

Como exemplo, durante o martírio de Jesus, os soldados o recobriram com um manto
purpura, como zombaria, perante a afirmação de realeza por Ele proferida. Os
Césares romanos e seus senadores, usavam mantos cor de purpura, cunhando a
expressão "purpura imperial", para designar o cargo de Imperador. No Catolicismo
são várias as cores litúrgicas, e variam conforme as datas simbólicas;
todavia os
paramentos vermelhos são usado nos dias dos Santos Mártires, assim como os
dignitários da Igreja, nos mais altos cargos da hierarquia, diferenciam-se pelo
vermelho de suas vestes e chapéus, como ocorre com os cardeais, que no mundo
profano equiparam-se  aos príncipes da realeza. Graças a isso é que os Rituais e
Instruções do Rito Escocês, desde os seus primórdios, estabelecem a cor vermelha
como básica para ele, estando presente nas paredes do Templo, nas
tapeçarias, nas
almofadas, no estandarte, e nos paramentos dos Mestres Maçons. Além disso,
estabelecem que os ornamentos, galões, franjas e jóias e demais
detalhes devem ser
dourados; estes são prateados ou brancos nos ritos Moderno e Adoniramita, assim
como no Rito de York. (7) O relato da Bíblia sobre a construção do templo de
Jerusalém fala nitidamente que não se fazia conta com a prata como
algo de valor,
sendo todos os instrumentos confeccionados de ouro e as demais estruturas
metálicas de grandes proporções, de bronze.

Para diferenciar-se, o Rito de York, e as Grandes Lojas, sob a influencia
político/religiosa anglicana, adotaram desde o início, a cor azul
celeste. No Brasil, no
período colonial, embora ainda não existissem Lojas, existiam maçons, em sua
maioria nobres portugueses iniciados no Grande Oriente da França, que
criaram, em
17 de junho de 1822 o Grande Oriente Brasílico, reinstalado em 1831
com o título de
Grande Oriente do Brasil, portanto "escocês" e "vermelho", como atestam o "Guia
dos Maçons escossezes ou Reguladores dos três graos Symbolicos do Rito Antigo e
Aceito – Rio de Janeiro – 1834" e o " Regulador Geral do Rito Escossez Antigo e
Aceito para o Império do Brasil – Rio de Janeiro – 1857"

Bibliografia:
1. O Rito Escocês Antigo e Aceito – José Castellani – Editora Maçônica
"A Trolha"
–  2.ª edição – 1996 – pág. 146.
2. Curso Básico de Liturgia e Ritualística - José Castellani – Editora
Maçônica " A
Trolha" – 2.ªdição – 1994 – pág. 79.
3. Consultório Maçônico VI – José Castellani – Editora Maçônica " A
Trolha" – 1.ª
edição– 1998 – pág. 98.
4. A Simbólica Maçônica – Jules Boucher –Editora Pensamento – 1948 – 1997 –
pág. 223.
5. Pérolas Maçônicas – Simbolismo das Cores na Franco-Maçonaria – Gilson da
Silveira Pinto – Traduções -  Editora Maçônica "A Trolha" – 1998 – pág. 151.
6. Análise da Constituição de Anderson – José Castellani e Raimundo Rodrigues –
Editora Maçônica "A Trolha" – 1995 –
7. As cores Vermelhas do Rito Escocês – Coletânea de diversos autores – Editora
Maçônica "A Trolha" – 1994.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Estranho personagem, esse tal de motociclista.






Difícil crer que seja possível preferir o desconforto de uma
motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho
minúsculo, tendo que fazer peripécias para manter o equilíbrio e
torcendo para que não haja areia na estrada.


Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum
conforto ou segurança, forçando o coitado a agarrar-se à pança do
motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como
chuva, ou mesmo aquela "ducha" de água suja jogada pelo carro que
passa sobre a poça ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso
escapamento dos caminhões em uma avenida movimentada como a marginal
Tietê, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas,
casacos e capacetes, mesmo naqueles dias de calor intenso.


Isso tudo enquanto convivemos numa época em que os automóveis nos
oferecem toda sorte de confortos e itens de segurança.
Ar-condicionado, que permite que você chegue ao trabalho sem estar
fedendo e suado; "air bags", barras laterais, cintos de três pontos,
etc., que conferem ao passageiro uma segurança mais do que necessária;
som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (OS
passageiros...) sem ter que gritar e assim por diante.


Intrigante personagem, esse tal de motociclista.


Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um
estranho e particular sorriso, que não me lembro de haver esboçado
quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele
dispõe.


Passei, então, a prestar um pouco mais de atenção e percebi que,
durante minhas viagens, motociclistas, independente de que máquinas
possuíssem, cumprimentavam-se uns aos outros, apesar de aparentemente
jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram
em uma dessas estradas da vida.


Esquisito...Prestei mais atenção e descobri que eles freqüentemente se
uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que
temos tão poucos e de quem gostamos tanto. Senti a solidariedade que
os une. Vi também que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro
pesadas, faixas na cabeça, luvas, botas, correntes e caveiras, havia
pessoas de todos os tipos, incluindo médicos, juízes, advogados,
militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os
sisudos, formais e irrepreensíveis profissionais que eram no seu dia a
dia. Descobri até alguns colegas, a quem jamais imaginei ver
paramentados tão estranhamente.


Muito esquisito... Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indizíveis
prazeres de se "ganhar a estrada" sobre duas rodas; sobre a sensação
deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da
redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da
possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem
apenas e tão somente em nossas mentes tão acostumadas à mediocridade.


Vi ouvi e meditei sobre o assunto... Mudei minha vida...


Maravilhoso personagem, esse tal de motociclista. Muitas motos eu
tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo,
trato agora de desfazer. Mais que uma nova moto, a moto dos meus
sonhos.


Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilhões que a mim impunham
o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar
de tantas aventuras e amizades. Deus sabe o tempo que perdi e as
experiências que deixei de vivenciar. Se antes olhava-os com
estranheza, mesmo sendo proprietário de uma moto (mas não um
motociclista), vejo-os agora com profunda admiração e, quando não
estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja.


O interessante, é que conheço pessoas que jamais possuíram moto, mas
que estão em perfeita sintonia com o ideal motociclista. Algumas
chegam até mesmo a participar de encontros e listas de discussão, não
que isto seja imprescindível ou importante. O que importa é a
filosofia envolvida.


Hoje, minha esposa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda
timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar
novos velhos amigos, que certamente nos acolherão de braços abertos.
Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu
automóvel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma
motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio,
mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreensível
sorriso estampado no rosto.


Quem sabe ganhemos, então, mais um irmão motociclista para o nosso grupo.


Fernando Drummond

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O simbolismo maçônico de Pinóquio

Carlo Collodi escreveu em 1882 um livro chamado "As Aventuras de
Pinóquio", na que conta a história de um velho Mestre artesão que
construiu um boneco de madeira.

Esta história simples é salpicada com considerações de ordem moral e
da evolução da pessoa que faz a história de um relato iniciatico, em
que Pinóquio se vai desprendendo de seus muitos defeitos e se tornar
um verdadeiro ser humano, uma criança neste caso.

Poucas pessoas sabem que o Pinóquio, o boneco de madeira saiu da mente
e da criatividade do escritor italiano Carlo Collodi, não é um conto
de fadas. Na verdade, seu comprimento é um romance, mas sua trama
infantil suspeita é nada mais do que o veículo através do qual Collodi
destina-se a entregar uma mensagem profundamente espiritual,
iniciático, esotérico e desenvolvimento pessoal.

Na verdade, a primeira coisa que gostaria de salientar é que o autor,
Carlo Collodi, foi um membro da Ordem Maçônica, uma instituição que
guarda e estuda as antigas tradições herméticas atribuídas a Hermes
Trismegistus e é considerada a mais importante instituição esotérica
hoje.

Walt Disney, que esta história imortalizada no filme de animação e
cujos desenhos representam mais do que qualquer outro o boneco e os
outros personagens, também foi um irmão maçom.

No contexto conturbado da re-unificação italiana, liderada por outro
irmão, José Garibaldi, Collodi escreveu "As Aventuras de Pinóquio",
publicado em 1882. Uma análise superficial do trabalho revela uma
apologia para a educação e uma denúncia do vício e da ociosidade.
Ideais próprios da cultura ocidental, mas são inevitáveis mandato para
encomendas para as ordens esotéricas.

Vamos rever a história, e marcar em negrito algumas palavras que são
muito esclarecedoras do ponto de vista esotérico e maçônico em
particular: Gepetto, um velho mestre que usa o avental, sempre sonhou
em ter uma criança, de modo que, ao ver brilhar mo céu a Estrela Azul
fervorosamente pediu que seu desejo fosse concedido (este é entrar em
contato com um maior nível de consciência). Naquela noite, enquanto
dormia Gepetto, apareceu a Fada Azul e deu vida ao boneco advertiu a
se comportar bem para se tornar um menino de verdade (o compreendemos
a partir da idéia de ser um homem de verdade, outra idéia inspiradora
das escolas de iniciaticas). Para aconselhamento sobre seu
comportamento chamou o Grilo Falante com sua consciência (o trabalho
consciente de desenvolvimento pessoal é também um ideal hermético).

