Subitamente, saiu de seu torpor e caiu ao chão, debaixo de uma
árvore, e adormeceu.
Sonhou com todas as idéias que já passaram por ele, sonhou com todas
as coisas que já tinha visto, até que petrificado, acordou novamente
ante a visão desagradável dos cães.
O dia já nascera e dois jovens estavam vindo em sua direção, amigos,
cordiais, se abraçando, inocentes de sentimento e ações.
Novamente teve a visão daquelas gotas, mas ao invés de serem más,
eram agradáveis, saíam do astro rei e banhavam todos com sua energia
benéfica e agradável.
Sentiu tão bem, que até se esquecera de todos os percalços que
passara até então, e continuou a observar os jovens.
Sentiu amor e alegria fluindo deles e este mesmo amor o contaminou
também, deixando relaxado e feliz.
A amizade era um bem importante, e ele quase nunca teve o
privilégio... Porque seria esta situação injusta aplicada à ele ?
Nunca ele tinha feito mal a ninguém...
Quem estava o julgando ?
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