Other stuff ->

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

E o alemão falou na COP30...

Muito repercutiu na mídia a fala do chanceler alemão Friedrich Merz que disse que os alemães ficariam felizes de ir embora da FLOP30.
Os alemães, com sua organização impecável, suas cidades limpas e educadas, deve ter se sentido em um caos em Belém.
O problema não é o fato da cidade estar com a infra estrutura deficiente: o problema é a cara de pau dos governantes a manterem assim.
O caminho do aereporto para a cidade não é dos mais bonitos, as palafitas não são uma visão agradável, e a vergonha dos preços super inflacionados das habitações risíveis foi uma lástima.
E as comidas também mostraram um oportunismo das pessoas que inflaram os preços buscando ludibriar os gringos.
E isso incomodou os estrangeiros: e parece que só os alemães tiveram coragem de dizer.
E não venham falar que são nazistas (fala lastimável de um político brasileiro) porque não são todos os alemães que são nazistas, isso é um passado que já foi, uma mancha que lutam para se esquecer.
São um povo ordeiro e muito correto.
Não podemos falar que todos os brasileiros são malandros, sambistas e jogadores de futebol. Da mesma maneira, a ligação com nazistas é um ataque de baixo calão.
Questionar a fala do chanceler, que em visita à nosso país o ofendeu não é o fato da questão, e sim, o porquê da fala.
Os europeus falam as coisas na lata, não escondem o que vêem, não usam meias palavras. Para eles se a realidade é aquela, falam dela de maneira clara.
O que urge é que os políticos parem de roubar e invistam em infraestrutura e levem o dinhero onde ele é necessário.

E não em subornos e propinas.

ps: e a COP30 flopou sim, porque os países que mais poluem para se manter por cima da carne seca da economia, não aceitaram assinar o acordo ambiental. Porque para eles significaria frear seus progressos...

O Flerte

Esquecemos como flertar?
Aquele olhar de banda, aquela risadinha com o canto da boca, não existe mais?
As mulheres reclamam que os homens não chegam. Os homens reclamam que as mulheres estão cheias de dedos.
E vão assim, sem se entenderem, grudados nas suas telinhas atrás de emoticons.
Mas o corpo anseia pelo contato, aquela esbarrada no braço, aquela risadinha conjunta, a química rolando, o flerte avançando.
E todos acabaram ficando com medo de serem acusados de assédio, de incômodo: existe uma diferença entre o assédio e o flerte, a gentileza de se mostrar gostando de alguém. 
Se tudo virar assédio, o que vai ser da raça humana?
Nossos corpos precisam de contato, de abraço, somos seres gregários que gostam de estar com outros seres que nos agradam.
E a pandemia ainda ajudou a deixar seres sem contato a se relacionarem com telinhas, diminuindo suas exposições à outras pessoas, a outros ambientes.
Já vi grupos de jovens juntos em mesas de bares ou de shoppings, todos com seus celulares em punho, absortos em seus mundos individuais.
Para que então estão ali?
Vamos resgatar o jogo do flerte, dos galanteios e das brincadeiras.

A vida é bela, a gente é que complica ela.

domingo, 16 de novembro de 2025

Solidão - O homem que não faz nada

Recebi, achei bonito e reposto. Não sei a fonte.
--------‐---------------------------

Solidão, um sentimento inconveniente que assola a humanidade!

O homem que "não faz nada"

Shoji Morimoto tinha mestrado em Física, morava em Tóquio e era, como ele mesmo dizia, um cara comum: quieto, sem grandes talentos.

Até que um dia, cansado de empregos que não o preenchiam, publicou um tweet que mudaria tudo:

"Alugo-me para não fazer nada.
Posso te acompanhar, te ouvir, estar ao seu lado.
Não cozinho, não limpo, não dou conselhos.
Só existo com você.
Preço: transporte e refeição."

Ele fez isso por brincadeira.

Mas, no dia seguinte, havia mais de 500 mensagens na sua caixa de entrada.

Uma mulher pediu que ele fosse com ela assinar os papéis do divórcio — ela não queria enfrentar aquilo sozinha.

Um jovem recém-saído do hospital pediu que ele o acompanhasse até em casa, em silêncio.

Uma senhora idosa o convidou para almoçar — só para não mastigar sozinha.

Um jornalista perguntou:

— E o que você faz exatamente?

Shoji respondeu:

— Nada. Eu só estou lá. Mas, às vezes, estar… é tudo.

Ele já foi contratado para assistir a um pôr do sol.
Para segurar um guarda-chuva.
Para ouvir alguém chorar por uma hora sem julgar.

Certa vez, uma jovem disse:

— Só quero que alguém me veja subir ao palco. Minha família não quis vir.

Shoji foi. Aplaudiu. E foi embora, sem pedir nada em troca.

Ele não dá conselhos. Não tenta transformar vidas.
Apenas se torna uma testemunha silenciosa das pequenas batalhas que ninguém vê.

Hoje, ele já atendeu mais de 4.000 clientes e escreveu livros sobre sua experiência.

Chamam-no de "o homem que não faz nada".
Mas, na verdade, Shoji faz o que muitos não sabem fazer: estar presente.

Quando perguntaram se ele se sentia solitário, respondeu:

"Não. Eu também precisava de companhia.
Mas sem máscaras. Sem expectativas.
Apenas dois seres humanos compartilhando o mesmo tempo,
sem tentar mudar um ao outro."

Às vezes, o que mais cura…
é o mais simples:

Alguém que não vem para te salvar.
Mas para se sentar ao seu lado enquanto você atravessa a tempestade.

sábado, 15 de novembro de 2025

Dia da Umbanda


Hoje é dia da Umbanda! Vida longa aos que trabalham pelo bem dos outros!

A Umbanda é uma religião inserida na religiosidade cultural brasileira
e se pode afirmar que ela foi criada em 15 de novembro de 1908 pelo Médium Zélio Fernandino de Moraes, sob a influência do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Anteriormente já se fazia o trabalho de guias (pretos velhos, caboclos, crianças, exus, etc) simples manifestações religiosas espontâneas cujos rituais envolviam incorporações e o louvor aos
orixás. Porém, foi através de Zélio que se organizou uma religião com
rituais e contornos bem definidos à qual deu-se o nome de Umbanda.

Nesta época, não havia liberdade religiosa e todas as religiões que
mostravam semelhanças com rituais afros eram perseguidas, os terreiros
destruídos e os praticantes presos.

Em 1945, José Álvares Pessoa, dirigente de uma das sete casas de
Umbanda fundadas inicialmente pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas,
obteve junto ao Congresso Nacional a legalização da prática da
Umbanda.

A partir dai, muitas tendas cujos rituais não seguiam o recomendado
pelo fundador passaram a se dizer umbandistas, de forma a fugir da
perseguição policial. Foi nesse momento que a religião começou a
perder seus contornos bem definidos e a misturar-se com outros tipos
de manifestações religiosas, de tal forma que hoje a Umbanda genuína é praticada em pouquíssimas casas.

A Umbanda é estruturada, moralmente, em 3 princípios: fraternidade,
caridade e respeito ao próximo.

Admite um deus gerador chamado (Zambi), que é o criador de tudo e
todos. Os "umbandistas" ou "filhos de fé" cultuam divindades
denominadas Orixás e reverenciam espíritos chamados Guias.

Os guias fornecem a orientação espiritual - os guias são espíritos de
uma determinada linha de trabalho que, por sua vez, está ligada
diretamente a um determidado Orixá, que representa um determinado
arquétipo, ou característica de Deus.

Os guias têm a sabedoria e a consciência da natureza humana, podendo aconselhar para que a humanidade possa evoluir e desenvolver-se para
melhor viver.

Os guias se manifestam através dos médiuns, e a incorporação - ato
pelo qual um médium, inconsciente, consciente ou semi-consciente,
permite que espíritos falem ou ajam através de seu corpo físico e
mental.

Os guias manifestam diversos arquétipos pelos quais se apresentam através da incorporação.

Cada arquétipo está ligado a uma determinada Linha Espiritual. Como
exemplos dos arquétipos podemos citar:

Pretos-velhos;
Caboclos;
Baianos;
Boiadeiros;
Crianças;
Exus e Pomba-giras, entre outros.

