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quarta-feira, 23 de março de 2016

As diferentes maneiras de contar a mesma história...

Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdadeira, como ela seria
veiculada pela imprensa brasileira?


*Jornal Nacional*

(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um
lobo na noite de ontem…'
(Fátima Bernardes): '…mas a atuação de um caçador evitou a tragédia.'


*Programa da Hebe* (é bom lembrar que a Glória Maria é quase igual.)

"…Que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda
aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?"


*Cidade Alerta*

"…Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as
autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem
transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva…
Um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Põe a cara desse marginal
no ar, porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de
lobo, não!
Presta bastante atenção gente, essa história é impressionante! Não
saia daí: daqui a pouco eu volto nesse caso."


*Superpop*

"Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é
alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um
ano. Abafa o caso!"


*Globo Repórter*

"Tara? Fetiche? Violência?
O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente?
O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com os
amigos e parentes do Lobo em busca da resposta. Vamos viajar pela
mente do psicopata.
E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares
das vítimas, que se silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter..."


*Discovery Channel*

"Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver."


*Revista Veja*

"Lula sabia das intenções do Lobo."


*Revista Cláudia*

"Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho."


*Revista Nova*

"Dez maneiras de levar um lobo à loucura, na cama!"


*Revista Isto É*

Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.


*Revista Playboy*

(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho no mês seguinte): "Veja o que só o
lobo viu."


*Revista Vip*

"As 100 mais sexies - Desvendamos a adolescente mais gostosa do Brasil!"


*Revista G Magazine*

(Ensaio com o lenhador): "O lenhador mostra o machado."


*Revista Caras*

Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: "Até ser
devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra
pessoa."


*Revista Superinteressante*

"Lobo Mau: mito ou verdade?"


*Revista Tititi*

"Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio."


*Folha de São Paulo*

"Lobo que devorou menina era do MST"


*O Estado de São Paulo*

"Lobo que devorou menina seria filiado ao PT."


*O Globo*

"Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para
salvar menor de idade carente."


*O Povo*

"Sangue e tragédia na casa da vovó."


*O Dia*

"Lenhador desempregado tem dia de herói."


*Extra*

"Promoção do mês: junte 20 selos, mais R$19,90 e troque por uma capa
vermelha igual a da Chapeuzinho!"


*Meia hora*

"Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!"


*Capricho*

Teste: "Seu par ideal é lobo ou lenhador?"

Diferenças das palavras na Maçonaria

Trono e Altar são coisas diferentes. Trono é uma cadeira ou poltrona,
normalmente num nível elevado, onde o Venerável Mestre da Loja senta.
Altar é uma mesa, ou pedestal quadrado, onde são realizadas certas
cerimônias. O Altar do Venerável Mestre (ou de Salomão) fica em frente
do Trono. É onde fica a Espada Flamígera, o castiçal para três velas e
onde, antigamente, eram feitos alguns juramentos. Sólio é sinônimo de
trono.

Existem três tipos de Altares no Templo (R.E.A.A.): Altar do Venerável
Mestre, Altar dos Juramentos e o Altar dos Perfumes. Os Vigilantes não
têm altares. Eles têm mesas, sem a mínima necessidade de serem
triangulares, comumente encontradas nos nossos Templos.

Telhar e Trolhar são coisas totalmente diversas. Trolhar, na
Maçonaria, é alisar as asperezas, aparar as diferenças entre os
Obreiros. A Trolha, que é uma "colher de pedreiro", é usada para
alisar a argamassa. Telhar, na Maçonaria, é verificar, através de
perguntas, se uma pessoa é realmente Maçom e se está no Grau
requerido. Ou para verificar se um Maçom está inteirado de
conhecimentos num determinado Grau.

Cobrir o Templo é protegê-lo de tal forma que, pessoas que estão fora
não saibam o que está ocorrendo dentro dele. É um erro crasso pedir
aos Aprendizes, ou Companheiros, ou Mestres, cobrirem o templo
temporariamente. O Templo é que será coberto para eles. Ou seja, eles
não saberão o que ocorrerá dentro desse Templo, num determinado
período de tempo. Quem cobre o Templo é o Cobridor Externo.

