A Bíblia teve diversas traduções (versões) ao longo dos tempos. Vamos comentar, de modo conciso, duas dessas versões:
SEPTUAGINTA: é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século antes de Cristo, na cidade de Alexandria.
A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta, ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e dois dias. A Septuaginta foi usada como base para diversas outras traduções da Bíblia.
VULGATA: no sentido corrente, é a tradução da Bíblia em hebraico, para o latim. Foi escrita entre fins do século IV e início do século V, por São Gerônimo, a pedido do Papa Dámaso I, e que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja Católica serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
No século IV, a situação já havia mudado e é então que o importante biblista São Jerônimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim.
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta.
Ir.'. Alfério Di Giaimo Neto.
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