Os arquétipos são roupagens utilizadas pelos guias para se
apresentarem nos terreiros e não espíritos que, necessariamente,
tenham sido escravos, índios ou crianças, embora existam aqueles que realmente o foram.

Cada terreiro têm a sua forma de interpretar e ritualizar a Religião
de Umbanda. Diversos ritos são utilizados em templos ou terreiros
diferentes, alguns utilizando atabaques, outros não, alguns manifestam a Umbanda popular, de caráter mais de atendimentos, outrso preferem a
Umbanda Esotérica (a mais complicada e menos manifestada).

Quase sempre as giras iniciam-se com a defumação para a limpeza das energias deletérias mundanas através de ervas queimadas sobre um braseiro, e após a limpeza iniciam-se os pontos cantados de cada entidade e finalmente a incorporação.

As giras variam e podem ser evocadas para o atendimento da assistência, ou para desenvolvimento dos médiums, para limpeza do ambiente ou outras finalidades.

Nas giras de atendimento os guias, manifestando-se através dos
médiuns, atendem à audiência provendo conselhos ou passes destinados a limpeza do campo energético das pessoas (aura).

Nas giras desenvolvimento, os médiuns são desenvolvidos pelos chefes das casas, firmando seus guias para auxiliar os médiuns a incorporá-los sem auxílio de outros médiuns, através de treinamento e
de diversos rituais como amacis, boris, etc., que são rituais para fixação das vibrações dos guias aos médiuns.

É uma religião do bem e do amor. Nada de feitiçaria para prejudicar alguém. Só caridade e amor.

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Safári humano na Bósnia

Fiquei sabendo ontem de mais uma maldade humana. Estive na Bósnia em 2014,e ela ainda estava se recuperando da Guerra das Balcãs, ocorrida de 1990 a 1995. Na Bósnia a Guerra foi pior de 1992 a 1996, depois que a Bósnia, seguindo a Croácia, declarou a independência da antiga Yugoslávia, e o exército yugoslavo (na sua maioria sérvio, vindo da capital Belgrado), interveio, tentando manter as repúblicas unidas..

Toda guerra é triste, com desvios de caráter dos dois lados, mas o que tomei conhecimento, beira filme de ficção.

Organizavam-se Safáris Humanos, que davam a oportunidade de ricaços de pagarem ao Exército e Milícias Sérvios o direito de ser sniper (atirador de precisão) por um fim de semana nas colinas de Sarajevo, a capital da Bósnia.

A excursão começava na sexta feira e acabava no domingo. O preço variava conforme o lugar e os civis abatidos. E depois o cidadão voltava para sua vida normal.

Estive lá, a cidade é linda, cercada de colinas - daí os snipers operavam, atirando em civis(!) em uma Avenida principal, a Zmaja od Bosne (Dragão da Bósnia), que acabaram chamado de Avenida dos Snipers. 

Vi diversas placas avisando: "Pazi  Snajper" (Perigo, Sniper) nessa avenida que liga o Centro Histórico ao Aeroporto. E as pessoas precisavam circular nela para viver na cidade sitiada pelo exército sérvio.


A justiça italiana está investigando esses safáris, que supostamente partiam de Triste, na Itália, passavam por Belgrado e se dirigiam às colinas de Sarajevo. 

Uma vergonha para quem vendeu os "pacotes" e para quem comprou! Que queimem no inferno!

Triste ato diabólico dos humanos que assim o fizeram. Triste! Fiquei muito chateado com essa notícia, ainda mais porque estive lá e envolve etnias ligadas à minha.

Eu chorei. Chorei de verdade.

"Não havia motivação política ou religiosa. Eles eram pessoas ricas que foram até lá por diversão e satisfação pessoal. Estamos nos referindo a pessoas que amam armas com habilidade em atirar a distância ou em safáris na África."
Ezio Gavazzeni, autor da denúncia, em entrevista ao jornal britânico The Guardian






quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Complexo de Édipo

O Complexo de Édipo é o conceito central da psicanálise que descreve a organização dos desejos e das identificações infantis em relação aos pais. Embora Freud o tenha formulado, Lacan o reinterpretou radicalmente, passando de um drama psicológico-afetivo para uma estrutura linguística-simbólica.

Aqui está um esclarecimento do Complexo de Édipo segundo Freud e Lacan:

Freud via o Édipo como um drama psicossexual que ocorre na fase fálica (entre 3 e 5 anos) e é o núcleo de todas as neuroses. Eleborou que o desejo da criança pelo genitor do sexo oposto (objeto de amor) motiva a rivalidade com o genitor do mesmo sexo (rival). É baseado no mito de Édipo Rei, que mata o pai e casa-se com a mãe. 

No caso do menino, ele tem o desejo pela mãe e o pai é visto como rival. O medo de ser punido pelo pai com a castração (perda do pênis) o leva a reprimir o desejo pela mãe e a se identificar com o pai., formando o SuperEgo, base da censura e do comportamento social (instância moral). Na menina esse complexo é considerado mais complexo. 

A menina transfere o objeto de amor da mãe para o pai ao notar a ausência do pênis (o complexo de castração). O desejo de ter um bebê do pai (como substituto do pênis) a leva a aceitar a feminilidade.

Para Freud, o Complexo de Édipo tem o caráter fundamentalmente biológico (diferença anatômica dos sexos) e afetivo (amor/ódio direcionado a pessoas reais).

Já segundo Jacques Lacan, psicanalista francês, o Complexo de Édipo tem nuances de simbolismo da linguagem e papéis culturais e não é essencialmente biológico/aeftivo.

Lacan "retornou a Freud" submetendo o Édipo a uma leitura estrutural e linguística. 

Para ele, o Complexo não é primariamente sobre pais e mães reais, mas sobre a estrutura simbólica da linguagem e a Lei, subtituindo o medo da castração freudiana (perda do órgão) pelo conceito de Nome-do-Pai e a Função Paterna.

O conceito de Nome-do-Pai, não é sobre o pai biológico, mas sobre a função simbólica que introduz a Lei (a proibição do incesto) na psique da criança. 

É a metáfora paterna que substitui o desejo da mãe pelo falo (o falo aqui é o significante do desejo materno). A lei introjetada spbre o Nome-do-Pai interdita a relação dual e fusional entre Mãe e Criança, impondo o mundo da cultura, da linguagem (o Simbolismo) e das relações sociais.

Nesse mecanismo da construção do Nome-do-Pai, Lacan define 3 tempos do Complexo de Édipo, momentos lógicos que são essenciais para a constituição do sujeito:

No 1º Tempo, a criança é o Falo (imaginário) da Mãe. Ela deseja ser tudo o que satisfaz o desejo da Mãe (a Mãe também deseja o Falo).

A criança se identifica com o objeto do desejo materno e permanece alienada no Imaginário (a dualidade Mãe-Criança). 

Note aqui o Falo não como o órgão físico, mas como estruturante do poder do pai em satisfazer o desejo materno. 

No 2º Tempo, aparece a intervenção do Pai Imaginário: o Pai aparece como aquele que possui o Falo e é capaz de privar a Mãe de seu objeto (a criança). 

Então a criança descobre que a Mãe deseja algo fora dela (o Falo, encarnado no Pai). Isso faz com que ela, a criança, começa a se afastar da Mãe para buscar o objeto desejado. 

Isso leva ao 3º Tempo, onde a Intervenção do Nome-do-Pai (simbólico) aparece, como o Pai que impõe a Lei (a castração simbólica), proibindo a Mãe de ter o Falo e a criança de ser o Falo.

A criança aceita a Lei da Castração e se inscreve no Simbólico (a ordem da linguagem e da cultura), o que define sua posição de gênero e orienta seu desejo.

Comparando Freud e Lacan, Freud vê a natureza do Complexo de Édipo como sendo psicológica, libidinal e baseada na anatomia (Pênis). Já Lacan vê como linguística e simbólica (Falo). 

O agente do Complexo para Freud é o Pai biológico real e o medo dele castrar a criança para evitar que ela satisfaça a mãe, e Lacan vê a criação do Nome-do-Pai como a proibição de satisfazer o desejo da mãe pela criança (função simbólica que estrutura o inconsciente como linguagem).

O resultado é a formação da personalidade (a definição das regras que serão incorporadas ao SuperEgo) e a escolha do objeto de desejo posterior, para Freud.

