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quarta-feira, 22 de maio de 2013

CBM tenta regulamentar lei que isenta impostos para motos

O presidente da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo), Firmo
Henrique Alves, está em Brasília, para discutir sobre a isenção de
impostos na compra de motocicletas e equipamentos utilizados por
pilotos profissionais.

O representante da Confederação estará reunido com o senador, Valdir
Raupp, e com o Secretário da Receita Federal do Brasil, Carlos Alberto
Freitas Barreto, com o objetivo de agilizar a regulamentação da Lei
12.649, de 17 de maio de 2012, que cria incentivos fiscais para a
prática do esporte. "Hoje pode ser um dia decisivo para o motociclismo
brasileiro. Essa é uma luta antiga que vai beneficiar os profissionais
do esporte e a médio prazo até quem está iniciando. Com certeza será
uma grande avanço", explica o presidente da CBM, Firmo Alves.

Conforme o Art. 8º da Lei, "é concedida isenção do Imposto de
Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados incidentes na
importação de equipamentos ou materiais esportivos destinados às
competições, ao treinamento e à preparação de atletas e equipes
brasileiras".

De acordo com o presidente da Federação de Motociclismo do Estado de
Rondônia (FMR), Reinaldo Selhorst, que é um dos idealizadores da
causa, essa é uma luta que já existe há dez anos. "Já realizamos
diversas audiências nesse tempo, mas agora estamos otimistas que vai
dar certo. O presidente Firmo está muito empenhado para conseguir essa
regulamentação e acredito que terá um desfecho positivo", afirma
Selhorst.

Ainda segundo o presidente da FMR, a carga tributária sobre os
equipamentos esportivos corresponde a aproximadamente 76.5% do valor
pago, o que á considerado abusivo. "É uma absurdo o tanto que se paga
de imposto no motociclismo. Se conseguirmos essa regulamentação será
um divisor de águas para o esporte", declara Reinaldo Selhorst.

Para o presidente da CBM, a regulamentação vai impulsionar mais ainda
o o motociclismo brasileiro. "Nós temos pilotos muito talentosos, mas
se não tivermos condições de ter materiais esportivos de qualidade a
um preço acessível será difícil conseguirmos lutar de igual com
pilotos de outros países", explica Firmo Henrique Alves.

A CBM que tem em sua gestão a isenção de impostos como uma das
prioridades, criou até um abaixo assinado coletando assinaturas para
pressionar a regulamentação da Lei: www.cbm.esp.br/abaixoassinado.php

Fonte: moto.com.br

Comunidade Spyder desbrava a Serra da Mantiqueira

A Comunidade Spyder desbrava os caminhos da Serra da Mantiqueira neste
sábado (27), com o passeio beneficente para Piracaia (SP). Além do
prazer de pilotar na estrada, conceito principal do roadster da
Can-Am, o evento irá revelar as belezas da região, marcada por
natureza exuberante e relevo montanhoso. A taxa de participação será
de dois quilos de alimentos não perecíveis, os quais serão
direcionados a entidades assistenciais.

O ponto alto do dia será atravessar a Reserva da Cantareira. O trajeto
terá início na Rodovia Fernão Dias, próximo à capital, e inclui ainda
a estrada Rio Acima sentido Nazaré Paulista e as rodovias Dom Pedro I
(sentido Campinas) e Jan Antonim Bata.

A Comunidade Spyder considera fundamental o uso dos equipamentos de
segurança, destacando o uso de capacete, calçado de cano longo,
jaqueta, luvas e calça apropriados. Vale lembrar que todo passeio
rende um carimbo no passaporte exclusivo dos proprietários do Spyder.
O telefone para mais informações sobre o evento é o 11 5533-8952 (com
Karen).

Sobre a BRP - A Bombardier Recreational Products Inc (BRP) é uma
empresa privada, líder mundial em projeto, desenvolvimento,
fabricação, distribuição e marketing de veículos recreativos
motorizados. Seu portfólio de marcas e produtos inclui: snowmobiles
Ski-Doo e Lynx, jets e lanchas Sea Doo, motores de popa Evinrude e
Johnson , veículos ATV, Side-by-Side e roadsters Can-Am e também
motores Rotax. Os produtos da BRP são distribuídos em mais de 100
países.

