Estrelas, na Maçonaria, são velas acessas e colocadas em tocheiras,
que é um tipo de castiçal com proteção contra o vento. Muitas vezes
chamadas de "círios", apesar de que círio, na verdade, é uma vela
grande.
Em alguns Cerimoniais, quando se pretende fazer honras no recebimento
de altos dignitários, usa-se uma série de espadas, normalmente
acompanhadas das estrelas.
Espadas na mão direita e estrelas na mão esquerda daqueles Obreiros
que farão a "Abobada de Aço" para os visitantes.
Hoje em dia esse comportamento está fora de uso, com raras exceções.
Há vinte anos atrás, era comum esse tipo de honraria e era comum,
também, existir um "porta espadas" e um "porta estrelas" no Átrio da
Loja, normalmente de madeira, para acondicioná-las.
Segundo Mestre Nicola Aslan esse costume é antiqüíssimo, já existente
entre os romanos e que a Igreja Cristã veio a adotar. É dito que o
Papa quando se dirige para o Altar, saindo da Sacristia, é precedido
por Diáconos portando estrelas (ou círios).
Para finalizar, uma frase sobre interessante costume francês do Mestre
Jules Boucher, simbolista:
"quando um visitante eminente, um dignitário, é introduzido no Templo,
é precedido pelo Mestre de Cerimônias portando uma "estrela". Trata-se
de uma tradição que pode ser encontrada numa era longínqua. Não é para
"iluminar" o visitante que o fazem preceder por uma tocha, é para
simbolizar a "luz" que ele representa."
Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.
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