Não nos esqueçamos de que Pinóquio foi trabalhado à mão pelo
carpinteiro que o elaborou a partir de um pedaço de madeira, criando
mesmo um boneco muito bom, graças ao seu esforço (na Maçonaria se
trabalha para dar forma a uma pedra).

Gepetto construindo Pinóquio

Os fios que movem o destino dos bonecos são semelhantes aos fios do
destino que movem as pessoas, daqui para lá e vice-versa quando
desenvolvemos a consciência. Assim, então, Pinóquio com falta de
consciência e surdos aos ensinamentos do Grilo Falante (outro mestre)
provou ser amoral e estúpido. Poderia dizer que Pinóquio estava vivo,
mas ainda não tinham livre arbítrio estava dormindo, não usava a sua
consciência, desconhecia o sendero da virtude e a libertação, foi uma
espécie de "morto vivo".

O esoterismo ensina que, infelizmente, a maioria dos seres humanos são
como Pinóquio, eles seguem o caminho mais fácil e não sabe que existe
algo melhor, algo que nos conecta com níveis mais elevados de
consciência.

Um pesquisador maçônico, que estudou o assunto, disse: "A verdade é
que existem apenas dois tipos de homens em todo o mundo: os poucos que
já perceberam o esquema divino poderoso, e as imensas massas que ainda
não conhece. Os últimos vivem para eles mesmos, e estão muito
escravizados por suas paixões; os primeiros vivem para Deus e para a
evolução, que é a Sua vontade, se eles são chamados Budistas ou
hindus, muçulmanos ou cristãos, ou pensadores judeus.

…Pinóquio é o escravo de seus "eus", este é um ego hipertrofiado
produto de distintos vícios que foram acumulados. Suas mentiras
fazê-lo crescer o nariz e as orelhas de burro depois. Esta é uma
alegoria física de todos os agregados psíquicos que o acompanham.

Pinóquio e Grilo Falante

Uma e outra vez, Pinóquio, pela lei de causa e efeito, sofre as
conseqüências de suas más ações, que o conduzem a uma vida desgraçada,
onde o boneco paga com o sofrimento do karma que há sido gerado.
Quando a vida de Pinóquio não poderia ser mais insuportável, é
engolido por uma baleia.

Este episódio, que evoca claramente a história bíblica de Jonas, vem a
ser no simbolismo maçônico a câmara de reflexões que representa a
descida ao centro da terra. Que viveu até o próprio Jesus, se
acreditarmos nas palavras de Mateus 12:40: "Pois assim como Jonas
esteve no ventre do grande peixe por três dias e três noites, assim
estará o Filho do Homem no seio da terra três dias e três noites ".
Não se esqueça que o Filho do homem, também, como o Pinóquio, o filho
de um Mestre carpinteiro.

Como acontece com qualquer tradição esotérica válida é a morte
mística, à luz de uma vela, Pinóquio medita sobre o seu destino e
decide mudar, deixando para trás seu passado de inconsciência.
Finalmente o boneco é expelido pela baleia para o mar, onde a água
atua como um purificador, limpando interna e externamente a Pinóquio.

Diz-se que quando alguém está imerso em uma corrente de água, renasce
para uma nova vida. Esta prática é comum em muitas tradições
religiosas e do batismo cristão. Maçônico tem a ver com a lenda do
terceiro grau e o Mar de bronze.

Pinóquio, no entanto, não sobrevive à fúria do oceano e, finalmente,
se afoga. Esta morte do boneco equivale à morte mística do profano ao
ser iniciado. Nas palavras do Evangelho lembra a sentença que está em
João 3:3-10: "Em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo não
pode ver o Reino de Deus (…) quem não nascer da água e do Espírito,
não pode entrar no reino de Deus".

Ao retornar à vida, Pinóquio vai para um estado mais elevado, que vai
adquirir uma humanidade plena (para ser um menino de verdade).

Vale a pena ver "Pinóquio" e descobrir o profundo conteúdo simbólico e
iníciatico de este trabalho. Especialmente recomendado para aqueles
que pertencem a instituições herméticas filosófica como a Ordem
Maçônica, Rosa Cruz, Gnósticos, Teosófica, Antroposófica Biosófica,
Metafísicas e similares.

