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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Perna Quebrada

É, motociclista que não cai, é igual mulher que voa...

Tem dois tipos de motociclista: o que já caiu, e o que VAI CAIR.

Eu, já tô na segunda categoria faz tempo: já caí uma porção de vezes,
mas nunca quebrei nada.

Mas na quarta feira, dia 6, voltando da UFMG, eis que vejo um BMW
maravilhoso, de outro estado (eu vi a placa), que me ultrapassa (eu
estava na pista da direita) e vem jogando o carro para o meu lado.

Eu diminuo, olho para ele e buzino, e na hora que volto a olhar para a
frente, o ônibus que estava na minha frente parou no ponto.

Resultado: não consegui parar e não tirei a moto para a esquerda com
medo de ser atingido - tirei ao máximo para a esquerda sem sair da
minha faixa e meu joelho direito, que sobrou na linha do busão, bateu
no ônibus e eu cai no hão. Tava já tão devagar que nem ralei os
braços, mas o joelho, coitado, sofreu a pancada.

Bati a cabeça da fíbula (aquele ossinho que quando a perna está
dobrada, aparece como um calombinho ao lado do joelho, na parte de
fora) e a trinquei.

Dói, mas dói muito! E fiquei deitado na chón, esperadno o SAMU (que
chegou rápido) e me levou chacoalhando para o João XXIII.

O mais hilário da história é que eu estava com meu pré-projeto de tese comentado pela minha orientadora dentro da minha blusa e o povo do SAMU pegou e eu disse - Não deixa sumir isso, deixa na minha mão! - Isso morrendo de dor e tremendo de adrenalina...

Lá no Jão, descobriram que minha fíbula tava quebrada, mas que ainda tinha um
rasgo ORROROZO na minha panturrilha direita - fui para a sutura.

Só que era prá ser rápido, tipo 15 min, mas no Hospital Risoleta Neves
tinha acabado a luz e eles estavam mandando todos os casos para o João
23. Resultado: não tinha mais kit esterilizado para suturas e eu
fiquei esperando o kit - fui costurado apenas às 00:30 de quinta...

Nisso foi minha irmã, meu cunhado, minha cunhada, minha mulher, todos se revezando prá me distrair e me dar uma força... Um tal de entra e sai, não pode ficar aqui não, e dibra as enfermeiras, e volta... Isso até de madrugada....

Aí pensei, vou prá casa, né? Nada, mofei na observação, numa maca de
50 cm de lado, até de manhã, com a calça rasgada, cheia de sangue e
todo sujo de asfalto. Lindo.

E o coitado do Mano Ricardo, que eu chamei prá buscar a moto, ficou
mofando até umas 22:00 prá poder fazer o BO e levar minha Falcon
embora... E eu ainda nem vi como ficou a coitadinha...

E minha mulher dormiu do meu lado, numa cadeiriha dessas de boteco,
até as 5:00 - eu não dormi nada por causa da cor e da sem jeiteza da
maca...

Agora estou de molho, em casa, sem poder sair da cama. UM TÉDIO!

Na foto dá prá ver a fíbula trincada...

5 comentários:

  1. Jurzão, boa a história, vai guardando que um dia vai virar livro. Rssssssssssssssssssssssss.
    JANILTON
    35-99882280
    "Terra do ET"

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  2. que deus te abençoe e te cure o mais rapido pocivel pra gente pegar estrada,estoude pe e a ordem.otaviano 96260390 vivi 91958120 tim

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  3. Tadinho do meu sobrinho! Ônibus mau!!! Quando voltar a andar de moto, não esqueça daquelas duas rodinhas de proteção, tá?
    Beijos,
    tia Yara

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  4. Mas q drama.... faltou mencionar a sua irmã q foi lá dar apoio moral....kkkkkk.... Mas tô sabendo q já tá até tomando cerveja.... Então, te vejo quarta no meu niver!!!! Bjo!

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  5. quem dormiu mesmo amor??????????????

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