No local onde está escrito (inclusive em alguns rituais), referindo-se
ao Salmo 133: " ...; como o orvalho de Hermon, que desce sobre...",
está errado! Hermon não é um tipo de orvalho. Hermon é uma montanha
que produz orvalho nas suas encostas. Portanto, o correto é: "...
;como o orvalho do Hermon, que desce sobre....".

Aclamação é aprovar, saudar, através de brados. Diferente, portanto,
de exclamação.



Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

terça-feira, 22 de março de 2016

Os Três Pontos

A data de 1717 é tida como a divisória entre a Maçonaria Operativa e a
Maçonaria Especulativa. Houve, nesta última, a partir dessa data, um
incremento na Ritualística com novos eventos na Iniciação e nos demais
acontecimentos.

Essa Ritualística tinha sua "fala" decorada e era proibido fazer
cópias manuscritas. Com o passar dos anos, houve uma perda do controle
e começaram a aparecer cópias no ambiente maçônico do mundo todo.

Para dificultar o entendimento, caso essas cópias caíssem em mãos de
profanos, as palavras foram abreviadas. Essa supressão de fonema ou de
sílaba no final da palavra denomina-se "APOCOPE".

Esse sistema era, e é ainda, usado também em documentos transferidos
entre Potências Maçônicas. Na Inglaterra, EUA, Nova Zelândia e
Austrália essa abreviação é feita por um ponto, somente. Na França, e
países da América Latina, que é o caso do Brasil, a abreviação é
tripontuada.

Nos países onde houve influencia da Maçonaria Francesa, é comum
colocar os três pontos no final da assinatura, ou entremeados na
mesma. Não se sabe bem o motivo de tal comportamento. Provavelmente,
uma maneira, não oficial, de reconhecimento entre Maçons.

O conjunto de três pontos não é um Símbolo e nem representa nada na
Maçonaria, e é usado somente em alguns países. Mesmo assim, não
faltaram Maçons de mente fértil que inventaram representações para
eles como o Delta Sagrado, as Três Luzes da Loja, etc, etc. Mackey em
sua Enciclopédia deixa isso bem claro: "não é um Símbolo; simplesmente
uma abreviatura. Qualquer coisa fora desse sentido é futilidade".


Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Dia do DeMolay 18 março

A Ordem DeMolay é uma sociedade discreta de princípios filosóficos,
fraternais, iniciáticos e filantrópicos, para jovens do sexo masculino
com idade compreendida entre os 12 e os 21 anos. É uma organização
neo-templária fundada nos Estados Unidos, em 17 de Março de 1919, pelo
maçom Frank Sherman Land patrocinada e mantida pela Maçonaria[carece
de fontes], oficialmente desde 1921, que na maioria dos casos cede
espaço para as reuniões dos Capítulos DeMolays e Priorados da Ordem da
Cavalaria - denominações das células da organização.

A Ordem é inspirada na vida e morte do nobre francês Jacques de Molay,
23º e último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, morto em 18 de março
de 1314 junto ao Preceptor da Normandia, Geoffroi de Charney por
contestar as falsas acusações de prática de diversas heresias como
infidelidade à Igreja, sodomia, adoração de ídolos etc. Pode-se
acreditar que o motivo de tais acusações fosse a ambição do Rei Filipe
IV, o Belo e o Papa Clemente V, pelas posses da Ordem dos Templários,
pois em caso de prisão, os bens do acusado passariam a pertencer ao
Estado francês.

A Ordem Demolay possui cerca de 8 milhões de membros em todo o mundo e
mais de 200 mil no Brasil. O DeMolay que completa 21 anos de idade, é
denominado Sênior DeMolay, perde seu direito a voto e o de ocupar
cargos efetivo e passa a poder acompanhar os trabalhos do Capítulo
através da "Associação DeMolay Alumni". No Brasil, a Ordem é
distribuída em mais de setecentos e noventa capítulos, sendo que os
milhares de DeMolays regulares de todos os Estados da federação se
reúnem frequentemente.

No mundo, a Ordem DeMolay pode ser encontrada em vários países como
Argentina, Aruba (Países Baixos), Alemanha, Austrália, Bolívia,
Brasil, Canadá, Colômbia, Estados Unidos, Filipinas, França, Guam
(Estados Unidos), Itália, Japão, México, Panamá, Paraguai, Peru e
Uruguai.

