Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara aqui perto de
BH, do meu amigo Amadeu.
A galera toda lá. Muita cerveja, uísque, vinho. A noite prometia. Muitas
gatinhas. Galera animada.
Saí de lá nem sei que horas. Travado!
Indo pela BR 262, avistei algo que se tornou o terror dos festeiros...
Uma blitz!!!
Comecei a rezar para tudo quanto era santo.
Mas... fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda. Tava ruim. O
guarda pediu para eu descer do carro. Quase não consegui.
Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que qualquer bêbado teme:
- Vamos fazer o teste do bafômetro!
Tô fudido! Pensei. Quando, ao que parece, os santos resolveram me
atender. Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga...
Os guardas imediatamente me dizem:
- Vá embora, vamos socorrer aquele acidente!!! e sairam em disparada a pé.
Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando)e completamente atordoado,
entrei no carro e fui embora.
Feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei.
Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos santos pelo meu dia
de sorte, fui dormir.
Tava feliz.
No outro dia, minha mãe me acorda as 7 da manhã me perguntando:
- Filho, de quem é aquela viatura da Rodoviária Federal estacionada
dentro da nossa garagem?
PUTZ... FERROU!
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