Lacan acha que o resultado é a constituição do sujeito na linguagem e no social, definindo a posição subjetiva perante o desejo e a Lei.

Em suma, Lacan desbiologiza o Édipo, transformando-o de um evento familiar em uma estrutura universal que inscreve o ser humano na ordem da linguagem e da cultura.

Uma observação para os pais jovens é que a criança maquina a todo tempo evitar que o mãe tenha contato com o pai, seja se intrometendo no meio dos dois em um abraço ou dormindo entre os dois, seja sabotando relações do pai e da mãe. 

Vi isso acontecer bastante com crianças pequenas e cabe aos pais definirem limites bem claros para que a criança constitua o seu SuperEgo, de acordo com Freud, ou que entenda as proibições sociais e seu papel na cultura, de acordo com Lacan. 

Se deixar solto, elas tomam conta, comportamente esse que refletirá na vida adulta com diversos problemas e recalques difíceis de se resolver.

terça-feira, 11 de novembro de 2025

Rebel "Moça com brinco de pérola" de Vermeer (releitura)



Achei ela bem sexy com esses piercings... Eu que a idealizei...

O Id, o Ego e o SuperEgo

A segunda tópica de Freud foi uma evolução do pensamento sobre as instâncias da mente humana, ou da personalidade. Freud evoluiu a ideia da parte Consciente e da parte Inconsciente, refinando a análise, decompondo a mente humana em 3 partes: o Id (ou ISSO), o Ego (ou EU) e o Superego.

O Id (Princípio do Prazer) é a fonte da energia psíquica (libido) e dos instintos (pulsões), e busca a satisfação imediata de todas as necessidades e desejos, sem se importar com a realidade ou moralidade.

Seria o reservatório de desejos e a parte mais primitiva, totalmente inconsciente.

Já o Ego (Princípio da Realidade) atua como mediador entre as exigências do Id, as restrições do Superego e a realidade externa e tem a função de adiar a satisfação do Id para momentos apropriados e seguros, sendo a parte racional e executiva da personalidade.

Finalmente, o Superego (Princípio Moral), representa o lado moral e ideal da personalidade, incorporando valores, regras, proibições e a consciência moral, aprendidos principalmente com os pais e a sociedade. é o "juiz" interno, que busca a perfeição e impõe culpa.

O princípio do funcionamento se baseia no fato das pulsões e desejos quererem escapar das profundezas do Id, o tempo todo agindo sem a realidade, a moralidade ou as convenções sociais, mas para aparecerem no Ego e se mostrarem na realidade, precisam vencer as restrições e barreiras que o SuperEgo impõe, baseado nas regras impostas pela criação pelos pais e pela sociedade. 

O Ego tenta a todo tempo adiar a aparição das pulsões no mundo real, às vezes recorrendo a racionalizações e censuras do SuperEgo.

Em suma, a vida psíquica, na visão de Freud, é uma batalha constante onde o Ego tenta manter o equilíbrio entre os impulsos irracionais e exigentes do Id e as demandas morais e repressivas do Superego.

Uma briga constante onde o Id recorre busca esfregar desejos primitivos estocados nele à todo custo na cara do Ego, que luta para satisfazer as exigências morais do SuperEgo.

Uma luta bastante cansativa e às vezes desigual, com um dos lados perdendo e gerando sofrimento!

Adoro essa tópica, já que ela explica muito dos nossos problemas e vicissitudes de nossas vidas psíquicas.

Experiência Socialista

Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca
havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe
inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente
funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza
ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e
justo. O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento
socialista nesta classe.

Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas
seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam
'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em
teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um
"A".

Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B". Quem
estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se
esforçaram ficaram muito felizes com o resultado. Quando a segunda
prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles
esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham
estudado bastante no início resolveram que eles também se
aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a
segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não
voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos,
buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera
das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido
a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que
passaram a fazer parte daquela turma.

No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o
resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina…
Para sua total surpresa. O professor explicou: "o experimento
socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo
sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as
recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam
por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor.
Tão simples quanto isso."

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a
prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa
trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de
outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza
tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa
trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando
esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para
sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma
nação.

O povo e seu buraco

Como funciona o Governo...

O cidadão está no fundo do poço, mas o "intelectual" não lhe dá a
escada, o meio pelo qual ele possa galgar os degraus e subir, desde
que faça algum esforço.

Ao contrário, o "homem humanitário" se debruça na borda do buraco,
estica um braço que nunca vai adiantar e faz cena de que quer ajudar.

O "descamisado" do fundo do poço não sabe que existe uma escada, logo,
imagina que aquele homem é bom e quer ajudá-lo, assim, aposta nele.

Os meios (escadas): Escola pública de qualidade, cursos técnicos,
Transporte, Segurança, Infra estrutura, Economia forte, criação de
empregos, etc.

Os jogos de cena: Bolsa família, Auxílio reclusão, maciça propaganda,
Cotas raciais, etc.

Política do "Pão e Circo"; pão (bolsa isso, bolsa aquilo...) e circo
(estádios glamourosos).

O país afunda, mas o poder está garantido.

Reflexões sobre o uso de um brasão de MotoClube

A partir do momento em que você decidir, ou for convidado, a entrar em qualquer clube de motocicletas, e aqui vale para MCs MGs, Associações, ou qualquer outra denominação, um dos pré-requisitos é que você esteja alinhado à filosofia desta entidade . Portanto esteja atento a isso!

Em linhas gerais, esta terá valores que deverão ser respeitados por você.

Mas algumas coisas serão comuns a qualquer uma: o prazer de pilotar uma motocicleta; a satisfação de conviver em grupo --- identificado pelo brasão do clube a qual você fará parte; e a honra de participar de uma outra família. É preciso estar ciente de que a partir daquele momento algumas coisas mudam.

A prioridade não é mais do indivíduo, mas do grupo a qual se faz parte. Não estou dizendo aqui que o grupo está acima do indivíduo, mas sim que a partir daquele momento alguns valores mudam de lugar: o que importará é que o grupo esteja junto, unido como se todos os integrantes fossem um só.

Não importa o lugar, o destino, o prazer agora é outro: é o de estar junto, de fazer parte de algo em conjunto, maior; de dividir valores e usar com orgulho aquele brasão. E isto deve bastar, já que laços fortes se formaram, na mesma medida em que as experiências e a convivência aumentarem.

Alguns destes laços acabarão sendo para toda a vida, e outros, ainda que não se queira, de vez em quando, irão se desfazer. Mas o importante é que duraram o tempo necessário para terem se tornado inesquecíveis. Tal qual como na vida, o que foi desfeito será preenchido por outro, sem que com isso substituía o anterior. Afinal, relacionamentos humanos são insubstituíveis, pois deixam marcas indeléveis por onde passam.

Mas de alguma forma isso garantirá a entidade a continuidade necessária para prevalecer, a partir do momento da criação de novos laços, ainda mais vigorosos, e de novo, enquanto durem.

Então quando você recebe um brasão, recebe com ele a imensa responsabilidade de levar, toda a história daquele grupo. Leva a lembrança de cada integrante que pertenceu ou ainda pertence ao clube; leva o trabalho daqueles que lutaram para que a entidade, da qual você faz parte hoje, seja respeitada na comunidade.

Leva um pouco da paisagem e da poeira da estrada que você e os integrantes já percorreram. Leva também a sua própria história de vida, lá no fundo dos alforjes. A família, a namorada, a noiva, a esposa, os filhos, os amigos (os inimigos também, como esquecê-los) e mesmo aqueles colegas de trabalho, distantes que mal falamos, ainda que não viajem ou mesmo curtam o motociclismo, entram conosco nessa grande aventura, porque sabem e vêem os seus passos e com quem você roda diariamente ou aos fins de semana.

Quando você pilota identificado, você leva uma tradição que vence o tempo

Portanto quando chegar a sua hora, seja grato ao conquistar o direito de usar determinado brasão, pois certamente aquelas pessoas que estão lhe conferindo esta CONDECORAÇÃO, estarão lhe recebendo de braços abertos, e lhe dizendo naquele momento um sonoro: Seja bem vindo a nossa família!

