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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Balanço - Estrada Real

Bom, meu passaporte já tem um bocado de carimbos e as quilometragens que andei foram as seguintes:

BH-Sabará-Caeté-Cocais-Serra da Piedade-Caeté-Sabará-BH: 230 km

BH-Rio Acima-BH: 80 km

BH - Ouro Preto-Mariana-Ouro Preto- SESC: 190 km

SESC Ouro Preto-Mariana-(errei estrada)-Catas Altas-Santa Bárbara-Bicame-Catas Altas-Mariana-Ouro Preto-SESC: 190 km

SESC Ouro Preto-Saramenha-Lavras Novas-Itatiaia-Ouro Branco-Conselheiro Lafaiete-Congonhas-BH: 200 km

BH-Ipoema-Senhora do Carmo-Itambé do Mato Dentro- Senhora do Carmo-Itabira-BH: 280 km

Total até agora: 1170 km

E vamu qui vamu!!!

Itambé do Mato Dentro - Estrada Real

Cheguei em Itambé e a Pousada da entrada da Cidade estava sem ninguém, fechada, então rumei para o Hotel Estrela.

Lá peguei o carimbo e aproveitei para almoçar uma comidinha muito gostosa que me fez muito bem. Conversei bastante com o Dênis e fiquei sabendo que Morro do Pilar estava logo ali.

Eram 35 quilômetros, mas de terra (!) e se eu levei duas horas e dois tombos prá fazer 12km, iria levar umas seis horas e uns seis tombos até lá.

Decidi desistir. Depois caio lá e não passa ninguém, ou machuco... Não vou fazer mais boneco doido sozinho... Credo!

Fui conhecer a Igrejinha e a capelinha do cemitério, e decidi voltar em direção à Itabira e depois para BH.

Senhora do Carmo - Estrada Real

De Senhora do Carmo que só passei, tirei só a foto da saída da Estrada duzInferno de Ipoema.

Rumei para Itambé do Mato Dentro para conhecer e pegar o carimbo.

À esquerda dessa entrada tem asfalto até Itabira, que vou usar para voltar.

Ipoema - Estrada Real


No outro fim de semana, eu estava sem fazer nada mesmo e resolvi pegar a moto e ir em Ipoema, para começar a montar o Caminho dos Diamantes.

Peguei o asfalto até Caeté e segui, a BR381 sempre me deixa nos nervos, detesto aqui... e fui até a entrada para Ipoema. Tem um totem grandão da Estrada Real, e a placa é em direção à Bom Jesus do Amparo. Não lembro, mas acho que não indica Ipoema.

Ipoema é distrito de Itabira, e hoje tem asfalto até lá.

A paisagem é bonita, e vai sepenteando até chegar em Ipoema, onde tem o Museu do Tropeiro, onde parei para pegar o carimbo e visitar a exposição.

Assinei o livro do museu e disse para a dona que as coisas que lá estavam não me eram desconhecidas, já que eu já tinha andado muito de cavalo nessa vida...

Na saída peguei uma estrada errada e entrei no parque Mata do Limoeiro e numa subida desgraçada lá, tinha uma poeira de argila fininha e uns 50 centímetros de poeira e resultado: perdi a tração na subida e chão!

A moto grudou no pó..

Fiquei ali panguando até aparecer uma camionete que me forneceu ajuda prá levantar a moto e voltar para trás - eu estava no caminho errado!

Voltei devagarzinho, cortando prego ;) e chegando em Ipoema, descobri que a estrada era outra.

Igualmente desgraçada... Teve uma descida de pó lá que eu levei uns 30 minutos para descer sem cair...

Mas eis que, depois de duas horas para fazer 12 quilometros, caí de novo... Olha a quantidade de poeira no lado direito da moto..

Esperei chegar alguém e como demorou, deu até pra tirar foto.

Faltava pouquissimo para chegar em Senhora do Carmo, onde tem asfalto...

Ô estradinha horrível - muito íngreme, muita poeira, tenso demais!!!

Congonhas - Estrada Real

Voltando tudo fui em Congonhas ver os Profetas do Aleijadinho e pegar o último carimbo desse dia.

Entrei na cidade e procurei logo o Santuário de Bom Jesus do Matosinhos - a basílica, e fui tocando até lá.

O erro é que peguei uma rua de pedra muito tosca, do século 17, e saí atrás do santuário...

E quando dei a volta na igrejinha me deparei com o Armagedon!!!

