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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

BMW faz recall de 3.470 motos G 650 GS e G 650 GS Sertão


A BMW anunciou nesta quinta-feira (17) o recall de 3.470 unidades das motos G 650 GS e G 650 GS Sertão, produzidas entre março de 2013 e agosto de 2015. De acordo com a empresa, um defeito pode fazer o motor das motos pararem quando em marcha lenta de maneira inesperada e trazer riscos de danos ao motociclista e terceiros.

A empresa convoca os proprietários a entrarem em contato com um concessionário autorizado para agendarem gratuitamente a atualização do módulo de gerenciamento do motor e o aparafusamento da abraçadeira para tubo flexível no corpo da borboleta.

O tempo para realização do serviço é de aproximadamente 1 (uma) hora.

Segundo a marca, as motocicletas podem apresentar falha de funcionamento no software da unidade de comando do motor (BMS-E) e, em alguns casos, uma possível entrada falsa de ar no sistema de admissão.

A falha do software pode acarretar danos no pistão do motor, gerando perda de desempenho da motocicleta e vazamento de óleo para a caixa do filtro de ar; e se houver entrada falsa de ar no seu sistema de admissão do motor, ele poderá desligar-se de forma inesperada, quando a motocicleta estiver em funcionamento no regime de marcha lenta.VEJA OS CHASSIS NÃO SEQUENCIAIS ENVOLVIDOS:

G 650 GS            : Z085633 a Z598798
G 650 GS Sertão: Z386198 a Z386228

Para mais informações, a empresa disponibiliza o Serviço de Atendimento ao Cliente BMW (0800 707 3578), de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas, ou o website http://www.bmw-motorrad.com.br/br/pt/recallg650gs.

Fonte: AutoEsporte/G1

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Tempo de Estudos

Uma das metas da Maçonaria é o aperfeiçoamento do ser humano, buscando sempre a Verdade. É obvio que para isso é necessário dedicação, estudos, debates, etc, para que a mente do Obreiro fique cada vez mais aberta, mais receptiva e mais preparada.


Pensando nisso, com o intuito de dedicar um espaço de tempo aos estudos e debates, as Lojas, dependendo do Rito praticado e da Obediência, estabeleceram o "Tempo de Estudos" ou "Quarto de Hora de Estudos".


Não era prática ritualística até, aproximadamente, 40 anos atrás. Foi enxertado com a finalidade de atender o que foi descrito acima. Na verdade, tempos atrás, isso era feito na "Palavra a Bem da Ordem e do Quadro em Geral". Na minha opinião, foi um aperfeiçoamento.


Como foi inserido na Ritualística, após a apresentação feita por um Obreiro (palestrante), a palavra corre nas Colunas conforme estabelecido pela mesma, e não são dispensados os sinais e cumprimentos aos demais Obreiros que queiram fazer perguntas.. Ou seja, numa Sessão Ritualística, esse "Tempo de Estudos" não pode fugir à tramitação ritualística da palavra e a obrigatoriedade de falar em pé e a Ordem, com exceção do VM e dos Vigilantes (Castellani).


Porém, dependendo da necessidade de aproveitar o tempo disponível, ou apresentação com projeção de slides (muito comum hoje em dia), ou permitir um debate mais frutífero, a sessão Ritualística é suspensa. Abre-se a "Loja em Família" pelo Venerável Mestre, com golpe do Malhete.


Todo controle da apresentação, tempo de debate, uso da palavra, etc, são sempre controlados pelo Venerável Mestre.


Finalizados a tal apresentação e o debate, a Loja entrará na Ritualística, com golpe de Malhete proferido pelo Venerável, seguido das palavras "Em Loja meus Irmãos".


Resumindo:

• o "Tempo de Estudos" visa aperfeiçoar os conhecimentos dos Obreiros e não deve ser confundido com "Instruções do Grau"

• pode, ou não, ocorrer numa Sessão Ordinária.

• Não deve ser longo demais para não atrapalhar a Sessão.

• Quando ocorre o debate, o assunto não deve mais ser discutido na "Palavra a Bem da Ordem...".

 

 

M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Lojas de Promulgação e Reconciliação

 

Os nomes de três importantes Lojas e seus significados históricos devem sempre estar na mente dos estudiosos maçônicos.


São elas:

Loja de Promulgação (tornar público, conhecido)

Loja de Reconciliação

Loja de Emulação


Sabemos que quatro Lojas formaram a Grande Loja de Londres e Westminster em 1717. Estamos cientes, também, que uma outra Grande Loja foi formada anos mais tarde (1751) e que era asperamente hostil a primeira citada.


Essa segunda Grande Loja se auto intitulou de "Antigos" e apelidou a primeira Grande Loja de "Modernos", de maneira depreciativa, pois achavam que eles não estavam seguindo fielmente os "Antigos Deveres" (Old Charges).


Essa animosidade persistiu por longo tempo (aproximadamente 50 anos) até que, no início do século XIX (1800), devido a diversos fatores, inclusive um sentimento de maior tolerância de ambas as partes, produziram um desejo de união que, posteriormente, se concretizou.


Em 1809 os "Modernos" criaram uma loja, de comum acordo, chamada "Loja de Promulgação" para acertar e tornar conhecido, entre eles, os Antigos Landmarks da Ordem.


Essa Loja teve muitas reuniões, nas quais ensaiaram, discutiram e definiram o Cerimonial dos Trabalhos em Loja. Principalmente, o Cerimonial de Instalação, o qual era um importante ponto da rivalidade existente entre as duas Grandes Lojas.


Estando tudo definido, essa "Loja de Promulgação", após árduo trabalho, encerrou suas atividades em 1811. E, sem dúvidas, ela ajudou enormemente a união que ocorreu em 1813 A Loja de Reconciliação: baseado nos "Artigos da União" de 1813, uma comissão foi constituída, formando uma Loja que deveria ser consistituida de "nove maçons dignos e experientes", de cada lado, com a finalidade de instruir e obrigar, os Veneráveis Mestres, ex-Veneráveis, Vigilantes e demais oficiais da Loja, a se prepararem para a Grande Assembleia, comemorando União com uniformidade nas formas, regras, disciplina e trabalhos. A Loja reuniu-se em muitas ocasiões e as Cerimônias que foram acordadas, foram ensaiadas e, com algumas alterações, tudo foi aprovado em 1816. Os registros não revelam o Ritual ensaiado pois tudo era decorado.


A Loja Emulação de Aperfeiçoamento: este é o lugar apropriado para o ensaio correto do Sistema de Ritual conhecido como "Emulação". Foi fundada em 1823 e o principal expoente dessa loja foi Peter Gilkes que morreu em 1833. As maiores precauções são tomadas, nessa loja, para preservar a pureza do Trabalhos, que foi formulada pela Loja de Reconciliação e aprovada pela Grande Loja em 1816. Não é uma Loja para instruções, mas para a melhoria do Ritual, estando os membros, de antemão, totalmente familiarizados com o mesmo.

 

 

M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

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