Fonte: moto.com.br

Lito Sora, uma muscle bike elétrica canadense

Aladim Lopes Gonçalves

Parece difícil de imaginar, mas a fabricante canadense Lito Green
Motion surpreendeu o mundo das duas rodas no ano passado ao anunciar o
desenvolvimento de uma protuberante motocicleta elétrica capaz de
atingir uma velocidade máxima de 200 km/h e de acelerar de 0 a 100
km/h em apenas 4 segundos.

O arrojado modelo recebeu o nome de Sora e agora passa a ser oferecido
em todo o mundo pelo preço de US$ 48 mil (cerca de R$ 98 mil). Quem
ficou curioso e tem possibiliade de investir pesado em um produto de
alta tecnologia e sustentabilidade pode agendar um exclusivo teste da
moto no site litogreenmotion.com.

Com um visual imponente e porte avantajado, a Sora apresenta inovações
interessantes, como sistema de carregamento regenerativo da bateria
com o uso dos freios (no mesmo estilo do sistema Kers da F-1), partida
eletrônica por cartão em vez de chave, navegador que faz o cálculo da
energia necessária para se fazer uma viagem e indicação de quantas
cargas serão necessárias e aviso por SMS quando a moto está em modo de
carregamento.

O motor elétrico da Sora tem capacidade de 12 kWh e torque de 8,15
kgfm com sistema de arrefecimento líquido. O câmbio é automático do
tipo CVT (sem relações de marcha). Para o motociclista que gosta de
variar o estilo de pilotagem a moto oferece seleção de três modos
(performance, economic e safety).

As rodas são aro 17 e o conjunto de frenagem é composto de disco duplo
na dianteira e disco simples na traseira. O chassi é composto de fibra
de carbono e alumínio. Os inconvenientes ficam por conta da autonomia
de 300 quilômetros por carga e o tempo da recarga completa de cerca de
oito horas.

Fonte: moto.com.br

Shimmy e Wobble

Conheça mais sobre o efeito oscilatório na roda dianteira que
eventualmente poderá encontrar em qualquer tipo de moto

Shimmy ou wobble, como também é conhecido o fenômeno, está relacionado
principalmente a veículos cuja direção é apoiada em um único pivot de
sustentação e tem como componente a ampla capacidade de mudança de
direção. Pode ser sentido em motos, bicicletas e até no trem de pouso
de aeronaves – também pode ser notado em alguns tipos de veículos de
quatro rodas, cuja descrição é impertinente aqui.

O que é?

O fenômeno consiste de rápido movimento oscilatório lateral com
mudança de direção, que pode ou não evoluir para um movimento de
amplitude ainda maior, a ponto de se perder completamente o domínio da
direção, resultando em queda. As causas que geram a oscilação são
complexas e estudos em renomadas universidades americanas e européias
demonstraram que as origens podem ser as mais variadas. Como esse
texto tem caráter informativo, vou me ater aos principais aspectos
relacionados às motos.

Características

Uma característica encontrada em diversos tipos de shimmy é a presença
de mudança de velocidade – pode ocorrer tanto em processo de
aceleração quanto de desaceleração, sendo mais comum e perigoso em
aceleração. Dessa forma, veremos primeiramente sob esse aspecto:

Quando uma moto se encontra acelerando, seu centro de gravidade fica
recuado, oferecendo maior carga na roda traseira que a dianteira. Uma
leve movimentação lateral da roda dianteira pode causar um desalinho
entre ela e a roda traseira. Com menor resistência do solo, a roda
dianteira pode então tomar uma direção em ângulo maior que o
necessário para a continuidade daquele movimento, encontrando em certo
ponto abrupta resistência forçando-a para o outro lado, e assim
sucessivamente gerando o movimento oscilatório.

Causas

São diversas as causas contribuintes ou até mesmo determinantes para o
surgimento do fenômeno – pneus gastos, defeituosos ou indevidamente
calibrados, rodas desalinhadas ou desbalanceadas, suspensão mal
calibrada, caixa de direção folgada ou "calejada", peso total da moto,
altura de seu centro de gravidade, condições do pavimento, aceleração
abrupta, e excesso de pressão ao guidão, são as principais.

