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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Traduções da Bíblia

Septuaginta e a Vulgata



A Bíblia teve diversas traduções (versões) ao longo dos tempos. Vamos
comentar, de modo conciso, duas dessas versões:

SEPTUAGINTA: é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego,
traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século antes de
Cristo, na cidade de Alexandria.

A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta, ou Septuaginta,
palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e
dois rabinos trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado
a tradução em setenta e dois dias. A Septuaginta foi usada como base
para diversas outras traduções da Bíblia.

VULGATA: no sentido corrente, é a tradução da Bíblia em hebraico, para
o latim. Foi escrita entre fins do século IV e início do século V, por
São Gerônimo, a pedido do Papa Dámaso I, e que foi usada pela Igreja
Católica e ainda é muito respeitada.

Nos seus primeiros séculos, a Igreja Católica serviu-se sobretudo da
língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento,
incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos
cristãos de séculos seguintes.

No século IV, a situação já havia mudado e é então que o importante
biblista São Jerônimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o
latim.

A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de
compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a
única versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do
hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta.



por M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Aniversário do Kandinsky - Кандинский

Vasily Kandinsky (Василий Кандинский), nascido na Russia, em Moscou,
em 16 de dezembro de 1866, foi professor da famosa escola alemã
Bauhaus e introduziu a abstração nas suas pinturas. Nasceu russo, mas
adquiriu a nacionalidade alemã em 1928 e a francesa em 1939.

Formas biomórficas com flexibilidade e contornos não geométricos
apareceram nas suas pinturas; formas que sugerem organismos
externamente microscópicos mas que expressam sempre a vida interior do
artista. Ele usou a cor puras nas suas composições que evocavam a arte
popular de Slavonic e que era similar a preciosos trabalhos de
marca-de-água. Nas suas obras, ocasionalmente misturava também areia
para dar a textura de granulado aos quadros.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Caso William Morgan e Antimaçonaria

Movimentos anti maçônicos sempre existiram desde os primórdios da
Maçonaria, mesmo durante o período da Maçonaria Operativa.
Um dos maiores, ocorreu nos Estados Unidos, entre os anos de 1826 e
1840. O "Caso Morgan", a ser descrito ao longo deste trabalho, foi o
estopim de um sentimento anti maçônico, muito amplo e que estava em
estado latente por muitos anos, provocado em parte por livros anti
maçônicos vindos da Europa, (ver Pílula Maçônica nº99 sobre Leo Taxil)
denunciando a Sociedade Maçônica, e em grande parte pelos "dogmas"
praticados por certas Seitas Protestantes.

Em 1820, nos Estados Unidos, havia aproximadamente 400 Oficinas e em
torno de 12.000 membros e estava crescendo. Como resultado desse
movimento, iniciado pelo "Caso Morgan", a questão sacode a opinião
pública e quase destruiu a Instituição. Em 1830 o número de membros
caiu para aproximadamente 2.000.

William Morgan, indivíduo de mau caráter, aventureiro, endividado,
jornalista de Batávia, New York, decidiu refazer-se economicamente
lançando um pequeno livro anti maçônico, publicado em 1826 com o
título "A Maçonaria Apresentada e Explicada" com a intenção de
desmascarar a Instituição e ganhar muito dinheiro com a venda do
livro.

Torna-se logo um best-seller.

Aparentemente, William Morgan deve ter frequentado Lojas maçônicas,
onde adquiriu conhecimento para a redação de seu livro. Entretanto,
não foi encontrado seu nome em nenhum registro de Loja. É possível que
tenha sido auxiliado por outra pessoa.

O movimento anti maçônico cresceu exponencialmente quando Willian
Morgan desapareceu da cidade. Inquéritos foram realizados sem sucesso.
Jamais se soube o que aconteceu. Porém, começou a correr a notícia que
William Morgan havia sido sequestrado pelos Maçons, levado até as
Cataratas do Niágara e depois de ter sido assassinado na fronteira
canadense, seu corpo teria sido jogado nelas.

Morgan desapareceu em setembro de 1826 e no mês seguinte, o Reverendo
David C. Bernard, pastor da Igreja Batista em N.Y., acompanhado de um
membro que havia renunciado da Loja Maçônica, começou uma carreira de
40 anos devotada largamente para a desmoralização da Ordem.

Diversos encontros e convenções foram liderados por ele e, ao mesmo
tempo, publicou um livro chamado "Luz na Maçonaria" totalmente anti
maçonaria. Todos os maçons foram excomungados e não podiam ser
candidatos em cargos públicos.

Obviamente, assunto naturalmente atrativo para leitores e escritores
românticos e sensacionalistas, produziu uma circulação avantajada de
livros anti maçônicos.

Até um Partido Político anti maçônico foi fundado em New York e a
excitação invadiu, gradualmente, os outros estados. A maçonaria é
condenada pela Igreja Batista.

Os Maçons são, sistematicamente, recusados quando da formação de Juri
Criminal e os pastores lhes negam a comunhão. A dissidência na
Maçonaria foi enorme. Intrometendo-se a inevitável política, viram-se
candidatos se apresentarem às eleições alegando seu anti maçonismo.

A Maçonaria levou anos para se reerguer. Quando da Guerra da Secessão,
a Ordem se manteve, numa certa medida, fora do conflito, e exemplos
não faltaram de atos de generosidade para com os feridos e os
prisioneiros, entre Maçons. Estabelecida a paz, para muitos a
reconciliação foi definitiva.

Em 1838, o Partido Anti maçom apresenta um candidato à presidência dos
Estados Unidos. Os dois outros candidatos, pelos dois grandes partidos
e antigos Grão Mestres, Andrew Jackson e Henry Clay.

Jackson foi eleito pela maioria esmagadora: era a Ordem que se
reerguia, depois da debandada quase geral provocada pelo "escândalo
Morgan". Retoma, então, enfim, sua caminhada progressiva.

Existem hoje, Potências Maçônicas nos EUA, em todos os Estados,
Territórios e Distrito Federal com aproximadamente 1.500.000 membros.



M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa

Aproximadamente entre 1550 e 1700, aos poucos, os Maçons mudaram seu
comportamento. Deixaram de ser uma associação (Guilda) de pedreiros
trabalhadores, com algumas ilegalidades, que aceitavam todas as
doutrinas da Igreja Católica, e se transformaram em uma organização de
Cavaleiros intelectuais, partidários de tolerância religiosa, entre
homens de religiões diferentes, e convencidos de que as polêmicas
doutrinas teológicas deveriam ser substituídas por uma simples crença
em Deus.

Na época, eram chamados de "Maçons Operativos" e, com essa mudança,
começaram a ser chamados de "Maçons Aceitos" ou "Cavaleiros Maçons",
principalmente na Escócia.

Esses novos membros patrocinavam a Ordem, principalmente na Inglaterra
onde a nobreza e a emergente classe mercantil, achavam isso como
complemento ao sucesso pessoal. Na França foi mais ou menos
semelhante, além do que, as Lojas serviam, aos livres pensadores, como
local ideal para o crescente espírito de liberalismo.

Posteriormente, esses Maçons Aceitos começaram a ser chamados de
"Maçons Especulativos", (ver Pílula Maçônica nº6 – Maçonaria
Especulativa), porém, esse termo não foi utilizado antes de 1757.

O motivo da mudança parece estar bem claro: o enfraquecimento da
Igreja Católica, devido a Reforma Religiosa, em torno de 1500 d.C. fez
com que as grandes construções (catedrais) diminuíssem de ritmo, de
modo acentuado. A Arquitetura Religiosa diminuiu acentuadamente,
juntamente com o dinheiro destinado para isso. E na Inglaterra, tudo
isso, atrelado as trocas de Reis e Rainhas, alguns tendendo para o
Anglicalismo outros para o Catolicismo.

Ou muda, ou fecha! Foi o que aconteceu com outras Associações
(Guildas), como os Chapeleiros, Seleiros, etc. Não mudaram o
comportamento e a finalidade das mesmas, e acabaram fechando.

Na verdade não se sabe como se produziu essa mudança. Os grandes
historiadores maçônicos se dividem, neste ponto.
A semente, provavelmente, deve ter sido o fato de que, de longa data,
essas Associações aceitavam os filhos de membros que nem sempre
continuavam na profissão do pai.

Esclarecendo: na idade média era comum uma pessoa seguir a profissão
de seu pai, apesar de que nem sempre isso ocorria. Entretanto, isso
não impedia que fosse membro da Associação.

Na Escócia, por exemplo, era habitual as Associações ligadas ao
comercio, e mesmo na Maçonaria Operativa, convidarem Cavaleiros
influentes a pertencerem a elas. Foi o caso do convite feito, por essa
última, aos Cavaleiros da família St Clair de Rosslyn.

Que aceitaram tal convite e, posteriormente, praticamente ficaram
"donos" da Maçonaria.

por M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Novas placas de Identificação Veicular Mercosul

Se é para melhorar, que seja bem vinda...

Se for para alguem cretino ganhar dinheiro e depois desistir, que exploda!

Mas eu até que gostei do novo modelo. Resta saber se será padrão mesmo
no MercoSul!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Maçonaria não é:

Na maioria dos livros maçônicos nós temos uma série de afirmativas
dizendo o que é a Maçonaria. Vamos fazer um caminho paralelo e fazer
algumas afirmativas para esclarecer o que a Maçonaria não é ( extraído
de livros Neo Zelandeses).

1) A Maçonaria não é uma Instituição de Caridade,
apesar de que ela realmente pratica Caridade. Devemos deixar claro que
"Caridade" não consiste necessariamente somente de doação em dinheiro.

