Deve ser lembrado, antes de mais nada, que o Maçom deve ter um
comportamento essencialmente pratico em suas ações e ideias,
principalmente quanto à origem de certos objetos ligados à Maçonaria.
Em outras palavras, uma explanação simples e obvia de um símbolo
Maçônico, é preferível a uma explanação fantástica, altamente
imaginativa ou romântica.
Seis pontos devem ser considerados:
1- A Ordem (Francomaçonaria) tem origem nas Guildas
Maçônicas na fase Operativa, na Idade Média.
2- As várias referências Egípcias e Orientais nos
rituais maçônicos representam acréscimos ou adições, feitas de tempos
em tempos nos rituais originais, mais antigos.
3- O Simbolismo só se transformou em algo proeminente,
notório, na Maçonaria, em tempo passado, relativamente curto.
4- A posse de nossos Símbolos por outros corpos
organizacionais, Sociedades e Ritos, e vice-versa, não indica, por si,
nenhuma conexão entre essas organizações e a Maçonaria, ou, de nenhuma
maneira, indica a origem da nossa Ordem Maçônica.
5- A influência que possa ter existido na Maçonaria,
de Rituais de antigos Ritos Iniciáticos, na certeza, não ocorreu antes
da terceira década do século XVIII.
6- Com respeito a alguns Maçons que acham que a
Maçonaria é derivada dos "mistérios" do Antigo Egito e que todos
nossos símbolos são de origem egípcia, deve ser ficar esclarecido que
esses "mistérios" não são bem conhecidos e muitos deles estão
totalmente perdidos.
Finalmente deve ser dito que alguns objetos encontrados na Maçonaria,
que numa primeira visão parecem ser Símbolos Maçônicos, mas que, com
uma analise mais rigorosa, veremos que não são. É necessário o devido
cuidado para distinguir entre genuínos Símbolos Maçônicos daquelas
coisas chamadas "Símbolos", devido uma fértil imaginação e/ou um super
entusiasmo maçônico.
( livre tradução de livros
ingleses e neo-zelandeses)
Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.
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