O que fazer?

No início da oscilação o mais importante é manter a calma para
recobrar o controle da direção. O ideal é imediatamente promover a
desaceleração, tão suave quanto a situação permitir. Uma desaceleração
bruta pode até piorar a oscilação aumentando sua amplitude. De
imediato, transfira seu peso para as pedaleiras, levantando-se um
pouco da posição sentada sobre o banco. Com isso, o centro de
gravidade tende a baixar, e como resultado, diminuir a amplitude da
oscilação lateral até sua extinção. De maneira alguma tente controlar
o movimento do próprio guidão – observações mostram que por melhor que
seja o piloto, não consegue achar o "timing" adequado porque a
movimentação do guidão é muito rápida. Tente, dentro do possível,
apenas se segurar sem oferecer muita resistência nos braços e mãos – a
flexibilidade dos braços é crucial para a finalização rápida do
evento. Para poder executar isso é preciso estar com os pés muito bem
plantados nas pedaleiras e os joelhos fazendo pressão contra a
estrutura da moto, estabilizando seu corpo abaixo do quadril. Com
essas medidas a oscilação lateral deve diminuir significativamente de
amplitude e até mesmo cessar o evento, recobrando o controle da moto.

Normalmente o shimmy em aceleração cresce em amplitude, apesar de
poder ser observado também com alta intensidade lateral logo de início
do fenômeno. Frequentemente está tambem associado às saídas de curvas
com motos esportivas, devido a grande capacidade de reaceleração que
possuem. Observe o fenômeno com atenção quando assistir na televisão
as próximas corridas de motovelocidade.

Em desaceleração

O shimmy notado em processo de desaceleração é significativamente mais
brando. Normalmente consiste de oscilação lateral bem rápida, mas com
pouquissima amplitude angular. As principais razões para seu
surgimento residem em algum aspecto mecânico – muito mais que
provocado pela ação do piloto. Como descrito anteriormente, deve-se
investigar as circunstâncias em que acontece, isolanando os fatores
que podem estar causando o desagradável efeito. Comece por analisar os
pneus e rodas – um desbalanceamento pode ser sentido até nas rodas de
um carro, quanto mais nas de uma moto. A caixa de direção
frequentemente pôde ser notada nas observações cientíicas como parte
contribuinte, quando não determinante, para o surgimento do shimmy em
desaceleração. O excesso de folga acaba por não oferecer a resistência
necessária ao movimento angular de direção, facilitando o surgimento
da oscilação, além de patrocinar indiretamente o surgimento de "calos"
nas pistas que envolvem os roletes responsáveis pelo movimento.

O shimmy em desaceleração normalmente pode ser controlado com mudança
de velocidade – geralmente com o aumento dela. A transferência de peso
tambem pode solucionar o problema, através da movimentação corporal
para trás ou para frente. Ao contrário do shimmy de velocidade, uma
maior firmeza das mãos no guidão ajuda na estabilização. Em qualquer
caso, o reposicionamento do centro de gravidade para baixo, como
descrito acima, tambem provou ser eficiente na neutralização do
fenômeno.

Outros aspectos relevantes

Além dos aspectos já citados, outros fatores podem contribuir para o
shimmy, como os ângulos de caster e trail da moto analisada, seu peso
total, distância entre eixos e altura de seu centro de gravidade.

Nas motos do tipo custom, caracterizadas pela baixa distância do solo,
longa distância entre eixos, elevado peso e grande ângulo de caster, a
tendência para a oscilação é menor que em motos como as do estilo
trail, com características exatamente opostas. Nessas, a elevada
altura do centro de gravidade, o baixo peso, curta distância entre
eixos, manobrabilidade, a forma delgada e outros parametros, favorecem
que o fenômeno possa ser experimentado com maior facilidade.