2) A Maçonaria não se ocupa somente de
providenciar benefícios por doença ou morte de seus Obreiros. Isso é
uma função especifica da área "fraternal" da nossa Ordem. Igualmente,
a Maçonaria, como regra geral, não providencia assistência para maçons
idosos ou maçons enfermos. Nada impede que ela o faça, inclusive, que
dê assistência em causas meritórias na comunidade, como um todo.

3) A Maçonaria não é uma religião. Ela tem uma
filosofia própria, a qual está em harmonia com todas as crenças, e que
transcende a fé sectária. Cada Irmão deverá venerar conforme sua
própria opinião e devoção.

4) A Maçonaria não existe, nem deve ser usada,
para promover os Obreiros em si, muito menos para promover interesses
de negócios ou atividades comerciais.

5) A Maçonaria não é um "Clube Social", apesar de
ter uma vida social entre seus membros. Alguns Irmãos tendem,
realmente, a fazer disso a maior parte de suas vidas Maçônicas. É um
erro que deve ser corrigido, quando ocorre.

Enfim, a Maçonaria é um peculiar Sistema de Moralidade velada em
Alegorias e ilustrada por Símbolos.



M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Que moto! Que roupa!

Gostaria de viajar seguindo essa moto...

Renascimento - Buda

Esse texto me tocou, já que várias vezes passei por várias vidas
dentro dessa vida.

O movimento é necessário, a estagnação leva à inação e depressão.

Por isso, cada vez mais penso, que a vida também necessita, vez por
outra, de um CTRL+ALT+DEL...

Leiam o texto e reflitam...


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Por: Chuck Lorre - Vanity Card 472


Acredito em reencarnação. Não no senso comum, tradicional. O que sinto
é que vivi muitas vidas diferentes durante essa vida presente.

Tenho observado que cada novo encarnaçãa vem depois de um período de
dor física ou emocional intensa.

Em outras palavras, como num nascimento, dói nascer. Ou renascer.

Muito choro acontece, morte, doença, pobreza, divórcio, desistência de
sonhos, acordar de sonhos, ser despedido, divorciar-se novamente,
abusar de bebidas ou drogas, ser ridicularizado em público por um
ex-amigo; todas essas coisas levam a um renascimento.

Para novas vidas.

Buda nos ensinou que a mudança e a impermanência são fundamentais
fatos de nossa existência.

Ele ressaltou também que esse fato traz inevitável o sofrer.

Mas ele não mencionou que algumas vezes, depois de que a dor vai
embora, você abre seus olhos para uma vida além dos seus sonhos mais
loucos.

Foi o que aconteceu comigo.

Mas sei que isso também passará.

Há um útero cósmico à frente, mas eu ainda não o vejo...

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

MOOG

Dos instrumentos que o Rick Wakemann usa, o que é típico de seu som é o MOOG.

São aqueles tecladinhos pequenos que ficam mais alto nos seus shows,
com as laterais de madeira.

São osciladores programáveis, monofônicos (só tocam uma nota), mas que
possibilitam váááários ajustes.

A figura que está aqui, é uma reprodução dos minimoogs da época, feita
por uma empresa que comercializa uma aplicação que se parece com os
moogs.

Uma coisa interessante é que a pronúncia correta é mÓg, pois o criador
é alemão, e não mUg, como se fosse lido em inglês.

Existem poucos minimoogs originais no mundo, da década de 70 - mas o
som é inconfundível!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Rick Wakeman Belo Horizonte 11-2014


Absolutamente fantástico! 1o de Novembro de 2014 - um show memorável!

Começou com Viagem ao Centro da Terra, as Esposas de Henrique VIII e
algumas do Rei Arthur.

Guinevere foi maravilhoso!

E descobri uma coisa mais interessante. O Rick Wakeman é o Venerável
da Chelsea Lodge #3098 em Londres!!!!


Já gostava do cara, agora fiquei mais fã ainda!!!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eleitor cola urna

Até onde chega a inventividade desse povo!!!!

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Eleitor põe cola em tecla e estraga urna eletrônica em Formosa, GO

Ele já foi identificado e está sendo procurado pela Polícia Federal.
No total, 31 urnas foram substituídas durante a manhã no estado.

Uma urna eletrônica teve de ser trocada neste domingo (26) porque um
eleitor colou a tecla "3", impedindo os votos dos demais cidadãos da
seção 11 da zona eleitoral de Formosa, cidade goiana do Entorno do
Distrito Federal.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), a Polícia Federal
procura pelo eleitor que estragou o equipamento, pois ele já foi
identificado.

O TRE-GO explicou que a pessoa que foi votar após o suspeito encontrou
a cola instantânea escorrendo. Ele denunciou a situação ao presidente
da seção. Quando o problema foi constatado, o suspeito já não estava
mais nas dependências do local de votação.

fonte: Paula Resende G1 GO

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

BOOZ ou BOAZ???

O termo correto é BOAZ. Simplesmente não existe a palavra BOOZ
em hebraico ou mesmo aramaico, mas existe BOAZ em ambas as línguas que
serviram de base para as sagradas escrituras.


Conforme excelente trabalho do Irmão William Almeida de Carvalho, o
termo BOOZ surgiu quando da tradução de São Jerônimo da bíblia para o
latim, em 405 d.C., o qual cometeu o equívoco de registrar como BOOZ
em vez de BOAZ (entre vários outros equívocos).

Já a famosa tradução de Lutero para o alemão foi correta: BOAZ. A
famosa versão original da Bíblia de Rei James mantém o BOAZ, e a
própria versão em português de João Ferreira de Almeida consta como
BOAZ.


No Ritual de Emulação, adotado por grande parte das Lojas da Grande
Loja Unida da Inglaterra, o termo adotado é BOAZ. Assim também consta
no Monitor de Webb, que é o ritual dos graus simbólicos do Rito de
York, adotado pela quase totalidade das Lojas dos EUA. No próprio
REAA, o termo correto é BOAZ, como se pode ver no livro "Morals and
Dogma" do célebre Irmão Albert Pike, 33º.

Mackey, outro célebre autor maçônico, também registrou BOAZ em suas
obras, assim como outros grandes historiadores, pesquisadores e
autores maçons na França e Inglaterra.

Enfim, não existe BOOZ. O correto é BOAZ.

Postado por Kennyo Ismail (um dos maiores pesquisadores atuais em maçonaria!)

Collegia Fabrorum e as Guildas

O Collegia Fabrorum era uma Associação romana na época (iniciada em
500a.C.) das grandes conquistas de cidades pelos romanos, até o ano
aproximadamente 400 d.C. Os guerreiros destruíam as construções de
todos os tipos, na subjugação dos povos e devido a selvageria das
batalhas, e esse grupo de construtores, talhadores de pedras,
artistas, carpinteiros, etc, iam atrás reconstruindo o que era de
interesse para as tropas e aos comandantes de Roma.

Tinha um caráter religioso, politeísta, adorando e oferecendo seus
trabalhos, aos seus deuses protetores e benfeitores. É possível que,
com a aceitação do Cristianismo pelos romanos, essa associação tenha
se tornado monoteísta.

As Guildas eram Associações corporativistas, auto protetivas, que
apareceram, na Idade Média, depois de 800 d.C. Eram grupos de
operários, negociantes e outras classes. Existiram, com o passar do
tempo, diversos tipos de "Guildas": religiosas, de ofício, etc, entre
outras.

No caso das de oficio, se auto protegiam, e protegiam seus membros e,
muito importante, protegiam seus conhecimentos técnicos, adquiridos
pelos membros mais velhos e experientes, e os transmitiam, oralmente,
em segredo, emlocais afastados e adequados, longe de pessoas estranhas
ao grupo formado.

Como eram grandes, precisavam de sinais de reconhecimento, palavras de
passe, etc. E, obviamente, de pessoas que coordenassem, que vigiassem
tudo isso. Também é obvio, que para que a Guilda tivesse continuidade,
precisavam de jovens, que seriam por um determinado tempo,
aprendizesdesses conhecimentos. Na festa de confraternização, comiam
juntos, dividiam o mesmo pão entre eles ( do latim "cum panis",
gerando, talvez, a palavra "Companheiro"). Etc, etc, etc. O leitor
Maçom , já entendeu aonde eu quero chegar.

A que mais se destacou e evolui grandemente, foi a Guilda dos
Construtores em alvenaria, principalmente de igrejas e palácios. Como
a Igreja Católica Apostólica Romana, na época, dominava tudo, e os
padres, por dever de ofício, eram os únicos letrados, nada mais
natural que os mestres (de maneira bem ampla) fossem eles. Como
sacerdotes, eram venerados, e porque ensinavam, eram mestres.

Há uma teoria, e é a minha também, que "Venerável Mestre" derivou
disso aí explicado: Venerável por ser sacerdote e Mestre porque
ensinava!

Posteriormente, essas confrarias perderam essa predominância da
Igreja, apesar de não deixarem de serem altamente religiosas, e
geraram os Ofícios Francos (ou Francomaçonaria) formados por artesões
com privilégios ofertados pelo Feudo e pelo Clero.



M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Birthday of the Duke of Kent, Grão Mestre da Grande Loja da Inglateraa

Edward Windsor. Nascido em 9 de outubro de 1935, em Londres.

Seu pai era o príncipe George, duque de Kent, e sua mãe era a princesa
Marina da Grécia e Dinamarca. Seus padrinhos foram: Rei George V e da
Rainha Mary, o príncipe de Gales, a Princesa Real, Condessa de
Harewood, o duque de Connaught, a duquesa de Argyll e Príncipe Nicolau
da Grécia e Dinamarca. Eduardo começou seus estudos na Ludgrove, uma
escola preparatória em Berkshire, antes de ir para Eton College e, em
seguida, no Le Rosey, na Suíça.

