Federal de Santa Maria, indica como começou o uso da erva mate. A mais
antiga aponta para a trajetória de uma tribo nômade de índios guarany.
Um dia, um velho índio, cansado das andanças, recusou-se a seguir
adiante, preferindo ficar na tapera.
A mais jovem de suas filhas, apesar do coração partido, preferiu ficar
com o pai, amparando-o até que a morte o levasse à paz do Yvi-Marai, a
seguir adiante, com os moços de sua tribo.
Essa atitude de amor rendeu-lhe uma recompensa.
Um dia um pajé desconhecido encontrou-os e perguntou à filha Jary o
que é ela queria para ser feliz.
A moça nada pediu, mas o velho pediu 'renovadas forças para poder
seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo'.
O pajé entregou-lhe uma planta muito verde, perfumada de bondade, e o
ensinou que, plantando e colhendo as folhas, secando-as ao fogo e as
triturando, devia colocá-las num porongo e acrescentar água quente ou
fria.
'Sorvendo essa infusão, terás nessa nova bebida uma nova companhia
saudável mesmo nas horas tristonhas da mais cruel solidão'.
O ancião se recuperou, ganhou forças e viajou até o reencontro de sua tribo.
Assim nasceu e cresceu a caá-mini, que dela resultou a bebida caá-y,
que os brancos mais tarde chamaram de chimarrão.
A origem do nome mate vem do povo espanhol, que preferiu usar a
palavra 'mati' (cuia), da língua quíchua, para se ajustar melhor à
modalidade grave do idioma.
No entanto, logo foi substituída por uma palavra guarany – caiguá –
nome composto por caá (erva), i (água) e guá (recipiente).
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