Mas para o resto dos mortais, que tentamos manter uma vida digna,
enquadrada nos limites moral mais ou menos estável, a aventura de
Pinóquio também tem muito a dizer, sobretudo porque o boneco se parece
muito como nós.

Se você acha que nós podemos dizer o quanto à história de Pinóquio
corresponde com a evolução dos seres humanos para alcançar a plena
realização da "humanidade", como seres humanos completos e
particularmente com a nossa própria evolução como maçons.

Fonte: http://www.obreirosdeiraja.com.br/pinoquio/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

OS ESTATUTOS DE SCHAW - 1598

Em Edimburgo, no vigésimo oitavo dia de dezembro do ano do Senhor de
1598. Estatutos e instruções que devem observar todos os Mestres
Maçons deste reino, empossados por William Schaw, Mestre de Obras de
Sua Majestade, o rei Jaime VI, e Venerável Geral do mencionado Ofício,
com o consentimento dos Mestres abaixo firmados.

1. Primeiramente, observar e guardar o que seus predecessores
guardaram de memória, ou seja, todas as instruções anteriormente
estabelecidas referentes aos privilégios de seu Ofício, e em
particular ser sincero uns com ou outros e viverem juntos na caridade,
havendo se convertido, por juramento em Irmãos e Companheiros de
Ofício.

2. Obedecer a seus Veneráveis, Diáconos e Mestres em tudo o que seja
referente a seu Ofício.

3. Serem honestos, fiéis e diligentes em seu trabalho e se comportar
com retidão diante de seus Mestres ou proprietários das obras
empreendidas, sendo estas pagas por empreitada, ou por alojamento e
alimento ou por semana.

4. Ninguém empreenderá uma obra, grande ou pequena, que não seja capaz
de executar com competência, sob pena de multa de quarenta libras ou
do quarto valor da referida obra, sem prejuízo das indenizações e
compensações a pagar aos proprietários da obra, segundo estimativa e
juízo do Venerável Geral, ou em sua ausência, segundo a estimativa dos
Veneráveis, Diáconos e Mestres do condado onde a referida obra está
sendo construída.

5. Nenhum Mestre tomará para si obra de outro Mestre depois que este
ter contratado com o proprietário da obra, seja por contrato, acordo
de fidelidade ou acordo verbal, sob pena de multa de quarenta libras.

6. Nenhum Mestre retomará uma obra na qual outros Mestres já tenham
trabalhado anteriormente até que seus predecessores tenham recebido o
pagamento pelo trabalho cumprido, sob pena da mesma multa.

7. Em cada uma das Lojas em que se distribuem os maçons será escolhido
e eleito a cada ano um Venerável que estará a cardo da mesma, por
sufrágio dos Mestres das referidas Lojas e com o consentimento do
Venerável Geral se este estiver presente. Se não for possível para
este último comparecer, será informado que um Venerável foi eleito
pelo período de um ano, a fim de poder serem enviadas suas diretrizes
ao Venerável eleito.

8. Nenhum Mestre tomará mais de três aprendizes ao longo de sua vida,
a não ser se este obter um consentimento de todos os Veneráveis,
Diáconos e Mestres do condado onde vive o Aprendiz que pretende tomar.

9. Nenhum Mestre tomará nem se valerá de um Aprendiz por menos de sete
anos, e tampouco será permitido fazer deste Aprendiz um irmão e
Companheiro de Ofício até que tenha exercido outros sete anos, até o
término de seu aprendizado, salvo dispensa especial concedida pelos
Veneráveis, Diáconos e Mestres reunidos para avaliá-lo, e que tenha
sido comprovado suficientemente seu valor, qualificação e habilidade
daquele a que se pretende ser feito Companheiro de Ofício; isso tudo,
sob pena de uma multa de quarenta libras a ser recebida daquele que
tenha sido feito Companheiro de Ofício sem a devida instrução
necessária, sem prejuízo das penas que possam ser aplicadas à Loja a
qual este pertença.

10. Não será permitido a nenhum Mestre vender seu Aprendiz a outro
Mestre, nem liberar, através de pagamento, o Aprendiz dos anos de
ensinamento que a ele é devido, sob pena de uma multa de quarenta
libras.

11. Nenhum Mestre receberá aprendizes sem informar ao Venerável da
Loja a qual pertença, a fim de que o nome do referido Aprendiz e o dia
de sua iniciação possam ser devidamente registrados.

