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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Motociclista relata problema grave vivenciado junto ao Grupo Izzo

Mais uma dos Izzo...


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Comprou uma KTM Adventure, pagou integralmente e a moto continua alienada...

Já recebemos muitos relatos de reclamações de motociclistas que
adquiriram motos do Grupo Izzo e estão vivenciando problemas sérios.
Motociclistas compram suas motos, pagam integralmente o valor das
mesmas e os veículos continuam alienados em nome de outras empresas,
não podendo ser comercializados pelos seus efetivos proprietários e em
alguns casos nem mesmo emplacados.

Resolvemos publicar esse caso vivenciado pelo motociclista abaixo,
pois, está completo de informações que podem ajudar outros
motociclistas a não serem lesados. É incrível como que na era da
Internet, onde a disseminação da informação corre na velocidade de
"cliques do mouse", ainda temos problemas como esse.

Dados do motociclista:
Motociclista: Paulo Cesar Gomide
Idade: 54 anos
Profissão e formação profissional: Gerente aposentado do Banco do
Brasil, formado em Engenharia Elétrica e MBA em Gestão Empresarial
pela FGV.
Reside na cidade de Macaé no estado do Rio de Janeiro.

Segue seu relato:

Em 28/12/2011, adquiri uma moto KTM ADVENTURE 990, 2010/2011, dando
entrada em cheque de minha conta corrente no valor de R$ 30.000 e em
31/12/2011, fiz um TED de R$ 23.000 para complemento e quitação da
moto em nome da HDSP COMERCIO DE VEICULOS LTDA (empresa do Grupo
Izzo).

Em 04/01/2012, compareci a loja à Rua Olegário Maciel, 526 - Barra da
Tijuca - Rio de Janeiro, onde foi entregue o veículo e emitida a Nota
Fiscal, anexa, pela HDSP COMERCIO DE VEICULOS LTDA, onde consta
"VEÍCULO VENDIDO SEM RESERVA DE DOMINIO E SEM ALIENAÇÃO FIDUCIARIA" em
meu nome.

O Gerente da loja, Sr.Daniel, solicitou o prazo de 45 dias para
regularização da burocracia de importação do veículo para o
emplacamento, prazo cumprido de minha parte. Moro em Macaé (RJ) e após
a aquisição da moto, fui parado por outro proprietario de KTM,
adquirida na mesma loja e este me informou que já estava a mais de
noventa dias sem conseguir emplaca-la. A partir daí, comecei a buscar
informações a respeito dos procedimentos da empresa. Um amigo que
havia adquirido uma Harley Davidson no mesmo Grupo, me indicou um site
onde consegui localizar restrição da minha moto. Pelo número do chassi
verifiquei a existência da seguinte anotação:

http://www.rockriders.com.br/arquivos/Image/noticias7/dadosveiculo.jpg

Conforme pode-se notar, um ilícito, pois, existia gravame em nome de
outra empresa. Aguardei o cumprimento do prazo de 45 dias e fiz os
procedimentos para emplacar a moto (pagamento dos DUDAS pertinentes,
agendamento e vistoria no DETRAN) onde não obtive sucesso. Recorri ao
PROCON Macaé (RJ) e em 27/03/2012 (processo 0112.001.742-5), houve
audiência e o fornecedor não apresentou previsão de liberação da
documentação para emplacamento do veículo.

Em 07/04/2012, demos entrada na 6o Vara Civel da Barra da Tijuca (RJ),
ação de numero 0009359-07.2012.8.19.0209 de danos morais e pedido de
tutela antecipada para urgente regularização do veículo para viagem
que estava marcada com grupo de amigos motociclistas a Santa Catarina
e Rio Grande do Sul. Em 13 de abril de 2012, demos entrada de medida
cautelar de tutela antecipada para urgente emplacamento do veiculo
(0020818-51.2012.8.19.0000) sendo estipulada multa diária pelo não
cumprimento por parte do vendedor, com inicio em 02/05 e até hoje não
cumprida por parte da empresa, o que me obrigou a alugar motocicleta
junto a empresa BOXER ADVENTURE, sediada em Osasco - SP para a viagem.

No retorno, novamente mantive contato telefônico com o jurídico da
empresa e foi-nos solicitado apresentação de valor para acordo e breve
regularização da pendência, encaminhado por e-mail em 25/05/2012. Em
29/05, recebi resposta informado que o valor era alto e reenviamos
nova proposta, com valor inferior às custas até aquele momento, sem
retorno por parte da empresa.

Em 11/06/2012, mais uma vez, liguei ao setor jurídico da empresa
negociando o emplacamento da moto em nome da empresa até regularização
do gravame. Após diversas trocas de correspondência, foi fechado
acordo onde a empresa se comprometia a enviar os documentos e a placa
do veículo para que pudéssemos efetuar viagem na 4a feira
(28/06/2012), além de valor monetário como indenização e de uma
revisão da moto gratuita, porém "MAIS UMA VEZ SEM CUMPRIMENTO POR
PARTE DA EMPRESA".

Acessando-se o GOOGLE com "GRUPO IZZO RECLAME AQUI", podemos observar
a existência de 870 reclamações da empresa, onde grande parte deve-se
a procedimento de má-fé da mesma.

Dia 27/06/2012, completamos mais de 160 dias da compra do veículo,
onde além do valor para a compra da moto, temos despesas com o seguro
da moto, custas processuais, aluguel de outra moto para viagem,
honorários advocatícios, ligações interurbanas diversas e o imenso
desgaste moral e desrespeito ao consumidor. Sendo assim, autorizo a
divulgação deste relato para que novos incautos não sejam enganados
pelo GRUPO IZZO.

Segue link de decisão judicial onde é mostrada a prática empresarial
do Grupo Izzo. Clique aqui para verificar.

Paulo Cesar Lima Gomide

Da mesma forma que publicamos esse relato vivenciado pelo Sr. Paulo
Cesar Lima Gomide, estamos abertos a receber e publicar informações
fornecidas pelo Grupo Izzo ao caso relatado. -
mototurismo@rockriders.com.br

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