No dia 8 de abril de 2008, o Estado de São Paulo estabeleceu o Dia do
DeMolay, através da Lei Estadual nº 12.905, a ser comemorado
anualmente no dia 18 de março. Em 19 de janeiro de 2010, foi
promulgada a Lei Federal nº 12.208 que instituiu o dia 18 de março
como o Dia Nacional do DeMolay, seguindo o exemplo paulista, sendo que
a escolha da data marca o falecimento de Jacques de Molay, herói e
mártir que inspirou o nome da Ordem.

Os princípios da Ordem são baseados em 7 virtudes, consideradas
cardeais (1. Amor Filial, 2. Reverência pelas Coisas Sagradas, 3.
Cortesia, 4. Companheirismo, 5. Fidelidade, 6. Pureza e 7.
Patriotismo), incentivando cada membro a trilhar seu caminho seguindo
esses preceitos, que são considerados pela Ordem como diferenciais na
vida de um líder e de um Homem de Bem, também como determinantes para
seu destino. DeMolay SCODB


Os baluartes da Ordem são a defesa das Liberdades:

"Religiosa" representada pelo Livro Sagrado. (No Brasil, país de
maioria cristã, uma Bíblia Sagrada).
"Civil", representada pela Bandeira Nacional.
"Intelectual", representada pelos Livros Escolares.

Assim prescreve a ética de um DeMolay:

Um DeMolay respeita Deus acima de tudo;
Um DeMolay honra todas as mulheres;
Um DeMolay ama e honra seus pais;
Um DeMolay é honesto;
Um DeMolay é leal a ideais e amigos;
Um DeMolay executa trabalhos honestos;
Um DeMolay sempre permanece inabalável a favor das escolas públicas;
Um DeMolay é o orgulho de sua Pátria, seus pais, sua família e seus amigos;
A palavra de um DeMolay é tão válida quanto sua confiança.

Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay

A Ordem DeMolay invoca sete luzes, simbolizando as sete virtudes
cardeais de um DeMolay, que iluminam seus caminhos conforme passam
pela estrada da vida, simbolizando tudo que é bom e correto, a base de
suas vidas.

Amor Filial: é o amor e carinho que devemos ter por nossos pais, que
nos semearam, geraram, nos ensinaram as primeiras lições de nossas
vidas e se sacrificaram por nós. Através deles nós tivemos as
primeiras lições de educação, respeito e na crença em Deus.

Reverência pelas Coisas Sagradas: significa a crença em Deus, não
importando a sua religião. Para ser um DeMolay o jovem tem que ter fé
Nele.

Cortesia: educação, respeito e solidariedade são princípios que um
DeMolay procura por em prática usando a filantropia, mas somente
válida quando é feita com sentimento, colocando o coração naquilo que
faz. Os DeMolays possuem o seguinte pensamento:

"Para ser útil à sociedade não é necessário ser um DeMolay, mas para
ser um DeMolay é necessário ser útil à sociedade".


Companheirismo: é ser um amigo leal, tanto nas horas boas quanto nas
ruins. O verdadeiro companheiro e amigo é aquele que estende a mão
para um Irmão em momentos de dificuldade. Companheirismo é levar uma
chama de amizade no coração, para que, quando um amigo estiver no meio
do túnel, ela possa iluminar e mostrar onde está a saída.

Fidelidade: é sempre acreditar em seus ideais e virtudes, mantendo em
segredo tudo aquilo que lhe for confiado. É ser fiel a Deus, à sua
Pátria e a seus amigos, seguindo o exemplo de fidelidade de Jacques
DeMolay, que preferiu morrer a trair seus Irmãos ou faltar com seu
juramento.

Pureza: é ser um cidadão idôneo, puro de alma e de coração; é sempre
estar de bem com a própria consciência. É manter a mente longe de tudo
que vá contra os princípios de um bom cidadão.

Patriotismo: é respeitar e defender a nossa Pátria, nosso Estado e
nossa Cidade e, além disso, conservar tudo que diz respeito ao
patrimônio público, como escolas, asilos, orfanatos e hospitais, que
prestam ajuda às pessoas mais carentes de nossa sociedade.

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