Mais tarde, ele entrou na Real Academia Militar de Sandhurst, onde
ganhou o Prêmio Sir James Moncrieff Grierson para as Línguas. A 25 de
agosto de 1942, seu pai morreu quando seu avião caiu no mau tempo em
Caithness. Edward sucedeu seu pai como duque de Kent, conde de St.
Andrews e Barão Downpatrick. Mais tarde, ele tomou o seu lugar na
Câmara dos Lordes em 1959 como um duque real, ele estava destinado a
deveres reais em uma idade precoce. Na idade de 16 anos, andou atrás
do caixão de seu tio, George VI, em seu funeral de Estado em 1952 Em
1953, ele participou da coroação de sua prima Elizabeth II.

O duque de Kent se formou na Royal Military Academy Sandhurst, em 29
de julho de 1955 como um segundo tenente no Royal Scots Greys,
iniciando uma carreira militar que duraria 20 anos. Ele foi promovido
a capitão em 29 de julho de 1961, foi promovido a comandante em 31 de
dezembro de 1967, foi promovido a tenente-coronel em 30 de junho de
1973.

O Duque se aposentou do exército em 15 de abril de 1976, foi promovido
mais tarde Major-General, em 11 de Junho de 1983 e quarterback em 11
de junho de 1993 o duque de Kent casou com Katharine Worsley em York
Minster, em 8 de junho de 1961 Katharine é a única filha de Sir
William Worsley Arthrington , e sua esposa, Joyce Morgan Brunner.
Depois do casamento, ela foi criada HRH a duquesa de Kent.

O casal tem três filhos: George, Conde de St Andrews casado com
Sylvana Tomaselli; Lady Helen Taylor casada com Timothy Taylor; e Lord
Nicholas Windsor, casado com Paola Frankopan Doimi de Lupis, na Cidade
do Vaticano, tornando-se o primeiro membro da real britânica na
história a fazê-lo. O casal também teve um filho que nasceu morto em
05 de outubro de 1977.

A duquesa de Kent mais tarde se converteu ao catolicismo em 1994
Apesar disso, o duque de Kent não perdeu o seu lugar na linha de
sucessão, porque a Lei Sucessão 1701, como o duque se casou com um
membro da Igreja da Inglaterra em 1961, que só mais tarde se converteu
ao catolicismo.

O duque ea duquesa de Kent residir no Wren House, Palácio de
Kensington, em Londres. O duque de Kent executou deveres reais em nome
de seu primo, Rainha, há mais de 50 anos. El Duque representou a
rainha durante as comemorações da independência das antigas colônias
britânicas de Serra Leoa, Uganda, Guiana, Gâmbia e Gana.

Ele também atuou como consultor de declarar durante os períodos de
ausência da rainha no exterior. Um dos principais papéis do público
Duke durante muitos anos foi vice-presidente da British Comércio
Internacional, em seguida, como o Reino Unido Representante Especial
para Comércio Internacional e Investimento.

Seus outros interesses incluem o presidente do Wimbledon Tennis and
Croquet Club, uma posição que ele recebeu de sua falecida mãe, a
princesa Marina, duquesa de Kent. Seus outros papéis incluem
presidente da Comissão Commonwealth War Graves, o Fundo Benevolente
RAF, a Royal National Lifeboat Institution, a Stroke Association,
RUSI, a Royal Institution e é um administrador de St. Mungo.

Ele também faz com que a decisão final sobre a concessão da Medalha de
Mountbatten. Eduardo é presidente da Associação de Escoteiros, e,
junto com o príncipe William, visitou o Mundial do Escutismo
Centenário Jamboree em Hylands Park, Chelmsford em julho de 2007
Atualmente tem 79 anos de idade.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Graus Aliados/Adicionais/Laterais

A maioria dos graus adicionais praticados na Inglaterra no princípio
do século dezenove estava originalmente sob a égide de Cartas
Constitutivas emitidas pelos Antigos, cujas lojas praticavam qualquer
grau maçônico de que tivessem conhecimento.

Após a formação da Grande Loja Unida da Inglaterra em 1813, vários
graus praticados até então foram sendo gradualmente organizados em
Ordens separadas, cada uma com o seu corpo diretivo próprio.

Para dar certa coesão a esses "filhos órfãos" e assegurar trabalhos
com rituais padronizados, ao final dos anos 1870 ficou decidido
estabelecer um "Grande Conselho dos Graus Maçônicos Aliados da
Inglaterra, País de Gales e das Colônias e Dependências da Coroa
Britânica", com sede em Mark Masons' Hall.

A partir de 2001 passou a ser "O Grande Conselho da Ordem dos Graus
Maçônicos Aliados da Inglaterra, País de Gales e Distritos e Conselhos
Ultramarinos".

Nos Estados Unidos da América do Norte houve em 1892 um objetivo
similar de reunir um número de graus até então sob nenhum controle
naquele país, entre os quais estavam o grau de Grandes Guardiões de
Salomão e o de Monitor Secreto.

Na Inglaterra, mediante um acordo com o Soberano Colégio, em 1893 o
grau de Grandes Guardiões de Salomão passou a ser conferido aos
Grão-Mestres e outros membros proeminentes do Grande Conselho, sendo
adicionado aos primeiros quatro graus autorizados e praticados até
então.

Em virtude de regulamentação do Grande Conselho, os Conselhos
subordinados estão atualmente autorizados a trabalhar apenas com os
seguintes cinco graus, salvo consentimento especial do Grande
Conselho:

São Lourenço o Mártir
Cavaleiro de Constantinopla
Grandes Guardiões de Salomão
Cruz Vermelha da Babilônia
Grande Sumo Sacerdote

O trabalho administrativo de um Conselho da Ordem é procedido no Grau
de São Lourenço o Mártir. O Mestre de um Conselho é eleito como tal
numa Loja de São Lourenço o Mártir.

A única cerimônia de instalação atualmente praticada na Ordem é a de
Mestre de uma Loja de São Lourenço o Mártir, o qual se torna
constitucionalmente o Mestre do Conselho, nomeando os Oficiais não
eletivos da Loja de São Lourenço o Mártir. Toda reunião do Conselho
deve ser aberta pela Loja de São Lourenço o Mártir. As Lojas ou
Conselhos de qualquer outro dos quatro graus são abertas somente
quando houver uma cerimônia de admissão para o grau.

Os candidatos para admissão na Ordem dos Graus Maçônicos Aliados
deverão ser Mestres Maçons da Marca e Companheiros do Sagrado Arco
Real.

fonte: Rede Colméia

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Propuh



 Vi no blog da Marilia, "Uma brasileira na Croácia", uma coisa que me
chamou a atenção.

É o tal medo que os croatas têm da tal "corrente de ar", o PROPUH.


Eu fiquei incomodado com o fato de todo lugar que eu ia, mesmo em
maio, com um calor danado, as janelas todas fechadas...

Achei que era prá não ter que ficar varrendo os lugares, mas depois vi
que era temor mesmo - de "panhar" um torcicolo, resfriado ou algo do
gênero...

E a gente anda descalço, arreganha as janelas todas, adora um ventinho...

Eu fiquei super abafado - teve uma hora que tinha umas seis pessoas
fumando na cozinha e eu pensei - nem vão abrir a janela prá dar uma
ventilada?


E se tiver duas janelas abertas ou uma janela e uma porta, e o ar puder passar direto pelas duas, então é mais perigoso ainda!

Aqui em casa, em Belo Horizonte, eu abro as janelas dos quartos e da área de serviço, lá fora, no apartamento, exatamente pro vento correr pelo apartamento todo. Adoro um ventinho!

O treco é tão sério, que eu vi essa reportagem aqui e vi que eles têm
mesmo o temor do tal "propuh":

"Porquê o propuh é ruim para saúde"

http://magazin.net.hr/zdravlje/zasto-je-propuh-tako-los-po-zdravlje

(dá prá ligar o tradutor do google e entender pelo menos o que o
artigo diz...)

Outro comentário, desta vez em inglês:

http://zablogreb.blogspot.com.br/2012/12/propuh-or-great-cultural-chasm-between.html

Cuidado hem! ;-P

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Monumentos Croácia

Recebi esse mapa e achei fabuloso. Alguns desses marcos eu vi ao vivo!

A Katedrala de Zagreb, O palácio de Diocleciano em Split, Trvđa em
Osijek, a pérola que é Trogir, Rijeka, a beleza compacta e medieval de
Primošten, a igreja redonda de Zadar, a pomba de Vučedol, Vukovar, o
castelo de Varaždin! Até que eu vi bastante coisa!

Só não sei a fonte. Se alguém souber, me diga para que eu a cite.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Landmarks

Isto é um assunto sobre o qual se pode escrever páginas e mais
páginas. Isso só para definir o que é um "Landmark".

Mais uma vez vou recorrer ao "Compendium" do ilustríssimo Ir.:Bernard Jones.

Landmarks podem ser definidos como "aquelas coisas que, sem a
aceitação pela Maçonaria, a mesma deixa de ser a Maçonaria".

Nos antigos tempos, citados na Bíblia, terras planas sem marcações
evidentes, marcas (landmarks) de contornos e limites eram de grande
importância, e grandes esforços eram feitos devido a necessidade de
respeitá-los. O Deuteronômio XXVII, 17 menciona: "maldito aquele que
remover as marcas (landmarks) de seu vizinho". Provérbios XXII, 28
temos: "Não remover as antigas marcas (landmarks) que foram fixadas
por seus pais".

Portanto, é dessa idéia bíblica de algo que não deve ser removido, que
o antigo conceito Maçônico foi erigido. Melhor do que a idéia de uma
elevada quantidade de "marcas", fixadas, das quais condutas devam ser
tomadas e seguidas.

O termo "landmarks" é encontrado em todos os Graus Simbólicos, nos
quais sempre é mencionado a necessidade imperativa de obedecê-los.

Mesmo a Grande Loja Unida da Inglaterra, enquanto possuir o poder de
ditar certas leis e regulamentos, deve estar sempre atenta para que os
Antigos Landmarks sejam preservados.