Tinha ocorrido uma competição de bicicletas, e a cidade estava lotada de carros e bicicletas e separadores de rua, uma zona só.

Parei para ver os profetas mais uma vez - não canso de admirá-los e vejo que muitos estão em posições tipicamente maçônicas, mas não vou falar quais... hehehe

Vi as capelas dos passos, bebi uma água (quente) e fui carimbar o passaporte.

Eu estava guardando um quadradinho na primeira folha para Glaura, mas a mulher pufff, carimbou nele... Ah, que raiva...

Mas tá legal! Agora é chegar em casa prá tirar essa roupa ardida e ver se a dona ressaca finalmente me deixa.

Conselheiro Lafaiete - Estrada Real

Na BR040, eu pensei: pôxa, já estou tão perto, vou lá pegar o carimbo de Lafaiete...

O que eu não contava era que o calor só aumentava e a Ressaca ficava cada vez mais pesada... hahaha

Fui para Conselheiro Lafaiete, e logo na pontezinha na entrada da cidade eu vi a indicação do Hotel, mas como que decodifica essa placa inteira com trânsito atrás de você???

Tem de dar a volta na pracinha, entrar à esquerda, passar num bequinho do correio e passar por baixo da ponte. O hotel é esse mesmo da placa, só que está debaixo...

Aqui em Lafaiete tem o lugar onde expuseram uma das pernas do Tiradentes, entre outras coisas. Como já conheço, hoje não visitei nada.

Peguei o carimbo e fui embora. Queria chegar em casa prá comer algo...

Ps: como já deu para ver, a foto é do Google Street View.

Ouro Branco - Estrada Real

As cidades maiores ficam meio sem graça na Estrada Real. Ouro Branco cresceu após a Açominas vir para cá em meados dos anos 80.

A serra que fica à direita de quem chega na cidade é bem bonita, mas passei um pouco de aperto para chegar.

Na estrada tinha uns moleques com umas motos menores e os garupeiros ficavam olhando para trás muitas vezes.

Pensei que se desse merda, eu tava ali sozinho...

Peguei meu carimbo no Hotel Serra Palace na saída da cidade, já que eu já tinha ficado lá, e procurei a estradinha que liga à Conselheiro Lafaiete.

A saída eu achei... Mas a estrada... Acabou me levando para a estrada que sai de Ouro Branco em direção à BR040...

A foto é da entrada da Minas da Gerdau/Açominas...

O calor estava de matar...

Itatiaia - Ouro Branco - Estrada Real

Pilotando eu e Ressaca entre as Serras lindas, cheguei em Itatiaia, no municipio de Ouro Branco.

Lá praticamente não tem muita coisa, mas tem um restaurante muito legal onde tem o carimbo, no final dessa rua. É o Villa Itatiaia.

Lá tem uns artesanatos bacanas, cervejas e claro, almoço.

Peguei meu carimbo rapidamente, já que a moça não estava prá papo e fui embora.

Outro dia volto lá para almoçar...

Lavras Novas - Estrada Real

Ressaca à postos, moto montada, fui embora do SESC, mais uma vez em direção à Mariana...

Dali entrei para Lavras Novas, em direção à Ouro Branco, para sair lá na outra BR.

Confesso que caregar a ressaca no Sol que estava fazendo, foi dureza!

Abasteci no bairro Saramenha, na saída de Ouro Preto, na estrada que vai para Mariana, e toca prá Mariana.

O Leleco do Bodes estava me acompanhando, porque ele iria para Conselheiro Lafaiete. O Zé Pedro foi até o posto de gasolina e nos despedimos.

O asfalto vai tranquilo até Lavras Novas - logo no trevo à esquerda tem uma formação de montanhas muito bonita e tem uns trechinhos de terra até chegar lá.

Alguns são moleza, mas a maior parte e pauleira pura.. E para a Transalp carregada, eu tava cortando prego com o tuim... :) 

Cagaço puro!

Cheguei lá e ainda na entrada peguei meu carimbo no aluguel de quadriciclo com uma loira de olhos azuis linda!

Lá fiquei sabendo que para pilotar quadriciclo precisava de carteira "B" e não "A". Coisas estranhas de Brasil!

Fum em direção à Igrejinha e passei a maior raiva - tava lotado, uma muvuca, maior sem graça.

Tava tão cheio que nem cheguei na Igrejinha. Se Lavras Novas está assim muvucado, não volto mais!!!

Voltei e casquei fora!

ps: foto do Google Street View

Madrugada de Sábado

Toda vez que tem festa do Bodes do Asfalto, só sobra eu, o Fubá e o Robinho... hahahaha

Mais de 3 da manhã, e amanhã tem de ir embora!!!

Mas a noite foi ótima, muitos irmãos do motoclube, papo rolou solto, música da melhor qualidade, valeu demais!!!

Catas Altas - Estrada Real

Cheguei em Catas Altas e fiquei impressionado como é bonita a vista da Igreja para as costas da Serra do Caraça.

Esses bandeirantes sabiam achar lugares bonitos!!!

Achei a casa do turismo aberta no domingo (!) e peguei o carimbo com a moça loira mais cheirosa de toda a minha caminhada...

Até pensei de pedir ela em casamento, mas ela tinha aliança... :(

Resolvi almoçar em Catas Altas para ver se a ressaca dava uma trégua e surpresa - a cidade é minúscula, mas opção de comer não faltam, mesmo porque aqui é parada de jipeiros...

Almocei na pizzaria no quilo do lado da Igreja, tomei uma coca-cola generosa e respirei fundo para voltar.

Esperava chegar no SESC em tempo de dar uma deitada depois de um banho e encarar os trabalhos da noite de sábado, com o rock and roll rolando!

ps: foto do Google Street View

Bicame - Estrada Real

Voltando para Catas Altas, lembrei-me do Bicame de Pedra, um aqueduto que levava a água da Serra para Brumado para as fazendas daqui de perto e fui lá conferir.

Foram uns 7-8 km de terra leve, e cheguei no bicame. No caminho vi vários marcos da estrada real sinalizando os cruzamentos e vi alguns marcos menores do CREN (Circuito Religioso da Estrada Real).

Só sobraram 100 metros do Bicame, mas a obra é interessante.

Impressionante que não tem argamassa e mais impressionante ainda é o arco, feito somente com pedras encaixadas, feito em 1792 ao custo de uma arroba de ouro.

Me lembrou do Sublime Arco Real!

Resolvi voltar a estrada de terra, já que eu não sabia se ela continuaria até Catas Altas e poderia ficar em um beco sem saída.

ps: Foto do Google Street View

Santa Bárbara - Estrada Real

Pois bem, sábado amanhaceu, dia 20 de agosto, e a ressaca tava média.

Resolvi então ir conhecer Santa Bárbara, que deixei para trás daquela outra vez.

Peguei a moto, saí do SESC depois do café e fui em direção à Mariana. Lá continuei reto, sem entrar na cidade e andei bem.

Andei tanto que distraí e passei pelo trevo das mineradoras e estava indo era para Ponte Nova... hehe

Voltei e peguei o trecho para Catas Altas e Santa Bárbara - liiiinda vista.

Vai beirando a Serra do Caraça pela esquerda - nunca tinha passado aqui.

São formações maravilhosas, e a serra é muito imponente. As mineradoras estão à todo tempo na esquerda, nas faldas das montanhas, mas pelo que sei, elas estão protegidas...

Passei ao largo de Bento Rodrigues, nem chegeui a ver, já que a estrada asfaltada passa bem longe de lá, e passei em cima da barragem de Germano - gigante!

Cheguei em Santa Bárbara - muito simpática, e peguei o carimbo no hotel Athens - aí a ressaca já estava cobrando seu preço.

Subi logo na moto e voltei para Catas Altas.

ps: não levei máquina, então as fotos são do Google Street View!

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Encontro do Bodes do Asfalto - Cerveja

Só prá ter idéia do desafio à enfrentar...

Tínhamos que derrubar essas latinhas todas

E olha que tem duas filas de Brahma atrás...

(Nota posterior: E o pior que acabamos...)


Mariana - Estrada Real

Muita gente escuta falar em Mariana, acha que ela afundou na lama...

Mas o desastre da barragem do Fundão foi em um lugarejo chamado Bento Rodrigues, que é muuito longe do Centro. E lá não é distrito!

Mariana é muito charmosa, já dormi aqui mais de uma vez - acesso rápido e fácil através da rodovia de ligação com Ouro Preto, caminho tranquilo com a vista de Ouro Preto à esquerda e à direita o pico do Itacolomi.

Itacolomi é "filho de pedra" - é claramente visível, até da Serra da Piedade a gente o vê: é uma pedra grande e uma ao lado que é pequena.

Imagina os bandeirantes avistando o pico de longe e sabendo que estava chegando em Ouro Preto e Mariana...

Mariana é mais antiga que Ouro Preto, mas muita gente não sabe.. Vale a visita - cidade charmosa e com várias casinhas do tempo antigo...

Carimbei na Casa do Turista e voltei pro SESC em tempo de chegar na festança do Bode do Asfalto!!!!

Ouro Preto - Estrada Real

Sempre gosto de chegar em Ouro Preto!

Aqui é praticamente o "hub" da Estrada Real: Era a capital da Capitania e de onde saíam as expedições levando o Ouro e os Diamantes que escoavam de Minas Gerais para Portugal, usando o Caminho Velho até Paraty no princípio e depois o Caminho Novo para o Rio de Janeiro, de onde saíam as Caravelas em direção à Lisboa em Portugal.

Essa mudança foi para evitar as pilhagens dos navios por piratas no caminho marítimo de Paraty para o porto do Rio de Janeiro.

Imagino sempre a conspiração dos Inconfidentes, caminhando pela praça que hoje se chama Tiradentes, em frente ao museu que era a cadeia, as ruas de pedra...

Ouro Preto é patrimônio da humanidade! Se não for, é patrimônio do meu coração!!!

Vou voltar aqui para ir no museu com meu filho... Hoje, peguei o carimbo na casa do SESI, e as moças perguntaram se eu já queria o Certificado do Caminho do Sabarabuçu...

Para receber o Certificado do Caminho do Sabarabuçu são necessários quatro carimbos. Eu tinha cinco: Cocais, Caeté, Serra da Piedade, Sabará e Rio Acima. Desse Caminho só falta o carimbo de Glaura que depois eu vou pegar...

Disse que não, que iria pegar ele depois. Não queria amassá-lo.

Encontrei o pessoal do Bodes do Asfalto que já estava no SESC, passeando por Ouro Preto, e disse que já já tava chegando...

Só um pulinho em Mariana antes...

Santo Antônio do Leite - Estrada Real


Meu motoclube, o Bodes do Asfalto, realizou um encontro de 18 a 20 de agosto no SESC de Ouro Preto, uma festança!

Então, aproveitei a sexta feira para ir para o SESC e antes dei uma passada de moto em Santo Antônio do Leite.

Lugar agradável, tem um pastelzinho na praça que fiquei com água na boca, já que todos falam nele, mas que não estava aberto, estrada tranquila e asfaltada.

Tem uma feirinha, sábado, de materiais de prata, que vou voltar lá outro sábado para ver.

Peguei o carimbo no Hotel Ville Real na praça da Igreja, bem bonito.

O primeiro carimbo do Caminho Velho que sai de Ouro Preto à Paraty.

De lá, fui para Ouro Preto.

O Caminho Velho vai ter de esperar... 

Rio Acima - Estrada Real

Bem, faltava um carimbo...

Estávamos um bagaço e resolvemos ir de carro apenas prá fechar o Caminho do Sabarabuçu...

O caminho é interessante, mas a cidade não tem graaandes atrativos - é a passagem em direção à Acuruí e depois em direção a Glaura.

Me deu muita vontade de seguir adiante até Acuruí - gosto daquele lugarejo...

Pegamos o carimbo na Pousada Real simpática, e fomos embora, já que tínhamos um compromisso do Dia dos Pais..

E olha o que espetou no pneu do carro! Um parafusinho, que felizmente não estragou o pneu.

Mais um causo da Estrada Real prá coleção...

Marco da Estrada Real - Bento Rodrigues

Recebi essa imagem incrível.

A Estrada Real passava pelo povoado de Bento Rodrigues - não é distrito de Mariana, gente, é localidade! Está entre Mariana e Catas Altas.

Só sobrou o marco de pé - parece até Hiroshima!

A imagem fala por si só - passei por lá e vi a barragem de Germano ainda de pé: um mundão de lama, muuuuito maior que a Fundão, que rompeu!

Nosso estado depende da mineração, mas que o impacto é grande, isso é inegável!

Não sei a fonte - se souber, cito-a com prazer.

Malas de Dinheiro

Geralmente não falo de nada político nesse blog, mas essas malas de dinheiro, com 51.030.866,00 reais, não dá prá não falar nada!!!

Mesmo que fosse algo inocente, ninguém guarda 51 milhões em um apartamento vazio!