Você a partir daquele momento estará representando uma miríade de rostos, personalidades, e quiça, nações (caso a entidade escolhida seja internacional) . E o que pedem em retribuição? Apenas a sua lealdade; o seu comprometimento com a entidade que você representa; e que você use aquele brasão com muita honra e galhardia. Acho que isso não é pedir muito. Ou é?

(Texto de Shark, do ISRA - International Star Riders Association - por Juliano Idogawa.)


nota: o brasão apresentado é do motoclube Kune, de Osijek, Croácia, onde minha avó nasceu... Tirei a foto na rua, e nosso irmão motociclista achou o maior barato um motociclista do Bodes do Asfalto tirando foto do brasão dele na Croácia...

Você sabe pilotar na chuva?






Está chegando a estação das chuvas e como sei que muitos de nós precisamos pilotar durante esse período, quero te passar 6 dicas que tenho para pilotagem no molhado.

É normal sentir medo, e ele é essencial para nossa proteção.

Mas, fique calmo. Não deixe o medo te travar diante dessa condição adversa do tempo.

Informação Importante: Quando a chuva esta fraca, o perigo é maior, pois todos os detritos/sujeiras da pista se misturam com pouca água e fica um sabão (Fácil de escorregar). Já a Chuva Forte lava a pista, ficando muito mais seguro para pilotar. É importante saber disso.

1ª Dica - Reduza a velocidade, quanto mais rápido você estiver, mais dificil será de frear ou desviar de algo.

2ª Dica - Evite frear bruscamente, faça gradativamente. Não é questão de força para parar a moto. Mas sim de aumentar a força nos freios gradativamente e também usar o freio motor, reduzindo as marchas.

3ª Dica - Não reduza marchas em curvas e evite passar nas faixas e sinalizações pintadas no solo, pois são lugares que mais tendem a escorregar.

4ª Dica - Se tiver um carro na sua frente, prefira colocar os pneus da moto nas faixas deixadas pelos pneus do carro, pois elas estão "limpando" a pista pra você.(Mas fique distante do carro). Evite também ficar na frente de veículos muito próximos, pois o motorista pode não saber freiar na chuva.

5ª Dica - Os outros precisam te ver principalmente sob condições de chuva, então se necessário use farol alto e a buzina.

6ª Dica - Esteja bem preparado, com jaqueta impermeável, calça, botas e luvas. Pois isso vai ajudar muito você suportar o frio, não ficar ensopado e até mesmo te proteger caso venha ocorrer uma queda




Fonte: Desconhecida

surname JURZA - sobrenome JURZA - alguns pensamentos


Bom sempre que tem alguma coisa prá resolver, tem um IFNAME="JURZA" embutido na programação que acaba ferrando com a gente - atrasa documento, perde documento, dá confusão, troca nome, sempre dá um biziu... até minha prima teve de tirar a mala do ônibus lotado na fronteira da Croácia só pros caras olharem... e o ônibus todo ficou olhando para ela... como se fosse traficante de catioro... kkk

A minha teoria é que nosso nome era JURCA - já achei grafado assim. Então, antes do Império Autro-Hungaro, na grafia croata, isso se lia IU-R-TSA...

Daí, como se escreve isso em alemão? IU-R-TSA? Escreve JURZA e le lê IUR-TSA...

Daí, como se lê isso em croata agora? IUR-ZA...

Tá vendo, tá igual ao Paiva que foi pros EEUUAA...

Ele assinava Paiva, eles chamavam ele de Peiva...
Ele assinava Peiva, chamaram ele de Piiva...
Ele assinou Piva, chamaram ele de PAIVA e ele ficou feliz...

Taí, o porque do IFNAME... Daí o vovô já nasceu depois do Império austro-hungaro ter mudado a grafia do nome, e aprendeu a falar errado...

Daí, nos ainda por cima avacalhamos mais ainda e passamos a falar abrasileirado JURZA, que em croata tinha de estar escrito Žurza prá soar como a gente fala...

Se a gente avacalhou o nome, é bastante provável que o nome tenha sido avacalhado pelos austro-húngaros e pelos croatas depois...

E ainda por cima, nosso sobrenome tem mais é na República Checa - ou seja, acho que no final, a gente deve acabar sendo até de outro lugar... kkkk 

O pai do vovô era nascido em Marselha, filho do cônsul da Tunísia.. Pretty messy, hã?

Achei ainda que JURCA poderia ser, no italiano, GIORGIO... Que provavelmente virou Đorđio, que virou JORGE (que é o equivalente), que voltou prá Žorđe, que virou Jorge, que virou Jurca, que virou Jurza e que passou prá Žurza que a gente fala...

Cada vez que mudava o nome, eu penso num "clerk" surdo, provavelmente de outra nacionalidade que não a do declarante, com óculos pince-nez e narigão, escrevendo a nanquim em algum livro de pergaminho de paróquia fedendo a mofo e mudando a grafia pro que ele escutou, na grafia que ele conhece...

Daí nossa desidentificação...

Música do Carnaval de 1920 - Racha lenha



Uma lindeza de música...


segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Ato falho ou Parapraxia


Ato Falho (ou parapraxia, como um termo mais abrangente em psicanálise) é um dos conceitos mais populares de Sigmund Freud. 

Ele se refere a um erro na fala, na escrita, na leitura, em uma ação ou no esquecimento, que, para a psicanálise, não é um acidente ou mera falta de atenção. Pelo contrário, é uma manifestação do inconsciente.

Freud explorou este conceito principalmente em sua obra de 1901, Psicopatologia da Vida Cotidiana.

O Ato Falho é fundamentalmente um ato bem-sucedido de uma intenção inconsciente, a consciência, com uma intenção clara, por exemplo, " Bom dia, caro colega",  falha e deixa escapar de forma não intencional, um conteúdo mental inconsciente (ex: dizer "bom dia, caro rival"), e o resultado não é o visado conscientemente, mas sim um compromisso entre a intenção consciente e o desejo recalcado (reprimido).

Em outras palavras, o Ato Falho é um deslize onde o inconsciente escapa momentaneamente do controle da censura, revelando uma verdade, um desejo, ou um conflito que o sujeito preferia manter oculto ou que ele mesmo desconhecia.

O ato falho é uma irrupção de um desejo reprimido que escapa da censura do Consciente e extravasa para o mundo, quando há uma falha no mecanismo de repressão ou recalque.

Os atos falhos não se limitam apenas à fala; eles abrangem diversos erros do dia a dia:

* Lapsos de Língua (lapsus linguae) Chamar o chefe de "tirano" em vez de "diretor". Hostilidade ou rivalidade reprimida.
* Lapsos de Escrita (lapsus calami) Escrever um cheque para uma dívida com a data de pagamento da próxima fatura. Desejo inconsciente de atrasar ou evitar o pagamento.
* Esquecimento Esquecer um compromisso com alguém que não se aprecia. Desejo de evitar a pessoa ou o evento.
* Perda/Extravio Perder um objeto que foi presenteado por um ex-parceiro. Desejo de se livrar da lembrança ou do vínculo com aquela pessoa.
* Ações Inesperadas Derrubar um copo de água na pessoa que secretamente se detesta. Agressividade ou hostilidade não reconhecida.

O material inconsciente (desejos, medos, pulsões) está sempre buscando uma forma de satisfação e de entrar na consciência. O sistema psíquico (Ego/Superego) costuma censurar esse material. 

Porém, em momentos de distração, cansaço, ou sob certas tensões emocionais, a "vigilância" psíquica relaxa, permitindo que o material reprimido se manifeste de forma disfarçada e inesperada no ato falho.

O ato falho é uma pista de ouro para o inconsciente do analisando, pois revela o conflito em questão, que pode ser investigado pela Associação Livre.

Eu acho divertidíssimo de presenciar, e é tão impulsivo, que a pessoa que comete o ato falho muitas vezes não se dá conta do que fez.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

As Três Feridas Narcísicas da Humanidade, por Freud

De novo, o cara - ele é super!

As três feridas narcísicas da humanidade, expostas por Freud, referem-se a descobertas científicas que deslocaram o ser humano de uma posição central e privilegiada, abalando o seu autoamor narcísico e a sua suposta superioridade.