Definições específicas podem ser dadas;

1- Princípios que tem existido desde tempos imemoriais, em
leis escritas ou não, os quais são identificados como a essência e
forma da Ordem; os quais a grande maioria dos membros concorda, que
não podem ser mudados, e os quais cada Maçom é compelido manter
intactos, sob as mais solenes e invioláveis penalidades.

2- Um limite fixado para checar qualquer inovação.

3- Uma parte fundamental da Maçonaria que não pode ser
mudada sem destruir a identidade da Maçonaria.


Usos e costumes já aceitos por longo tempo, NÃO são necessariamente
Landmarks. Observando isso, muitas listas feitas por diversos autores
Maçônicos, como exemplo Albert Gallatin Mackey, seriam reduzidas nos
seus itens.

Sobre isso deve ser lido a Obra do nosso querido Ir.:Jose Castellani
"Consultório Maçônico" onde é feito um "pente fino" sobre os 25 itens
do Mackey, e de outros, e fica claro que, pelas definições obtidas,
nem tudo que está lá, é Landmarck.

É uma pena que pessoas capazes como nosso Ir.;Castellani, tenha que
primeiro morrer para depois ser reconhecido. A inveja e o egoísmo não
tem limites (nem landmarks).



Finalizando, um escritor americano disse que "Landmarck é algo que,
sem o qual, a Maçonaria não pode existir, e determina os limites até
onde a Grande Loja Unida da Inglaterra pode ir. Alguma coisa na
Maçonaria que a GLUI tem o direito de mudar, NÂO é um Landmark.

O teste é: poderia a Maçonaria permanecer essencialmente a mesma se
algum particular princípio for removido?





M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

PEDREIRO LIVRE (Free Mason)

Qual seria a origem desse nome? Quando, onde e por que foi dado?

Algumas supostas respostas, dadas a seguir, foram baseadas no conteúdo
do livro do Ir.:Bernard Jones "The Freemason's Guide and Compendium".

Na verdade, muitas explicações são dadas sobre esse assunto. O que se
sabe é que nos tempos das construções das Catedrais, os Maçons eram
divididos em duas categorias: os maçons "rústicos", quebradores de
pedras, que extraiam os blocos e davam uma preparação preliminar aos
mesmos, e os "especialistas" cujo trabalho era o de "acabamento" das
referidas pedras, dando corte, formato e acabamento conforme o
requerido na etapa final da construção.

Esses últimos eram os mais qualificados do grupo de Maçons. Podemos
dizer que eram verdadeiros artistas na arte de acabamento em pedras.
Estes maçons é que foram chamados de "Freemasons". Aparentemente esse
nome foi usado nos primórdios dos Operativos.

Bernard Jones esclarece que a palavra "free" tinha muitos significados
e é difícil precisar qual deles foi utilizado no termo "Freemason".
Três deles serão dados a seguir:

1) "Free" pode indicar a pessoa que era imune a leis e regras
restritivas, particularmente com a liberdade de ir e vir para diversos
lugares, conforme a necessidade do seu trabalho.

2) Muitos Maçons de hoje acham que o termo foi aplicado
originalmente, àquele fisicamente livre, que não era servo, muito
menos um escravo.

3) O "Freemason" seria talvez aquele que trabalhava na pedra livre
(free stone) que é um tipo de pedra calcárea, fácil de manusear, não
muito dura.



M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Nascente do Rio São Francisco secou!!!

Em entrevista ao portal G1, Luiz Arthur Castanheira, diretor do Parque
Nacional da Serra da Canastra, afirmou que a nascente do Rio São
Francisco secou.

"Isso não é comum, é preocupante. Não há dúvida de que algo em grande
escala está mudando em nosso ecossistema. As principais barragens do
Alto São Francisco, que são a de Três Marias e Sobradinho, estão sendo
ameaçadas e se aproximam do limite de volume útil de água. Ou seja, a
água dos principais afluentes está chegando ao nível zero, e a
biodiversidade do rio está comprometida, além de a qualidade do rio
estar se deteriorando", afirmou ele.

De acordo com Castanheira, a situação crítica já é notada faz tempo e
é inédita na história do rio, o maior de águas totalmente brasileiras
- o São Francisco nascen na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e
desemboca no Atlântico entre Alagoas e Sergipe.

Leia também:
TCU aponta falha em megaobra do PAC

"Essa nascente é a original, a primeira do rio e é daqui que corre
para toda a extensão. Ela é um símbolo do rio. Imagina isso secar? A
situação chegou a esse ponto não foi da noite para o dia. Foi de forma
gradativa, mas desse nível nunca vi em toda a história", disse
Castanheira.

Com a estiagem, as represas ligadas ao São Francisco já apresentam
níveis alarmantes. A Três Marias, primeira barragem construída ao
longo do rio, registrou 6% de seu volume útil nesta semana.

Fonte: Yahoo

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Encontrada Tumba Enorme na Grécia

AMPHIPOLIS, GRÉCIA - A descoberta de uma enorme tumba no norte da
Grécia, que data do tempo de Alexandre, o Grande, da Macedônia,
entusiasmou gregos, distraindo-os de uma terrível crise econômica.
Quem será que está enterrado ali, perguntam-se eles.

No início de agosto, uma equipe de arqueólogos gregos liderados por
Katerina Peristeri desenterrou o que dizem as autoridades ser o maior
cemitério já descoberto no país. O monte está em Amphipolis antiga,
uma grande cidade do reino da Macedônia, 100km a leste de
Thessaloniki, segunda maior cidade da Grécia.

A estrutura remonta ao final do século 4 a.C., e o muro ao redor dele
é de 500m de circunferência, superando o local do enterro do pai de
Alexandre, Filipe II, em Vergina, a oeste de Thessaloniki.

- Estamos observando com admiração e com profunda emoção a escavação
em Amphipolis. Este é um monumento enterro de dimensões únicas e
impressionantes maestria artística. Os mais belos segredos estão
escondidos logo abaixo de nossos pés - disse o ministro da Cultura da
Grécia, Konstantinos Tasoulas.

Equivalentes modernos dos cariátides são viagiados por um carro da
polícia, a uns 200m a partir da entrada do túmulo. O sítio
arqueológico é protegido 24 horas por dia por dois policiais.

Sua missão é manter longe as dezenas de jornalistas e turistas que
chegam aqui por uma estrada de terra sinuosa da aldeia vizinha de
Mesolakkia. Um imponente sinal de trânsito escrito "não entre" tem o
mesmo propósito.



Fonte: O Globo

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Leia com Atenção - Você consegue!

3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.

4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, M45 3L45 C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R, 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R !! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 0 C4R1NH0. 0 R3570 3 F3170 D3 4R314.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Maçonaria e Religião

 

A Maçonaria, dita Especulativa, redigiu as famosas "Constituições" em 1723, tendo como principais mentores o Reverendo Anderson, que era pastor protestante e "Doutor em Divindade" e o teólogo da época, Jean Theophile Desaguiliers, que era Capelão do Príncipe de Gales.


É interessante de se notar que a Maçonaria Operativa cresceu e prosperou sob o patrocínio e controle da Igreja Católica Romana e os dois Maçons acima descritos, apesar de possuírem pensamentos teológicos definidos, exigiram que a Maçonaria tivesse somente "um princípio Criador", que denomina "Grande Arquiteto do Universo", sem nada acrescentarem sobre reencarnação, ressurreição, inferno, paraíso, etc, etc, etc.


Nosso Mestre Eleutério Nicolau da Conceição, no seu livro "Maçonaria", pg 88, nos explica:


"a razão é simples: a nova instituição que estava sendo moldada a partir da antiga guilda de pedreiros tinha como princípio fundamental a fraternidade – acima das divisões humanas, tendências políticas, filosóficas ou religiosas. 


Se optassem por uma das definições teológicas já existente na época, estariam filiando a Maçonaria à instituição que emitira aquele conceito, e desse modo, afastariam todos aqueles que pensassem de maneira diferente; se propusessem uma nova concepção, estariam dando à Ordem os contornos de uma nova religião, e assim afastariam também os sinceros adeptos de todas as outras. 


Como nos ensina o Landmark 21 (Mackey), a Maçonaria jamais pretendeu ser uma religião, ou favorecer qualquer daquelas já existentes. Simplesmente deixa a seus membros a decisão de escolherem o caminho religioso que mais lhe agradar. 


O princípio de proibir discussão de religião e política dentro dos trabalhos de Loja deve-se à necessidade de evitar confronto de idéias, que pela sua natureza envolvente venham a suscitar animosidades que acabem por prejudicar a harmonia e fraternidade das reuniões, porquanto questões religiosas e políticas tem sido historicamente motivadoras de sangrentos conflitos, às vezes entre pessoas de uma mesma nação. 


Assim, enquanto não se alinha com qualquer das religiões já existentes, a Maçonaria também não deseja apresentar-se como sendo uma possível substituta. Não existe no pensamento maçônico a pretensão de apresentar a instituição como detentora de verdades mais amplas, superiores e profundas do que aquelas das religiões, sendo portanto, desprovido de significado falar-se de "Deus maçônico", ou de "conceito maçônico de Deus".


Contudo, mesmo sem desenvolver qualquer teologia, os landmarks estabelecem a importância fundamental de estar o Maçom vinculado a uma religião que admita um princípio criador, cuja caracterização, entretanto, é função dessas religiões, não da Maçonaria."



por M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

LÚCIFER

A palavra LÚCIFER tem uma origem tremendamente simples. Entretanto,
foi e é fruto dos "oportunistas" religiosos que, normalmente visando
obtenção de bens materiais, se aproveitavam e se aproveitam da
ignorância das pessoas. Desse modo, devido à convenientes
interpretações, tem essa palavra, hoje, diversos significados.

A origem correta é: portador(a) da luz (do Latim lucis = luz e ferre =
carregar, portar, trazer. Idem para o grego heosphoros), e era o nome
dado ao planeta Vênus, que é visível antes do alvorecer e que,
simbolicamente, seria o portador da luz do Sol que em breve estaria
brilhando.

Segundo o pesquisador iconográfico Luther Link, Isaias, na Bíblia fez
uma designação descritiva aplicada a uma metáfora referente aos
excessos de um "rei da Babilônia", e não a uma entidade em si: "Como
caíste do céu, o Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão
brilhante"

Isaias não estava falando do Diabo. Usando imagens possivelmente
retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de
um ambicioso rei babilônico. (Wikipédia)

Aproveitemos as informações dessa Enciclopédia: "A expressão hebraica
(heilel ben-shahar) é traduzida como "o que brilha". A tradução
"Lúcifer" (portador de luz), deriva da Vulgata latina de Jerônimo e
isso explica a ocorrência desse termo em diversas versões da Bíblia.

Mas alguns argumentam que Lúcifer seja satanás e por isso, também foi
o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Arcanjos. Assim, muitos nos
dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo
(caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan,
Adversário). Os judeus o chamam de heilel ben-shachar, onde heilel
significa Vênus e ben-shachar significa "o luminoso, filho da manhã".
Alguns judeus interpretam Lúcifer como uma referência bíblica a um rei
babilônico. Mais tarde atradição judaica elaborou a queda dos anjos
sob a liderança de Samhazai, vindo daí a mesma tradição dos padres da
Igreja.

Segundo a igreja católica, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de
todos os Arcanjos. Então, Deus lhe deu uma posição de destaque entre
todos os seus auxiliares. Segundo a mesma, ele se tornou orgulhoso de
seu poder, que não aceitava servir a uma criação de Deus,"O Homem", e
revoltou-se contra o Altíssimo. O Arcanjo Miguel liderou as hostes de
Deus na luta contra Lúcifer e suas legiões de anjos corrompidos; já os
anjos leais a Deus o derrotaram e o expulsaram do céu, juntamente com
seus seguidores. Desde então, o mundo vive esta guerra eterna entre
Deus e o Diabo; de seu lado Lúcifer e suas legiões tentam corromper a
mais magnífica das criaturas mortais feitas por Deus, o homem; do
outro lado Deus, os anjos, arcanjos, querubins e Santos travam
batalhas diárias contra as forças do Mal (personificado em Lúcifer).
Que maior vitória obteria o Anticristo frente a Deus do que corromper
e condenar as almas dos humanos aos infernos, sua morada verdadeira?"

Abrindo um parenteses: dá para se perceber que a imaginação do ser
humano não tem limites. Anjo... Arcanjo...o mais forte e belo dos
Arcanjos...auxiliares de Deus...Caramba! é interessante como se dá um
"comportamento totalmente humano" à Deus e muitos aceitam como se
fosse a coisa mais natural do mundo!

Na Enciclopédia do Mestre Nicola Aslan temos: "Entre os cristãos, esse
nome acabou por ser aplicado ao espírito do Mal. Esta denominação
nasceu, em certos Padres da Igreja, por alusão a várias passagens de
Isaias...em que o profeta anuncia a queda do rei da Babilonia e o
assombro que ela causa, nestes termos – Como é que caiste do céu, tu,
Lúcifer, astro da manhã? – Os padres aplicaram a palavra ao demonio,
anjo caído."

Sem mais comentários.



por M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
Fonte: Rede Colméia

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Curitiba não tem mais concessionárias de Motos Suzuki - Preocupante...

Uma a uma, as autorizadas da J. Toledo foram encerrando suas
atividades e hoje a cidade está sem nenhuma concessionária.

Postado por Evandro Klimpel Balmant

________________________________

Alguns anos atrás a capital paranaense era atendida por pelo menos 3
grandes lojas e rede de assistência autorizada, mas atualmente a maior
cidade do sul do Brasil parece ter saído dos planos da J. Toledo
(Suzuki do Brasil).

No histórico de fechamentos estão Rigon Motos, Barigui Motos, e mais
recente a Moto Centro, que até poucos dias só estava aberta para
limpar estoque.

Lamento ter que escrever esse post, principalmente por ser também um
proprietário de uma Suzuki e prejudicado por isso, logo agora que fui
contemplado em uma cota do Consórcio Suzuki e tive que ir buscar a
moto na loja de Ponta Grossa que fica mais de 100km daqui.

Há boatos de que a Savage Motos está em processo de aquisição de
concessão para abrir uma revenda autorizada na cidade até final do ano
de 2014.

Resta-nos esperar, e carimbar as revisões obrigatórias em Ponta
Grossa. Espero eu que não tenho feito o pior negócio da minha vida por
ter optado pela nova V-Strom ou invés da Triumph Tiger 800 XC, que
apesar da marca ter vindo para o Brasil há apenas 2 anos já tem uma
rede grande e opções bem interessantes.

Fonte: Turismo 2 Rodas

----------------------

Por isso que fico com minha Honda...

Transalp na cabeça!!!!!!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Historinha serve de alerta para idosos saudáveis

Meu tio Tonico estava bem de saúde, até que sua esposa, minha tia
Marocas, a pedido de sua filha, minha prima Totinha, disse:

-Tonico, você vai fazer 70 anos, está na hora de fazer um check up com o médico.

- Para quê, estou me sentindo muito bem!

- Porque a prevenção deve ser feita agora, quando você ainda se sente
jovem, disse minha tia.

Então, meu tio Tonico foi ver um médico. O médico, sabiamente,
mandou-o fazer testes e análises de tudo o que poderia ser feito e que
o plano de saúde cobrisse.

Duas semanas mais tarde, o médico disse que os resultados estavam
muito bons, mas tinha algumas coisas que podiam melhorar. Então
receitou:

Comprimidos Atorvastatina para o colesterol.

Losartan para o coração e hipertensão.

Metformina para evitar diabetes.

Polivitaminas para aumentar as defesas

Norvastatina para a pressão.

Desloratadina em alergia.

Como eram muitos medicamentos, tinha que proteger o estômago, então
ele indicou Omeprazol e um diurético para os inchaços.

Meu tio Tonico foi à farmácia e gastou boa parte da sua aposentadoria
em várias caixas requintadas de cores sortidas.

Nessa altura, como ele não conseguia se lembrar se os comprimidos
verdes para a alergia deviam ser tomadas antes ou depois das cápsulas
para o estômago e se devia tomar as amarelas para o coração antes ou
depois das refeições, voltou ao médico. Este lhe deu uma caixinha com
várias divisões, mas achou que titio estava tenso e algo contrariado.
Receitou-lhe, então, Alprazolam e Sucedal para dormir.

Naquela tarde, quando ele entrou na farmácia com as receitas, o
farmacêutico e seus funcionários fizeram uma fila dupla para ele
passar através do meio, enquanto eles aplaudiam.

Meu tio, em vez de melhorar, foi piorando. Ele tinha todos os remédios
num armário da cozinha e quase já não saia mais de casa, porque
passava praticamente todo o dia a tomar as pílulas.

Dias depois, o laboratório fabricante de vários dos remédios que ele
usava, deu-lhe um cartão de 'Cliente Preferencial', um termômetro, um
frasco estéril para análise de urina e lápis com o logotipo da
farmácia.

Meu tio deu azar e pegou um resfriado. Minha tia Marocas, como de
costume, fez ele ir para a cama, mas, desta vez, além do chá com mel,
chamou também o médico.

Ele disse que não era nada, mas prescreveu Tapsin para tomar durante o
dia e Sanigrip com Efedrina para tomar à noite. Como estava com uma
pequena taquicardia, receitou Atenolol e um antibiótico, 1 g de
Amoxicilina. A cada 12 horas, durante 10 dias. Apareceram fungos e
herpes, e ele receitou Fluconol com Zovirax.

Para piorar a situação, Tio Tonico começou a ler as bulas de todos os
medicamentos que tomava, e ele ficou sabendo todas as
contra-indicações, advertências, precauções, reações adversas, efeitos
colaterais e interações médicas.

Leu coisas terríveis. Não só poderia morrer mas poderia ter também
arritmias ventriculares, sangramento anormal, náuseas, hipertensão,
insuficiência renal, paralisia, cólicas abdominais, alterações do
estado mental e um monte de coisas terríveis.

Com medo de morrer, chamou o médico, que disse para não se preocupar
com essas coisas, porque os laboratórios só colocavam para se isentar
de culpa.

- Calma, seu Tonico, não fique aflito, disse o médico, enquanto
prescrevia uma nova receita com um antidepressivo Sertralina com
Rivotril 100 mg. E como titio estava com dor nas articulações deu
Diclofenac.

Nessa altura, sempre que o meu tio recebia a aposentadoria, ia direto
para a farmácia, onde já tinha sido eleito cliente VIP.

Chegou um momento em que o dia do pobre do meu tio Tonico não tinha
horas suficientes para tomar todas as pílulas, portanto, já não
dormia, apesar das cápsulas para a insônia que haviam sido prescritas.

Ficou tão ruim que um dia, conforme já advertido nas bulas dos remédios, morreu.

No funeral, tinha muita gente, mas quem mais chorava era o farmacêutico.

Agora, tia Marocas diz que felizmente mandou titio para o médico bem
na hora, porque se não, com certeza, ele teria morrido antes.

Este e-mail é dedicado a todos os meus amigos, sejam eles médicos ou pacientes.

Qualquer semelhança com fatos reais, garanto, não será pura coincidência.


Assinado: Um sobrinho anônimo

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Celeb Pics

Com toda essa sensação das fotos vazadas de celebridades americanas, o iCloud virou notícia.

Claro que todos primeiro querem saber que fotos são essas. Mas depois que passa a notícia, fica a dúvida.

Será a nuvem segura? Mantenho ou não meus dados e documentos na nuvem?

Eu pessoalmente, sou das antigas - gosto de algo à mão - sei que não é prático, mas nunca fui fã de nuvens.

Prefiro pegar nos meus pendrives, meus SD cards, meu HD externo...

E mais uma vez, vimos que essa tal de segurança na nuvem é um assunto delicado.

Eu não confio, não gosto, não vou usar tão cedo.

Fico com a frase dos alemães, que no escândalo pós-Snowden disseram:

- Vamos voltar a usar a máquina de escrever - assim os dados não vazarão pela Internet. E SEM CARBONO!!!!

Se os inventores da Enigma disseram isso, quem sou eu para duvidar????????

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Novidades! Destilação!

Depois de um tempo fora, voltei à ativa!

Tem uma página extra de novidade! Estou agora destilando!

Olhem acima, nas etiquetas superiores da página!


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Cartuchos ATARI Enterrados

Fonte da foto: AP

Encontrado cartuchos de Atari enterrados

Segundo Slashdot, foram encontrados cartuchos de videogame Atari 2600
que teriam sido enterrados em 1983 em Alamogordo, Novo México.


Considerada uma lenda urbana, a história de que a Atari teria
enterrado milhares de cartuchos acaba de ser confirmada. O jogo E.T.
foi um fracasso comercial estrondoso, a ponto de ser considerado uma
das causa da ruína da companhia e, por tabela, de toda a indústria
estadunidense de jogos eletrônicos na década de 1980. Os cartuchos,
junto com outros equipamentos eletrônicos, acabaram sendo descartados
e soterrados sob camadas de lixo e sujeira. Pelo fato da Atari sido
vendida várias vezes, não existe atualmente registros oficiais sobre
este episódio.

O trabalho de escavação faz parte de uma iniciativa de se criar um
documentário sobre a busca dos lendários cartuchos. Alguns que destes
que foram resgatados mostraram-se funcionais, quando entusiastas
jogaram em um equipamento montado na traseira de uma van. A prefeitura
de Alamogordo comprometeu-se a ceder parte dos cartuchos encontrados
para os produtores do documentário.

Mais detalhes da notícia pode ser visto na Associated Press (em inglês).

Eu prevejo que irão aparecer brevemente no mercado, ofertas de
cartuchos que alegadamente teriam sido desenterrados.


Postado por TK90X Fan às 21:02

terça-feira, 8 de abril de 2014

Poluição deixa patos verdes no interior de São Paulo

Eduardo Schiavoni
Do UOL, em Americana (SP)

8.abr.2014 - A plumagem de patos, geralmente branca, foram tomadas
pelo verde, cor conferida devido à poluição no rio Atibaia, causada
por despejo de esgoto sem tratamento, gerou a reprodução descontrolada
de cianobactérias e algas na represa de Salto Grande, em Americana
(127 km de São Paulo). As algas e cianobactérias, de coloração verde,
liberam toxinas e, em casos extremos, a morte dos animais.Em alta
quantidade, a presença das cianobactérias é prejudicial à saúde
humana. Na semana passada e nesta semana, houve o registro de
mortandade de patos sem causa aparente Leia mais Divulgação/Barco
Escola

A poluição no rio Atibaia, causada por despejo de esgoto sem
tratamento, gerou a reprodução descontrolada de cianobactérias e algas
na represa de Salto Grande, em Americana (127 km de São Paulo). Lá, a
plumagem de patos, geralmente branca, foram tomadas pelo verde, cor
conferida à água pelos microoganismos. Em alta quantidade, a presença
das cianobactérias é prejudicial à saúde humana.

As algas e cianobactérias, de coloração verde, liberam toxinas e, em
casos extremos, a morte dos animais. Na semana passada e nesta semana,
houve o registro de mortandade de patos sem causa aparente.

Ao homem, entre as consequências da ingestão da água da represa estão
a diminuição dos movimentos, prostração, cefaleia, febre, dor
abdominal, náuseas, vômitos, diarreia e hemorragia intra-hepática.

Já para quem tiver contato com a água contaminada, pode haver
irritação ou erupções na pele, inchaços dos lábios, irritação dos
olhos e ouvidos, dor de garganta e inflamações nos seios da face, além
de asma.

Segundo o biólogo Carlos Zappia, presidente da Associação Barco
Escola, que desenvolve trabalhos de preservação ambiental na represa e
que registrou a coloração verde na área e nos animais, há, hoje, o
total de cianobactérias e algas na represa aumentou pelo menos 500% em
quatro anos.

"Esses organismos representam significativos níveis de toxicidade que
acabam sendo incorporados à cadeia alimentar, incluíndo peixes,
podendo levar a um desequilíbrio do ecossistema local, além de causar
danos à saúde humana", disse.

Tratamento

A represa de Salta Grande, utilizada para a produção de energia, é
formada a partir do represamento do rio Atibaia. Segundo Zappia, o
risco da multiplicação sem controle de microrganismos no reservatório
começou a ser debatido há quatro anos.

Em 2010, o alerta foi lançado no Comdema (Conselho Municipal de Defesa
do Meio Ambiente) de Americana, mas poucas ações foram tomadas desde
então.

Para que o problema seja resolvido, é necessário que todas as cidades
que despejam efluentes no Atibaia passem a tratar o esgoto de forma
completa.

"Alguns esforços se mostram necessários para a solução desse problema,
mas nenhum destes será eficaz enquanto não houver um tratamento pleno
e eficaz dos efluentes lançados no Rio Atibaia e seus afluentes",
afirma o biólogo e gestor ambiental Denis Marto.

UOL

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O Sistema Tributário Brasileiro explicado com cerveja

Suponha que todo dia, dez homens saiam para tomar cerveja e que a
conta para os dez fique em R$ 100. Se eles pagassem sua conta da forma
como nós pagamos nossos impostos, ficaria mais ou menos assim:

Os primeiros quatro homens (os mais pobres) não pagariam nada.
O quinto pagaria R$ 1.
O sexto pagaria R$ 3.
O sétimo pagaria R$ 7.
O oitavo pagaria R$ 12.
O nono pagaria R$ 18.
O décimo (o mais rico) pagaria R$ 59.
Assim, foi o que eles decidiram fazer.

Os dez homens bebiam no bar todos os dias e pareciam muito felizes com
o arranjo, até que um dia, o proprietário lhes fez uma oferta:

"Uma vez que vocês são todos tão bons clientes", ele disse, "eu vou
reduzir o custo da cerveja diária de vocês em R$ 20. As bebidas para
os dez, agora custarão somente R$ 80."


O grupo ainda queria pagar sua conta da forma como nós pagamos os
impostos, de modo que os quatro primeiros homens não seriam afetados e
continuariam a beber de graça.

Mas e os outros seis homens - os clientes pagantes?

Como eles dividiriam os R$ 20 de desconto, de modo que todos eles
obtivessem sua "quota justa" ?

Eles calcularam que R$ 20 divididos por seis são R$ 3,33. Mas se eles
subtraíssem isto da quota de cada um, então o quinto e o sexto homens
teriam que ser pagos para beber sua cerveja. Assim, o proprietário do
bar sugeriu que seria justo reduzir a conta de cada homem
proporcionalmente ao valor pago por cada um, e calculou as quantias
que cada um deveria pagar.

E assim:
O quinto homem, como os primeiros quatro, agora não pagaria nada (100%
de economia).
O sexto agora pagaria R$ 2 ao invés de R$ 3 (33% de economia).
O sétimo agora pagaria R$ 5 ao invés de R$ 7 (28% de economia).
O oitavo agora pagaria R$ 9 ao invés de R$ 12 (25% de economia).
O nono agora pagaria R$ 14 ao invés de R$ 18 (22% de economia).
O décimo agora pagaria R$ 49 ao invés de R$ 59 (16% de economia).

Cada um dos seis que pagavam ficou numa situação melhor do que antes.
E os quatro primeiros continuavam a beber de graça. Mas, quando saíram
do restaurante, os homens começaram a comparar as suas economias.

"Eu só ganhei um real dos R$ 20", declarou o sexto homem. Ele apontou
para o décimo homem, "mas ele ganhou R$ 10!".

"Sim, está certo", exclamou o quinto homem. "Eu também economizei
somente um real . É injusto ele ganhar dez vezes mais do que eu!".

"É verdade!!" gritou o sétimo homem. "Porque ele deve receber de volta
R$ 10 e eu só recebi dois? Os ricos levam todas as vantagens!".

"Espere aí ", gritaram juntos os quatro primeiros homens. "Nós não
ganhamos nada. O sistema explora os pobres!"

Os nove homens rodearam o décimo e deram-lhe uma surra!


Na noite seguinte, o décimo homem não apareceu para beber, de modo que
os nove sentaram e tomaram suas cervejas sem ele. Mas quando chegou a
hora de pagar a conta, eles descobriram algo importante. Eles não
tinham, entre eles, dinheiro bastante para pagar nem a metade da
conta!

E assim, senhoras e senhores, é como funciona nosso sistema
tributário. As pessoas que pagam os maiores impostos são as mais
beneficiadas pelas reduções de taxas. Taxem eles demais, ataquem-nos
por serem ricos, e eles simplesmente podem não aparecer mais. Na
realidade, eles podem começar a beber no exterior, onde a atmosfera
seja mais amigável.

Fonte: desconhecida

Somos todos colaboradores...

quarta-feira, 26 de março de 2014

Entrevista com o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, ao jornal O Globo.

fonte: Jornal O GLOBO


O BRASIL INTEIRO DEVERIA LER ESTA ENTREVISTA

Entrevista com o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o
Marcola, ao jornal O Globo.

