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terça-feira, 3 de julho de 2018

O Olho Que Tudo Vê

O "Olho de Deus", também conhecido como o "Olho Que Tudo Vê" é um Símbolo mostrando um olho circundado por raios de luz e, normalmente, no centro de um triângulo eqüilátero.

Ele é comumente interpretado, na Maçonaria, como "Olho do Grande Arquiteto do Universo" mantendo uma vigilância sobre o comportamento da raça humana e, principalmente, dos Maçons.

Sua origem pode ser encontrada na antiga Mitologia Egípcia juntamente com o "Olho de Hórus". Este último, para os Egípcios, era o Símbolo do Poder e Proteção.

Na Maçonaria serve para lembrar a todos os maçons que o Grande Arquiteto do Universo sempre observa seus feitos e ações. Muitas vezes aparece dentro de um triangulo, o que é, talvez, uma referencia para a preferência Maçônica para o número "três" na numerologia. Algumas vezes, mas de raro modo, a letra "G", representando o Grande Arquiteto, substitui o olho.

Na literatura maçônica a primeira referencia parece ter sido feita por Thomas Smith Webb no "The Freemasons Monitor" onde cita algo semelhante a "pensamentos, palavras e ações, podem ser escondidos dos olhos do Homem, mas ao Olho que Tudo Vê nada pode ser escondido, pois penetra no fundo do coração do ser Humano, premiando ou punido conforme seus méritos".

Posteriormente, ficou bem conhecido quando apareceu como parte do simbolismo, no verso do Grande Selo dos Estados Unidos da América, acompanhado das palavras "annuit coeptis" (favorável aos nossos empreendimentos). Ele está posicionado em cima de uma pirâmide truncada

A anti-maçonaria, sempre alerta, alega que a origem do Grande Selo tenha sido na Maçonaria, idealizado por projetistas maçons. Hoje sabe-se que isso é uma tremenda bobagem, pois nenhum deles era Maçom.

Aparentemente, os comentários se acentuaram quando um professor da Harvard, Elliot Norton, em 1884, disse o verso da nota de "um dólar" lembrava, pela aparência, um emblema da fraternidade maçônica.

Na verdade, apesar da Maçonaria ter adotado esse Símbolo, o mesmo não é exclusivo da mesma. Ele aparece com freqüência na arte Cristã, nas Antigas Seitas, e foi muito usado durante o comportamento "deísta" no Renascimento.


Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.

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