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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

E começou a primavera...

No equinócio de primavera, os dias e noites ficam com a duração igual.

E pela primeira vez, o governo fala em não fazer horário de verão. Será?

Sólio


Como já tivemos, anteriormente, oportunidade de falar, SÓLIO é sinônimo de TRONO, que é o assento solene, pomposo, onde se senta a pessoa a quem se confere extrema autoridade. No caso da Maçonaria é onde se senta a autoridade maior da Loja, que é o Venerável Mestre ou seu substituto numa determinada Sessão.

Desse modo, os Vigilantes quando substituem o Venerável, sentam no Sólio, apesar de muitos pensarem que o mesmo só pode ser ocupado pelo referido, o que não é verdade. Os Vigilantes são substituídos pelos Expertos.

À direita do Sólio, fica a cadeira, ou assento do Grão Mestre ou seu Adjunto (na Constituição de Anderson, é chamado de Deputado). No caso do REAA, são chamados de Soberano e Sapientíssimo, (ver Pílula Maçônica nº46) e tem a autoridade e direito de estarem presentes à sessão de qualquer Loja, como também de presidi-la, tendo o Venerável da Loja á sua esquerda.

Ao fazerem isso, não há a necessidade de sentarem no Sólio..

Deve ficar claro, também que, um dos Vigilantes, ao assumir, eventualmente, o Veneralato, é tratado durante a Sessão, como "Venerável Mestre", recebendo o título inerente ao cargo do Primeiro Malhete da Loja.

Além disso, quando se diz: "o Primeiro Diácono tem assento abaixo do Sólio..." refere-se que o assento do referido, está num nível abaixo do nível onde está o Sólio.

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Cavaleiros Hospitalários


Os Hospitalários ou Cavaleiros Hospitalários, de São João de Jerusalém, foram originariamente uma Ordem militar-religiosa formada, também, durante as Cruzadas. Seu remanescente existencial atualmente é a Suprema Ordem Militar de Malta.

O grupo foi formado no 11º século em Jerusalém; seus membros foram irmãos vinculados a um hospital dedicado à São João que cuidava de peregrinos doentes ou necessitados. Em 1113 este grupo recebeu a aprovação papal como ordem regular. Seu primeiro superior (Grão Mestre) foi Gerard de Martignes. Seu sucessor foi Raymond du Puy que reconstituiu a Ordem e começou engajar seus membros em operações militares para o Reino Latino de Jerusalém (ver comentários abaixo).

Após 1187, a Ordem moveu seu quartel general para a cidade de Acre.

Os membros continuavam a cuidar de doentes, guardavam as estradas e lutavam. Eles se tornaram rivais dos Templários na arte de guerra cruzada.

Em 1310 mudaram primeiro para Chipre e depois para a ilha de Rhodes, na qual a Ordem governou como um estado independente até a chegada do turco Otto. Em 1530, o Sagrado Imperador Romano, Carlos V, concedeu Malta para os Hospitalários. Eles defenderam a ilha contra os turcos até que Napoleão I expulsou todos eles em 1798. A Ordem estava declinando e, finalmente seu quartel general foi finalmente estabelecida em Roma. E, de 1805 a 1879 não tiveram Grão Mestre.

Reconstituída em 1879, os Hospitalários continuam hoje como uma Ordem onde clericais e membros fiéis, ambos engajados em trabalhos de caridade e assistência médica. Ela é internacional na qualidade de seus membros e de suas atividades. A vestimenta da Ordem é um manto negro com a cruz de malta de oito pontas, na cor branca.

O Reino Latino de Jerusalém O Reino Latino de Jerusalém foi criado em 1099 pelos líderes da primeira Cruzada; foi conquistado pelos Muslims em 1291. Sua grande extensão incluía a Palestina e outros estados ao norte, principalmente da

Antióquia. A história desse reino pode ser contada em duas etapas: de 1099 até 1187 quando Jerusalém foi reconquistada pelo líder dos Mulims, Saladino e de 1189 até 1291, quando foi finalmente conquistado.

Durante a primeira fase o Reino tinha como capital a cidade de Jerusalém. Os Cruzados escolheram inicialmente Godfrey de Bouillon como administrador (1099 a 1100). Apesar dele ter tomado somente o título de Defensor do Sepulcro Sagrado, seus sucessores, começando por seu irmão Baldwin I (1100 até 1118) usaram o título real. Eles tinham a esperança de expandir e consolidar sua posição na Palestina e, em particular, capturar cidades costeiras, as quais a Primeira Cruzada não havia conquistado. Com o apoio naval de Gênova, Veneza e Pisa, eles tiveram sucesso nessa empreitada.