Estamos todos no inferno. Não há solução, pois não conhecemos nem o problema

O GLOBO: Você é do PCC?

- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e
invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era
mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio: migração
rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias… A solução
é que nunca vinha… Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez
alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no
morro ou nas músicas românticas sobre a "beleza dos morros ao
amanhecer", essas coisas… Agora, estamos ricos com a multinacional do
pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa
consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…

O GLOBO: – Mas… a solução seria…

- Solução? Não há mais solução, cara… A própria idéia de "solução" já
é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de
helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria
com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um
governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento
econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de
ser sob a batuta quase que de uma "tirania esclarecida", que pulasse
por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do
Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir?
Se bobear, vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede
punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do
país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias
municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls
entre presídios…). E tudo isso custaria bilhões de dólares e
implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do
país. Ou seja: é impossível. Não há solução.

O GLOBO: – Você não têm medo de morrer?

- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês
não podem entrar e me matar… mas eu posso mandar matar vocês lá fora….
Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba… Estamos no
centro do Insolúvel, mesmo… Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a
fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já
somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um
drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o
presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em
luta de classes, em "seja marginal, seja herói"? Pois é: chegamos,
somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né?
Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… mas meus
soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse
país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma
terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no
absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro
Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova
linguagem.Vocês não ouvem as gravações feitas "com autorização da
Justiça"? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de
pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina,
ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas
modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma
mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.

O GLOBO: – O que mudou nas periferias?

- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o
Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um
escritório… Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá
ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é
despedido e jogado no "microondas"… ha, ha… Vocês são o Estado
quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de
gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno
próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês
morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós
estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós
somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do
crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela
população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês
são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos
globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos
esquecem assim que passa o surto de violência.

O GLOBO: – Mas o que devemos fazer?

- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem
deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai
nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército?
Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país
está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o
Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O
Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz,
"Sobre a guerra". Não há perspectiva de êxito… Nós somos formigas
devoradoras, escondidas nas brechas… A gente já tem até foguete
anti-tanques… Se bobear, vão rolar uns Stingers aí… Pra acabar com a
gente, só jogando bomba atômica nas favelas… Aliás, a gente acaba
arranjando também "umazinha", daquelas bombas sujas mesmo. Já pensou?
Ipanema radioativa?

O GLOBO: – Mas… não haveria solução?

- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a
"normalidade". Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer
uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco…na boa…
na moral… Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos
dele e vocês… não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro
dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não
entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante:
"Lasciate ogna speranza voi che entrate!" Percam todas as esperanças.
Estamos todos no inferno.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Copa do Mundo: Brasil x Croácia

Ehhhh!

Mais uma vez o Brasil joga com a Croácia! Na Copa de 2006, meu filho
ainda na barriga da mãe, fui entrevistado pelo Jornal O TEMPO, daqui
de Belo Horizonte, sobre o jogo da Croácia com o Brasil.

Agora a expectativa ainda é maior, já que o jogo de abertura será no
Itaquerão, e os dois se encontram novamente.

Será que eu vou lá? Sei que no dia do jogo estarei com a "šahovnica",
a camisa xadrez, tão típica do futebol croata.

E com orgulho estarei torcendo pelas duas seleções, ou seja, pelo
empate, já que meu coração estará dividido.

Aliás, o negócio é pela farra mesmo, já que, pelo menos, o mundo fica
sabendo que a Croácia existe...

Lembro quando eu era pequeno e falava que minha mãe nasceu na Croácia,
a primeira coisa que eu escutava era "onde é isso!?!?!"...

Bão, então resta esperar o dia do jogo, gritar bastante, tomar cerveja
e curtir!!!

VIVAT HRVATSKA!!!!!

700 anos da morte de De Molay

<Fonte: desconhecida>

O sol está se pondo e uma multidão se forma no pátio diante da
Catedral. Apesar do fim do inverno, essa segunda-feira de primavera
parece fria como nunca. As flores já brotaram, mas o vento corta como
navalha.

- É uma pena que a fogueira fique tão distante de nós. Seria bom para
me aquecer. – diz um mendigo de idade já avançada, ou talvez apenas
castigado pela vida.
- Acredite, você não agüentaria ficar perto do calor infernal e o
cheiro de carne herege queimando. – responde um senhor com roupas um
pouco melhores, um pouco mais limpo, mas com um destino não muito
diferente da mendicância. Afinal, a França está falida e quase ninguém
tem emprego.
Com o crepúsculo, os postes começam a ser acesos e o cheiro de óleo
queimando é sentido no pátio. Sangue, óleo, fogo, suor, lixo, seus
cheiros estão sempre misturados na não tão bela Paris do século XIV.

Soldados montados vão se aproximando e se posicionando, o que indica
que o momento de mais uma execução está chegando. – Quem será dessa
vez? – alguns se perguntam. As execuções sempre apresentam bom número
de espectadores, mas essa tem superado as anteriores: nem sinal das
autoridades e dos condenados e a Ilha da Cidade já está lotada. Isso
porque todos esperam assistir a execução daquele que o povo
considerava acima dos reis e abaixo apenas do Papa. O Grão-Mestre dos
Templários, Jacques de Molay.

Já fazia 07 anos que ninguém o via, desde aquela escura sexta-feira 13
que o povo tratou de guardar como maldita. Uns diziam que ele havia
morrido nas torturas da Santa Inquisição. Outros que ele conseguira
fugir para a Escócia com tantos outros Cavaleiros. A única coisa que
todos concordavam é que era impossível um homem com seus 70 anos de
idade sobreviver por tanto tempo a tanto tormento. Esse era o motivo
para tanta gente estar ali: ver a queda de um homem que liderava reis
e que sobreviveu ao insuportável.

As carruagens começaram a chegar. Um dos primeiros foi de Vossa
Santidade, o Papa Clemente V. Os parisienses o aclamaram quando ele
desceu de sua carruagem, afinal de contas, é o primeiro Papa francês,
que transferiu o Papado da Itália para a França, tornando-a o centro
do que é mais sagrado no mundo cristão. Infelizmente, isso não tem
ajudado a França a sair de um caminho de degradação. Logo em seguida,
a carruagem do Rei Felipe IV se aproxima da Catedral, acompanhada de
forte escolta. Era necessário, pois a vontade de cada cidadão ali
presente era de linchá-lo e, quem sabe, queimá-lo em sua própria
fogueira preparada para Jacques de Molay e seus Preceptores.

Com a presença do Papa e do Rei, a multidão não teve mais dúvidas:
seria a tão comentada execução, talvez a mais polêmica realizada
naquele local.
O rei e o Papa se posicionaram confortavelmente no camarote
improvisado para aquilo que mais parecia um show no Coliseu. Em volta
deles, estava toda a espécie de Arcebispos, Bispos, Ministros, Condes,
Duques e bajuladores. O circo estava completo, mas… onde está o
gladiador? Nesse momento, vê-se a carruagem negra e fortificada se
aproximando com os condenados. Quando a carruagem pára, próximo à
pequena ponte, os soldados têm dificuldade de conter a multidão que
tenta se aproximar para vê-los mais de perto. Isso não estava
previsto. – Como será que eles estão? – era o que todos pensavam.

Da carruagem saiu DeMolay e seus Preceptores. Magros como Gandhi e com
barbas e cabelos longos e sujos, seus mantos templários, antes tendo
sua brancura como símbolo da pureza de pensamentos e atos, agora em
estado de podridão. Os soldados não estavam ali para impedi-los de uma
tentativa de fuga, senão para mantê-los em pé e ajudá-los a andar.

Os condenados foram postos no pequeno barco, acompanhados de três
carrascos, e conduzidos até o elevado preparado para servir como
fogueira. Ali foram silenciosamente amarrados. O carrasco-principal
fez a devida leitura do ato de execução, destacando os crimes de
heresia e traição. O silêncio não é apenas dos condenados, mas de toda
a multidão. Após a leitura, o principal aguarda o sinal do Rei, o
Belo, que responde positivamente. Então o carrasco-principal pegou a
tocha acesa da mão de um dos seus sequazes e jogou sobre entulho de
palha, troncos e óleo. O fogo rapidamente se alastrou.

Aqueles já acostumados em acompanhar as execuções se preparam para
escutar os costumeiros e agonizantes gritos. Para eles, aquele
sofrimento final dos condenados reduzia o sofrimento eterno que os
mesmos teriam no Inferno, e quanto maior o pecado, maior a dor sentida
na fogueira. Mas o que presenciaram foi algo ainda mais aterrorizante:
um total silêncio e serenidade no semblante de cada um daqueles
senhores tão humilhados e maltratados, e agora à beira da morte.

Via-se o fogo consumindo suas pernas e vestes e sentia-se o cheiro de
carne queimada no ar, mas eles não demonstravam nenhum sinal de
sofrimento.
Assim, o silêncio foi quebrado pela própria multidão, que murmurava
sem acreditar no que estava vendo. Foi então que todos viram que o
grande líder dos condenados, Jacques de Molay, estava falando algo.
Não se podia ouvir, pela distância em que a fogueira se encontrava, o
barulho das pessoas e o tom sereno com que DeMolay falava. Mas ele
falou algo, olhando para a multidão, para o camarote, e logo se calou,
fechando seus olhos para aquela vida terrena.

As pessoas começaram a sair rapidamente dali, incomodadas com o que
acabaram de presenciar. Algumas, supersticiosas, julgaram presenciar
uma maldição. Outras entenderam aquelas palavras inaudíveis, como uma
oração, uma despedida, ou mesmo um prelúdio do que estava por vir. O
que todos sabiam é que haviam presenciado a morte de um grande homem,
algo que ficaria para a história. Aquela segunda-feira, 18 de Março de
1314, jamais seria esquecida.
Jacques de Molay estava acima dos Reis e abaixo do Papa enquanto
Grão-Mestre. Mas enquanto prisioneiro, enquanto líder que protegeu
seus Companheiros e não traiu seus princípios, ele esteve acima de
qualquer homem. Um reinado se ganha com um sobrenome, um papado se
ganha com uma eleição. Um herói e mártir independe de posição,
prestígio e poder. É definido por escolhas e atitudes. As de Jacques
de Molay servem de exemplo até hoje para milhões de jovens e homens de
todo o mundo.

