Com a recente divulgação do novo museu da Honda em Indaiatuba, Duas
Rodas relembra o teste com a CB 750F que antecedeu a produção nacional
da marca
Reportagem foi publicada em Duas Rodas número 12, de abril de 1976
Na última terça-feira (23), a Honda lançou em Indaiatuba (SP) o Honda
Fã Clube, museu que reúne mais de 40 modelos fabricados no Brasil
desde 1976. Este foi o ano do início da produção da CG 125, mas também
ficou lembrado pelo fechamento das importações até o começo da década
de 90. Nessa fase de transição, em abril de 1976, Duas Rodas publicou
um teste com uma das últimas importadas que desembarcaram no país: a
nova versão da CB 750F, a Super Sport.
As grandes novidades eram a rabeta integrada ao banco e pintada da cor
da moto, o escape 4 em 1, um porta-objetos sob o banco e outros
detalhes estéticos como as bengalas aparentes da suspensão dianteira e
as novas luzes de direção. Segundo a reportagem, a CB 750 se tornou
"bem mais esportiva e bastante atraente como conjunto".
O destaque era o motor de 736cc, com 4 cilindros em linha, que a fazia
atingir os 200 km/h. O conta-giros marcava 10.500 rpm e o velocímetro
acusava 162 km/h em 3ª marcha. "Em 4ª e 5ª marchas, a velocidade final
indica que a barreira dos 200 km/h foi atravessada com uma moto de
série: 201,2 km/h." A reportagem concluía que a CB tinha uma
"performance excepcional graças ao motor de 736cc" e era uma moto de
pilotagem fácil.
Mas nem tudo eram flores na versão Super Sport, segundo a avaliação: o
"sonho motorizado", como a CB de 1976 foi considerada na matéria,
recebeu críticas por causa do guidão "pouco esportivo que cansava o
piloto em altas velocidades" e da posição de pilotagem, que contribuía
para o desconforto por "atrapalhar a aerodinâmica".
A CB 750F custava 106 mil cruzeiros, o que equivalia a cinco unidades
da recém-lançada CG 125 nacional. É uma relação de preços que
permanece inalterada entre a CB 600F Hornet e a mesma CG 125.
Fonte: duasrodasonline.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário