Jaqueira tem muito pouca chuva, mas quando chove é de arretar!
Quando vieram lotear Jaqueira, resolveram esticar umas curvas que o rio fazia prá mode de botar umas casas, e arredaram uma curva do rio, mais pro Sul, bem perto de onde é a ponte que entra na cidade.
Acharam maravilhoso, agora o rio tava reto, podia construir na margem e inda mais teve cabra que achou que o rio tinha ficado até mais bonito.
Era o rio Pirangy, que vai lá na frente se juntar ao rio Una, indo em direção ao mar.
Esse rio é a benção da região, apesar de levar algumas descargas da usina e mesmo de esgotos – mas mesmo assim, inda é água, é vida.
Mas a natureza não gosta que bole com ela não.
E o rio ficou freado de ter que andar na linha feito trem, tirando suas curvas.
Passou a andar mais rápido, ficou mais raso, e de raiva, começou a desbarrancar as margens, se alargando e raseando ainda mais.
E São Pedro resolveu lavar o céu – diziam os curaus.
E tome chuva, tome raio, e o rio, prá dar sua contribuição, resolveu se "alevantar" do leito e voltar pro leito original, só prá lembrar os tempos antigos.
E inundou a parte baixa da cidade.
E o pessoal de Jaqueira, povo sofrido, mais uma vez sentiu o flagelo das águas lapando no lombo.
Mas se viraram, como sempre se viram em enchente.
Tem gente que infelizmente perde tudo o que tinha (que era quase nada...).
Tem gente que assiste a criação descendo a enchente, isso quando num é os próprios parentes.
E depois da enchente, desce todo mundo na lamera prá mode de ver a altura que a água estagnou na pinturas das casas, medindo com a palma da mão.
E num foi que numa medição dessas, que viram um jacaré de quase duas braças numa poça d'água?
E o povo ficou estarrecido: um jacaré, ali, em Jaqueira, em pleno interior de Pernambuco?
E toda a cidade correu prá mode de ver o bicho.
Mas o bicho foi ficando aperreado com tanta gente olhando prá ele que acabou querendo morder o povo.
E o povo, já brabo porque a água tinha levado suas coisas gritava:
A enchente levou tudo, mas o jacaré num leva nada não!!!
E mataram o bico à pauladas e depois comeram a carne.
E é?
Quando vieram lotear Jaqueira, resolveram esticar umas curvas que o rio fazia prá mode de botar umas casas, e arredaram uma curva do rio, mais pro Sul, bem perto de onde é a ponte que entra na cidade.
Acharam maravilhoso, agora o rio tava reto, podia construir na margem e inda mais teve cabra que achou que o rio tinha ficado até mais bonito.
Era o rio Pirangy, que vai lá na frente se juntar ao rio Una, indo em direção ao mar.
Esse rio é a benção da região, apesar de levar algumas descargas da usina e mesmo de esgotos – mas mesmo assim, inda é água, é vida.
Mas a natureza não gosta que bole com ela não.
E o rio ficou freado de ter que andar na linha feito trem, tirando suas curvas.
Passou a andar mais rápido, ficou mais raso, e de raiva, começou a desbarrancar as margens, se alargando e raseando ainda mais.
E São Pedro resolveu lavar o céu – diziam os curaus.
E tome chuva, tome raio, e o rio, prá dar sua contribuição, resolveu se "alevantar" do leito e voltar pro leito original, só prá lembrar os tempos antigos.
E inundou a parte baixa da cidade.
E o pessoal de Jaqueira, povo sofrido, mais uma vez sentiu o flagelo das águas lapando no lombo.
Mas se viraram, como sempre se viram em enchente.
Tem gente que infelizmente perde tudo o que tinha (que era quase nada...).
Tem gente que assiste a criação descendo a enchente, isso quando num é os próprios parentes.
E depois da enchente, desce todo mundo na lamera prá mode de ver a altura que a água estagnou na pinturas das casas, medindo com a palma da mão.
E num foi que numa medição dessas, que viram um jacaré de quase duas braças numa poça d'água?
E o povo ficou estarrecido: um jacaré, ali, em Jaqueira, em pleno interior de Pernambuco?
E toda a cidade correu prá mode de ver o bicho.
Mas o bicho foi ficando aperreado com tanta gente olhando prá ele que acabou querendo morder o povo.
E o povo, já brabo porque a água tinha levado suas coisas gritava:
A enchente levou tudo, mas o jacaré num leva nada não!!!
E mataram o bico à pauladas e depois comeram a carne.
E é?
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