Esse país realmente perdeu a noção do senso, perdeu a noção da realidade!!!

Devo ter de trabalhar não décadas, mas séculos para poder juntar uma dinheirama dessa!

Acho que está passando da hora de punir toda essa farra, de parar toda essa corrupção e bandalheira, ou o nosso País vai literalmente quebrar!!!


Lumblija

Outro dia fiz Lumblija!!!

É um pão da lembrança, feito com especiarias e com um gosto titpicamente da Croácia, de Blato, da ilha de Korčula - uma receita de mais de 200 anos.

Conta a estória que um soldado padeiro francês trabalhou na Croácia na época das guerras napoleônicas e quando foi-se embora, disse para sua amada, entregando-lhe um pão doce e cheiroso: "ne m'oubliez pas" - não me esqueça...

E é verdade. É um gosto que você pode comer e depois de mais de 20-30 anos, ao comer de novo vai fazer suas lembranças pipocarem dentro de sua cabeça. Aconteceu comigo... 

Sério! O cheiro e o gosto de Lumbija é uma marca para a vida toda!!!

(E quando os elfos e hobbits falam do pão LEMBAS em Senhor dos Anéis, o livro de Tolkien, tenho certeza que é de Lumbija que estão falando!)

As especiarias é que dão uma cor amarronzada e o cheiro característico do pão que não dá para esquecer.

Entre elas tem muita canela, cravos, noz moscada, baunilha, açúcar mascavo e às vezes anis...

Dobar Tek!






terça-feira, 5 de setembro de 2017

Marcos da Estrada Real





Os marcos da Estrada Real são mais de 2000. São muito interessantes de se ver e dão a dica de onde estamos e onde devemos ir.

Se um marco está em um cruzamento, e está posicionado na pista onde você está, siga reto, se ele estiver na margem do cruzamento, entre na bifurcação que ele indica.

É interessante que a cada dois quilômetros mais ou menos tem de ter um marco - isso vale prá saber se você ainda está na trilha ou se perdeu.

A ponta do marco NÃO INDICA para onde ir. O que vale é o posicionamento.

Na sua base tem uma plaquinha com os dados do local, quanto falta pra a cidade ou povoado mais próximos, coordenadas geográficas e onde estamos.

Foram feitos pela PREMO e eu acho uma obra fantástica ter mais de 2000 marcos espalhados pela Estrada Real checados a cada mês.

Sabará - Estrada Real

Último carimbo do Dia, pegamos em Sabará.

Dizem que Sabará tem uma igreja para cada dia do mês - realmente tem igreja lá, viu!

A cidade é famosa por seus festivais de jabuticadba, uma frutinha que dá no final do ano e usam para fazer licor, geléia, cachaça e tal.

Sabará é pertinho de Belo Horizonte, mas tem uma história muito grande, ligada ao Ouro e às minas. Aliás, Minas Gerais é o estado da Mineração, não é à tôa.

Ficou faltando apenas um carimbo, e já conseguiríamos o Certificado do Sabarabuçu. Foi relativamente fácil, mas demandou um esforço bem grande para fazer tudo em um dia só e de moto.

No final, paramos para beber água no Chafariz do Caquende, que é de 1757, e fomos para casa tomar banho, desmontar e dormir.

Amanhã se conseguirmos, pegaremos o carimbo de Rio Acima ou de Glaura!
 

Caeté - Estrada Real

Caeté é a única do Caminho que tem dois carimbos válidos: um da cidade e outro da Serra da Piedade (que é especial).

Carimbamos em Caeté no Hotel Cassino e depois subimos a serra pra ver o Santuário da Serra da Piedade.

A única coisa que pegou é que o Santuário tava cheio demais pois estava tendo uma romaria gigante e um lugar que é tão lindo e calmo tava lotado até a tampa.

Mas valeu como sempre, mesmo cheio, a vista e os carimbos... Uma pena é que não deu para almoçar lá em cima. Tinha gente demais!!!!


Barão de Cocais - Estrada Real


Muito bonita a região, rota da Estrada Real - apesar de não ter carimbo, é passagem para Caeté, do Caminho Sabarabuçu.

Chegamos aqui pela estrada de terra, mas vamos voltar pelo asfalto. Dava prá ver as montanhas e imaginar os bandeirantes usando-as para se orientar. A volta ao passado é o máximo!