18 de Março de 2014: 700 anos desde aquela noite.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Baden Powell e o Escotismo

Baden Powell foi maçom? Qual a relação Escotismo e a Maçonaria?

"Os escoteiros surgiram da maçonaria, porque Baden Powell eram maçon.
Sonhou, segundo ele, fazer com harmonia a convivência entre os filhos
de duques e filhos de empregados".Por certo, "a Igreja antes de
apoderar-se do escotismo se opôs a ele duramente"."No século XX, os
maçons apoiaram importantes organizações esportivas, pacifistas ou
direcionadas a internacionalizar os países e o mundo inteiro sob a
bandeira da paz. Não era uma globalização desagregadora e destrutiva
da pessoa humana destinada aos indivíduos e as sociedades por trás de
valores éticos e humanistas.O maçom suíço Henry Dunant, criou a Cruz
Vermelha Internacional (…), Robert Baden Powell fundou o Movimento
Escoteiro, visionário e pioneiro, tal como outro maçom, Pierre de
Coubertin refundo os Jogos Olímpicos.Se tantos investigadores citam a
Baden Powell, como franco-maçom, por que no Movimento Escoteiro
ocultam esse importante dado?
Dezenas de lojas maçônicas no mundo levam o nome "Baden-Powell'.

Robert Stephenson Smyth Baden-Powell nasceu em Londres, Inglaterra, a
22 de fevereiro de 1857. Seu pai era o reverendo H. G. Baden-Powell,
professor em Oxford. Sua mãe era filha do almirante inglês W. T.
Smyth. Seu bisavô, Joseph Brewer Smyth, tinha ido como colonizador
para Nova Jersey (EUA) mas voltou para a Inglaterra e naufragou na
viagem de regresso.
Seu pai morreu quando Robert tinha aproximadamente 3 anos, deixando a
sua mãe com sete filhos, dos quais o mais velho não tinha ainda 14
anos. Havia com freqüência momentos difíceis para uma família tão
grande, mas o amor mútuo entre mãe e filhos ajudava-os a continuar em
frente.

Robert viveu uma bela vida ao ar livre com seus quatro irmãos,
excursionando e acampando com eles em muitos lugares da Inglaterra.

Em 1870 B-P ingressou na Escola Charterhouse em Londres com uma bolsa
de estudos. Não era um estudante que se destacasse especialmente dos
outros, mas era um dos mais vivos. Estava sempre metido em tudo que
acontecia no pátio do colégio, e cedo se tornou popular pela sua
perícia como goleiro da equipe de futebol de Charterhouse.

Seus camaradas da escola muito apreciavam suas habilidades como ator.
Sempre que pediam ele improvisava uma representação que fazia a escola
toda morrer de rir. Tinha também vocação para a música, e seu dom para
o desenho permitiu-lhe mais tarde ilustrar todas as suas obras.
Aos 19 anos B-P colou grau na Escola Charterhouse e aceitou
imediatamente uma oportunidade de ir à Índia como subtenente do
regimento que formara a ala direita da cavalaria na célebre "Carga da
Cavalaria Ligeira" da Guerra da Criméia.

Além de uma carreira excelente no serviço militar (chegou a capitão
aos vinte e seis anos), ganhou o troféu esportivo mais desejado de
toda a Índia, o troféu de "sangrar o porco", caça ao javali selvagem,
a cavalo, tendo como única arma uma lança curta. Vocês compreenderão
como este esporte é perigoso ao saber que o javali selvagem é
habitualmente citado como "o único animal que se atreve a beber água
no mesmo bebedouro com um tigre.
Em 1887 B-P participou da campanha contra os Zulus na África, e mais
tarde contra as ferozes tribos dos Ashantís e os selvagens guerreiros
Matabeles. Os nativos o temiam tanto que lhe davam o nome de "Impisa",
o "lôbo-que-nunca-dorme", devido a sua coragem, sua perícia como
explorador e sua impressionante habilidade em seguir pistas.

As promoções de B-P na carreira militar eram quase automáticas tal a
regularidade com que ocorriam até que, subitamente se tornou famoso.

Corria o ano de 1899 e Baden-Powell tinha sido promovido a Coronel. Na
África do Sul estava se fermentando uma agitação e as relações entre a
Inglaterra e o governo da República de Transval tinha chegado ao ponto
do rompimento. B-P recebeu ordens de organizar dois batalhões de
carabineiros montados e marchar para Mafeking, uma cidade no coração
da África do Sul. "Quem tem Mafeking tem as rédeas da África do Sul",
era um dito corrente entre os nativos, que se verificou ser
verdadeiro.
Veio a guerra, e durante 217 dias (a partir de 13 de outubro de 1899)
B-P defendeu Mafeking cercada por forças esmagadoramente superiores do
inimigo, até que tropas de socorro conseguiram finalmente abrir
caminho lutando para auxiliá-lo, no dia 18 de maio de 1900.
Procure "Mafeking" em seu dicionário de inglês e junto a esta palavra
você encontrará duas outras criadas neste dia tumultuoso derivadas do
nome da cidade africana: "maffick" e "maffication" significando
"celebração tumultuosa".

B-P promovido agora ao posto de major-general tornou-se um herói aos
olhos de seus compatriotas. Foi como um herói dos adultos e das
crianças que em 1901 ele regressou da África do Sul para a Inglaterra
e descobrir, surpreso, que a sua popularidade pessoal dera
popularidade ao livro que escrevera para militares: Aids to Scouting
(Ajudas à Exploração Militar). O livro estava sendo usado como um
compêndio nas escolas masculinas. B-P viu nisto um desafio.
Compreendeu que estava aí a oportunidade de ajudar a juventude. Se um
livro para adultos sobre as atividades dos exploradores podia exercer
tal atração sobre os rapazes e servir-lhes de fonte de inspiração,
outro livro, escrito especialmente para rapazes poderia despertar
muito maior interesse.

Pôs-se então a trabalhar, aproveitando e adaptando sua experiência na
Índia e na África entre os Zulus e outras tribos selvagens. Reuniu uma
biblioteca especial e estudou nestes livros os métodos usados em todas
as épocas para a educação e o adestramento dos rapazes, desde jovens
espartanos, os antigos bretões, os peles-vermelhas, até os nossos
dias. Lenta e cuidadosamente, B-P foi desenvolvendo a idéia do
escotismo. Queria estar certo de que a idéia podia ser posta em
prática, e por isso, no verão de 1907 foi com um grupo de 20 rapazes
para a ilha de Brownsea, no Canal da Mancha, para realizar o primeiro
acampamento escoteiro que o mundo presenciou. O acampamento teve um
completo êxito.

Nos primeiros meses de 1908, lançou em seis fascículos quinzenais o
seu manual de adestramento, o "Escotismo para Rapazes" sem sequer
sonhar que este livro iria por em ação um movimento que afetaria a
juventude do mundo inteiro.

Mal tinha começado a aparecer nas livrarias e nas bancas de jornais e
já surgiram patrulhas e tropas escoteiras não apenas na Inglaterra,
mas em muitos outros países. O movimento cresceu tanto que em 1910,
B-P compreendeu que o Escotismo seria a obra a que dedicaria a sua
vida. Teve a visão e a fé de reconhecer que podia fazer mais pelo seu
país adestrando a nova geração para a boa cidadania do que preparando
um punhado de homens para uma possível futura guerra.
Pediu então demissão do Exército onde havia chegado a tenente-general
e ingressou na sua "segunda vida", como costumava chamá-la, sua vida
de serviço ao mundo por meio do Escotismo.

Em 1912 fêz uma viagem ao redor do mundo para contactar os escoteiros
de muitos outros países. Foi este o primeiro passo para fazer do
Escotismo uma fraternidade mundial.
A Primeira Guerra Mundial momentaneamente interrompeu este trabalho,
mas com o fim das hostilidades foi recomeçado, e em 1920 os escoteiros
de todas as partes do mundo se reuniram em Londres para a primeira
concentração internacional de escoteiros: o Primeiro Jamboree Mundial.
Na última noite deste Jamboree, a 6 de agosto, B-P foi proclamado
"Escoteiro-Chefe-Mundial" sob os aplausos da multidão de rapazes.

O Movimento Escoteiro continuou a crescer. No dia em que atingiu a
"maioridade" completando 21 anos contava com mais de 2 milhões de
membros em praticamente todos os países do mundo. Nesta ocasião, B-P
recebeu do rei Jorge V a honra de ser elevado a barão, sob o nome de
Lord Baden-Powell of Gilwell. Mas apesar deste título, para todos os
escoteiros ele continuou e continuará sempre sendo B-P, o
Escoteiro-Chefe-Mundial.

Quando suas forças afinal começaram a declinar, depois de completar 80
anos de idade, regressou à sua amada África com a sua espôsa, Lady
Baden-Powell, que fôra uma entusiástica colaboradora em todos os seus
esforços, e que era a Chefe-Mundial das "Girl Guides" (bandeirantes),
movimento também iniciado por Baden-Powell.

Fixaram residência no Quênia em um lugar tranquilo e com um panorama
maravilhoso: florestas de quilômetros de extensão tendo ao fundo
montanhas de picos cobertos de neve. Foi lá que morreu Robert
Stephenson Smyth Baden-Powell, em 8 de janeiro de 1941 faltando um
pouco mais de um mês para completar 84 anos de idade.

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