As três feridas são:

A Ferida Cosmológica (Nicolau Copérnico): Causada pela descoberta de que a Terra não é o centro do universo (Heliocentrismo), mas apenas mais um planeta girando em torno do Sol e descentralizou o ser humano do ponto de vista físico e cósmico, tirando-o de uma posição especial no plano universal.

A Ferida Biológica (Charles Darwin): Veio com a Teoria da Evolução, que demonstrou que o ser humano é apenas mais uma espécie animal, que evoluiu a partir de formas de vida mais simples, e não uma criatura especial e superior, criada à parte, e descentralizou o ser humano do ponto de vista biológico, confrontando a ideia de ser uma criação única e destinada a dominar.

A Ferida Psicológica (Sigmund Freud - a Psicanálise): Considerada por Freud a mais recente e talvez a mais dolorosa, é a descoberta de que o indivíduo não é senhor de sua própria casa, ou seja, o Eu (Ego) não é o senhor absoluto da psique, revelando a existência do Inconsciente, uma força psíquica que governa grande parte de nossos pensamentos, desejos e ações, mostrando que a nossa consciência e racionalidade têm um domínio limitado sobre nós mesmos.

Essas feridas são 3 golpes fortes no narcisismo do Homem, que descobre que ele não é o centro nem o ápice da criação, nem superior a tudo...

A terceira ferida narcísica, a Psicológica, bota em choque a crença do ser humano ser senhor de suas paixões - descobre que o Inconsciente é cheio de conteúdos reprimidos e inconfessáveis, que moldando seus sentimentos e pensamentos, às vezes contraria a vontade consciente e comanda ações que abalam a autonomia do ser humano e impõem a humildade de aceitar que algo incontrolável está dentro de sua mente, deixando-nos à mercê de impulsos e desejos que desconhecemos e muitas das vezes não sabemos como detê-los.

Freud achava que era a ferida mais difícil de aceitar pois estava dentro da mente do ser humano o Inconsciente incontrolável, como uma fera presa e mostrava a fragilidade e a falta de controle à que estamos sujeitos...

São fantásticos os textos desse ícone da Psicanálise!


Mensagens sutis em Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll

Hoje li algumas coisas interessantes sobre esse "inocente" livro infantil...

Lewis Carroll foi um crítico mordaz da sociedade inglesa da época, escrevendo o livro para crianças, mas que continha mensagens subliminares sobre o que acontecia e que incomodava à todos.

Alice persegue um coelho, que passa gritando que é tarde e entra em um buraco - ela cai também e chega num lugar onírico, cheio de visões, típico de quem usava o Láudano, um derivado do ópio, que na época Vitoriana era encontrado em quase todos os lares de Londres, na forma líquida em frasquinhos, da mesma maneira que se acha aspirina em comprimidos em todos os lares hoje.

O láudano era utilizado contra dores de cabeça, dores nas juntas, cólicas, e pasmem, até mães davam para seus bebês para que dormissem mais calmos e elas pudessem cumprir suas jornadas de trabalho de 14 horas nos moinhos e tecelagens da Revolução Industrial.

E Lewis Carroll viu um efeito do láudano, que ele retrata no episódio do bebê da Duquesa que vira porco - os bebês que usavam constantemente o láudano, dado por suas mães, ficavavam com seus olhos inchados e apertados, e o nariz pontudo - como se parecessem porquinhos - eis aí uma observação mordaz de Carroll criticando o costume da época.

Alice toma um líquido de um pequeno frasco que aumenta seu tamanho - típica alucinação de quem usa opiáceos, que sofrem uma despersonalização do corpo, experimentando visões de aumento ou diminuição de seus corpos ou de objetos próximos.

Alice seguiu o coelho e o encontrou à mesa com o Chapeleiro Maluco - outra alusão à um problema seríssimo de Londres, das fábricas de chapéus que transformavam o pêlo de coelhos em feltro para fabricar chapéus.
 Acontece que usavam Nitrato de Mercúrio e respiravam os vapores deletérios durante toda a sua vida laboral - o nitrato de mercúrio levava a deterioração do sistema nervoso central, ocasionando tremores, problemas de fala, alucinações e por fim a morte. 

É a loucura do Chapeleiro Maluco, que faz todas aquelas barbaridades à mesa, junto do coelho, na hora do chá, observados pela incrédula Alice. 

Intoxicação por Mercúrio...

Uma outra crítica é sobre a Rainha de Copas, que Carroll retratou como sendo uma caricatura de todas as monarcas que exigiam que cabeças fossem cortadas aos seus mais ínfimos desejos, e que incomodava já a sociedade da época, mas que não criticava, por medo de represálias.

Os soldados da rainha pintaram todas as rosas brancas de vermelho - uma alusão também ao sangue, mas principalmente à Guerra das Rosas, episódio sangrento da história da Inglaterra, no qual os partidários da casa de York usavam rosas brancas em suas lapelas, e os partidários da casa Lancaster, rosas vermelhas... 

Isso era suficiente para que fossem mortos os partidários opostos em embates de natureza política, o que acabou culminando na já citada guerra.

Interressante notar que, num livro aparentemente inocente, Lewis Carroll embutiu críticas à sociedade londrina de sua época que passavam despercebidas para as crianças, que se divertiam com a estória, mas que alertavam aos adultos o que acontecia.

Uma verdadeira obra de arte, com mensagens subliminares que poucos adultos hoje em dia sabem...

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Primeira Tópica de Freud - Teoria Topográfica de Freud

Uma das maiores sacadas de Freud, que eu gostava muito de estudar e discutir na Faculdade de Psicologia, era a topografia freudiana do Consciente e Inconsciente, um conceito fundamental na Psicanálise, também conhecida como Primeira Tópica ou Teoria Topográfica.

Freud dividiu o aparelho psíquico em três "lugares" virtuais, que se referem a sistemas com características e modos de funcionamento diferentes:

O Inconsciente, onde rola a parte mais vasta e profunda da psique e contém conteúdos reprimidos ou recalcados, como desejos, medos, traumas e impulsos que são incompatíveis com as normas sociais e morais, e que foram excluídos da consciência - é onde mora o perigo das nossas mentes... 

Ele é inacessível diretamente à Consciência. O material inconsciente só se manifesta de forma disfarçada (distorcida, deformada) em fenômenos como sonhos, atos falhos (tipo lapsos de linguagem ou esquecimentos), sintomas neuróticos, chistes (piadas), operando pelo processo primário, ilógico, regido pelo Princípio do Prazer, que busca sempre a satisfação imediata dos desejos, sem filtrar a possibilidade real de realização. 

Os sonhos são conteúdos que se manifestam se libertando da prisão do Inconsciente, que realiza seus desejos através das imagens oníricas, a fim de descarregar um pouco a tensão acumulada. Por isso a privação do sono é tão prejudicial à manutenção da saúde mental do indivíduo.

Desses fenômenos vou falar em outro post, porque adoro o texto "os Chistes e outras Parapraxias" de Freud. São fenômenos muito pitorescos de se presenciar.

O Pré-Consciente, é o segundo "lugar", e contém pensamentos, memórias, conhecimentos e sentimentos que não estão na consciência no momento, mas que podem ser facilmente acessados com um pequeno esforço da atenção ou da memória - é o "filtro" entre o Inconsciente e o Consciente. Serve como uma área de passagem e censura. Seus conteúdos são acessíveis, mas censurados pelo que ele acha que pode ou não aparecer na parte Consciente, um pouco mais lógico e organizado temporalmente, mas não é a realidade imediata.

E finalmente, o Consciente, a parte mais superficial do aparelho psíquico. Inclui tudo o que o indivíduo tem conhecimento imediato, ou seja, suas percepções, pensamentos, sentimentos e lembranças do momento atual - a parte que aparece, está em  contato direto com o mundo exterior e com as informações internas (sensações, pensamentos atuais), operando pelo Processo Secundário, que é lógico, racional, temporal e regido pelo Princípio da Realidade (avalia as condições do mundo real antes de permitir a satisfação das pulsões dentro de uma possibilidade factível e mais moralmente aceita).

Essa topografia da Primeira Tópica pode ser comparada à um Iceberg, sendo que a ponta visível e pequena é a parte Consciente, o que vemos de imediato. Submersos na água, logo abaixo está o pré-Consciente (mais raso e que pode boiar à tona facilmente) e no fundo, imerso na escuridão, bem maior e mais denso, está a parte invisível representando o Inconsciente (a maior parte da mente, onde residem os conteúdos recalcados que, apesar de ocultos, são a força motriz que influencia decisivamente a personalidade e o comportamento - tipo a Deep Web da mente...).