Seja qual for sua moto, tenha em mente que as circunstâncias podem vez
ou outra lhe apresentar essa situação, e o mais importante é ter
ciência de como neutralizar o efeito para recobrar o controle.
Mantenha sempre a calma e proceda como descrito – a maioria dos
acidentes relacionados ao shimmy teve como co-adjuvante a precipitação
do piloto. Tenha em mente que a pilotagem que adota obedece às leis da
física, podendo se constatar que à toda ação delicada, corresponderá
uma reação delicada, enquanto que à toda ação bruta, também
corresponderá uma reação bruta da moto. Pilote suavimente e as chances
de se deparar com esse fenômeno oscilatório serão muito menores.

Nenad Djordjevic

Piloto de testes - Instrutor de pilotagem - Campeão Paulista e
Brasileiro de motovelocidade

Cachaça 51 no Big Bang Theory

No último episódio de The Big Bang Theory, uma garrafa da cachaça
brasileira 51 apareceu na cozinha da personagem Penny (Kaley Cuoco).
Não foi coincidência, a Cia. Müller de Bebidas responsável por
fabricar a 51 confirmou que essa faz parte de uma ação de product
placement da empresa para fortalecer a marca no exterior, agora que a
cachaça foi certificada cachaça como produto original do Brasil pelo
Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB).

"A ação de marketing fortalece a marca no país, assim como a divulga
em todo o mundo, já que a série é sucesso mundial", afirmou em
comunicado Paula Videira, gerente de Marketing da Müller.

Fonte: Meio&Mensagem

terça-feira, 21 de maio de 2013

Caixa promove redução de juros do financiamento de motos

A Caixa Econômica Federal anuncia a redução de suas taxas de juros
para o financiamento para motocicletas para as pessoas físicas. A taxa
mínima passa de 1,25% para 0,75% ao mês, e a máxima fica em 1,51% ao
mês, conforme capacidade financeira, variação de prazo e
relacionamento do cliente com a instituição.

O prazo máximo para os novos contratos de financiamento é de até 36
meses, no caso para motos a partir de 150cc e de até 48 meses para os
modelos a partir de 250cc. O corte nos juros dos financiamentos visa
estimular a atuação da Caixa e do Banco Panamericano no segmento de
veículos.

Fonte: moto.com.br

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Igreja Católica proíbe participação de maçons em suas atividades em Tupaciguara

Recentemente não só a Ordem Maçônica de Tupaciguara e também toda a
sociedade se viram surpresas com a mais recente medida tomada pelo
pároco da cidade, padre Joéds, ao excluir a participação dos maçons de
todas as ações da Igreja Católica, sejam elas religiosa ou
comunitária. A decisão, que foi tomada em reunião realizada com os
coordenadores da Pastoral Encontro de Casais em Cristo – ECC, também
foi surpresa para os participantes da reunião, mais ainda para os
maçons que lá estavam e que sempre estiveram à frente das ações da
igreja em Tupaciguara.

Essa medida, que segundo o padre, foi tomada com base no Código de
Direito Canônico – CDC que desde a sua elaboração em 1.783, incluindo
o código já revisado em 1983, pelo então Papa João Paulo II, é contra
a maçonaria e que a sua atitude não foi realizada em seu nome, mas em
nome da Igreja Católica. "O que fizemos foi fomentar a clareza da fé
na Igreja e na sua participação na vida da sua comunidade. Ninguém tem
o direito de representar uma instituição e falar contra ela. Desta
forma, o que fizemos foi colaborar para o bem da sociedade e de todas
as pessoas, não só de algumas que tenham interesse próprio". Neste
caso, o padre destaca a Maçonaria que, para ele, é uma ordem fechada e
individualista e, como mesmo disse,

"Direcionada a um grupo de pessoas e não como está escrito no CDC aos
católicos que devem viver em grande união e em comunhão com a igreja
católica e são orientados a não participar de grupos que têm
ideologias contrárias à fé batismal e nestes inclui-se a maçonaria".
"A igreja Católica, como diz o CDC, não admite que um cristão, que tem
em sua formação a fé católica, participe de grupos que vão contra essa
fé", disse o padre.

