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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Megaoperação no Rio

As notícias estão pipocando sobre o acontecido na capital do estado do Rio de Janeiro, na cidade do Rio de Janeiro, da captura e esfacelamento de facções criminosas.

Essa ação não foi súbita, foi programada e desenhada por um ano inteiro e buscava capturar e desmantelar a rede de terrorismo e tráfico que impera no Rio de Janeiro.

Mas porque chegou no ponto que chegou? 

Barricadas nas entradas de favelas, táticas de guerrilha, jogaram bomba na polícia usando drones, os criminosos têm armas que matam policiais e derrubam helicópteros - enquanto o povo de bem da favela fica sitiado, os bandidos mandam e desmandam nas comunidades - já há o absurdo de ter que se pagar taxa de mudança e gás somente da milícia. O tecido gangrenou, só debridando para não matar o organismo de sepse.

Porque o governo deixou crescer a massa crítica, não fez nada para deter o avanço enquanto era pequeno, e diversos mecanismos ditos "humanitários" começaram a pulular impedindo que a polícia pudesse agir com assertividade, favorecendo o crime organizado a crescer.

Anos atrás quando a gente precisava de ligar para um filho na escola, ou da escola para os pais, usava-se o telefone da secretaria... Hoje todos têm que estar com seus telefones a tiracolo, à distância de um braço, numa urgência que não existe...

O que impede de colocar bloqueadores em presídios, de onde os chefões dos cartéis de droga e dos terroristas continuam comandando as atrocidades que grassam pelo Rio?

As milícias proliferando, o crime invadindo os setores mais abastados da sociedade, o dinheiro fácil da corrupção, entra em todos os setores. E como fazer para parar? Cada vez mais difícil. Hoje existem advogados e empresários no tráfico, ao lado desses bandidos.

E essa megaoperação não vai resolver o problema do crime e do tráfico - ele é um problema intrínseco, já está arraigado e entranhado na sociedade carioca e só com uma repressão pesada é que poderá ser detido. Esses bandidos não são mais jovens adultos armados em gangues de favelas - são o crime organizado, com conexões em máfias perigosas e mundiais.

Mas é um problema que cresce em todo o mundo - a humanidade está cada vez mais degradada e cada vez mais perdida. Não se tem educação em casa, não se tem mais valores de moral. O sonho do moleque da favela não é trabalhar - é entrar para o tráfico e andar de carrão, de motão, de lancha e usar ouro e ostentar. Trabalhar sob a CLT virou chacota entre os jovens.

A sociedade está rota, quebrada...


"Sozinhos não temos condições de vencer essa guerra. Uma guerra contra o estado paralelo que vem se demonstrando mais forte. Mais poder bélico e poder financeiro (...) Os governadores têm muito a percepção de que grande parte das lideranças criminosas de seus estados passa por aqui. Toda ajuda será bem-vinda, mas será técnica e ordeira, sem politicagem. "
Cláudio Castro 
Governador do estado do Rio de Janeiro

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