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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Quem foi Leo Taxil ?



 

Qual era a ligação de Leo taxil com a Maçonaria, na Europa?

Gabriel Jogang Pagés, francês nascido em 1854, com o pseudônimo de Leo Taxil, foi educado por Jesuítas e mais tarde se juntou a Maçonaria. Posteriormente, ele pediu demissão e retornou para a fé católica. Começou a escrever contra a Maçonaria dizendo que a mesma praticava cultos satânicos, acentuando a discordância entre esta última e o Clero.

De 1885 a 1897 ele publicou muitos livros anti-maçônicos e durante esse período perpetrou uma fraude enorme sobre a Igreja Católica Romana, que na época não se apercebeu de suas intenções. Essas suas atividades anti-maçônicas, eram altamente rentáveis para ele, financeiramente.

Além de seus livros anti-maçônicos, conseguiu ser  recebido em audiência solene pelo Papa Leão XIII. Qualquer sugestão de ser um trote de Leo Taxil, era rebatida e compensada pelos depoimentos de altas autoridades da  Igreja.

Seu esforço e embuste supremo foi a invenção de uma mulher "Diana Vaughan" acusada de ter nascido em 1874 como a filha do "Satã". Diana Vaughan, não existia, mas, através dele, foi uma escritora prolífica sobre assuntos anti-maçônico e recebeu grande publicidade e elogios entusiasmados dos chefes da Igreja Católica.

Esse assunto foi questionado no Congresso anti-maçônico realizada em Trient em 1896, e um comitê foi criado para determinar a veracidade do mesmo  de uma vez por todas. Taxil produziu, falsamente, uma "fotografia" da Miss Vaughan na Conferência.

Eventualmente, em 1897, numa reunião convocada por ele em Paris, Taxi! informou diante de um imenso,  que ele havia conseguido perpetrar o maior embuste dos tempos modernos; que Diana Vaughan nunca havia  existido e que, por 12 anos ele tinha enganado a Igreja Católica Romana, da maneira mais flagrante.  Quase foi linchado e fugiu com proteção da polícia local.

De tempos em tempos, aparece livros antimaçônicos, inspirados nas idiotices de Leo Taxil, ou de outro autor inspirado por ele.

Na Maçonaria norte americana,  igrejas fundamentalistas encontram, nesses livros, material para suas campanhas..

Toda a história é completamente fantástica, existe em diversos livros, e vale a pena ser lida em detalhes.

 

 

Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

terça-feira, 3 de julho de 2018

O Olho Que Tudo Vê

O "Olho de Deus", também conhecido como o "Olho Que Tudo Vê" é um Símbolo mostrando um olho circundado por raios de luz e, normalmente, no centro de um triângulo eqüilátero.

Ele é comumente interpretado, na Maçonaria, como "Olho do Grande Arquiteto do Universo" mantendo uma vigilância sobre o comportamento da raça humana e, principalmente, dos Maçons.

Sua origem pode ser encontrada na antiga Mitologia Egípcia juntamente com o "Olho de Hórus". Este último, para os Egípcios, era o Símbolo do Poder e Proteção.

Na Maçonaria serve para lembrar a todos os maçons que o Grande Arquiteto do Universo sempre observa seus feitos e ações. Muitas vezes aparece dentro de um triangulo, o que é, talvez, uma referencia para a preferência Maçônica para o número "três" na numerologia. Algumas vezes, mas de raro modo, a letra "G", representando o Grande Arquiteto, substitui o olho.

Na literatura maçônica a primeira referencia parece ter sido feita por Thomas Smith Webb no "The Freemasons Monitor" onde cita algo semelhante a "pensamentos, palavras e ações, podem ser escondidos dos olhos do Homem, mas ao Olho que Tudo Vê nada pode ser escondido, pois penetra no fundo do coração do ser Humano, premiando ou punido conforme seus méritos".

Posteriormente, ficou bem conhecido quando apareceu como parte do simbolismo, no verso do Grande Selo dos Estados Unidos da América, acompanhado das palavras "annuit coeptis" (favorável aos nossos empreendimentos). Ele está posicionado em cima de uma pirâmide truncada

A anti-maçonaria, sempre alerta, alega que a origem do Grande Selo tenha sido na Maçonaria, idealizado por projetistas maçons. Hoje sabe-se que isso é uma tremenda bobagem, pois nenhum deles era Maçom.

Aparentemente, os comentários se acentuaram quando um professor da Harvard, Elliot Norton, em 1884, disse o verso da nota de "um dólar" lembrava, pela aparência, um emblema da fraternidade maçônica.

Na verdade, apesar da Maçonaria ter adotado esse Símbolo, o mesmo não é exclusivo da mesma. Ele aparece com freqüência na arte Cristã, nas Antigas Seitas, e foi muito usado durante o comportamento "deísta" no Renascimento.


Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

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