Em Jaqueira passa o rio Pirangy.
É um curso de água pequeno, mas por causa do calor da região, leva o nome de rio.
E aconteceu um causo engraçado numa noite de São João.
O pessoal tava lá na quadrilha, dançando, bebendo e comendo, todos se divertindo.
E a festa ia entrando noite adentro, com as sanfonas e as zabumbas tocando e balançando o pessoal.
E toca música, e bebe, e toca e bebe.
E já tava tarde...
E tinha um matuto que precisava vortá prá casa, mas tava com preguiça de arrodear todo o arruado prá mode de atravessar a ponte.
E o bebo arresolveu então que ia era cruzar o rio, prá sair na outra margem, já que o leito do rio tem muita areia, não tinha como ele estibungar, nem afogar.
E lá se foi o curau descendo pro rio, trocando perna e soluçando.
Mais bêbado impossível – via tudo trocado, tudo rodando.
Desceu até as margens do rio e enfiou-se pela areia adentro.
Num teve de arengar com a correnteza não, o rio tava manso.
Pensou ele que fácil, fácil, ia atravessar e sair do outro lado.
Mas troncho do jeito que tava, tropicou numa pedra e lá se foi com a cara prá baixo, no rio que devia estar com um palmo de água.
Mas ele tava com a cara na água, tava escuro, num tinha ninguém prá acudir, e o cabra acabou empacotando.
E como era São João, todo mundo tava preocupado em soltar bombinha, brincar de noite, e ninguém se importava com o rio.
Até que os meninos capetas de cidade acabaram encontrando o troncho do morto garrado numa plantas do rio.
Mas já tava fedendo.
E chamaram a polícia, e os home chegaram, todo mundo com lenço no nariz.
E a curtição dos meninos era ver eles tirando o home da água, e os meninos descrevem até hoje os detalhes da cor, do cheiro e da cara do sujeito.
Nada escapa nessa cidade dos olhares dos meninos...
E o bêbo virou história...
É um curso de água pequeno, mas por causa do calor da região, leva o nome de rio.
E aconteceu um causo engraçado numa noite de São João.
O pessoal tava lá na quadrilha, dançando, bebendo e comendo, todos se divertindo.
E a festa ia entrando noite adentro, com as sanfonas e as zabumbas tocando e balançando o pessoal.
E toca música, e bebe, e toca e bebe.
E já tava tarde...
E tinha um matuto que precisava vortá prá casa, mas tava com preguiça de arrodear todo o arruado prá mode de atravessar a ponte.
E o bebo arresolveu então que ia era cruzar o rio, prá sair na outra margem, já que o leito do rio tem muita areia, não tinha como ele estibungar, nem afogar.
E lá se foi o curau descendo pro rio, trocando perna e soluçando.
Mais bêbado impossível – via tudo trocado, tudo rodando.
Desceu até as margens do rio e enfiou-se pela areia adentro.
Num teve de arengar com a correnteza não, o rio tava manso.
Pensou ele que fácil, fácil, ia atravessar e sair do outro lado.
Mas troncho do jeito que tava, tropicou numa pedra e lá se foi com a cara prá baixo, no rio que devia estar com um palmo de água.
Mas ele tava com a cara na água, tava escuro, num tinha ninguém prá acudir, e o cabra acabou empacotando.
E como era São João, todo mundo tava preocupado em soltar bombinha, brincar de noite, e ninguém se importava com o rio.
Até que os meninos capetas de cidade acabaram encontrando o troncho do morto garrado numa plantas do rio.
Mas já tava fedendo.
E chamaram a polícia, e os home chegaram, todo mundo com lenço no nariz.
E a curtição dos meninos era ver eles tirando o home da água, e os meninos descrevem até hoje os detalhes da cor, do cheiro e da cara do sujeito.
Nada escapa nessa cidade dos olhares dos meninos...
E o bêbo virou história...
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