12. Nenhum Aprendiz será iniciado sem que seja respeitada a mesma
regra, a saber, que seu ingresso seja devidamente registrado.

13. Nenhum Mestre ou Companheiro de Ofício será recebido ou admitido
sem a presença de pelo menos seis Mestres e de dois aprendizes
iniciados, sendo Venerável de Loja um desses seis; no dia da recepção,
o referido Companheiro de Ofício ou o Mestre será devidamente
registrado e seu nome e marca serão inscritos em livro próprio em
conjunto com os nomes dos seis que o receberam, além dos Aprendizes
aceitos, igualmente que registraram o nome dos instrutores que devem
eleger cada recipiendário. Tudo isso com a condição de que nenhum
homem será admitido sem que seja examinado e se prove suficientemente
sua habilidade e valor no Ofício a que se consagra.

14. Nenhum Mestre trabalhará em uma obra de Maçonaria sob a autoridade
ou direção de outro homem de Ofício que já tenha tomado a seu encargo
uma obra de Maçonaria.

15. Nenhum Mestre ou Companheiro de Ofício acolherá um cowan* para
trabalhar com ele, nem enviará nenhum dos seus ajudantes para
trabalhar com os cowans, sob pena de uma multa de vinte libras cada
vez que alguém contrariar esta regra.

16. Não se permitirá a um Aprendiz iniciado empreender uma tarefa ou
obra para um proprietário por um valor superior a dez libras, sob pena
da mesma multa precedente, a saber, vinte libras; e depois de ter
executado esta tarefa, não iniciará outra sem permissão dos Mestres ou
do Venerável do lugar.

17. Se existir alguma disputa, querela ou desentendimento entre os
Mestres, os ajudantes ou os aprendizes iniciados, que as partes em
questão comuniquem a causa de sua querela aos veneráveis e a os
diáconos de sua Loja em um prazo de vinte e quatro horas, sob pena de
multa de dez libras, a fim de que possam reconciliar-se e chegar a um
consenso e que suas diferenças possam ser aplainados pelos referidos
veneráveis, diáconos e Mestres; e se ocorrer de uma das partes se
empenhar e ser obstinado em sua questão, esta será excluída dos
privilégios de sua Loja e não lhe será permitido voltar a trabalhar
nela até que reconheça seu erro diante dos veneráveis, diáconos ou
Mestres.

18.Todos os Mestres empreendedores de obra velarão para que os
andaimes e as passarelas estejam solidamente instalados e dispostos, a
fim de que nenhuma pessoa empregada na referida obra se machuque como
conseqüência de sua negligência ou sua imperícia, sob pena de serem
privados do direito de trabalhar como Mestres responsáveis de obas e
de serem condenados pelo resto de seus dias a trabalhar sob as ordens
de outro Mestre principal que tenha obras sob seu encargo.

19.Nenhum Mestre acolherá nem empregará Aprendiz ou ajudante que tenha
se livrado do serviço de outro Mestre e no caso de ter agido por
ignorância, não o manterá quando for informado da situação, sob pena
de uma multa de quarenta libras.

20.Todas as pessoas pertencentes ao Ofício de maçom se reunirão em
tempo e lugar devidamente anunciado sob pena de uma multa de dez
libras, em caso de ausência.

21.Todos os Mestres que forem convocados para uma assembléia ou
reunião prestarão o juramento solene de não ocultar nem dissimular as
faltas ou infrações que tenham cometido um dos outros, assim como as
faltas ou infrações que tais homens de Ofício tenham conhecimento de
ter cometido contra os proprietários das obras sob seu encargo; tudo
isso, sob pena de uma multa de dez libras a ser paga por aqueles que
tenham dissimulado tais faltas.

22. Ordena-se que todas as multas previstas anteriormente sejam
aplicadas sobre os delinqüentes e contraventores das instruções pelos
Veneráveis, Diáconos e Mestres das Lojas as quais pertençam os
culpados e que o produto seja distribuído ad pios usus segundo a
consciência e parecer destas pessoas.

E com o fim de que estas instruções sejam executados e observadas tal
como estão determinadas, todos os Mestres reunidos no dia indicado
desde já se comprometem e se obrigam a obedecer fielmente. É por isso
que o Venerável Geral requereu que seja firmado o presente manuscrito
de seu próprio punho, a fim e que uma cópia autêntica seja encaminhada
a cada Loja particular deste reino.

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