E tinha um caigueiro que tava caminhando à noite com seus cabras cambiteiros pelas matas de Jaqueira.
Eram vinte cabras macho, que nada temiam.
E o caigueiro ia na frente puxando o povo, com seu chapeuzinho de couro, e seu jeguinho de estimação.
E pararam numa capoeira prá fazer pouso durante à noite.
Mas o caigueiro sabia que mais adiante tinha um rio e pediu que um dos seus cambiteiros fosse lá pegar água prá mode de abastecer o acampamento.
Depois que as bestas descansaram, o cambiteiro partiu, tendo como companhia só seu jumentinho e Deus.
E foi seguindo a picada.
Lá mais na frente tinha um pé de jaca que ele conhecia, e que ele sabia que logo depois passava o rio.
Cabra macho, só sob a luz das estrelas, tocou o jumento até que o bicho empacou umas três ou quatro braças de distância do pé de jaca.
E cutuca espora ali, e aqui e o jumento nada.
E o cabra começou a ficar aperreado com a besta, xingando o pobre animal de tudo quanto era nome que ele lembrava.
E o jegue só virava as orelhas prá trás e prá frente, e num arredava o pé.
Foi aí, no meio de um grito que o cabra parou.
Detrás do pé de jaca, de uma veizada só, saiu um bode preto que soltava fogo pelas ventas!
E cada bodejada do bicho soltava uma língua de fogo do tamanho de um braço de homem.
E o cabra se borrou todinho de medo e desmaiou.
O jegue, que de burro só tem o nome, disparou de volta pro acampamento.
Chegando lá arriado, todo troncho em cima do jumento, os outros cabras tiraram o cabra todo catinguento de cima do bicho.
E se perguntaram o que tinha acontecido, e o mais importante para eles: onde estava a água que o diacho tinha ido buscar?
Quando o desgraçado acordou, todo fedendo, tomou a maior mangação da vida dele.
E o chefe, o caigueiro, freado da vida, resolveu ir lá buscar a danada da água.
E num foi que ele nunca mais voltou?
Os cambiteiros tão esperando até hoje.
Eram vinte cabras macho, que nada temiam.
E o caigueiro ia na frente puxando o povo, com seu chapeuzinho de couro, e seu jeguinho de estimação.
E pararam numa capoeira prá fazer pouso durante à noite.
Mas o caigueiro sabia que mais adiante tinha um rio e pediu que um dos seus cambiteiros fosse lá pegar água prá mode de abastecer o acampamento.
Depois que as bestas descansaram, o cambiteiro partiu, tendo como companhia só seu jumentinho e Deus.
E foi seguindo a picada.
Lá mais na frente tinha um pé de jaca que ele conhecia, e que ele sabia que logo depois passava o rio.
Cabra macho, só sob a luz das estrelas, tocou o jumento até que o bicho empacou umas três ou quatro braças de distância do pé de jaca.
E cutuca espora ali, e aqui e o jumento nada.
E o cabra começou a ficar aperreado com a besta, xingando o pobre animal de tudo quanto era nome que ele lembrava.
E o jegue só virava as orelhas prá trás e prá frente, e num arredava o pé.
Foi aí, no meio de um grito que o cabra parou.
Detrás do pé de jaca, de uma veizada só, saiu um bode preto que soltava fogo pelas ventas!
E cada bodejada do bicho soltava uma língua de fogo do tamanho de um braço de homem.
E o cabra se borrou todinho de medo e desmaiou.
O jegue, que de burro só tem o nome, disparou de volta pro acampamento.
Chegando lá arriado, todo troncho em cima do jumento, os outros cabras tiraram o cabra todo catinguento de cima do bicho.
E se perguntaram o que tinha acontecido, e o mais importante para eles: onde estava a água que o diacho tinha ido buscar?
Quando o desgraçado acordou, todo fedendo, tomou a maior mangação da vida dele.
E o chefe, o caigueiro, freado da vida, resolveu ir lá buscar a danada da água.
E num foi que ele nunca mais voltou?
Os cambiteiros tão esperando até hoje.
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