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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Quem inventou a Maçonaria?



 

Algumas Organizações, de um modo geral, semelhantes ou não à nossa Ordem, foram idealizadas, projetadas e, finalmente, estabelecidas. Por exemplo, podemos citar a o "Escotismo" que foi fruto de uma pequena experiência com um grupo de jovens, planejada, por seu fundador Lord Robert Baden Powell, na Inglaterra em 1907. Com o êxito dessa experiência, foi planejado e desenvolvido um movimento sem fins lucrativos, agora totalmente estruturado, com suas leis, símbolos, deveres, etc, que é um sucesso até hoje.

E quem inventou ou planejou a Maçonaria?

Baseado em pesquisas feitas em livros ingleses e neo-zelandeses, pode ser dito que ninguém ou qualquer grupo de indivíduos descobriu, planejou ou inventou a Maçonaria. Ela é uma Instituição que se desenvolveu gradualmente ao longo de um período de anos, e muitas pessoas tomaram parte e colaboraram com seu crescimento.

A nossa Ordem criou raízes dentro das Lojas dos Maçons Operativos e nós podemos seguir seu curso desde o começo através do "Cerimonial" (Iniciação, Colação de Grau, Instalação, etc).

Muito simbolismo tem sido enxertado no "Ritual" (Inglaterra) em tempos mais ou menos recentes e mesmo a eminência do Templo do Rei Salomão e a Lenda  de Hiram Abif, aparecem, com já dito, em tempos comparativamente recentes.

A Grande Loja de Londres e Westminster (posteriormente transformada na Grande Loja Unida da Inglaterra em 1813) foi fundada em 1717, mas a Lenda de Hiram Abif somente aparece imprimida em 1730 no "livro" de Samuel Prichard denominado "A Maçonaria Dissecada". Uma Lenda alternativa referente aos "Filhos de Noé" foi achada nos Manuscritos de Graham em 1726.

A maneira de se expressar, a "linguagem" do "Ritual", foi extraída da Literatura Inglesa da época compreendida entre 1790 e 1820 e, a partir desse período, o "Ritual" assume a presente forma. Ele foi, também, enxertado com passagens da Bíblia e pensamentos de escritores ingleses famosos na época. Em torno de 1825, o "Ritual" foi praticamente estabelecido e somente pequenas alterações foram feitas. Relíquias da antiga forma do "Ritual" são ainda encontradas em livros catequéticos, na forma de perguntas e respostas.

Uma das maiores mudanças foi o abandono desse tipo de ensinamento (perguntas e respostas) e estabelecendo o tipo encontrado no atual "Ritual".

 

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Soberano ou Sereníssimo?




Brethren,
 
Muitas vezes recebemos informações através da Rede Colméia ou de outras fontes, sobre os Grãos Mestres das Grandes Lojas brasileiras e o titulo é de "Sereníssimo". Quando se relata algo sobre o Grão Mestre do Brasil, o título usado é de "Soberano". Na maioria das Obediências do mundo o título é "Sereníssimo".

Não há nada de errado, somente acontecimentos ao longo da historia da Maçonaria brasileira, que vou procurar elucidar, conforme o que segue abaixo.

Tempos atrás, aqui no Brasil e em mais alguns outros países, existia uma única autoridade máxima para o Supremo Conselho dos Altos Graus e para o Grão Mestre das Lojas Simbólicas. Seu titulo era de "Soberano Grande Comendador Grão Mestre".

Houve um encontro Maçônico em Lausane, Suíça, em 1925, onde ficou decidido que uma única pessoa não poderia ocupar os dois cargos ao mesmo. Posteriormente, o Brasil, acatando essa decisão, fez a devida correção, porem o titulo de "Soberano" continuou sendo usado para o Grão Mestre das Lojas Simbólicas, ao invés de "Sereníssimo", o que era de se esperar.

Posteriormente foi oficializado e assim ficou até hoje.


NOTA: esta pequena pesquisa foi baseada em historiadores brasileiros, principalmente no maior deles, que foi o Mestre Castellani.

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

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