A oposição árabe dos muslims estava inicialmente fragmentada entre pequenos e insignificantes estados. Após 1128, entretanto, os estados árabes foram gradualmente se unificando, graças ação de novos líderes, entre eles o maior sendo Saladino, que se tornou administrador (governador) do Egito em 1169. Declarando uma guerra santa em 1187, ele derrotou os Cruzados em Hattin, resgatando Jerusalém para os Mulims e sitiando os remanescentes Cruzados em Tiro, Trípoli e Antióquia.

Em 1189 os Cristãos promoveram a Terceira Cruzada intencionada de reconquistar Jerusalém. E assim foi feito. Esta Cruzada e as outras que a sucederam, somente reconquistaram as cidades costeiras e faixa adjacente do território.

De 1191 para frente, a capital do reino era a cidade de Acre.

Infelizmente, o futuro desse Reino foi amargurado pelos conflitos entre os Barões e os Governadores; entre os colonizadores de Veneza, Piza e Gênova;

e, principalmente entre as Ordens Militares dos Hospitalários e Templários.

A queda de Acre para os egípcios (Mamelucos) em 1291 marcou o fim do Reino Latino de Jerusalém.

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Grande Capitulo do Rito de York


Em torno do ano de 1910, Maçons de origem inglesa não estavam satisfeitos com a Maçonaria praticada aqui no Brasil, pois pretendiam, se possível, ter Lojas do Rito inglês, que trabalhassem segundo a orientação litúrgica da Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI). Alguns Obreiros desta última, foram enviados ao Brasil para negociarem com o Grande Oriente do Brasil, com o intuito de obter do GOB, a autorização para estabelecer uma Grande Loja Distrital, sob a Constituição Inglesa, em nosso território.

Isso não foi concretizado nessa época, porém, foi assinado um Tratado, em 21/12/1912, pelo Grão Mestre Lauro Sodré, do GOB, e pelos representantes da GLUI, que relatava, resumidamente e com outras palavras, o que segue abaixo:

- o GOB em consideração à inabalável e fraternal amizade que sempre uniu a GLUI e o GOB, e pretendendo atender aos anseios dos maçons ingleses residentes no Brasil, resolveu permitir que fosse criado um Grande Capítulo do Rito de York, com

patente e sob a obediência do Grande Oriente do Brasil (NOTA: sobre o termo "Rito de York" faremos uma explicação na próxima Pílula).

- desde logo ficarão subordinadas a esse Capítulo as seguintes sete Lojas do GOB:

"Eduardo VII", ao Oriente do Pará;

"Saint George", ao Oriente de Recife;

"Duke of Clarence". Ao Oriente da Bahia;

"Eureka Nº 3", ao Oriente do Poder Central;

"Wanderers", ao Oriente de São Paulo;

"Unity", ao Oriente de São Paulo;

"Morro Velho", ao Oriente de Minas Gerais

- esse Grande Capítulo será autoridade suprema, em matéria litúrgica e autorização de funcionamento, para todas as Lojas do Rito de York, atualmente e para aquelas que no futuro forem criadas no Brasil.

Como fruto desse Acordo, foi feito o Decreto Nº 478, de 01/12/1913, resumidamente mencionado abaixo (caso alguém se interessar tenho o Decreto na íntegra):

- Fica criado, no Oriente do Poder Central, o Grande Capítulo do Rito de York, ao qual se subordinarão, liturgicamente, todas as lojas desse rito atualmente existente no Brasil.

- O Grande Capítulo mencionado terá as mesmas atribuições da Constituição das Grandes Oficinas chefes de Rito, além das do acordo entre GOB e a GLUI.

- esse Grande Capítulo será composto por 33 membros efetivos, etc.

Esse Decreto durou até 1935, quando em 06 de maio desse ano, é assinado um outro Tratado, denominado "Tratado Convênio de Aliança Fraternal" entre o Grande Oriente do Brasil e a Grande Loja Unida da Inglaterra, reconhecendo, naquela época, o

GOB como única Potência Maçônica regularmente estabelecida no Brasil e o GOB, por sua vez, autorizava o estabelecimento, no Brasil, de uma Grande Loja Distrital, sob Carta Patente da Grande Loja Unida da Inglaterra.

Por esse Tratado, convencionou-se, também, que "em virtude de não mais ser necessária a existência do Grande Capítulo do Rito de York no Brasil, este, uma vez formada e estabelecida a Grande Loja Distrital, cessará suas atividades" (Castellani).

Com isso, todas as Lojas do Rito de York, então existentes, passaram, sob a direção da Grande Loja Distrital, para a Jurisdição da Grande Loja Unida da Inglaterra.

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

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