Comemorado em 20 de agosto, o Dia do Maçom foi lembrado na noite desta
segunda-feira (30/8/2010) em Reunião Especial no Plenário da
Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Realizada a requerimento do
deputado Domingos Sávio (PSDB), a homenagem foi aberta com a execução
do Hino Nacional pelo Coral da ALMG, sob a regência de Guilherme
Bragança, e reuniu membros das três potências que representam a ordem
em Minas: Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, Grande Oriente do
Brasil de Minas Gerais e Grande Oriente de Minas Gerais.
Ressaltando que os maçons atuam de forma discreta e não secreta,
Domingos Sávio disse que a homenagem se justificava para mostrar à
sociedade o que é a Maçonaria e sua interação com a comunidade. "A
maçonaria é algo universal, que perdura há séculos, que une todos os
credos, todas as línguas, com atuação firme como a que ocorreu em
movimentos como a Revolução Francesa e a libertação de tantos povos,
em especial do Brasil", definiu o parlamentar, ressaltando a igualdade
e a fraternidade como valores difundidos pelos maçons.
Segundo Domingos Sávio, que se iniciou na maçonaria há 18 anos, o
grande significado da comemoração é "dizer a todos os mineiros que
existe uma maçonaria universal reunida em três potências maçônicas,
que, irmanadas, trabalham para o bem comum em parceria com a
comunidade, com ação presente em instituições diversas, como a Apae,
seja apoiando-as ou assumindo a sua direção como obreiros".
Vice-presidente destaca ação em prol da cidadania
Representando o presidente da Assembléia, deputado Alberto Pinto
Coelho (PP), o 2º-vice-presidente, deputado José Henrique (PMDB),
ressaltou que a Maçonaria promove sobretudo o aprimoramento da
cidadania, ao difundir o progresso, a educação e a filantropia, e o
aperfeiçoamento da coletividade, ao zelar pela liberdade individual e
a igualdade dos direitos e obrigações de cada um. Destacou, ainda,
tratar-se de um movimento mundial, com participantes de todas as
classes sociais e de todas as religiões, inspirados nos antigos
construtores de templos, e que divulgam, em nome dos ideais
iluministas, a paz, a fraternidade, a razão e a ética.
Para José Henrique, todo o continente americano deve sua independência
a maçons ilustres como Bolívar e Lincoln, além de José Bonifácio,
patriarca da Independência brasileira e o primeiro grão-mestre da
Ordem no País. Com a República, muitos dos presidentes vieram da
maçonaria, que em Minas vem beneficiando todas as áreas e segmentos
sociais, pontuou o deputado.
Maçons exaltam solidariedade e contribuição com a democracia
Os representantes das três potências da ordem maçônica em Minas
receberam placas alusivas à homenagem, entregues pelo 2 º
vice-presidente da Assembléia e pelo autor do requerimento. Após,
Hédison Damasceno, soberano grão-mestre do Grande Oriente de Minas
Gerais, salientou a luta secular da Maçonaria na defesa da democracia
e da busca da verdade. Defendendo o mesmo na política, Hédison
defendeu especialmente a lisura na vida particular e pública dos
candidatos a cargos eletivos ao elogiar a recente Lei da Ficha Limpa,
lembrando que o projeto de lei que deu origem à ela deveu-se à
iniciativa popular. "Apesar de brechas deixadas na lei, como se vê
hoje diante de tantos recursos de candidatos, a Ficha Limpa foi uma
inovação salutar e uma tentativa válida para moralizar a vida política
do País".
Janir Adir Moreira, Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica de
Minas Gerais, exaltou sobretudo a solidariedade que deve pautar a vida
do maçom. "Nossa missão é sermos úteis e servir à sociedade, nos
organizando em trabalhos sociais em entidades que realmente possam
contribuir com a sociedade".
Engenheiro de formação, o grão-mestre adjunto do Grande Oriente do
Brasil de Minas Gerais, Eduardo Teixeira de Rezende, lembrou feitos de
antepassados maçons e comparou a arte da construção coletiva ao
espírito da maçonaria, dizendo que a união é que faz as grandes
realizações.
Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - http://www.almg.gov.br/
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