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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Como sempre

Vou estar em lugar incomunicável - diz o orientador - e não vou poder
ler seus rascunhos ou responder suas dúvidas...

Em outras palavras, será como seu eu nunca tivesse saído...

Suzuki V-Strom 650

V-Strom 650 também encara grande viagem


por Lucas Rizzollo

Um dos maiores exemplos de paixão por motocicletas são as grandes
viagens. Conhecer novos lugares e até mesmo novos países a bordo de
uma motocicleta é uma experiência única. Em uma aventura sobre duas
rodas, até mesmo imprevistos e problemas viram histórias para contar
para os netos. Pouco tempo atrás quem queria desbravar o Brasil ou a
América do Sul tinha como opção somente motos caras e de grande
capacidade cúbica, como a BMW R 1200 GS, Suzuki DL1000 V-Strom e Honda
XL 1000 V Varadero.

Com a chegada da DL650 V-Strom um novo nicho de mercado ganhou espaço.
Hoje a V-Strom 650 vende mais que sua irmã maior, principalmente por
seu preço mais acessível – de janeiro a agosto de 2010 foram vendidas
669 unidades da V-Strom 650 e somente 87 da versão de 1.000cc. Suas
concorrentes diretas também são outras, a BMW F 650 GS e a Kawasaki
Versys, todas aventureiras, bicilíndricas e com motores de menor
capacidade.

Qualidades herdadas

A V-Strom 650 carrega grande parte das qualidades de sua "irmã" maior.
A principal delas é o conforto. O assento é largo e tem a espuma na
densidade ideal. Até mesmo o espaço para garupa, esquecido em muitas
motos, é conhecido como um dos melhores do mercado. A proteção
aerodinâmica também garante conforto extra para o piloto em longas
viagens. A altura do guidão e os comandos estão ali, sempre à mão. E
fechando o pacote as pedaleiras com proteções de borracha deixam as
pernas em uma posição agradável. O painel completo e de fácil
visualização perdeu o útil indicador de última marcha engatada e os
aros cromados – presentes na V-Strom 1000.

A autonomia também é outro trunfo para os aventureiros, o tanque da
650cc comporta 22 litros de combustível. E como durante muitas viagens
não é possível prever as condições da estrada o modelo tem suspensões
altas e com regulagens – garfo telescópico na dianteira e
monoamortecedor facilmente ajustável na traseira.

A V-Strom 650 só não se sai melhor no off-road por conta do seu peso
excessivo e dos pneus que privilegiam a pilotagem no asfalto. Mas ela
não nega fogo, com essa Suzuki 650cc é possível raspar as pedaleiras
no asfalto ou cruzar um riacho com facilidade.

Irmãs quase gêmeas

Lado a lado V-Strom 650 e V-Strom 1000 são muito parecidas. As
principais diferenças são o escapamento duplo, protetor de mão e
spoiler sob o motor da versão 1000. Na 650 o escapamento tem saída
única e o protetor de mão e spoiler não são itens de série.

Apesar de não ter o grande motor V2 de 1000cc, o modelo 650 tem
algumas vantagens. A primeira delas está no preço. Custando R$ 34.600,
a V-Strom caçula é quase R$ 10.000 mais barata que sua irmã maior.
Dinheiro suficiente para colocar todos os acessórios imagináveis. Além
disso, pesa 14 kg a menos e seu banco é 20 mm mais baixo. Vantagens
que tem atraído quem está entrando no mundo das grandes aventureiras.
No fim das contas é possível ver que em termos estéticos e ciclísticos
os modelos são muito similares. Diferença mesmo só na hora de acelerar
para valer.

V2 de 650cc

Conhecido na Europa por equipar a naked SV650, o propulsor de dois
cilindros em "V" e 645 cm³ de capacidade não tem a mesma resposta e a
velocidade final da sua irmã de 1000 cc, porém se encaixou
perfeitamente na proposta da moto. Com refrigeração líquida, quatro
válvulas por cilindro (DOHC), o motor oferece 67 cavalos de potência
máxima a 8.800 rpm – menos que os 98 cv do motor de 1.000 cc, mas o
suficiente para a 650cc.

Com a última marcha engatada e rodando a 120 km/h o motor tem baixa
vibração e pouco se esforça para impulsionar o conjunto; mesmo com
garupa e bagagens. É preciso ficar atento ao painel para não
ultrapassar os limites legais das rodovias, principalmente pela
confiança que as suspensões transmitem.

Fora de seu "habitat" natural e durante um passeio na cidade o modelo
se mostrou divertido, principalmente depois de passar a faixa dos
4.000 rpm. É claro que o seu porte avantajado não ajuda na hora de
enfrentar o trânsito no corredor. Mas os espelhos são altos e bem
posicionados. Os freios são adequados a proposta da moto, mas já
passou da hora do sistema de ABS (anti-bloqueio) ser oferecido como
opcional, o que já acontece na Europa. E nesse quesito a concorrência
está um passo a frente – tanto Kawasaki Versys como BMW F650GS
oferecem freios ABS.

Destinado aos viajantes que não querem escolher caminho e percorrer
longas distâncias com muito conforto a DL 650 V-Strom tem como
principal arma o seu custo benefício. Faça sua escolha e boa viagem.