Ao ser indagado a destacar quais atividades os maçons estão proibidos
de participar, o padre destacou: "As indicações não são contra os
maçons, elas têm o sentido de orientar os seus fiéis, aqueles que de
fato são fiéis a Jesus Cristo, no segmento que ele deixou e na sua
igreja que ele mesmo fundou, conforme é lembrado no Evangelho. E as
orientações são para os seus fiéis, como está no artigo 1374 do CDC,
não participem de organizações que diferem da Igreja Católica", disse
o padre.

Como mesmo consta das declarações do Padre Joéds, que fala em nome da
Igreja Católica, não será permitido ao cidadão que pertença a
maçonaria, mesmo ele sendo católico batizado, crismado, que fez a
primeira comunhão, mesmo sendo fervoroso participante da vida da
igreja, a participar de quaisquer atividades oriundas da igreja, a não
ser que ele abdique, por completo, da sua participação na maçonaria,
já que, para o padre, não se admite que o cristão católico divida sua
fé com organizações ou grupos que estão contra a fé católica.

"Sou católico e maçom e nunca vou deixar de ser. Tenho minha fé
inabalável que nunca teve a mínima interferência da maçonaria no
sentido de que ela fosse diminuída ou maculada no mínimo que seja.
Sinto muito pela atitude radical e individualista da Igreja Católica
em Tupaciguara, já que o padre fala por ela e não pelos seus
pensamentos. Para mim, tenho a convicção de que estas ações radicais e
descabidas que estão sendo tomadas pelo pároco da cidade, não condizem
com o pensamento da grande maioria dos católicos de Tupaciguara, por
mais fervorosos que sejam. Nós, maçons, não temos como reverter e nem
lutar contra esse tipo de ação que está sendo praticada pela Igreja,
contra os maçons de Tupaciguara, já que isto não é novidade e vem de
muitos séculos atrás.

É do conhecimento de todos que isto vem desde a Inquisição quando se
perseguia, matava, mutilava e se fazia horrores com os seres humanos
que iam contra a imposição da Igreja Católica à época. Infelizmente,
hoje se vê na Igreja Católica a prática da pedofilia inaceitável, dos
estupros inconcebíveis e que no mundo maçônico é uma prática
inaceitável, sob pena de exclusão imediata do praticante. Pelo o que
foi dito pelo padre, o que está ameaçando a fé católica em Tupaciguara
é um grupo de pessoas que integra uma ordem que só é fechada para suas
ações e que sempre foi aberta e democrática para que seus integrantes
professem sua fé religiosa da maneira que melhor lhe convier",
desabafou um maçom que achou melhor não se identificar, mas que sentiu
na pele a decisão do padre Joéds.

--
:: Lista Sistemas: http://goo.gl/xnSog

"Contos de Fadas são a pura verdade: não porque nos contam que os
dragões existem, mas porque nos contam que eles podem ser vencidos.
(G. K. Chesterton)"

Nova V-Strom 650 vai decolar nas vendas?

A nova Suzuki V-Strom 650 está chegando no Brasil nesse mês de maio,
ainda não disponível em todas as concessionárias, as quais ainda estão
liquidando as vendas do modelo antigo, mas deverá estar até
junho/2013.

A moto foi lançada nos EUA e na Europa em 2011. Regiões onde não é
mais novidade e já foi testada e pauta de matérias de revistas e sites
especializados.

A Suzuki V-Strom construiu uma sólida reputação no segmento de motos
para o on-off road, com pretensão de ser melhor no on do que no off.
Milhares de motociclistas já empreenderam longas viagens utilizando o
modelo V-Strom (inclusive eu!), ao menos o antigo, já que a nova está
há apenas dois anos no mercado internacional e, como escrevi acima,
chegando agora no Brasil.

De forma resumida é o seguinte: a nova V-Strom é melhor que a antiga,
mas relativo as suas atuais concorrentes, perde no quesito; desempenho
no off-road e em outro que pesa bastante ao menos no Brasil, o status
da marca, nesse último, a Suzuki perde forte para a BMW e Triumph.
Pelo preço que será vendida, só o tempo dirá se ela vai ou não decolar
as vendas no Brasil.