A estrada de terra é de média dificuldade, bem batida e com pouca poeira. Mas são 35 km bem suados... vindo de Caeté, em direção à Barão de Cocais, no entroncamento onde fala Barão de Cocais à esquerda via hospital e à direita via Gongo Soco, à esquerda é mais perto, mas à direita você poderá ver as ruínas de Gongo Soco e dois povoadozinhos, enquanto você volta à esquerda em direção à trilha que você já estava...

Eu sei porquê já fiz as duas e a da direita é beeem mais longe!

O que não vimos é que pertinho daqui estava Santa Bárbara, que tinha carimbo e deixamos passar... Ficou prá próxima...

Foi uma pausa para beber água e continuar caçando carimbos... O próximo é de Caeté!


Busca do Passaporte - Cocais - Primeiro Carimbo

Pois saímos de casa, eu e meu filho, e fomos buscar os passaportes em Cocais. Podia ser retirado em lá, ou em Ouro Preto, Tirandentes, Glaura ou Diamantina.

Você preenche o formulário no site do Instituto Estrada Real e leva o número recebido no email impresso ou digital e um quilo de alimento e troca pelo passaporte. Tem de fazer um passaporte para cada pessoa.

No site também tem informações sobre cada Caminho e também planilhas de cada trecho, além de informações sobre altimetria e dificuldades.

Optamos por Cocais, já que na volta poderíamos passar por Caeté e Sabará e ganhar mais alguns carimbos...

Saímos de BH, passamos pela Estrada Real que liga Sabará à Caeté, passando por trás da Serra da Piedade, e chegamos em Caeté - depois pegamos uma estrada de terra até Barão de Cocais - isso foi uma aventura!!! De Barão, fomos até Cocais e pegamos os passaportes.

Dali voltaríamos passando pelos mesmos lugares para carimbar os passaportes na volta.

Cocais é uma cidadezinha muito pequenininha e muito simpática - e tem uma estrutura turística muito legal por conta da Estrada Real.

No site do Instituto Estrada Real também  tem um arquivo que você baixa que tem os lugares dos carimbos.

Cada carimbo tem um pictograma da cidade onde está e só vale um carimbo por cidade, apesar de ter mais de um em cada lugar.

Optamos pela Pousada Vila Cocais para pegar o passaporte e iniciamos nossa aventura!!!!

Estrada Real - Passaporte

Sou um grande fã da Estrada Real - acho que a idéia foi muito legal de incrementar o turismo em Minas Gerais através da Estrada Real e acho os marcos da estrada real uma coisa muito legal. Toda vez que vejo um marco lembro -me dos bandeirantes passando por ali com mulas carregadas de Ouro, em direção à Paraty e de diamante, vindas de Diamantina e Serro.

A estrada real foi uma tentaiva da Coroa Portuguesa de disciplinar o escoamento de ouro em uma via que fosse melhor definida, protegida e é claro, fiscalizada.

No texto do próprio site www.institutoestradareal.com.br, tem-se que:


A Estrada Real é a maior roto turística do país. São mais de 1630 quilômetros de extensão passando por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje, ela resgata as tradições do percurso valorizando a identidade e as belezas da região.

A sua história surge em meados de século 17, quando a Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro. As trilhas que foram delegadas pela realeza ganharam o nome de Estrada Real.


O Estrada Real tem quatro caminhos bem definidos - o Caminho Velho, que ia de Ouro Preto até Paraty, o Caminho Novo, que ia de Ouro Preto até o Rio de Janeiro, o Caminho de Sabarabuçu, que contorna Belo Horizonte, saindo de Ouro Preto e indo até o início do Caminho dos Diamantes, a última parte a ser incorporada à Estrada Real, até Diamantina.

Com o passaporte da Estrada Real, você completa cada um dos Caminhos e recebe um Certificado. Se completar todos os quatro, você ganha um Certificado Geral.

Com essa idéia na cabeça, resolvi embarcar na onda do passaporte, e percorrer os caminhos, de moto.

Acessei o site e pedi nossos passaportes, e fomos buscá-los, eu e meu filho, em Cocais, trocando-os por dois quilos de alimento. Eu levei dois quilos de arroz.

Estava iniciando uma grande epopeia !



A Estrada Real é a maior rota turística do país. São mais de 1.630 quilômetros de extensão, passando por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje, ela resgata as tradições do percurso valorizando a identidade e as belezas da região.
A sua história surge em meados do século 17, quando a Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro. As trilhas que foram delegadas pela realeza ganharam o nome de Estrada Real.

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