Ficha Técnica:
Motor:  Dois cilindros em "V", oito válvulas, DOHC, com arrefecimento líquido
Capacidade cúbica: 645 cm³
Potência máxima: 67 cv a 8.800 rpm
Torque máximo: 6,12 kgf.m a 6.400 rpm
Alimentação: Injeção eletrônica
Capacidade do tanque: 22 litros
Câmbio: Seis marchas
Transmissão final: Corrente
Suspensão dianteira: Telescópica com ajuste de pré-carga da mola
Suspensão traseira: Balança com monoamortecedor com ajustes de
pré-carga da mola e retorno
Freio dianteiro: Discos flutuantes de 310 mm com pinça de pistão duplo
Freio traseiro: Disco com pinça de um pistão
Quadro: Dupla trave
Dimensões (C x L x A): 2.290 mm x 840 mm x 1.390 mm
Altura do assento: 820 mm
Altura mínima do solo: 165 mm
Entre-eixos: 1.555 mm
Peso seco: 194 kg (a seco)
Cores:  Preta, laranja, branca e cinza
Preço público sugerido: R$ 34.594

FOTOS: Gustavo Epifanio

Fonte:
Agência Infomoto

Sem conhecer Lula

Como é atual, não?

Equinox - Kukulcán

Na pirâmide de Kukulcán, em Chichén Itzá, cidade maia, justamente no
pôr do sol no dia dos dois equinócios (de Primavera e de Outono), a
sombra do Sol projeta uma serpente na escadaria da pirâmide, já que o
templo era dedicado ao Deus Serpente (kukul - deus, cán - serpente) ,
a serpente emplumada - os mais orientaram a pirâmide justamente para
conseguir tal efeito e com isso, cultuar ao Deus dos ventos e criador
dos trovões e vento.

Kukulcán tem semelhança com o deus asteca Quetzacoatl, a serpente
emplumada, Deus criador de tudo, o Sol.

E se o Sol é que desenha Kukulcán na piramidê, é o próprio Sol que vem
descendo à Terra nos solstícios, dia de início da renovação na
Primavera, ou do recolhimento, no Outono.

Equinócio de Primavera

Bom, dia 22 de setembro foi o Equinócio de Primavera.

Equinócio vem de EQUAE NOCIS - Noite igual, o que quer dizer que a
noite e o dia, nessa época, têm aproximadamente 12 horas - ou seja,
são iguais.

Isso se deve por causa da inclinação do eixo da Terra em 23.5 graus, o
que, através de seu movimento de translação (ao redor do Sol), mostra
o lado superior (Solstício de Verão no Hemisfério Norte) ou Inferior
(Verão no Sul), mais próximos do Sol.

Quando a órbita da Sol incide diretamente sobre a linha do Equador, os
dois hemisférios acabam tendo a mesma duração de dia e noite e isso
ocorre em duas datas 22 de março e 22 de setembro, EQUINÓCIOS DE
OUTONO e PRIMAVERA (para o hemisfério Sul), respectivamente.

Mesmo que a natureza venha sendo atingida como está por nossa
irresponsabilidade, a passagem das estações ainda é visível.

Quinta feira passada, o início da Primavera, justamente o dia do
Equinócio, o tempo mudou - do frio que estava fazendo, o ar começou a
esquentar, e logo depois começou a chover e as flores começaram a
aparecer nos gramados.

No equinócio é a única data que podemos ver o Sol nascendo no leste
verdadeiro e se pondo no oeste.

Logo após essa data, o Sol começará a nascer cada vez mais à esquerda,
quando chegará no ponto máximo, o Solstício de Verão, para depois
retornar, passando pelo equinócio de outono e chegando ao máximo à
direita, do solstício de inverno.

Para os pagãos, o equinócio do Primavera é celebrado pela festa
OSTARA, onde se celebra o renascimento da terra, a puberdade do Sol e
sua força refletida nas plantas.

Essa é a época dos Ovos pintados, da fertilidade, do Coelho, que são
símbolos do florescimento que a Terra está celebrando, e essa data,
para nós do Hemisfério Sul, é que deveria ser a data dos ovos de
páscoa, da ressureição, que foi um grande engodo católico de se
aproveitar uma festa pagã já estabelecida e festejar como renascimento
cristão.

A Deusa reverenciada nesse dia é Eostre, "a Deusa da Aurora", uma
Deusa anglo-saxa da Primavera, da ressureicao e do renascimento.

Estava associada a fertilidade e aos grãos, assim como Ceres e Deméter.

A mais preservada tradicao Pagã de Ostara é a decoração dos ovos, e o
ovo simboliza a fertilidade, simbolo de toda a criacao, bem como o
Coelho da Pascoa, que muitos não percebem que é um dos maiores
simbolos de fertilidade, pois eles levam 28 dias para gerarem e darem
a luz aos filhotes, e 28 dias e o ciclo completo de uma lunação.

Além disso, a lenda do Coelho tem uma estreita relação com a Deusa
Eostre, na qual um Coelhinho pedia favores a Deusa e em troca botava
ovos, decorava-os e presenteando a Deusa com eles.

Segundo a lenda, Eostre ficou tão maravilhada com a beleza dos ovos e
tão contente que desejou que toda a humanidade pudesse compartilhar de
tamanha beleza e alegria.

Assim. o Coelho comecou a viajar por todo o mundo na época do
Equinócio de Primavera, presenteando a todos com seus ovos decorados.

E em 22 de março deveríamos celebrar o Equinócio de Outono, não de
Primavera e de renascimento.

Viu como é a ignorância?

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