A "Palavra Semestral" teve origem, segundo pesquisas feitas, na França, no Grande Oriente da França, em 1773, e tem a finalidade, entre outras, de provar a regularidade maçônica de um Maçom, e é transmitida através da "Cadeia de União" formada exclusivamente para isso a cada seis meses na qual só podem participar os Irmãos do Quadro daquela Loja.
Ou seja, se um Obreiro não freqüenta sua Loja por um período maior do o mencionado, ele não saberá qual é a "Palavra Semestral" atual, nem a anterior e, por conclusão, estará irregular na freqüência.
Essa palavra é mandada pelas Potências soberanas em certos países, às Lojas jurisdicionadas que estiverem em dia com as suas obrigações, de seis em seis meses, e que as Lojas comunicam aos Obreiros do Quadro como prova de sua regularidade. É um meio de tornar mais efetivo o controle das Lojas, para que seja possível reconhecer os membros que não são constantes aos Trabalhos em sua Loja, os Maçons que pertencem a um Rito não reconhecido e aqueles que não estão filiados numa Loja ( Nicola Aslan).
Assim, um Maçom que visita outras Lojas e for questionado sobre isso num "telhamento", poderá ser impedido de entrar e assistir aos Trabalhos, pois supostamente, está irregular. Infelizmente, esse simples "telhamento" está cada vez mais raro.
Obviamente, o Obreiro que está presente na maioria das Lojas e faltar exatamente quando foi feita a "Cadeia de União", terá como obtê-la junto ao Venerável Mestre de sua Loja. A maneira correta para isso, é formar uma nova "Cadeia de União" para esse Maçom e transmiti-la.
Essa palavra para as Lojas pertencentes ao GOB, era antigamente enviada pelo Grão Mestre Estadual em Alfabeto Maçônico. Hoje, esse alfabeto não é mais praticado para isso, mas continua sendo enviada em código, de tal modo, que só o Mestre Instalado saberá decifrar.
Conforme Ritualística do REAA, o papel enviado, onde está escrito a "Palavra Semestral", após a "Cadeia de União", deverá ser queimado "entre Colunas" ou seja, na presença do Venerável Mestre e dos dois Vigilantes.
Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.