Tem uma outra Serra também, que é um paraíso: Deus colocou ela perto de Catende, que está a leste de Jaqueira, prá os humanos se deliciarem com suas "frutchas" – tem cada uma que só comendo prá acreditar...
Mas o espírito da mata da Serra da Prata não deixa que essas frutas saiam de lá – são frutas tão deliciosas, que só lá, e só lá, que a gente pode comê-las.
Mas num teve um homem que resolveu duvidar, que não acreditava em estória de malasombra, e foi lá tirar a limpo?
Chegou lá, se fartou com as maravilhas de frutas, se emocionou com a beleza da Serra, e resolveu tocar prá casa.
E desafiou o guardião da mata: encheu dois bornais de frutas, das mais variadas e lá se foi prá serra afora.
E o danado conhecia o caminho na palma da mão...
Mas tinha algo de estranho – seus cabelos das costas arrepiavam e seu oiti tava apertado – andava, andava, e num conseguia achar a trilha.
E finalmente ele conseguiu achar a trilha de volta, e foi correndo o mais que podia prá casa – de volta, doidinho prá mostrar as frutas da Serra da Prata prá seus conhecidos.
Chegou na pracinha da cidade já de noite, suando, e contou aos cabras o que tinha acontecido, com os olhos esbugalhados que nem lua.
E é claro, os cabras duvidaram.
E ele, prá provar, abriu os bornais onde estavam as frutas e para suas surpresa, num tinha fruta nenhuma, mesmo ele sentindo todo o tempo o peso delas.
De boca aberta, com todos seus conhecidos rindo dele, prometeu a Deus e à ele mesmo que nunca mais voltaria lá...
Mas o espírito da mata da Serra da Prata não deixa que essas frutas saiam de lá – são frutas tão deliciosas, que só lá, e só lá, que a gente pode comê-las.
Mas num teve um homem que resolveu duvidar, que não acreditava em estória de malasombra, e foi lá tirar a limpo?
Chegou lá, se fartou com as maravilhas de frutas, se emocionou com a beleza da Serra, e resolveu tocar prá casa.
E desafiou o guardião da mata: encheu dois bornais de frutas, das mais variadas e lá se foi prá serra afora.
E o danado conhecia o caminho na palma da mão...
Mas tinha algo de estranho – seus cabelos das costas arrepiavam e seu oiti tava apertado – andava, andava, e num conseguia achar a trilha.
E finalmente ele conseguiu achar a trilha de volta, e foi correndo o mais que podia prá casa – de volta, doidinho prá mostrar as frutas da Serra da Prata prá seus conhecidos.
Chegou na pracinha da cidade já de noite, suando, e contou aos cabras o que tinha acontecido, com os olhos esbugalhados que nem lua.
E é claro, os cabras duvidaram.
E ele, prá provar, abriu os bornais onde estavam as frutas e para suas surpresa, num tinha fruta nenhuma, mesmo ele sentindo todo o tempo o peso delas.
De boca aberta, com todos seus conhecidos rindo dele, prometeu a Deus e à ele mesmo que nunca mais voltaria lá...
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