Recebi, achei bonito e reposto. Não sei a fonte.
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Solidão, um sentimento inconveniente que assola a humanidade!
O homem que "não faz nada"
Shoji Morimoto tinha mestrado em Física, morava em Tóquio e era, como ele mesmo dizia, um cara comum: quieto, sem grandes talentos.
Até que um dia, cansado de empregos que não o preenchiam, publicou um tweet que mudaria tudo:
"Alugo-me para não fazer nada.
Posso te acompanhar, te ouvir, estar ao seu lado.
Não cozinho, não limpo, não dou conselhos.
Só existo com você.
Preço: transporte e refeição."
Ele fez isso por brincadeira.
Mas, no dia seguinte, havia mais de 500 mensagens na sua caixa de entrada.
Uma mulher pediu que ele fosse com ela assinar os papéis do divórcio — ela não queria enfrentar aquilo sozinha.
Um jovem recém-saído do hospital pediu que ele o acompanhasse até em casa, em silêncio.
Uma senhora idosa o convidou para almoçar — só para não mastigar sozinha.
Um jornalista perguntou:
— E o que você faz exatamente?
Shoji respondeu:
— Nada. Eu só estou lá. Mas, às vezes, estar… é tudo.
Ele já foi contratado para assistir a um pôr do sol.
Para segurar um guarda-chuva.
Para ouvir alguém chorar por uma hora sem julgar.
Certa vez, uma jovem disse:
— Só quero que alguém me veja subir ao palco. Minha família não quis vir.
Shoji foi. Aplaudiu. E foi embora, sem pedir nada em troca.
Ele não dá conselhos. Não tenta transformar vidas.
Apenas se torna uma testemunha silenciosa das pequenas batalhas que ninguém vê.
Hoje, ele já atendeu mais de 4.000 clientes e escreveu livros sobre sua experiência.
Chamam-no de "o homem que não faz nada".
Mas, na verdade, Shoji faz o que muitos não sabem fazer: estar presente.
Quando perguntaram se ele se sentia solitário, respondeu:
"Não. Eu também precisava de companhia.
Mas sem máscaras. Sem expectativas.
Apenas dois seres humanos compartilhando o mesmo tempo,
sem tentar mudar um ao outro."
Às vezes, o que mais cura…
é o mais simples:
Alguém que não vem para te salvar.
Mas para se sentar ao seu lado enquanto você atravessa a tempestade.
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