Essa Primeira Tópica que Freud formulou baseado em seus estudos forma a base para se entender a Segunda Tópica, onde Freud define o Id, o Ego e o SuperEgo, modelo mais refinado, que tratarei em outro post.

Eu acho que Freud foi um cara visionário, e que merece muita atenção por seus estudos que revolucionaram a psicanálise.

Os objetos interestelares

A identificação dos objetos 1I/'Oumuamua, 2I/Borisov e, mais recentemente, 3I/ATLAS marca um novo e fascinante capítulo na astronomia. 

Estes são os primeiros corpos celestes confirmados como interestelares — visitantes que não se formaram no nosso Sistema Solar, mas sim em sistemas estelares distantes, e que vieram vagando pelo espaço galáctico até cruzarem a órbita do Sol. 

Por isso a sequencia numérica e o "I", de interestelar. São os 3 primeiros corpos celestes classificados dessa categoria que a humanidade detectou.

Suas naturezas forasteiras conferem-lhes características singulares que desafiam nosso conhecimento sobre a formação planetária e a composição cósmica.

​O que torna estes objetos tão diferentes daquilo que os humanos conhecem, como cometas e asteroides do nosso próprio sistema, é a sua origem extrassolar, comprovada por suas órbitas fortemente hiperbólicas. 

Essa trajetória significa que eles não estão gravitacionalmente ligados ao Sol, entrando e saindo do nosso sistema em alta velocidade, sem jamais retornar. 

Essa característica por si só já os distinguem de todos os outros corpos em órbita solar fechada.

​1. O Enigmático 1I/'Oumuamua (O Mensageiro)

​Forma e Comportamento Atípicos: Descoberto em 2017, o 'Oumuamua (palavra havaiana para "mensageiro de longe que chegou primeiro") chocou os cientistas pela sua forma.

 Estima-se que seja extremamente alongado, como um "charuto" ou um "disco" fino, com uma proporção comprimento/largura inédita.

​Aceleração Não-Gravitacional: A característica mais intrigante foi sua ligeira aceleração ao se afastar do Sol que não podia ser totalmente explicada pela gravidade. 

Em cometas comuns, isso é causado pela sublimação de gelos, mas o 'Oumuamua não mostrava a coma (nuvem de gás e poeira) típica de cometas. 

Essa ausência de cauda e a forma incomum levaram alguns cientistas a cogitarem até hipóteses de origem artificial.

​2. O Cometa "Puro" 2I/Borisov (O Cometa Primitivo)

​O Primeiro Cometa Interestelar:

 Descoberto em 2019, o Borisov foi o primeiro visitante interestelar a apresentar atividade cometária visível, com uma coma e cauda evidentes, parecendo-se mais com os cometas que conhecemos.

​Composição Intacta: Análises revelaram que sua poeira e gás eram mais uniformes e sua polarização de luz maior do que a de cometas típicos do Sistema Solar, sugerindo que ele é um objeto menos processado ou mais primitivo. 

Ele pode ter se formado em um ambiente mais frio ou ser um fragmento mais puro, que guardou material químico mais intocado, oferecendo uma "cápsula do tempo" de um sistema estelar distante.

​3. O Misterioso 3I/ATLAS (O Antigo Forasteiro)

​Raro em Dióxido de Carbono e Muito Velho: 

Identificado em 2025, o 3I/ATLAS destacou-se por uma composição química incomum, sendo rico em dióxido de carbono. 

Algumas evidências sugerem que ele pode ter se originado no "disco espesso" da Via Láctea, uma região de estrelas mais antigas.

​Mais Antigo que o Sol: Essas características levaram à especulação de que o 3I/ATLAS pode ser mais antigo que o próprio Sistema Solar, trazendo material que se formou antes mesmo do nosso Sol nascer. 

A observação detalhada de sua atividade química intensa ao se aproximar do Sol oferece uma oportunidade ímpar para estudar a diversidade química em outras galáxias.

​Conclusão: Uma Janela para Outros Mundos

​Estes três objetos interestelares — o misterioso charuto sem cauda, o cometa primitivo e o provável fragmento mais antigo que o Sol — funcionam como emissários de mundos distantes. 

Eles confirmam que o espaço interestelar está repleto de "matéria-prima" e fragmentos ejetados de outros sistemas planetários. 

Ao estudar a química, a forma e o comportamento desses viajantes, a humanidade obtém uma janela única para a diversidade e a evolução da matéria em toda a galáxia, permitindo-nos comparar nosso "quintal cósmico" com o de estrelas vizinhas.

Vídeos alarmantes que dizem que são naves cósmicas ou que são sondas alienígenas mostram que o desconhecido ainda atiça a mente dos seres humanos.

Se o 3I/Atlas for realmente uma nave para destruir a Terra, nada resta a fazer, não tem para onde fugir. 

Então...

Melhor é deixar prá lá... Se vierem nos destruir, tomara que na hora eu esteja bêbado!


quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Filme "General" - Goran Višnjić

Retrata a vida de Ante Gotovina, General na Guerra da Independência da Croácia. 

O cartaz acima diz: "General. Heroi. Soldado. Sujeito".

Mesmo ator croata que fazia a série E.R. de pronto socorro americana, o Goran Višnjić.

Ele fazia a séria do E.R. e sempre pedia para os produtores para falar na Croácia e dizer que era croata (inclusive seu personagem).

Muito legal esse orgulho!

Ponosan što sam Hrvat!

Sou louco pra ver esse filme! 

Tem uma folha no meu feijão!!!! Que ignorância!

Avaliação feita pelo cliente, compartilhada no fórum /funny do Reddit — Foto: Reprodução/Redd

Veja a resposta bem-humorada de um restaurante para uma avaliação de duas estrelas de um cliente enojado viralizou no Reddit. Apesar de inicialmente positiva, a resenha mencionava a presença de uma folha de louro no feijão, mostrando desconhecimento da parte do cliente.

A publicação, que traz uma captura de tela da avaliação, foi feita pelo usuário raj000777 no fórum r/funny (divertido, em português) em 26/10 e atraiu mais de 74 mil interações.

 "Comi aqui pela primeira vez nesta noite. A carne foi provavelmente a melhor que eu já experimentei, mas encontrei uma folha inteira no meu feijão. Não posso aguentar isso (emoji enojado)", diz o texto da resenha.

O print mostra também a resposta do restaurante, que não foi identificado. "Estamos felizes que você gostou da carne. Mas acho que você nunca viu folhas de louro na sua comida anteriormente. Se vir no futuro, pode ficar tranquilo. É um sinal de que alguém gastou tempo e esforço para fazer sua comida do zero", replicou o estabelecimento. O restaurante também pediu desculpas pela surpresa.

Nos comentários, os usuários elogiaram a postura do restaurante.

 "Bem, essa é uma forma de transformar uma crítica ruim em propaganda para o seu negócio", disse um deles. Mas outras pessoas assumiram que já passaram por situações semelhantes.

"Isso aconteceu comigo quando era novato na marinha. Tivemos espaguete no jantar uma noite e achei uma folha de louro inteira, pensei que devia ser algum tipo de sujeira", comentou outra pessoa, que acrescentou que foi criado comendo refeições prontas e a família usava apenas sal e pimenta como tempero.

Se tiver outra pandemia... Não é a questão. A questão é quando...

Virus do tipo Coronavírus, respiratórios, se propagam freneticamente entre os animais - humanos ou não... São muito mais fáceis de pular de um organismo à outro através do ar, muito mais do que os vírus que necessitam de relações sexuais ou de compartilhamento de fluidos e secreções em grandes quantidades. Isso já sabemos...

Em 2019 iniciou-se a COVID19 através da disseminação do vírus do tipo Corona e fez o estrago que fez. E o que aprendemos? Que foi ruim. Estamos com medo? Me parece que não... Porque já estamos andando de ônibus lotados com as janelas fechadas, estamos servindo refeições sem usar máscaras, estamos promiscuamente nos aglomerando preparando o terreno para um outro vírus pandêmico. Nem parece que ficamos isolados tanto tempo, nem parece que as práticas higiênicas melhoraram um pouco.