A nova V-Strom 650 tem linhas do modelo Gladius, mas, infelizmente não
o quadro ultracompacto que teria melhorado a moto para o off-road.
Ainda assim, o quadro da V-Strom é agora 3 kg mais leve do que o
antigo, a moto ainda conta com um tanque de combustível mais
ergonômico e assento mais confortável. Mas, a capacidade de
armazenagem de combustível foi reduzida, na antiga era de 22 litros e
na nova são de 20 litros.

O painel de instrumentos redesenhado (derivado do Europeu da GSR750),
guidão com controles integrados e a nova frente dá a nova V-Strom um
ar mais moderno.

Semelhante a Gladius, a nova V-Strom 650 utiliza a mais recente
evolução do 90 º V-twin da SV 650. Este motor remonta ao ano de 2002,
recebe novas molas de válvulas, bem como mapas de injeção específicos
para aumentar a flexibilidade em rotações médias, resposta do
acelerador através de uma gama mais ampla, eficiência de combustão e
consumo de combustível. A Suzuki dual Throttle Valve (SDTV) foi
ligeiramente revista, juntamente com o sistema de escape. O último
agora incorpora um catalisador para atender às novas normas de
emissões de gases que ocorre em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Além disso, a nova Suzuki V-Strom 650 ganha uma nova tecnologia
patenteada chamada acelerador de corpo de Controle Integrado de Marcha
Lenta (TI-ISC). A transmissão de 6 velocidades oferece trocas mais
precisas e é um verdadeiro deleite para rodar.

A posição de pilotagem está diferente também, deixando os braços não
muito estendidos e as pernas em um ângulo confortável. Mas, conforme o
modelo anterior, sua posição de pilotagem é mais confortável para o on
do que o off-road. A instrumentação é extremamente amigável, você pode
alternar entre as várias leituras de LCD usando o interruptor montado
no guidão.

A proteção contra o vento do parabrisa com regulagem para 3 posições,
é um dos melhores dos modelos concorrentes, ao menos com o pabrasisa
que vem de fabrica. A moto, ao menos sem as malas laterais (na Europa
e EUA) esses acessórios vem de fabrica em alguns modelos, é
confortável para rodar em qualquer pavimento e condição climática
(chuva por exemlo), deixando a moto sempre confortável, sem afetar a
postura e estabilidade da moto, ao menos nos modelos equipados com
ABS.

Quem já pilotou a antiga V-Strom, na nova, sentirá o maior conforto do
assento e as nítidas vantagens de se usar freios ABS, ao menos na
pilotagem on-road.

A questão é que a nova V-Strom chegou tarde no Brasil e agora
enfrentará a forte concorrência com os modelos da BMW G 650 GS, F 800
GS e da inglesa Triumph, modelo Tiger 800, motos essas que custam
apenas um pouco mais que a nova V-Strom 650 (a GS 650 custa menos),
mas que levam os emblemas de marcas de motos que são sonhos de muitos
motociclistas, sem contar que no caso da GS 800 e Triumph 800, são
motos melhores no off-road e no geral.

Sem dúvida que a nova V-Strom 650 é uma moto e tanto, e conta com uma
rede de concessionárias no país de certa forma extensa, embora com
muitas reclamações por parte dos motociclistas, ao menos aqueles que
possuem motos da marca japonesa acima de 400cc. Para se viajar por
trajetos on-road com curtos trechos de off-road, é uma moto perfeita.

Nos EUA, a nova V-Strom 650 completa, com ABS, malas laterais e
traseira, protetor de motor, cárter, manoplas e outros acessórios, sai
por menos de 10 mil dólares. Se chorar, é capaz do motociclista ainda
ganhar um novo capacete, luvas, calça e jaqueta!

Mas, pelo preço que chegará no Brasil (aproximadamente R$ 35 mil para
o modelo apenas com ABS) e por ter demorado a ser lançada no país,
teremos que aguardar para saber se irá ser uma moto bem aceita e
comercializada, já que por pouco a mais, se adquire os modelos das
marcas alemã e inglesa.

Em todo caso, seja qual for a moto que você for rodar citada nessa
matéria, se a V-Strom antiga, a nova, ou os modelos da BMW e Triumph,
uma coisa é certa, com qualquer uma delas você terá ótimas emoções e
viagens!

Fonte: rockriders.com.br

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