E a peste negra foi resultado da peste bubônica disseminada através de pulgas infectadas dos ratos que grassavam na sujeira e confusão das grandes cidades da época, com a bactéria Yersinia pestis como vilã... Essa é a primeira hipótese... E matou muita gente...

O livro de Camus, "A PESTE", é uma crítica à essa invasão aterradora da peste bubônica, muitos anos depois da peste que ocorreu nos anos 1343-1356, iniciando com o aparecimento de ratos mortos nas ruas da cidade de Oran, na Argélia. Logo em seguida, as autoridades fecham a cidade (lembram do lockdown?) e impõem uma quarentena isolando os habitantes do mundo externo. Isso causou sofrimento e desespero, ainda mais vendo as pessoas adoecendo e morrendo perto dos seus conhecidos.

Eventos de solidariedade acabaram acontecendo, visto que o ser humano não é inerentemente mau, mas as mortes iam aumentando e o caos foi-se instalando - máscaras foram preconizadas, e como acabaram incomodando, alguns habitantes passaram a não usá-las, gerando revolta e sofrimento (alguma semelhança?)...

Dois médicos começaram a pesquisar e unir esforços para combater a peste, que apesar do estrago, acabou sendo debelada com medidas sanitárias que ajudaram a conter o avanço da doença. Isso depois de muito caos.

Da mesma forma que aconteceu na COVID19, as pessoas tiverem que fazer escolhas difícies, às vezes duvidosamente imorais, mas o sentimento de humanidade e solidariedade aparecia como um alívio, com ações altruístas de abnegados tentando salvar a cidade.

Mas atos egoístas e de indiferença à doença do outro também aconteceram, muitas vezes levando os habitantes a se confrontarem com a delicadeza da existência humana e a fragilidade da vida.

Esse livro virou best-seller na pandemia de COVID19...

E mesmo tendo passado a Peste Negra, a Gripe Espanhola, Gripe Aviária, a Gripe do porco, H1N1, H2, H3, H4, H5N1 e N2 e COVID19, entre outras pestes, a Humanidade ainda tenta tirar lucro durante a pandemia, proteger vacinas que poderiam debelar uma doença que potencialmente tinha o poder de acabar com a raça humana, de superfaturar respiradores e cilindros de oxigênio e máscaras (que chegaram a faltar)... Tudo em prol do lucro! Não quero dizer que o lucro é errado, mas um momento de comoção global não era a hora para exploração e superprecificações.

E parece que não aprendeu nada e caminha de novo, com a promiscuidade das aglomerações e da falta de higiene quotidiana dos atos comuns das populações como andar de transporte público, ir a cinemas, teatros, alimentar-se em restaurantes, em direção ao Caos que outra doença global irá causar. E já tem um novo tipo de vírus respiratório na China (sempre lá?) que está afetando as vacas e que já conseguiu, mesmo que poucas vezes, saltar de um bovino para um humano, através de mutação.

E já existem estudos que comprovam que a famigerada Peste Negra dos anos 1300 não foi somente carreada por ratos, mas que os humanos tiveram um papel preponderante na sua propagação, com sua falta de higiene e promiscuidade das aglomerações....

Agora é só esperar outra pandemia, não é questão de se vai acontecer, mas de quando será....

Megaoperação no Rio

As notícias estão pipocando sobre o acontecido na capital do estado do Rio de Janeiro, na cidade do Rio de Janeiro, da captura e esfacelamento de facções criminosas.

Essa ação não foi súbita, foi programada e desenhada por um ano inteiro e buscava capturar e desmantelar a rede de terrorismo e tráfico que impera no Rio de Janeiro.

Mas porque chegou no ponto que chegou? 

Barricadas nas entradas de favelas, táticas de guerrilha, jogaram bomba na polícia usando drones, os criminosos têm armas que matam policiais e derrubam helicópteros - enquanto o povo de bem da favela fica sitiado, os bandidos mandam e desmandam nas comunidades - já há o absurdo de ter que se pagar taxa de mudança e gás somente da milícia. O tecido gangrenou, só debridando para não matar o organismo de sepse.

Porque o governo deixou crescer a massa crítica, não fez nada para deter o avanço enquanto era pequeno, e diversos mecanismos ditos "humanitários" começaram a pulular impedindo que a polícia pudesse agir com assertividade, favorecendo o crime organizado a crescer.

Anos atrás quando a gente precisava de ligar para um filho na escola, ou da escola para os pais, usava-se o telefone da secretaria... Hoje todos têm que estar com seus telefones a tiracolo, à distância de um braço, numa urgência que não existe...

O que impede de colocar bloqueadores em presídios, de onde os chefões dos cartéis de droga e dos terroristas continuam comandando as atrocidades que grassam pelo Rio?

As milícias proliferando, o crime invadindo os setores mais abastados da sociedade, o dinheiro fácil da corrupção, entra em todos os setores. E como fazer para parar? Cada vez mais difícil. Hoje existem advogados e empresários no tráfico, ao lado desses bandidos.

E essa megaoperação não vai resolver o problema do crime e do tráfico - ele é um problema intrínseco, já está arraigado e entranhado na sociedade carioca e só com uma repressão pesada é que poderá ser detido. Esses bandidos não são mais jovens adultos armados em gangues de favelas - são o crime organizado, com conexões em máfias perigosas e mundiais.

Mas é um problema que cresce em todo o mundo - a humanidade está cada vez mais degradada e cada vez mais perdida. Não se tem educação em casa, não se tem mais valores de moral. O sonho do moleque da favela não é trabalhar - é entrar para o tráfico e andar de carrão, de motão, de lancha e usar ouro e ostentar. Trabalhar sob a CLT virou chacota entre os jovens.

A sociedade está rota, quebrada...


"Sozinhos não temos condições de vencer essa guerra. Uma guerra contra o estado paralelo que vem se demonstrando mais forte. Mais poder bélico e poder financeiro (...) Os governadores têm muito a percepção de que grande parte das lideranças criminosas de seus estados passa por aqui. Toda ajuda será bem-vinda, mas será técnica e ordeira, sem politicagem. "
Cláudio Castro 
Governador do estado do Rio de Janeiro

Precisamos de mais abraços e menos telas

Precisamos de menos telas e mais interações humanas, mais contato e menos ZAP, menos Insta e mais pele, mais calor de outro ser humano!

Devemos abraçar mais, e abraçar com intenção - não abraços chochos sem emoção e sem amor.

Quando for abraçar uma pessoa, deixe que seu pé direito toque o pé direito dessa pessoa, pela parte de dentro, para que o espaço seja compartilhado, seja único e com intenção.

O pé tocando o pé da outra pessoa significa que você está dizendo para ela que caminhará ao lado dessa pessoa e a ajudará quando precisar, pois você será a sua companhia nos momentos difíceis.

Deixe que seus joelhos se toquem, estreitando ainda mais o abraço, significando que ao dobrar os joelhos juntos na adoração da força superior que a outra pessoa escolher, ou durante uma queda, você estará ajoelhado ao lado dessa pessoa, sempre auxiliando.

Encoste o seu peito no dela - sintam os corações batendo em uníssono inundados pelo amor que vem do alto e que infunde a toda a humanidade com as benesses da vida. Sintam a vida pulsando!

E por fim, abrace a outra pessoa passando seu braço por trás das costas dela e apertando ela com força contra seu peito, reafirme que o amor, a amizade e a camaradagem que você presta à ela vem da maior profundeza do seu ser. 

Envolva a pessoa na sua aura, na emanação de sua vida e preste à ela a homenagem que ela merece!

Abracem os amigos, e acabem com a individualidade das telas que fazem as pessoas cada vez mais conectadas, mas cada vez mais solitárias.

O mundo era muito mais feliz e amoroso quando o telefone tinha um fio que o prendia direto na parede...


Pandemia e Bloqueio Intelectual


Estava vendo o quanto eu escrevi, na sessão "Naftalinas e Traças" do blog,  pouco depois da instalação da Pandemia de COVID19 em nosso planeta... Em 2020 só três postagens... Em 2024 só uma postagem - e nem era minha!

Fiquei sinceramente com um bloqueio mental e com excesso de telinhas dopaminérgicas que acabaram por encolher minha massa cinzenta.

Abdiquei do Instagram, do Facebook e minha cabeça começou, lentamente, a voltar a funcionar...

É um vício difícil de largar viu - a dopamina que esses videozinhos curtos liberam no cérebro acaba com o raciocínio mesmo... A gente acostuma a querer gratificação imediata e instantânea!

E os videozinhos são feitos justamente para nos viciar, para gerar tráfego e "hits" para os sites!

Entrei numa nova fase de escrita, e tudo começa a (re)fluir de novo!


Que é Maçonaria irmão Chanceler?


Todo início de sessão, o Venerável Mestre, que é o Presidente de uma Loja Maçônica pergunta ao seu irmão Chanceler o que é a Maçonaria.

Ele responde com uma explicação que é uma explanação que resume bem o que se pretende ao ingressar na Ordem Maçônica:

"É uma instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela igualdade, pelo respeito à autoridade e à religião de cada um..." 

e ainda completa "A Maçonaria é Universal e suas Oficinas se espalham por todos os recantos da Terra, sem a preocupação de fronteiras ou de raças..."

É a Síntese dos Princípios Maçônicos, distribua amor e não ódio, aperfeiçoe os costumes elevando o nível de tratamento das pessoas e do funcionamento da sociedade em geral, sem costumes retrógrados, pensamentos tacanhos e antiquados ou leis ultrapassadas, iguale as pessoas no tratamento - somos todos irmãos nesse planeta, respeite as autoridades constituídas de modo legítimo, desde que não sejam tiranas ou ignorantes e respeite a religião que cada um escolheu - e tudo isso sem discriminar as pessoas por serem de outras cidades, estados ou países, bem como sem discriminar as pessoas baseados em suas raças ou etnias."

É a missão de melhorar esse planeta...E acredito muito nessa missão...

Influencer é profissão?

Uma menina que se diz influencer (de quê?) rebaixou tanto seu carro que ele acabou pegando fogo: provavelmente deve ter raspado a tubulação de gasolina no chão, ou fluidos de freio, e acabou pegando fogo. 

E lançou uma vaquinha virtual para comprar outro carro para estragar... E o pior, seus  seguidores bestas já estão dando dinheiro para ela comprar outro carro... Financiando a idiotia de uma cabeça oca...

Fico pasmo com essas pessoas que se dizem Influencers...

Com que background? Com que autoridade?

E o pior é que os jovens acabam seguindo os caras que propalam milagres financeiros, milagres de saúde e bazófias tal, que nada acrescentam, nem têm fundamento científico qualquer, porque tal influencer tem 5 milhões de beócios o seguindo...

É aquele ditado besta né: "Tá na Internet, deve ser verdade..."

A cabeça oca dessas novas gerações vai levar o mundo para um buraco negro cultural que até os extraterrestres vão desistir de aportar aqui - vão olhar para o planeta Terra como nós olhamos para um curral - nada ali nos interessa, só o que pode ser conseguido como produto e a simples contemplação de suas formas naturais interessantes e bonitinhas...

Até quando vamos ter essa horda de ignorantes influenciando esses seguidores ignorantes, e ainda por cima, dando dinheiro para eles...


Questão de idade

Dois Irmãos, de cidades diferentes, se encontram por acaso no aeroporto. Após longos e calorosos abraços, decidem pegar o mesmo Uber. Quando o Uber chega . Eles entram.

Continuam a conversar. "À propósito" disse um deles: "lembre-me quantos anos você tem?"

- "Cinco anos", disse o outro, "e você?
- "Acabei de completar sete anos e mais..."

Enquanto isso, o motorista do aplicativo Uber parte silenciosamente, ouvindo a conversa e fica visivelmente incomodado com os passageiros.

Já conheceu passageiros estranhos, gente sem educação, gente metida a besta, gente rica, gente pobre, mas nunca caras tão loucos quanto estes !

Um deles afirma ter cinco anos, quando aparenta ter pelo menos cinquenta. O outro mais velho, aquele que afirma ter sete, parece mais novo que o primeiro.

O motorista observa atentamente pelo retrovisor..

Um dos dois Irmãos, percebendo a atitude do motorista, disse ao outro:

Irmão: "Cuidado, está chovendo e aqui tem goteira!"

O motorista olha para fora e o sol está muito quente, fica nervoso e pensa:

"Esses caras devem ter fugido do hospício". 

Na próxima esquina da rua, o motorista vê um policial, aí ele para o carro, se dirige até o policial e fingindo pedir informações, fala: 

- "Senhor Policial, tenho algo importante para lhe dizer."

- "Estou transportando dois loucos que devem ter fugido de um hospício, acho melhor o senhor deter os dois para averiguações." 

"O que aconteceu" - pergunta o policial, ao que o motorista responde: 

"Um deles, o mais velho falou que tem cinco anos, e o mais novo diz que tem sete.

E também segundo eles, está chovendo e com goteira dentro do carro. O senhor pode detê-los ! "

- "Caro senhor",  disse o policial: "sabe, eu tenho apenas três anos e não sei ler nem escrever, então será difícil para mim detê-los."

--------------------------
Recebi, não sei a fonte. E quem entende do que se trata, sabe o que é...

AS PORTAS SE FECHARAM PARA OS BRASILEIROS

Reproduzo abaixo o artigo de Stephan Kanitz que tem uma alarmante visão do rumo do Brasil - não costumo postar política, mas essa análise vale a pena ler. Recebi sem a fonte, mas o texto é dele.

------------------------------------------------------

_Artigo de Stephan Kanitz_

"Quem tem muito dinheiro - já foi embora. 
Quem ficou, ficará — para sempre.

Os últimos a saírem ainda conseguiram um visto italiano, português, americano. 

Os que zombaram da política, que votaram "no que fala pouco", agora vão entender o preço da omissão.

No Brasil do futuro — que já começou — você somente obedecerá. 

Obedecerá calado. 

Pagará impostos cada vez mais pesados, aceitará uma saúde pública em colapso, verá seus filhos estudarem em escolas sucateadas. 

E ainda agradecerá, pois reclamar será crime.

Desde o fim do regime militar, único período de crescimento sustentado, nossa renda per capita foi cortada pela metade. 

Dado escondido pelo IBGE, abafado pela imprensa. 

Caímos do 40º onde hoje está a Grécia, para o 81º lugar no ranking global de renda.

Sim, caímos — e acreditamos que todo, este tempo, está subindo.

Foram 40 anos de doutrinação. 

Nossos jornalistas, intelectuais e professores venceram: conseguiram fazer o país regredir em nome de justiça social — uma justiça que só distribui miséria.

Como ex-professor universitário, afirmo: nunca ouvi na USP uma conversa séria sobre crescimento: 
Só sobre distribuição. 

Nunca discutimos eficiência: Só aumento de gastos. 

Nunca se trata de produtividade: Só aumento de salários do funcionalismo.

Agora, quando o Brasil se tornar verdadeiramente inviável, Flórida e Portugal não estarão com os braços abertos para nos receber. 

Estarão com os portões trancados. 
E com razão...

A esperança de que Tarcísio, Caiado, ou Ratinho, poderão mudar tudo isso sozinhos, é uma ingenuidade atroz. 

Como se trocar o piloto mudasse o avião em queda. 

A verdade é amarga: 1,5 milhão de brasileiros irresponsáveis, somados aos 12 milhões que anularam o voto, colocaram no poder um condenado em três instâncias.

Mesmo que a primeira instância fosse falha, a segunda e a terceira confirmaram e isso ainda não foi contestado. 

Prepare-se!

O Brasil caminha para mais 50 anos de estagnação, comandado por políticos e economistas que vivem do que você produz, sem entregar nada em troca.

Mas ainda há tempo para reagir. 

Comece se educando, politicamente e economicamente.

 Exija reformas, desmascare as mentiras, confronte o discurso único. 

Ensine seus filhos a pensar — e não a repetir slogans. 

Denuncie o populismo, o aparelhamento, a corrupção sistêmica. 
Vote com coragem, com lucidez, com memória.

O futuro do Brasil não será diferente enquanto os brasileiros forem os mesmos. 

Mude. 
Agora!

Ou se conforme em assistir ao país definhar — por sua culpa.

Translate it!